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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Meninas yazidi são vendidas como escravas sexuais enquanto feministas marcham contra Trump

Em 21 de janeiro, alguns grupos de direitos das mulheres organizaram "Marchas das Mulheres" em diversas cidades dos Estados Unidos e ao redor do mundo. Os comícios em grande medida direcionados ao recém-empossado presidente norte-americano Donald Trump.

Havia inúmeras oradoras e participantes. A atriz Ashley Judd, que também tomava parte, leu um poema em Washington D.C. que questionava porque os "absorventes femininos são tributados enquanto o Viagra e o Rogaine não".  Enquanto a Sra. Judd falava sobre a sua devastadora tragédia, milhares de crianças e mulheres yazidis estavam sendo forçadas a se tornarem escravas sexuais no Iraque e na Síria nas mãos do Estado Islâmico (ISIS) e estarem disponíveis para a compra em mercados de escravas sexuais.

O ISIS atacou a terra natal dos yazidis, Shingal no Iraque em 3 de agosto de 2014, mais de 9.000 yazidis foram assassinados, sequestrados ou sexualmente escravizados. Os yazidis são uma minoria religiosa historicamente perseguida no Oriente Médio. O Estado Islâmico institucionalizou a cultura do estupro e da escravidão sexual. O ISIS está literalmente travando uma guerra contra as mulheres. O grupo terrorista chegou a publicar uma "tabela de preços" de meninas yazidis e cristãs - com idades que variam de um a nove anos de idade.

Raymond Ibrahim especialista em Oriente Médio assinalou o seguinte acerca de uma menina yazidi escravizada aos 15 anos de idade e sofrendo meses no cativeiro antes de conseguir fugir:
"Lembro de um homem, que parecia ter pelo menos 40 anos de idade, ter aparecido e levado uma menina de dez anos. Quando ela se recusou a ir ele a espancou brutalmente usando pedras e teria atirado nela se ela não tivesse aceito acompanhá-lo. Tudo isso, obviamente, contra a sua vontade. Eles normalmente vinham e compravam as meninas que não tinham preço estabelecido, melhor dizendo, eles costumavam dizer às meninas yazidi: vocês são sabiya (espólios de guerra, escravas sexuais), vocês são kuffar (incrédulas), vocês estão aí para serem vendidas a qualquer preço", querendo dizer que não havia nenhum valor de referência. Algumas meninas yazidis eram "vendidas" por míseros maços de cigarro.
"Todo dia eu morria 100 vezes. Não apenas uma vez. A cada hora eu morria, a cada hora. Pelos espancamentos, pela miséria, pela tortura", disse ela.

Mirza Ismail, fundador presidente da Organização Internacional de Direitos Humanos Yazidi, salientou em seu discurso no Congresso dos Estados Unidos:
"Segundo relatos de inúmeras mulheres e meninas que conseguiram fugir e com as quais conversei no Norte do Iraque, as yazidis sequestradas, em sua maioria mulheres e crianças, somam mais de 7.000.
"Algumas dessas mulheres e crianças foram obrigadas a assistirem, bem diante de seus olhos, enquanto crianças de 7, 8 e 9 anos de idade derramavam sangue até a morte depois de serem estupradas inúmeras vezes por dia pelas milícias do ISIS. As milícias do ISIS queimaram muitas meninas yazidis, vivas, por elas se recusarem a se converter e casar com homens do ISIS. Por que? Porque não somos muçulmanas e porque o nosso caminho é o caminho da paz. Por isso estamos sendo queimadas vivas: por vivermos como homens e mulheres de paz".
Em dezembro de 2015 informes divulgaram que o ISIS vendia mulheres e crianças yazidis na cidade de Gaziantep (ou Antep), no sudeste da Turquia. Gaziantep ficou conhecida pela proliferação generalizada das atividades do Estado Islâmico na cidade.  No entanto, esta e muitas outras ameaças não impediram defensores dos direitos das mulheres em Gaziantep de protestarem devido a inércia do governo turco em face das atividades do Estado Islâmico.
A ativista do grupo "Plataforma das Mulheres Democráticas de Gaziantep", Fatma Keskintimur, leu um comunicado à imprensa que dizia em parte o seguinte:
"O fato de gangues de jihadistas que lutam na Síria terem recebido o maior apoio da Turquia e a existência de esconderijos de células usadas por eles... não é segredo para ninguém. Dado a natureza do perigo que esta situação apresenta para os habitantes de Antep o mal-estar está se intensificando a cada dia que passa".
Mesmo nessas condições os defensores dos direitos das mulheres na Turquia - em particular os curdos - continuam lutando e protestando contra o governo.  No ano passado, por exemplo, a "Assembleia das Mulheres Yazidis" comemorou o dia 3 de agosto como o "dia de ação internacional contra massacres das mulheres e do genocídio". Os membros do partido pró-curdo Partido da Democracia Popular (HDP) organizou protestos em várias cidades por toda a Turquia para condenar o genocídio Yazidi e mostrar solidariedade para com as vítimas.
Safak Ozanlı, ex-ministra do parlamento do HDP, assinalou que o ISIS ainda mantinha 3.000 mulheres yazidis como escravas sexuais: "o ISIS vê as mulheres em Shingal e Kobane como espólio de guerra. As mulheres que continuam vivas são vendidas para xeques árabes. Nós - como mulheres - permaneceremos unidas contra o ISIS e contra todos os ditadores".

Membros da minoria religiosa alevita também apoiaram o protesto em Mersin. Zeynep Kaya Cavus, uma líder ativista alevita, assinalou que as mulheres yazidis são "sequestradas e escravizadas como espólio de guerra e expostas a sistemáticas agressões sexuais e isto constitui um genocídio contra as mulheres".

Há também um número bem reduzido de americanas que está dando o melhor de si para ajudar os yazidis, como por exemplo Amy L. Beam, uma ativista de direitos humanos que vive juntamente com os yazidis e os defende em tempo integral desde 2014. Seu livro O Último Genocídio Yazidi deve ser publicado em breve. Ela é a diretora executiva da "Amy, Azadi and Jiyan" (AAJ -- "Friend, Freedom, and Life"), uma organização humanitária localizada no Curdistão iraquiano.
"Milhares de yazidis têm uma longa lista de familiares mortos ou desaparecidos em poder do ISIS no Iraque ou na Síria", ressaltou ela. "O estado de espírito deles é muito ruim por contarem com uma ajuda internacional muito tímida desde o primeiro aniversário do ataque."
"Meninas e mulheres yazidis juntamente com suas filhas... são submetidas a espancamentos e estupros por combatentes do ISIS. A cada combatente é dado uma menina como troféu de guerra. Mais de 1.000 dessas meninas e mulheres conseguiram fugir ou foram libertadas pelo ISIS".
Espera-se que as ativistas nos EUA façam com que suas vozes sejam ouvidas no tocante aos ataques genocidas contra mulheres e crianças yazidis. Mas elas nada fazem. "Grupos de direitos das mulheres nos EUA não têm dado apoio às mulheres do Iraque e da Síria que estão sendo oprimidas, sequestradas e estupradas" de verdade, ressaltou Beam ao Gatestone Institute.

Algumas das integrantes da marcha das mulheres em Washington afirmam que Trump irá tolher seus direitos - Acusação esta que muitas mulheres que sofrem debaixo de governos ou organizações islamistas achariam ridícula. Elas estão preocupadas em poder fazer um aborto e a preocupação é justificada. Mas não são os aiatolás que chegaram ao poder nos EUA. Além disso Trump parece determinado a combater o terrorismo islâmico radical, a maior ameaça à dignidade e liberdade das mulheres em todo o mundo. Isso por si só já mostra seu compromisso com a liberdade - especialmente a liberdade das mulheres.

A ideologia islâmica radical é uma ameaça universal. Onde quer que ela possa ser enfraquecida ou derrotada, também ajudará a libertar as vítimas em outras regiões do mundo.
Para os povos perseguidos do Oriente Médio, que são muitos, a presidência de Trump representa a esperança de uma mudança positiva.  Em 7 de Novembro, a Organização Internacional de Direitos Humanos Yazidi emitiu um comunicado público intitulado "Yazidis não veem a hora da presidência de Trump ajudá-los a acabar com o ISIS". Uma yazidi no Iraque, há pouco, deu o nome "Trump" ao seu bebê recém-nascido.

A marcha das mulheres, com todas as boas intenções por parte de muitas, violou o princípio fundamental dos direitos humanos: "O pior em primeiro lugar".  Lamentavelmente muitos dos organizadores e integrantes da marcha optaram por ficar em modo de espera ignorando as mulheres que estão sendo torturadas e exterminadas por terroristas islâmicos, optaram também por ignorar o que acontece em outras partes do mundo onde elas não podem frequentar uma escola nem sair de casa sem a permissão de um homem.

Se pelo menos essas mulheres se sentissem tão motivadas a protestar contra a escravidão, o estupro e a tortura de mulheres e crianças yazidis quanto estão em relação ao custo de absorventes femininos.  Agindo como fanáticas delirantes a serviço próprio, cujo ódio gratuito a um presidente eleito cega seus olhos aos verdadeiros problemas do mundo, não ajuda nada a ninguém. Já houve esse mesmo número de pessoas que odiaram outros presidentes.

Vamos por meio de nossas ações lembrar às mulheres do Oriente Médio que nós levamos seu sofrimento a sério.

Fonte: Uzay Bulut, jornalista nascida e criada como muçulmana na Turquia, está atualmente radicada em Washington D.C.


Publicado no site do
Gatestone Institute.

Tradução: Joseph Skilnik


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Sob o domínio do Estado Islâmico

Uma vitória contra o Estado Islâmico

Com ajuda de bombardeios americanos, combatentes curdos infringem dura derrota ao EI no mesmo dia dos atentados em Paris e retomam Sinjar, cidade estratégica na rota do petróleo que financia os extremistas

Uma enorme cova coletiva acaba de ser descoberta nos arredores de Sinjar, no Iraque, perto da fronteira com a Síria. “Vi muitos ossos e tufos de cabelo”, diz o prefeito recém-empossado, Mohama Khaled Kasim. “Os restos de mais ou menos 80 mulheres, de 40 a 80 anos de idade, foram jogados ali.” A explicação para a faixa etária das vítimas é macabra. Separadas das mais jovens, usadas como escravas sexuais pelos terroristas do Estado Islâmico (EI), elas são consideradas “inúteis”. Pior: não são muçulmanas, mas yazidis, parte de um grupo étnico-religioso cristão de 1 milhão de pessoas com forte presença no Curdistão iraquiano. “Elas foram assassinadas sem piedade”, diz o prefeito. 


Os vizinhos, amedrontados, ouviram os tiros. Os corpos estavam no local havia um ano, mas só no início de novembro foram descobertos. No dia seguinte, outra cova coletiva foi encontrada a 15 km da cidade. Nela estavam os corpos de 60 homens, mulheres e crianças. É manhã do sábado 14, um dia depois dos atentados de Paris e da retomada de Sinjar, até então dominada pelo Estado Islâmico, por uma operação conjunta de combatentes curdos, yazidis e aviões dos Estados Unidos. A cidade no noroeste do Iraque, bem como um grupo de vilarejos ao redor, havia sido dominada pelos terroristas no verão de 2014. Na ocasião, milhares de yazidis fugiram para as montanhas ao norte, enquanto eram perseguidos, sequestrados, torturados e assassinados. Esse fato marcou o início da intervenção americana contra o Estado Islâmico.

Na sexta-feira 13, mesmo dia dos ataques terroristas em Paris, cerca de 7.500 combatentes avançaram sobre Sinjar, após horas de intensos bombardeios dos Estados Unidos. “O Estado Islâmico mal conseguiu resistir”, diz Kasim Simo, chefe de segurança de Sinjar. A maioria dos 400 jihadistas já havia sido morta pelos mísseis e pelos tiros dos americanos, disparados a partir de jatos A10 “Warthog”, projetados especialmente para ataques ao solo e combate anti-tanque. Alguns militantes do EI conseguiram fugir para o sul, de carro. Outros dirigiram para o oeste, em direção à Síria, levando mulheres sequestradas para servirem de escudos-humanos. Apenas um pequeno número permaneceu em Sinjar e de fato lutou. “No fim, foi uma retomada fácil”, diz Simo. “Matamos mais ou menos 100 deles muito rapidamente. Não esperávamos que fosse assim.” A cooperação com os Estados Unidos, diz o chefe de segurança da cidade, foi crucial. “Somos muito gratos pela ajuda.”  [este parágrafo deixa claro que os ataques aéreos dos americanos e demais países da coalizão poucos danos causam aos jihadistas
quando percebem que estão sendo atacados, a maior parte dos membros do EI foge e ficam na área poucos combatentes e muitos prisioneiros e mesmo habitantes nativos da área atacada.
O resultado é que o ISIS continua operacional, usando crianças e mulheres como escudos-humanos.
Tudo termina com pequenas baixas entre os terroristas e muitos civis inocentes abatidos pelo fogo dos membros da coalizão, que utilizam jatos ultramodernos e específicos para ataques ao solo - no caso quase que uma ação de tiro ao alvo.
Sempre devemos lembrar que os terroristas - tanto os do Estado Islâmico quando os que atuaram no Brasil durante o governo militar (que infelizmente não foram abatidos na totalidade) - são covardes.
No confronto acima relatado a proporção era de 7.500 combatentes da coalizão, com apoio de jatos A-10 Warthog, contra 400 jihadistas.
SALDO DO CONFRONTO: alguns terroristas mortos e centenas de civis, prisioneiros inocentes e indefesos, abatidos.  
É necessário que os aliados optem pelo confronto direto, com tropas em terra, cercando os jihadistas e os eliminando. ELIMINAÇÃO COMPLETA e TOTAL. Neste caso, talvez se torne aceitável, as vítimas civis.
Por enquanto, a tática usada por Obama e companhia é a mesma de VINGANÇA que Israel utiliza contra civis palestinos da Faixa de Gaza. 
Vale a pena? matar inocentes em troca da vida de uns poucos terroristas para vingar outras vítimas do terror.]

A liberação de Sinjar tem importância estratégica por causa da Rota 47, uma estrada esburacada que passa pela cidade e vai de Mossul, no Iraque, até Raqqa, na Síria, os dois quartéis-generais do Estado Islâmico. Por ela transitam petróleo – principal fonte de renda dos terroristas -, armas e pessoal. Os combatentes curdos iraquianos, chamados de “peshmerga”, se orgulham dessa vitória, que dividiu os jihadistas em dois e cortou a principal rota de suprimentos do Estado Islâmico. “O caminho está aberto para a retomada de Mossul”, diz Simo, sorrindo. “A única rota que o Estado Islâmico pode usar agora é uma estrada de areia para o sul.” Isso significa, além dos atrasos causados pelo terreno difícil, um desvio de mais de 100 km. 

Dois terços de Sinjar foram reduzidos a cinzas. O ar ainda mantém o característico cheiro de explosivos. Sobre as casas remanescentes, fumaça escura paira, vinda das inúmeras minas e bombas improvisadas que o Estado Islâmico deixou para trás. Combatentes curdos trabalham dia e noite para “limpar” a cidade dessas armadilhas mortais. Segundo o prefeito, 10 mil toneladas de explosivos foram encontradas em apenas dois dias. Nas ruas que já foram liberadas, moradores dirigem picapes abarrotadas de móveis e eletrodomésticos. 


Com a cidade livre do Estado Islâmico, muitos yazidis estão voltando para finalmente retirar os pertences das casas. “Isto é dos meus vizinhos”, diz um homem em uniforme militar, enquanto carrega geladeiras na caçamba. Omar, voluntário nas forças locais, explica que os yazidis fugiram da cidade quando ela foi tomada pelo Estado Islâmico. “Mas muitos árabes ficaram. Eles são muçulmanos, não têm nada a temer”, afirma. “Eles apoiam o Estado Islâmico e saquearam nossas casas.” A vingança vem na mesma moeda. Ou pior. Enquanto grupos invadem e roubam residências, um jovem tenta colocar fogo em uma casa. “Nossos vizinhos árabes viviam aqui, os traidores”, diz.
[o número relativamente pequeno de mortos na ação final de retomada de Sinjar  foi devido a natureza da operação - específica de ocupação de uma área já  abandonada pelo inimigo, a imensa superioridade das tropas aliadas e na ação não foram utilizados bombardeiros - são as bombas que mais matam civis inocentes, que são usados como escudos-humanos.] 

A noite cai sobre Sinjar e a brisa gelada vinda das planícies de Nínive castiga as ruas. Sem eletricidade, a cidade fica escura e assustadora. Nas esquinas, civis, membros das forças de segurança e combatentes curdos se sentam ao redor de fogueiras. Numa base temporária, o escritório de Kasim Simo, o chefe de segurança, é tomado por uma pilha de pequenos papéis cor-de-rosa, verdes, amarelos e azuis, todos com o logo do Estado Islâmico. São cartões de identidade dos terroristas recrutados. “Estes são do pessoal local”, explica Simo, apontando para um amontoado. “A maioria vem de Mossul e Tal Afar.”  

Os nomes, locais de nascimento e idade ficam registrados nos documentos, que agora serão repassados aos oficiais de inteligência. Em outro canto estão os cartões de combatentes estrangeiros, dos mais variados países. Há alemães, chechenos, russos, azerbaijanos, tajiques... “Esses nós repassamos aos serviços de inteligência internacionais, junto com a foto de cada um deles”, explica Simo. A retomada de Sinjar demorou mais do que deveria. Problemas antigos entre o Partido Democrático do Curdistão, a oposição, feita pela União Patriótica do Curdistão e os curdos turcos – os PKK - impedem a unidade necessária à guerra. Apesar disso, todos concordam que a derrota do EI na região é de suma importância. As próximas batalhas devem acontecer em Mossul e Raqqa, na Síria, alvo de intensos bombardeios da França e da Rússia.

Em agosto de 2014, entre 2 mil e 5 mil pessoas do grupo étnico-religioso cristão yazidi foram assassinadas pelo Estado Islâmico nos arredores de Sinjar, no Iraque. O massacre se seguiu ao cerco da cidade pelos terroristas, que forçaram a fuga de 200 mil pessoas. Cerca de 50 mil yazidis buscaram refúgio nas montanhas Sinjar, ao norte do povoado. Sitiados pelo Estado Islâmico, eles eram bombardeados, viravam alvo de “snipers”, passavam fome e sede. Quando capturadas, as mulheres mais jovens se tornavam escravas sexuais. Foi esse cerco que precipitou a entrada dos Estados Unidos na luta contra o EI, por meio de ataques aéreos e do envio de tropas especiais. Apenas no dia 13 de agosto, dez dias após a tomada de Sinjar, o cerco às montanhas foi encerrado.

Fonte: Isto É - Por: Joanie de Rijke, de Sinjar, Iraque
Fotos:  Alberto Prieto
 

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A "ideologia de gênero" no ENEM



Todo professor sabe que não pode cobrar em prova uma matéria que não deu em sala de aula. Para o governo comuno-petista, a moral é outra. No Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) deste ano - realizado no último fim de semana - a questão 05 da prova de Ciências Humanas levantou a bandeira da "ideologia de gênero" e exigiu dos alunos conhecimento sobre o assunto.

Mas, o caso não é apenas de matéria não dada em sala de aula. É mais grave. Trata-se de matéria vedada nas escolas. No ano passado, o Congresso Nacional impediu a inclusão da "ideologia de gênero" - por conta de suas teses absurdas e disparatadas - do Plano Nacional de Educação (PNE).

Inconformado, o governo comuno-petista resolveu desacatar. Inseriu a matéria no Documento Final do CONAE-2014 (Conferência Nacional de Educação) - ato que foi objeto de denúncia na Câmara dos Deputados [1]. E mais. Para fugir dos holofotes da política e dos debates nacionais, lançou mão da estratégia ardilosa de tentar nas sombras incluir a "ideologia de gênero" nos planos estaduais e municipais de educação. Estratégia traiçoeira e ilícita que levou o cidadão comum à Assembleia Legislativa do seu estado, à Câmara de Vereadores de sua cidade para afastar - na maioria esmagadora dos casos, com sucesso heroico - o nefasto projeto de engenharia social e comportamental comuno-feminista-gayzista das escolas.

A questão do ENEM é uma afirmação do governo: vai impor a "ideologia de gênero" de qualquer forma, nem que seja necessário passar por cima do Congresso Nacional, pisar as leis e cuspir na vontade da própria população. Na "Pátria Educadora" comuno-petista a moral é outra: prevalecem os princípios dos delinquentes que a proclamaram. 

***

"Ninguém nasce mulher: torna-se mulher". Em vez de iniciar uma discussão sobre a tese exposta na prova do ENEM - basta o seu absurdo auto-evidente -, é importante colocar alguns dados biográficos da sua proponente: Simone de Beauvoir (1908-1986). Eles podem ser úteis até para contestar as teses da feminista louvada no exame comuno-petista, uma vez que ela fazia parte de um círculo intelectual que pregava a prioridade da "existência" sobre a "essência".

Na obra de Paulo Johnson, "Os Intelectuais",  (Imago: Rio de Janeiro, 1990. pp. 258; 261), lemos o seguinte:

[...] "ela não possuía nenhuma das fraquezas de Sartre, EXCETO O HÁBITO DE MENTIR.

"Apesar disso tudo, essa mulher brilhante e de espírito vigoroso tornou-se uma SERVA de Sartre desde quase o primeiro encontro deles E CONTINUOU ASSIM POR TODA A SUA VIDA ADULTA ATÉ MORRER. Ela serviu a ele como amante,  esposa substituta, cozinheira e administradora, guarda-costas feminina e enfermeira, sem ter obtido nenhum outro 'status' legal ou financeiro em sua vida.

Em linhas gerais, Sartre não a tratava melhor do que Rousseau em relação a Thérèse; tratava-a pior, porque ele era flagrantemente infiel. NOS ANAIS DA LITERATURA, EXISTEM POUCOS CASOS PIORES DE UM HOMEM QUE EXPLORA SUA ESPOSA. ISSO É AINDA MAIS SURPREENDENTE PORQUE SIMONE DE BEAUVOIR FOI UMA FEMINISTA DURANTE TODA A SUA VIDA.

Em 1949, ela descreveu o primeiro manifesto moderno do feminismo, 'O segundo sexo', que vendeu bastante pelo mundo afora. As palavras que abrem o livro, 'On ne nait pas femme, on la devient' ('Não se nasce mulher, torna-se mulher'), são uma citação consciente da abertura do 'Contrato social' de Rousseau. BEAUVOIR, NA VERDADE, FOI A PROGENITORA DO MOVIMENTO FEMINISTA E DEVE, POR DIREITO, SER SEU SANTO PATRONO. PORÉM, EM SUA PRÓPRIA VIDA ELA NÃO FEZ JUS A TUDO O QUE ISSO REPRESENTA.
[...]

"Porém, como Beauvoir ensinava a alunas muito mais adequadas, ERA ENTRE AS ALUNAS DELA QUE ELE [Sartre] ESCOLHIA A MAIOR PARTE DE SUAS VÍTIMAS; na verdade, BEAUVOIR PARECE TER ACEITADO, NESSA ÉPOCA, O PAPEL DE CAFETINA. Ela também, em seu confuso desejo de não ser excluída do amor, criou seus próprios relacionamentos íntimos com as garotas. Um deles foi com Nathaline Sorokine, filha de exilados russos e a melhor aluna de Beauvoir no Lycée Molière, em Passy, onde lecionou durante a guerra.

Em 1943, os pais de Nathaline fizeram ACUSAÇÕES FORMAIS CONTRA BEAUVOIR POR TER RAPTADO UMA MENOR, UMA SÉRIA TRANSGRESSÃO CRIMINAL QUE PODIA ACARRETAR UMA SENTENÇA DE PRISÃO. Amigos dos dois intervieram e eles por fim desistiram da acusação criminal. MAS BEAUVOIR FOI EXPULSA DA UNIVERSIDADE E TEVE A LICENÇA, QUE LHE PERMITIA DAR AULAS EM QUALQUER PARTE DA FRANÇA, CASSADA PELO RESTO DA VIDA".


Sobre o a militância de Simone de Beauvoir em prol da PEDOFILIA, leia: VÂLSAN, Lucian.
"Simone de Beauvoir: Nazista, pedófila, misândrica e misógina"

No vídeo abaixo, Simone de Beauvoir - na companhia de seu amante, Jean-Paul Sartre, e de outros "intelectuais" - é recebida na União Soviética. Feminista prestigia o regime comunista, que transformava mulheres em escravas sexuais dos membros da "nomenklatura", e assassinou milhares delas nos Gulags.

Khruschev Meets European Writers (1963)

domingo, 12 de abril de 2015

Garotas de 10 a 14 anos são vítimas de escravidão sexual em Cavalcante (GO)

Pelo menos oito inquéritos concluídos, só em 2015, pela Polícia Civil goiana denunciam o uso de meninas calungas como escravas sexuais. As vítimas, entre 10 e 14 anos, têm como algozes homens brancos e poderosos de Cavalcante 

Meninas descendentes de escravos nascidas em comunidades kalungas da Chapada dos Veadeiros protagonizam as mesmas histórias de horror e barbárie dos antepassados, levados à força para trabalhar nas fazendas da região nos séculos 18 e 19. Sem o ensino médio e sem qualquer possibilidade de emprego além do trabalho braçal em terras improdutivas nos povoados onde nasceram, elas são entregues pelos pais a moradores de Cavalcante. Na cidade de 10 mil habitantes, no nordeste de Goiás, a 310km de Brasília, a maioria trabalha como empregada doméstica em casa de família de classe média. Em troca, ganha apenas comida, um lugar para dormir e horário livre para frequentar as aulas na rede pública. Para piorar, fica exposta a todo tipo de violência. A mais grave, o estupro, geralmente cometido pelos patrões, homens brancos e com poder econômico e político.

As vítimas têm entre 10 e 14 anos. Os autores, de profissionais liberais a políticos, de 20 a 70. Por enquanto, eles continuam impunes. No entanto, a história começou a mudar em dezembro, quando a direção da Polícia Civil goiana decidiu trocar todo o efetivo da delegacia local. Mesmo sem estrutura e gente suficiente, os novos investigadores, vindos de outras cidades e assustados com tantos casos de estupro de vulnerávelem que a vítima tem menos de 14 anos — engavetados, decidiram dar prioridade a esse tipo de ocorrência. Desde então, concluíram oito inquéritos. O mais recente tem como indiciado o vice-presidente da Câmara Municipal, Jorge Cheim (PSD), 62 anos. Há duas semanas, um laudo comprovou o estupro da menina kalunga de 12 anos que morava na casa dele.

Sem respostas
O delegado Diogo Luiz Barreira pediu a prisão preventiva de Cheim, que, além de vereador por três mandatos, é ex-prefeito de Cavalcante e marido da atual vice-prefeita do município, Maria Celeste Cavalcante Alves (PSD). O pedido e o inquérito contra ele estão com a única promotora de Justiça de Cavalcante, Úrsula Catarina Fernandes Siqueira Pinto. Respondendo pela comarca do município há 18 anos, ela é casada com um primo de Cheim. A amigos e policiais da cidade, ela disse que deve se declarar suspeita na fase de ação judicial. A Corregedoria-Geral do Ministério Público de Goiás (MPGO) analisa reclamação autuada no mês passado contra o trabalho dela. Na denúncia, moradores reclamam de supostas lentidão e falta de resposta às denúncias de crimes cometidos na cidade.

A promotora, que atende ao público só às quintas-feiras, não foi encontrada para entrevista nem retornou os recados deixados pela reportagem do Correio, que esteve em Cavalcante terça e quarta-feira. Em depoimento, Cheim negou o crime. Alegou ter levado a vítima para morar na casa dele devido às dificuldades financeiras da família da menina, moradora de um povoado quilombola distante 100km da sede do município. Sobre a falta de autorização judicial para cuidar da criança, ressaltou que a promotora sabia de tudo. A equipe do Correio foi à casa do acusado, na terça-feira. Dois homens, um deles filho do vereador, receberam a reportagem na porta. Disseram que o vereador estava na fazenda dele, mas faria questão de dar entrevista. Garantiram que ele seria encontrado na sessão da Câmara, na noite de terça. Cheim faltou à reunião, não foi visto mais na cidade nem retornou às ligações do jornal.

Fonte: Correio Braziliense