Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador morofobia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador morofobia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

#SanatórioGeral: Morofobia


Por Augusto Nunes 

Governador do Distrito Federal tem medo de viver tão perto do ministro que não teme engaiolar bandidagem da classe executiva

Veja 

“Sergio Moro não fez nada pela segurança pública deste país”. (Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, ao explicar por que sonha com o fatiamento do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, evitando confessar que tem medo de viver tão perto do ministro que não teme engaiolar a bandidagem da classe executiva)


Blog do Augusto Nunes  - Augusto Nunes, jornalista  - VEJA




[Ibaneis foi um bom advogado, especialista em causas trabalhistas, especialmente para sindicatos de servidores públicos;
mas, como governador só se destaca pela INcompetência:
- SAÚDE PÚBLICA na gestão Ibaneis acabou - quando candidato ele dizia que o problema era de gestão e que ia resolver.
Tentou resolver demitindo diretor de hospital, quando começou a não ter quem aceitasse substituir o demitido - a crise continuaria e o sucessor logo seria demitido - desistiu.
Anunciou que ia construir mais um hospital em Ceilândia só faltava definir o local - o anúncio foi feito no final de 2019 e até agora nada de local.  
Isto quando a China está construindo um megahospital para atender aos casos de coronavírus - será construído em210 dias.
- SEGURANÇA PÚBLICA  piorou - virou INsegurança Pública - delegacias abertas 24 horas, sem efetivo, não funciona; vale o mesmo para a PM, sem contingente também não resolve.
- Educação, cada dia pior;
- Transporte Público, nem se fala - ainda faz pouco caso dos sofredores que tem que usar aquele transporte, que acharam caro a passagem e e ele reduziu em cinco centavos.]
 

quarta-feira, 9 de março de 2016

Dilma recorre a Lula para ‘esfriar’ impeachment

Levados no embrulho da crise, a pior que um governo do PT já enfrentou em quase 13 anos de poder, Dilma e Lula jantaram juntos no Alvorada na noite desta terça-feira. 

Além da refeição, compartilharam a avaliação segundo a qual os desdobramentos da Lava Jato e a estagnação econômica retiraram o impeachment do freezer. A presidente recorreu ao seu mentor para tentar, na definição de um auxiliar, “esfriar” a conjuntura que põe em risco a continuidade do seu mandato.

Além de Dilma e Lula, participaram do repasto no Alvorada outros três caciques do PT: o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e os ministros palacianos Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Coordenação Política). Lula programou-se para permanecer em Brasília nesta quarta-feira. Sua prioridade é “segurar” o PMDB no governo, fazendo o que for necessário para evitar que o pedaço anti-Dilma da legenda se torne majoritário.

O partido do vice-presidente Michel Temer, substituto constitucional de Dilma, realiza no sábado sua convenção nacional. Será compelido a discutir um tema que se tornou incontornável: a proposta de rompimento com o governo. Pelo menos dez diretórios estaduais defendem o desembarque: RS, SC, PR, ES, PE, MS, BA, AC, RR e RO. Negocia-se uma saída intermediária: a legenda migraria para uma posição de “independência”.

Na manhã desta quarta, Lula deve tomar café com a caciquia do PMDB do Senado, à frente o presidente da Casa, Renan Calheiros. Investigado em seis inquéritos da Lava Jato, Renan vem sendo tratado por Dilma como uma espécie de herói da resistência. Nas últimas semanas, reaproximou-se de Michel Temer, algo que inquietou os operadores políticos de Dilma. Daí a decisão de Lula de sentir-lhe o pulso.

Pragmático a mais não poder, Renan tenta farejar a direção dos ventos. Depois de iniciar o dia tomando café com Lula, o senador fechará a noite desta quarta num jantar na casa do senador tucano Tasso Jereissati (CE). A exemplo de Lula, o tucanato também deseja saber que armas o PMDB pretende empunhar na batalha do impeachment. Afora o anfitrião Tasso e os convidados peemedebistas, devem participar do jantar pelo lado dos tucanos: Aécio Neves, José Serra, Cássio Cunha Lima e Aloysio Nunes.

A movimentação em torno do impeachment contrasta com a letargia do governo. Nesta terça-feira, após participar de reunião com o ministro Berzoini, um líder de partido governista comparou o governo a uma pessoa que sofre de “sonambulismo”caminha durante o sono, repetindo movimentos adquiridos pelo hábito. O próprio pedido de socorro a Lula decorre desse hábito do governo de reagir às crises de maneira automática e convencional.

O problema é que aquele Lula mitológico que elegeu Dilma e ajudou na reeleição é uma construção política do passado. O Lula atual, de carne e osso, é um político tradicional, suspeito de tudo o que se costuma suspeitar nos personagens dessa fauna. Hierarca da degeneração moral do petismo, Lula já não enxerga em Dilma sua única prioridade. A Jararaca agora precisa administrar sua morofobia.

Há mais: Lula, Dilma e os operadores petistas lidam com um fenômeno que foge ao controle do governo e da superestrutura partidária. A Lava Jato tornou-se uma usina de surpresas tóxicas. Em poucos dias, prendeu João Santana, marqueteiro das campanhas petistas; cavou a delação em que o ex-líder do governo Delcídio Amaral atira em Lula e Dilma; arrancou um depoimento de Lula sob coerção e condenou Marcelo Odebrecht a 19 anos e 4 meses de cadeia, mostrando-lhe as vantagens da delação premiada.

Há pior: o alegado talento gerencial de Dilma decresce na proporção direta do crescimento dos desafios. Em privado, Lula não economiza críticas à sua criatura. Disseminou-se entre os aliados do governo a impressão de que a presidente reúne três debilidades: é fraca, indecisa e inepta. Juntas, suas fragilidades a tornam menor do que a crise que ela ajudou a criar. É tão diminuto o talento de Dilma que muitos enxergam nela a própria crise.

 Fonte: Blog do Josias de Souza