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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Quem vigiará os professores? - O Globo

por Antônio Gois

Na semana passada, a ministra dos Direitos Humanos, Damaris Alves, anunciou, junto com Abraham Weintraub (Educação), os planos do governo federal de criar um canal para denunciar professores que atentassem contra “a moral, a religião e a ética da família”. Ainda não há detalhes sobre como funcionaria, mas já é possível antever sérios questionamentos a respeito da legalidade da iniciativa, visto que 99% das escolas de educação básica são administradas por municípios, Estados ou pela iniciativa privada (que, pela lei, são fiscalizadas pelas autoridades estaduais). [o fato da maior parte das escolas de educação básica ser administrada por outros entes federativos que não a União, e até mesmo pela iniciativa privada, não impede que os crimes nelas cometidos sejam punidos e que a fiscalização seja exercida por órgãos ffederais - além do recurso dos convênios, ocorrendo a denúncia, o que abre espaço para o flagrante do ato criminoso, autoridade de qualquer ente federativa tem autoridade para atuar.
Fica a impressão que muitos se preocupam mais com um detalhe burocrático do que em punir um criminoso que se vale da condição de professor para cometer crimes.]

Além da questão legal, cabe a pergunta de quem analisaria, de forma objetiva, o que seria um atentado contra a moral ou ética. Damaris, só para lembrar, é aquela ministra que, antes de assumir o cargo, afirmou que na Holanda especialistas “ensinam que o menino deve ser masturbado com sete meses de idadee que “menina precisa ser manipulada desde cedo para que tenha prazer na fase adulta”. Disse também que escolas do Nordeste estavam distribuindo manuais de bruxaria para crianças de seis anos de idade, e que havia no Brasil muitos hotéis fazenda de fachada, onde “turistas iriam para transar com animais”. Se os burocratas a serem designados para analisar as denúncias contra professores forem adeptos do mesmo grau de realismo mágico da ministra, as reuniões se assemelharão mais a Tribunais da Inquisição da Idade Média do que a qualquer juízo razoável em pleno século 21.

Na mesma coletiva em que foi citado o canal, Weintraub afirmou que escolas que não promovessem um ambiente “adequado” poderiam ser punidas com menos repasses federais, e ainda que Estados e municípios têm a obrigação de “prover um ambiente construtivo para as crianças”.

Resta saber o que o ministro – que na semana passada apareceu numa entrevista acusando universidades federais de teremplantações extensivas de maconha” e de fabricarem em seus laboratórios drogas sintéticas - define como adequado e construtivo. Imaginem se um professor, do alto de sua autoridade, respondesse a crítica de uma aluna no Twitter xingando sua mãe de “égua sarnenta e desdentada”. Ou que se referisse, em mídias sociais ou em eventos oficias da escola, a opositores políticos e chefes de estado estrangeiros como safados ou cretinos.

Descartando fatores externos à escola, uma das variáveis de maior impacto no desempenho dos alunos é o clima escolar. Ele é construído através de diálogo pautado por relações de confiança e pelo estabelecimento de laços positivos entre alunos, professores e famílias. Instaurar um canal de denúncias vindo de Brasília em nada contribui para esse objetivo. Ter um clima escolar positivo não é garantia de que não existirão conflitos ou discordâncias motivadas por visões de mundo distintas. Mas, quando eles surgem, há maior chance de superá-los de modo civilizado e respeitoso. Algo que, infelizmente, anda muito em falta em nosso ambiente político. [professores, não todos, precisam de vigilância. Em Brasília -  fato público e notório por amplamente divulgado pela mídia - um professor da rede pública foi dar uma aula sobre sexo para crianças da faixa de idade até 12 anos;
Começou a aula definindo em palavras adequadas a um antro de prostituição o que é boquete, o que é sexo anal por aí seguiu.

As próprias criança reagiram e algumas tiraram fotos do quadro negro, onde o dito professor escrevia e desenhava, e mostraram aos pais.

O professor está afastado, 'rigorosa' sindicância será instaurada e ele apenas vai ser mais cuidado quando for ministrar aulas de pornografia.
O tal professor cometeu, no mínimo um crime de ação pública, qual seja: corrupção de menores. Tinha que estar encarcerado e ser julgado e não apenas 'sindicado'. 

Antonio Gois, colunista - Blog em O Globo





quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Ministra Luislinda, que deixa Temer incomodado com sua presença, sai do PSDB, mas, passa cola na cadeira ministerial e senta

Ministra dos Direitos Humanos pede para sair do PSDB

Luislinda Valois entregou carta de desfiliação em Brasília 

A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
[daqui não saio, daqui ninguém me tira, estou ministra e o Temer, constrangido ou não, vai ter que me aturar.]

A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, entregou, nesta quinta-feira (14), pedido de desfiliação do PSDB na sede do partido em Brasília. A ministra estava sendo pressionada a deixar a legenda desde que o PSDB anunciou que desembarcaria do governo do presidente Michel Temer. 

A medida agrada aos tucanos porque agora só há um ministro da legenda na Esplanada: Aloysio Nunes, das Relações Exteriores. Antonio Imbassahy foi exonerado da Secretaria de Governo nesta quinta-feira. Resta saber se Temer manterá Luislinda no cargo. Ele, conforme revelou EXPRESSO, está incomodado com a permanência dela no cargo.

 Temer está constrangido com a permanência de Luislinda em ministério

Presidente achou que ela pediria para sair dos Direitos Humanos após PSDB anunciar desembarque do governo

 Época

 

 

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Me engana que eu gosto

Luislinda Valois, Lula e Bolsonaro, exemplos de mistificação para tirar vantagem

Políticos vivem de mistificações e muitos deles, ao mesmo tempo em que se colocam como vítimas por serem negros, mulheres, (ex) pobres ou de recantos longínquos do País, usam essas mesmas condições para se fazerem populares e abocanharem privilégios. Ninguém desconhece que o Brasil tem ranços racistas e machistas e que a principal origem de nossas piores mazelas está na desigualdade social, mas usar essa triste realidade para detratar os adversários, de um lado, e obter simpatias e boquinhas, do outro, é ilegítimo e cínico.

A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB), é desembargadora aposentada, mulher das leis, mas, quando a lei afeta seus interesses, aí são outros quinhentos. Como mostrou a Coluna do Estadão, ela tentou furar o teto salarial do funcionalismo, de R$ 33,7 mil, e acumular R$ 61,4 mil com aposentadoria e salário de ministra, alegando que a adequação à lei, “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo”. Logo, quis tirar vantagem com a conexão entre sua condição de negra e a escravidão, quando o teto vale (ou deveria valer) para brancos, negros, mulatos, asiáticos...

Curiosamente, não há registro de nenhuma manifestação de Valois contra a portaria do trabalho escravo que mobilizou o País. Se alguém no governo botou a boca no trombone, foi a secretária nacional de Cidadania, Flávia Piovesan – aliás, exonerada na quarta-feira pela Casa Civil. Alegação: ela já estava a caminho mesmo de Washington, para representar o Brasil na Comissão de Direitos Humanos da OEA. Ah, bom! [a exoneração dessa senhora Piovesan deveria ter ocorrido para todos os cargos; infelizmente, o que houve foi uma mera troca e na qual o Brasil sai perdendo, já que não estará sendo bem representado na OEA, apesar de que essa Comissão não é lá grande coisa.

Aliás, ilustre senhora é defensora da descriminalização do aborto - veja aqui manifestação da 'representante' dos direitos humanos favorável ao assassinato de seres humanos inocentes e indefesos. ]

O caso Luislinda Valois remete a um outro personagem que, há décadas, usa a seu favor a imagem de pobre, migrante nordestino, operário e... “de esquerda”. [a ainda ministra não surpreende ninguém, quando tenta manipular a lei para defender seus interesses ou conveniênciaa; quer saber outro absurdo da ainda ministra, clique aqui.] Sim, Luiz Inácio Lula da Silva, o inimputável, o que pode tudo, ganhar presentes de empreiteiras, fatiar a propina da Petrobrás, ratear estatais e fundos de pensão entre os “cumpanheiro”, jogar as culpas na mulher já falecida, lavar as mãos diante dos erros da pupila feita presidente da República.

Se Valois quis driblar a lei por ser negra e argumentar contra a escravidão (dela, não dos outros), Lula sempre se pôs acima de críticas, de regras e agora da lei porque tem a biografia que tem. E como cuida bem dessa biografia! Em nome dela e da mítica do nordestino pobre e “perseguido pelas elites”, ele preferiu aceitar sítio, triplex na praia e apartamento em frente ao seu de presente, em vez de simplesmente comprá-los. Seu dinheiro legal dava e sobrava para isso. Mas perder a aura de pobrezinho? Jamais. Esse é o seu “trunfo”.

A mitificação vale também para o presidenciável Jair Bolsonaro, que se faz passar por “militar” até hoje, angariando apoios e simpatias nas bases das Forças Armadas e de saudosistas da ditadura, apesar de estar na reserva do Exército desde 1988, como capitão, estar na política desde 1990, há quase 30 anos, e desfrutar do seu sétimo mandato como deputado federal. [Bolsonaro é militar e passou para a reserva por ter assumido posição coerente, o que inviabilizou sua permanência nas fileiras das FF AA. 

Quanto a estar no sétimo mandato - com a maior votação obtido por um candidato em 2014 no Rio - é algo que só o engrandece e mais o habilita para disputar, vencendo, as eleições para presidente em 2018.
Sinceramente é desonroso colocar JAIR MESSIAS BOLSONARO em qualquer comparação ao lado do Lula - condenado aguardando encarceramento - e da ministra que sempre que se manifeste é pleiteando absurdos.]
Para se consolidar no segundo lugar das pesquisas e escamotear sua falta de condições para disputar a Presidência, o que ficou chocantemente evidente em suas últimas entrevistas, Bolsonaro se esconde por trás da fantasia de “militar”, da mesma forma como Lula usa a de “pobre e do povo”, e Valois, a de “negra vítima da escravidão”.  São todas mistificações para dourar a realidade ou “enganar um bobo, na casca do ovo”. Não um, mas milhões de bobos que não conseguem ver que Lula, o campeão das pesquisas, é réu seis vezes, já condenado uma vez, e deixou de ser pobre há décadas. E que Bolsonaro, o segundo colocado, foi um militar expelido prematuramente da tropa e é um político medíocre, que só sai do anonimato raramente e à custa de bandeiras do atraso. [Bolsonaro não foi expelido, tendo em vista que passou para a reserva não remunerada em 1988, ano em que foi eleito vereador pela cidade do Rio de Janeiro.] Só não vê quem não quer.


Fonte: Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo