Todo professor sabe que não pode cobrar
em prova uma matéria que não deu em sala de aula. Para o governo comuno-petista, a moral é outra. No Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM) deste ano - realizado no último fim de semana - a questão 05 da prova de Ciências Humanas levantou a
bandeira da "ideologia de
gênero" e exigiu dos alunos conhecimento sobre o assunto.
Mas, o caso não é apenas de matéria não dada em
sala de aula. É mais grave. Trata-se
de matéria vedada nas escolas. No ano
passado, o Congresso Nacional impediu a inclusão da "ideologia de gênero" - por conta de suas teses absurdas e disparatadas - do Plano Nacional de Educação (PNE).
Inconformado,
o governo comuno-petista resolveu
desacatar. Inseriu a matéria no Documento Final do
CONAE-2014 (Conferência Nacional de Educação) - ato que foi objeto de denúncia na Câmara dos Deputados [1].
E mais. Para fugir dos holofotes da política e dos debates nacionais, lançou
mão da estratégia ardilosa de tentar nas
sombras incluir a "ideologia de
gênero" nos planos estaduais e
municipais de educação. Estratégia traiçoeira e
ilícita que levou o cidadão comum à Assembleia Legislativa do seu estado, à
Câmara de Vereadores de sua cidade para afastar - na maioria esmagadora dos casos, com sucesso heroico - o nefasto projeto de engenharia social e comportamental
comuno-feminista-gayzista das escolas.
A questão do ENEM é uma afirmação do governo: vai impor a "ideologia de gênero" de qualquer forma, nem que seja
necessário passar por cima do Congresso Nacional, pisar as leis e cuspir na
vontade da própria população. Na "Pátria
Educadora" comuno-petista a moral é outra: prevalecem os princípios dos delinquentes
que a proclamaram.
***
"Ninguém nasce mulher: torna-se mulher". Em vez de iniciar uma discussão
sobre a tese exposta na prova do ENEM - basta o seu absurdo auto-evidente -, é importante colocar alguns dados
biográficos da sua proponente: Simone de Beauvoir (1908-1986).
Eles podem ser úteis até para contestar as teses da feminista louvada no exame
comuno-petista, uma vez que ela fazia parte de um círculo intelectual que
pregava a prioridade da "existência"
sobre a "essência".
Na obra
de Paulo Johnson, "Os Intelectuais", (Imago: Rio de Janeiro,
1990. pp. 258; 261), lemos o seguinte:
[...]
"ela não possuía nenhuma das fraquezas de Sartre, EXCETO O HÁBITO DE
MENTIR.
"Apesar
disso tudo, essa mulher brilhante e de espírito vigoroso tornou-se uma SERVA de
Sartre desde quase o primeiro encontro deles E CONTINUOU ASSIM POR TODA A SUA
VIDA ADULTA ATÉ MORRER. Ela serviu a ele como amante, esposa substituta, cozinheira e
administradora, guarda-costas feminina e enfermeira, sem ter obtido
nenhum outro 'status' legal ou financeiro em sua vida.
Em linhas
gerais, Sartre não a tratava melhor do
que Rousseau em relação a Thérèse; tratava-a pior, porque ele era
flagrantemente infiel. NOS ANAIS DA LITERATURA, EXISTEM POUCOS CASOS PIORES DE
UM HOMEM QUE EXPLORA SUA ESPOSA. ISSO É AINDA MAIS SURPREENDENTE PORQUE SIMONE
DE BEAUVOIR FOI UMA FEMINISTA DURANTE TODA A SUA VIDA.
Em 1949,
ela descreveu o primeiro manifesto moderno do feminismo, 'O segundo sexo', que
vendeu bastante pelo mundo afora. As palavras que abrem o livro, 'On ne nait
pas femme, on la devient' ('Não se nasce mulher, torna-se mulher'), são uma
citação consciente da abertura do 'Contrato social' de Rousseau. BEAUVOIR, NA
VERDADE, FOI A PROGENITORA DO MOVIMENTO FEMINISTA E DEVE, POR DIREITO, SER SEU
SANTO PATRONO. PORÉM, EM SUA PRÓPRIA VIDA ELA NÃO FEZ JUS A TUDO O QUE ISSO
REPRESENTA.
[...]
"Porém,
como Beauvoir ensinava a alunas muito mais
adequadas, ERA ENTRE AS ALUNAS DELA QUE ELE [Sartre] ESCOLHIA A MAIOR PARTE DE
SUAS VÍTIMAS; na verdade, BEAUVOIR PARECE TER ACEITADO, NESSA ÉPOCA, O PAPEL DE
CAFETINA. Ela também, em seu confuso desejo de não ser excluída do amor, criou seus próprios relacionamentos íntimos com as garotas.
Um deles foi com Nathaline Sorokine, filha de exilados russos e a melhor aluna
de Beauvoir no Lycée Molière, em Passy, onde lecionou durante a guerra.
Em 1943,
os pais de Nathaline fizeram ACUSAÇÕES FORMAIS CONTRA BEAUVOIR POR TER RAPTADO
UMA MENOR, UMA SÉRIA TRANSGRESSÃO CRIMINAL QUE PODIA ACARRETAR UMA SENTENÇA DE
PRISÃO. Amigos dos dois intervieram e eles por fim desistiram da acusação
criminal. MAS BEAUVOIR FOI EXPULSA DA UNIVERSIDADE E TEVE A LICENÇA, QUE LHE
PERMITIA DAR AULAS EM QUALQUER PARTE DA FRANÇA, CASSADA PELO RESTO DA
VIDA".
Sobre o a militância de Simone de Beauvoir em prol da PEDOFILIA, leia: VÂLSAN, Lucian. "Simone de Beauvoir: Nazista, pedófila, misândrica e misógina"
No vídeo abaixo, Simone de Beauvoir - na companhia de seu amante, Jean-Paul Sartre, e de outros
"intelectuais" - é
recebida na União Soviética. Feminista prestigia o
regime comunista, que transformava
mulheres em escravas sexuais dos membros da "nomenklatura", e assassinou milhares delas nos Gulags.
Khruschev Meets European
Writers (1963)