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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A PM é mais moral e decente do que qualquer esquerdista

Explico por que a PM é mais moral e decente do que qualquer esquerdista

Os policiais têm regras e código de conduta; já Guilherme Boulos deixa claro que ele não nem aceita os limites da lei e da Constituição

Ai, ai… Vamos lá, dizendo sempre tudo, que é o segredo de aborrecer. Sabem por que, por definição, a Polícia Militar é mais decente, mais ética e mais moral do que os manifestantes de esquerda? Porque aos policiais nem tudo é permitido.  Eles podem ser punidos; existem protocolos e código de conduta. E os militantes brucutus? Têm algum? A resposta é “não”. Ao contrário: a sua posição, como revela Guilherme Boulos, é de claro e aberto desafio à lei. Aliás, por ali, quanto mais violento e agressivo, melhor! Pode-se ascender na escala da indignidade militante.


Então vamos ver. Lembram-se do tenente-coronel Henrique Motta, aquele que, diante do olho ferido de Débora Fabri, publicou numa rede social a frase “quem planta rabanete colhe rabanete?” Ele se referia ao fato de, em 2015, no Twitter, a estudante ter defendido “qualquer ato de destruição” em protestos.  Embora ele não tenha cometido nem ilegalidade nem falta funcional, foi afastado do policiamento das ruas. Já escrevi a respeito quando um texto delinquente de “O Globo” tentou me ligar ao tenente-coronel. Eu não endosso a sua frase. Mas é certo que a mensagem de Débora sugere que ela vai para as manifestações decidida a correr o risco de ter o olho furado ou de furar o olho de alguém.


Acho que a Secretaria de Segurança tomou a decisão correta. Dada a repercussão que teve a postagem do tenente-coronel, ele estaria na mira de provocadores. Um incidente mais grave que o envolvesse daria ensejo ao fim do mundo.  Nota à margem: é espantoso que ninguém tenha se lembrado de censurar a frase daquela pobre vítima, né? A propósito: cadê Débora Fabri? Por que as esquerdas demoram tanto para apresentá-la como mártir? Teria sido ferida mesmo por policiais?


Já Guilherme Boulos, o chefe da milícia chamada MTST, colabora com qual apelo ao entendimento? Ora, em entrevista à Folha, ele disse que a sua turma marcha onde quiser, sem precisar dar satisfação a ninguém. Ele está errado! Tem de dar, sim. A lei e a Constituição o exigem. Ele não é o dono do espaço público, ainda que ele não as reconheça.

A arrogância desse rapaz é tal que ele disse à Folha que o ônus de um eventual conflito de sua turma com a PM é só da… PM! Vale dizer: NÃO IMPORTA O QUE ELE E OS SEUS FAÇAM, A CULPA SERÁ SEMPRE DOS OUTROS. [esse baderneiro Boulos quer um cadáver - a exemplo da esquerda dos tempos do estudante Edson Luís, em 68 -  e nada impede que seja o dele e se for o mundo se tornará bem melhor.]


Nesta quinta, Mágino Alves Barbosa Filho, secretário de Segurança Pública de São Paulo, participou de uma reunião com representantes do Ministério Público Estadual, da Prefeitura, do Estado e da sociedade civil para debater a ação da polícia.


E quem controla os radicais do sr. Boulos? Ora, ninguém!

Alexandre de Moraes - O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse a coisa certa nesta quinta, a saber: “A Constituição determina que as manifestações sejam pacíficas, seja no Rio, São Paulo, Recife, Salvador. E todas as forças de segurança têm o dever de garantir a liberdade de manifestação e direito de reunião (…). Manifestantes não estão praticando atos criminosos. Quem pratica atos criminosos não é manifestante, é criminoso. Temos que separar as coisas. Manifestações defendem ideia, governo ou são contra governos”.

Passado recente
Só para lembrar: e
m passado recente, fizeram-se as maiores manifestações políticas da história do país. Reuniões foram realizadas para debater o trajeto, tomar as devidas medidas de segurança para conjugar os interesses do conjunto da população com as reivindicações dos manifestantes, prevenir a ação de provocadores etc.

Mas, em nenhum momento, foi preciso discutir o risco de confronto entre a PM e os que pediam o impeachment. Será que assim era porque a PM concordava com o impeachment? Não! Assim era porque os que estavam indo às ruas aceitam as regras da democracia, e esse não é o caso dos esquerdistas.

Simples, óbvio, ululante.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - VEJA  
Transcrito por: Cézar Henriquez