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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Prefeito interino do Rio - mandato de quase dez dias - consegue chamar atenção ao mandar fechar Copacabana

Nesta quarta-feira, após reunião entre o governador em exercício, Cláudio Castro, e o prefeito em exercício, Jorge Felippe, ficou definido que o estado repassará R$ 66 milhões à capital para combate ao avanço do novo coronavírus. Além disso, Felippe anunciou que o bairro de Copacabana será fechado no dia 31, para evitar as tradicionais aglomerações.


Confira as restrições em Copacabana:
Bloqueio de estacionamento na orla e ruas no entorno a partir de meia-noite do dia 31 de dezembro
Bloqueio da circulação de transporte público para acesso a Copacabana e Barra da Tijuca a partir das 20 horas do dia 31 de dezembro
Barreira de fiscalização nos limites do município para não permitir acesso de ônibus e vans de fretamento com destino à orla da cidade
Quiosques poderão funcionar desde que sem venda de ingressos, shows, instrumentos sonoros e sem cercados.
 
Rio - Jornal O Globo

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

#SanatórioGeral: Morofobia


Por Augusto Nunes 

Governador do Distrito Federal tem medo de viver tão perto do ministro que não teme engaiolar bandidagem da classe executiva

Veja 

“Sergio Moro não fez nada pela segurança pública deste país”. (Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, ao explicar por que sonha com o fatiamento do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, evitando confessar que tem medo de viver tão perto do ministro que não teme engaiolar a bandidagem da classe executiva)


Blog do Augusto Nunes  - Augusto Nunes, jornalista  - VEJA




[Ibaneis foi um bom advogado, especialista em causas trabalhistas, especialmente para sindicatos de servidores públicos;
mas, como governador só se destaca pela INcompetência:
- SAÚDE PÚBLICA na gestão Ibaneis acabou - quando candidato ele dizia que o problema era de gestão e que ia resolver.
Tentou resolver demitindo diretor de hospital, quando começou a não ter quem aceitasse substituir o demitido - a crise continuaria e o sucessor logo seria demitido - desistiu.
Anunciou que ia construir mais um hospital em Ceilândia só faltava definir o local - o anúncio foi feito no final de 2019 e até agora nada de local.  
Isto quando a China está construindo um megahospital para atender aos casos de coronavírus - será construído em210 dias.
- SEGURANÇA PÚBLICA  piorou - virou INsegurança Pública - delegacias abertas 24 horas, sem efetivo, não funciona; vale o mesmo para a PM, sem contingente também não resolve.
- Educação, cada dia pior;
- Transporte Público, nem se fala - ainda faz pouco caso dos sofredores que tem que usar aquele transporte, que acharam caro a passagem e e ele reduziu em cinco centavos.]
 

domingo, 31 de dezembro de 2017

Se Jacob Barata e Lélis falarem...




No Rio, segundo um operador, a Fetranspor aspergiu R$ 260 milhões em seis anos


No mundo das coisas boas que podem acontecer em 2018 está a possibilidade de Jacob Barata Filho, o “Rei dos Ônibus”, vir a colaborar com a Viúva. Quem conhece seus passos garante que isso só acontecerá se vier a formar uma dupla com o doutor Lélis Teixeira, ex-presidente do Sindicato das Empresas de ônibus do Rio e da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros, a Fetranspor. Isso porque Barata é um engenheiro, mas herdou o império do pai. Lélis é um operador desenvolto, algo presunçoso, porém ousado.

Barata jamais incriminará Lélis, mas, juntos, poderão prestar um grande serviço aos passageiros dos ônibus que lhes deram fama e fortuna. Os dois conhecem como poucos a máquina de roubalheiras do setor. Ela passa pelos três Poderes, pela União, pelos estados e pelos municípios. Barata e Lélis já foram presos. Gilmar Mendes, padrinho de casamento da filha do “Rei”, tirou-os da cadeia.  O setor de transporte público era corrupto antes da chegada dos Barata  e dos Lélis. O aspecto sistêmico dessa corrupção é mais velho, mais arraigado e mais difícil de ser combatido que as roubalheiras da Petrobras. Como há bocas a alimentar no Executivo e no Legislativo, nenhum empresário consegue prosperar sem aceitar mordidas.

Vale lembrar que as primeiras denúncias de corrupção do PT vieram das relações incestuosas com concessionários de transportes. O Rio só começou a implantar o seu péssimo sistema de Bilhete Único em 2010, seis anos depois de São Paulo. A essa época os sábios do mercado perguntavam quem pagaria pela política pública. Segundo o Ministério Público, o Magnífico Cabral recebeu R$ 144 milhões das empresas de ônibus. Ele embolsava, inclusive, para não implantar o Bilhete Único. (Um certo “Pé Grande” recebeu R$ 4,8 milhões da Fetranspor. O governador Luiz Fernando Pezão nega que seja ele.)

As empresas fazem o que querem e pagam o que lhes pedem, ajudadas pelo fato de arrecadarem milhões de reais em dinheiro vivo.  No Rio, segundo um operador, a Fetranspor aspergiu R$ 260 milhões em seis anos.  Barata e Lélis sabem que arriscam tomar condenações pesadas. É certo que eles têm motivos para supor que se safam, socorridos por recursos, indultos, reviravoltas judiciárias e macumbas gerais. Mesmo assim, se der zebra, vão para Benfica, para onde eles acreditavam que só ia quem andava de ônibus.

Elio Gaspari, jornalista -  Blog do Noblat - O Globo 

 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

CAOS no transporte escolar do DF = Estudantes enfrentam mais um dia de filas para restabelecer acesso ao passe

Filas enormes tomam conta dos postos de atendimento do DFTrans nesta terça-feira 

 Desde a última sexta-feira (3), os postos de atendimento do DFTrans têm sido o destino de centenas de estudantes com dificuldade para utilizar o cartão do Passe Livre Estudantil (PLE). A falta de informações contribui para que eles fiquem horas em busca de uma solução para o problema, aguardando em filas que dão voltas.

Viviane Costa, 19 anos, espera há três horas por atendimento. Desde janeiro a aluna tenta atualizar o cadastro para participar do curso de verão na faculdade onde estuda, porém, sem resposta do DFTrans, precisou custear as passagens. “Em cada lugar que você busca informação, tem uma resposta diferente. É um absurdo porque o DFTrans ficou me jogando de posto em posto e não me deu nenhuma resposta até agora”, conta indignada. 

 [a causa para o CAOS no Passe Escolar é a NOTÓRIA INCOMPETÊNCIA do governador Rollemberg e sua equipe para solucionar os mais simples problemas.

A 'casa do espanto', nome popular e mais adequado para a desnecessária Câmara Legislativa do DF, para fazer média com a população criou PASSE LIVRE no transporte coletivo para tudo que foi categoria:
- passe estudantil; passe para idoso; passe para deficiente e dezenas de outras gratuidades.

Mesmo que usadas de forma honesta, sem fraudes e outras artimanhas, já seria oneroso para os cofres públicos.
Mas, grande parte dos beneficiários das gratuidades são além de 'espertos' na arte de fraudar documentos para conseguir gratuidade, são também desonestos e logo descobriram que a incompetência dos gestores do 'transporte público' no DF permite que se fraude o sistema.

Em outras palavras: passaram a emprestar o cartão a terceiros, mediante o módico pagamento de metade do valor da passagem - tudo sob as vistas da FISCALIZAÇÃO do DF Trans, da polícia, Agefis e quem mais estiver no local, já que o empréstimo ocorre sob as vistas de todos.

Qualquer técnico em computação pode,  em questão de minutos, acessar o sistema e programar o número de viagens/dia, intervalo entre viagens e com isso impedir a comercialização (fraude criminosa), mas o pessoal técnico do DF Trans não sabe como fazer - esta dedução é que sempre que são entrevistados a resposta dos 'técnicos' é que estão desenvolvendo um sistema para acabar com as fraudes.]


A universitária Joyce Jardim, de 21 anos, foi orientada por uma colega de turma a procurar o DFTrans para regravar o cartão. Moradora da cidade Ocidental-GO, ela explica que utiliza o passe estudantil para ir da rodoviária do Plano Piloto à faculdade diariamente. “Tive que pagar passagem para ir à aula ontem e hoje precisei sair mais cedo para resolver meu problema”, explica a estudante, que ficou mais de uma hora na fila. 


Fonte: Correio Braziliense




domingo, 14 de agosto de 2016

Direito de greve de servidor precisa ser regulamentado - decisão — tomada unilateralmente pelos professores, via sindicato de classe - causa prejuízos irrecuperáveis aos alunos

É necessária uma regulamentação que dê espaço a reivindicações justas mas impeça que a conta vá apenas para a população

A notícia de que os professores da rede estadual decidiram tirar férias este mês e só repor a partir de setembro as aulas perdidas durante quase cinco meses de paralisação aponta para a necessidade urgente de regulamentação do direito de greve dos servidores públicos, garantido pela Constituição de 1988, mas ainda objeto de interpretações diversas por parte da Justiça. A decisão tomada unilateralmente pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação causa prejuízos irrecuperáveis aos alunos.

A greve, por si só, já traz enorme dano aos estudantes, visto que a aprendizagem é processo gradativo e permanente, pressupondo assim um calendário. Se a reposição das aulas, quando há, é incerta, o problema só se agrava.  Não menos dramática é a situação de pacientes da rede pública de saúde em paralisações que — ainda que não fechem as emergências exigem a remarcação de exames e consultas acertadas há meses, o que pode significar uma sentença de morte. Ou ainda de segurados, em caso de greve de funcionários da Previdência. A paralisação dos médicos peritos, encerradas em janeiro deste ano, deixou 1,3 milhão de trabalhadores aguardando a perícia do INSS e o recebimento do benefício. O tempo médio de espera pelo agendamento subiu de 20 para 88 dias.

Diante de tais transtornos, já passou da hora de haver uma regulamentação que, ao mesmo tempo que dê espaço a reivindicações justas de funcionários públicos, impeça que a conta vá apenas para uma população que já é punida por serviços de má qualidade e uma das maiores cargas tributárias do mundo — a mais elevada entre os países emergentes. 

Em outubro de 2015, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado aprovou o projeto que regulamenta o direito de greve de servidores. Atualmente, o texto está na Comissão de Constituição e Justiça, aguardando inclusão na pauta de votação. O texto determina, entre outras coisas, que os dias parados podem ser descontados, e que durante a greve as unidades administrativas devem continuar prestando serviços com, no mínimo, 30% dos funcionários. Pode ser aperfeiçoado para equilibrar de forma justa direitos de servidores e da população. E, certamente, haverá controvérsias quando de sua discussão em plenário, como é parte do jogo democrático. Mas o que não se pode admitir é que algo que afeta tão drasticamente a população continue sujeito à indefinição, por pressões corporativistas.

[a maior parte das categorias inseridas na classificação de servidores públicos pode ser contemplada com uma legislação menos restritiva quanto ao exercício do direito de greve; em hipótese alguma deve ser permitida a paralisação total.
Mas, outras categorias não podem, não devem, ter direito a greve e se tal direito for concedido que seja sob normas excepcionais  que implique no funcionamento normal de no mínimo 3/4 da força de trabalho - funcionamento normal é que funcione mesmo, prestando atendimento efetivo e eficaz e não apenas simulando um funcionamento normal.

Entre estas categorias devem estar incluídas EDUCAÇÃO, SAÚDE e SEGURANÇA.


Apesar de não ser formada por servidores públicos, os trabalhadores no TRANSPORTE PÚBLICO - empresas privadas que concessionárias do SERVIÇO PÚBLICO de TRANSPORTE - devem também ter o direito a greve limitado a situações excepcionais e garantindo sempre um funcionamento nunca inferior a 70%, haja vista que a paralisação do serviço de transporte público (que via greves programadas ou através das famigeradas paralisações relâmpago) chegam a ser mais prejudiciais que a dos SERVIDORES PÚBLICOS que trabalham nas áreas citadas.]

Fonte:  Editorial - O Globo
 

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Rodoviários tem que ser enquadrados pela Justiça do Trabalho, já que são abusados, baderneiros e não respeitam a população

TRT exige que rodoviários circulem com 80% da frota de ônibus durante greve

O valor diz respeito aos horários de pico. Nas demais horas do dia, a categoria deverá garantir um mínimo de 30% de veículos nas ruas

 Mesmo de greve, rodoviários do Distrito Federal terão que rodar com 80% da frota de ônibus nos horários de pico. A determinação é do presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10º Região , desembargador Pedro Luís Vicentin Foltran. Ainda segundo a decisão, nos demais horários, pelo menos 30% dos coletivos deverá circular. A previsão é que a categoria cruze os braços a partir da próxima segunda-feira (4/7).

Caso descumpra a decisão, o Sindicato dos Rodoviários do DF terá que pagar multa de R$ 100 mil por dia. O desembargador também promove, uma audiência de conciliação entre representantes da categoria e das empresas de ônibus da capital. O encontro acontecerá na sala de sessões da 1ª Turma. A liminar atende um pedido da Viação Piracicabana, da Viação Pioneira, da Auto Viação Marechal e da Urbi Mobilidade Urbana. [além da importância de aplicar a multa diária o ESSENCIAL é que seja realmente cobrada;
todo ano é a mesma conversa:  os rodoviários não cumprem a determinação judicial em evidente desrespeito ao Poder Judiciário, a Justiça aplica a multa, quando querem os rodoviários voltam ao trabalho e é negociado o perdão da multa.
A multa sendo cobrada o Sindicato quebra e os baderneiros aprenderão pelo caminha mais dificil a respeitar decisão judicial. 
Não cobrando a multa todo ano a população que depende do transporte público será penalizada.
O interesse público tem que prevalecer sobre o de uma categoria.]
As empresas entraram com dissídio contra o sindicato, informando que, com as paralisações relâmpago, os grevistas impedem que colegas façam a hora extra, e pedindo uma declaração de abusividade das ações, e outra de ilegalidade da greve geral. Os grupos alegam que, apesar de terem sido comunicadas previamente, não teria sido definido percentual de funcionamento do serviço durante o movimento.

“O sindicato informou as empresas sobre o início da greve e solicitou informações sobre a quantidade da frota, por linha; a tabela horária dos veículos e a quantidade de empregados. Em relação ao movimento do dia 30/6, não há documento oficial nos autos, a comprovar a intenção dos trabalhadores rodoviários de paralisarem as atividades, apenas informativo da imprensa local tratando da questão” observou o desembargador Pedro Foltran em sua decisão liminar.

De acordo com ele, por cautela, foi necessário analisar o pedido de contingente de trabalhadores a serem mantidos em atividade durante a greve, “até porque a confirmação de uma greve geral no início do mês de julho sugere insatisfação dos empregados com as condições de trabalho”. O desembargador presidente do Tribunal também acrescentou que a população do DF já vem sofrendo com o movimento grevista dos metroviários. “A greve geral dos rodoviários paralisaria por completo o sistema de transporte público”, lembrou.

Com informações do TRT.