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quinta-feira, 4 de março de 2021

Três perguntas sobre a choupana de Zero Um - Veja

Blog Ricardo Rangel

O senador Flavio Bolsonaro é um homem que gosta de viver perigosamente

Flávio Bolsonaro adquiriu uma modesta choupana em Brasília.  Tem 2.400 metros quadrados de terreno, 1.100 metros quadrados de área construída e saiu pela bagatela de seis milhões de reais. É quase quatro vezes o patrimônio que o bravo senador declarou em 2018. Pagou metade financiado em 30 anos e a outra metade, é de se supor, à vista.

Diante desse estupefaciente fato, três perguntas vêm à mente.

1. Quem foi o desvairado que aprovou financiar o que quer que seja para Flávio Bolsonaro? [ao que se sabe, desde que o pretendente a tomador de um empréstimo bancário tenha condições de arcar com o pagamento do  financiamento (que ficará registrado no cartório competente, como ônus real) e o imóvel seja de valor igual ou superior ao do empréstimo,o empréstimo deverá ser concedido - o fato de ser filho do presidente da República = um capitão odiado pela midia militante = não é fator impeditivo]
2, Onde Flávio arrumou três milhões (mais do que seu patrimônio inteiro) para dar de entrada? [essa é uma questão que faz parte do sigilo bancário, fiscal do adquirente, sigilos protegidos por lei e que costumam quando violados, conspurcar qualquer processo em que sejam usados]; 
3. O que o Zero Um tem na cabeça para, logo depois que o STJ (aos 48 do segundo tempo, com gol de mão) permitiu que escapasse às garras dos procuradores no processo das rachadinhas, decidir dar essa sopa ao Ministério Público? [certamente a convicção absoluta de que nada de ilegal mancha a operação.]

A resposta à primeira pergunta é óbvia: um banco público. Mais especificamente, o BRB, Banco de Brasília, cujo controlador, o Distrito Federal, é governado por Ibaneis Rocha, amigo de fé, irmão, camarada, de Jair Bolsonaro. E que, pelo jeito, tem tanto cuidado com a poupança de seus clientes quanto tem por sua saúde.

A resposta à segunda pergunta também é óbvia, todo mundo sabe qual é, mas não sou eu que vou escrever.

Por fim, a resposta à última pergunta é a certeza absoluta de que vai ficar por isso mesmo. Vamos torcer para o Zero Um estar enganado desta vez.[lembrem-se que torcer é fácil quando se torce pelo Flamengo - torcer para que o que não é crime vire crime e puna inocentes (tudo isso com provas... provas, elas costumam complicar provar crimes não existentes - o que não existe não produz nada, nem provas.
Alertamos o senador Flávio para que comece a passar um pente fino nas insinuações, sei mas não digo, e outras coisas similares - poderão gerar processos por danos morais com sanção  indenizatória e ações penais que poderão resultar em cadeia. Além de punir os caluniadores, o senhor terá uma renda suplementar, legal e poderá antecipar algumas prestação do financiamento e convencer que quem acusa, tem que provar.]

Ricardo Rangel - Blog na  Revista VEJA


domingo, 27 de dezembro de 2020

Cacaso previu a ‘nova política’- Elio Gaspari

Folha de S. Paulo - O Globo
 

Wilson Witzel e Marcelo Crivella foram novos na empulhação

Um perdeu o mandato e batalha pela liberdade; o outro está preso em casa

Dois anos depois da eleição de Wilson Witzel para o governo do Estado do Rio e passados quatro da vitória de Marcelo Crivella para a prefeitura da cidade, a “nova política” mostrou seu verdadeiro rosto

(.........) 

Ibaneis com Picciani
Ibaneis Rocha, governador de Brasília e empresário bem-sucedido, com um patrimônio declarado de R$ 94 milhões é também um destemido.

Em agosto ele arrendou a fazenda Monteverde, em Uberaba (MG), de propriedade do notável Jorge Picciani. O simples fato de fazer negócio com o ex-presidente da Assembleia do Rio indicaria um empresário audacioso. Como Picciani foi condenado a 21 anos de prisão e rala sua pena em prisão domiciliar, fazer negócio nesse mundo é coisa de gente muito corajosa. Ibaneis e Picciani pertencem ao mesmo partido, o MDB.

Os bens do poderoso Picciani estão bloqueados pela Justiça que lhe cobra R$ 91 milhões. Onze em cada dez empresários correriam de um negócio desse tipo como o Tinhoso corre da cruz.

A Carta de Capistrano
A Fiocruz deu uma lição de Justiça aos ministros do Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça (o da Cidadania). Ambos pediram reservas de vacinas para seus doutores, funcionários e colaboradores. O STF queria sete mil doses só para ele e para a turma do Conselho Nacional de Justiça.

O pedido foi feito sem que os ministros dos dois tribunais fossem consultados. [altamente improvável que o diretor-geral do STF e seu ilustre par do STJ,  efetuassem uma solicitação dessa natureza - repleta de implicações políticas - sem o aval de alguns ministros ou, no mínimo, do presidente ou vice. 

Tanto que continuam em seus cargos - quando a exoneração sumária seria um excelente pedido de desculpas e a punição adequada.] Promotores do Ministério Público de São Paulo haviam tentado o mesmo golpe há algumas semanas. A centenária instituição de defesa da saúde pública nacional respondeu aos doutores informando que não lhe cabe “atender a qualquer demanda específica por vacinas”.

Foram educados. O historiador Capistrano de Abreu, num lance indelicado e agressivo, defendeu uma revisão constitucional, pela qual a Carta teria apenas dois artigos:

Artigo 1º - Todo brasileiro deve ter vergonha na cara.

Artigo 2º - Revogam-se as disposições em contrário.

(............) 

Alcolumbre tonto
O senador Davi Alcolumbre convenceu-se de que seu inferno astral foi produzido pelos acertos que supunha ter feito no Supremo Tribunal Federal. É exagero. Se Macapá ficou sem energia e seu irmão perdeu a prefeitura, o Supremo nada teve a ver com isso.

No fundo, ele esperava que o Tribunal declarasse inconstitucional um dispositivo da Constituição. Na forma, Alcolumbre e seus aliados tinham feito as contas. No conteúdo, a dose era cavalar e a receita desandou.

Na mosca
Não importa o motivo que levou os ministros Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes a anunciar que continuarão trabalhando durante o recesso que vai até 6 de janeiro. Eles miraram no que viam e acertaram o que não viram.

Com as sessões virtuais, esse recesso é um mimo anacrônico. A crônica dos litígios que aguardavam o recesso para cair no colo generoso do presidente-plantonista registra incríveis acrobacias às quais os quatro mosqueteiros podem ter dado um fim.

Salto alto
As administrações do governador João Doria e do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, subiram em saltos altos.

Há algumas semanas um dos hierarcas de Doria disse numa entrevista que se a CoronaVac tivesse 50% de eficácia, estaria tudo bem. Quem entende do assunto sentiu cheiro de queimado. Passaram-se os dias e o grau de eficácia dessa vacina está no tabuleiro. Jogo jogado, pois tudo poderia estar sendo feito com a melhor das intenções.

Eis que nisso o governador quis tirar férias em Miami. Já o prefeito Bruno Covas, aumentou seu próprio salário e tungou a gratuidade no transporte público para idosos (nesse lance, em parceria com Doria). Tucano quando sobe em salto alto é incapaz de descer dele até na hora do banho.

Folha de S. Paulo - Jornal O Globo (MATÉRIA COMPLETA) Elio Gaspari, jornalista

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Armazenamento é um dos maiores desafios da vacinação contra a covid no DF

Um dos maiores desafios no processo de imunização da população contra a covid-19 está no armazenamento das vacinas, que exigem refrigeração de, no mínimo, 2 ºC a 8 ºC. Apenas com as temperaturas adequadas é possível garantir a eficácia do tratamento

[O Distrito Federal tem um risco extra a enfrentar em relação aos demais estados:   
O governador do DF, Ibaneis Rocha, tem uma simpatia por um cidade do interior do PI, Correntes, onde passou a infância. Honrando tal simpatia retirou insumos da Saúde Pública do DF e doou para aquela cidade.
Se descuidarmos fará o mesmo com as doses da vacina contra a covid-19, destinadas ao DF.]
Passados nove meses desde o início da pandemia da covid-19 no Distrito Federal, aumentam as expectativas para a chegada de uma vacina eficaz contra o coronavírus. Para além dos estudos clínicos em andamento, é necessária uma logística adequada para receber, armazenar, distribuir e aplicar os inoculantes. Enquanto as vacinas não são liberadas, o Governo do Distrito Federal (GDF) realiza um levantamento das câmaras frias existentes no DF, a fim de determinar quais têm as condições sanitárias necessárias, além de documentação, que permita acondicionar produtos imunobiológicos.

Em nota oficial, a Secretaria de Saúde informou que está em fase de desenvolvimento um amplo planejamento sobre a estratégia de vacinação da população, com realização de inquérito soro epidemiológico já em andamento, levantamento de instalações que possam ser usadas como postos de vacinação, e estruturação desses locais para receber e armazenar as vacinas. O plano estratégico também prevê a “estruturação do setor de compras públicas, objetivando a aquisição de seringas e contratação de câmaras frigoríficas; e seleção de profissionais de saúde da própria rede pública para a aplicação das vacinas”.

Hoje, uma câmara fria armazena todas as vacinas do calendário vacinal do GDF. “Em virtude da pandemia do novo coronavírus, a pasta está em busca de um local que comporte possíveis vacinas que estão em estudo, após a sua liberação.” A secretaria informou ainda que acompanha as medidas anunciadas pelo Ministério da Saúde sobre a compra e a aplicação da vacina no Brasil e atua, dentro de suas atribuições, para que a “campanha de vacinação seja executada com êxito em todo o Distrito Federal”.

Ao Correio, o governador Ibaneis Rocha afirmou que aguarda a efetiva liberação da vacina. Segundo ele, não falta à equipe do GDF expertise em vacinação.

Desafios
Farmacêutico e chefe do Setor de Gestão da Pesquisa e Inovação Tecnológica do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Fernando Araujo Rodrigues de Oliveira explica que as dificuldades começam na fabricação, com a produção de quantidades suficientes para atender toda a população. “Se a gente pensar só no Brasil, é um desafio enorme. A partir daí, temos de ter uma condição de transporte e logística de armazenamento que atenda às necessidades de conservação das vacinas. Cada uma tem características próprias.”

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA

 

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Ceilândia e Sol Nascente: GDF determina reabertura na próxima segunda-feira

Ibaneis Rocha (MDB) revogou o decreto de 8 de julho que determinava o fechamento das atividades econômicas das regiões

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, revogou a decisão de 8  de julho que proibia o funcionamento de atividades econômicas não essenciais em Ceilândia e Sol Nascente. A mudança passa a valer na próxima segunda-feira (20/7). O decreto 40.995 foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (17/7).

[Esperamos que seja uma reabertura responsável e que o governador tenha o bom senso de não ficar brincando com os comerciantes da Ceilândia, respeite os que querem, e precisam, trabalhar.
A reabertura circense que antecedeu o fechamento das atividades causou prejuízo imenso aos comerciantes - apesar de estarem em  situação de penúria, sem capital de giro, nem crédito, para bancas as medidas de proteção contra o contágio - tiveram que raspar o fundo do 'tacho', bancaram a reabertura e logo tudo foi fechado e sem aviso.
Foram obrigados a jogar comida fora, descontratar empregados que haviam recontratado.
Governador se o senhor resolver usar sua caneta, avisa antes para os comerciantes não desperdiçarem recursos que não possuem.]


De acordo com a nova decisão do GDF, "ficam permitidas as atividades econômicas nas Regiões Administrativas de Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, respeitadas as restrições, protocolos e medidas de segurança  estabelecidos pelo Decreto nº 40.939, de 02 de julho de 2020, e suas alterações". Na tarde da última quinta-feira (17/7), comerciantes de Ceilândia realizaram carreata pedindo a reabertura da região. 

Correio Braziliense, acesse e leia MATÉRIA COMPLETA


quarta-feira, 10 de junho de 2020

Em dados proporcionais, Estrutural e Lago Sul lideram número de casos de covid - CB/Poder - Ana Maria Campos

Ceilândia é a cidade com mais contaminações pelo novo coronavírus. Proporcionalmente ao número de habitantes, são 2.232 casos, segundo boletim da Secretaria de Saúde divulgado ontem. Mas proporcionalmente à população, a crise maior está em outros lugares. Estrutural é a região administrativa com maior índice de doenças: são 1.041 infectados a cada 100 mil moradores.

Como Ceilândia, Estrutural está em restrição de circulação. O segundo local nesse ranking é o Lago Sul e em seguida aparece Sobradinho, onde está grande parte dos condomínios do DF, com, respectivamente 910 e 800 casos a cada 100 mil habitantes. Sinal de que o coronavírus está espalhado e não tem preferência por classe social. Na sequência, com 731, está o Paranoá. Ceilândia tem 503 casos a cada 100 mil habitantes.
[Casos por 100 mil habitantes:
Estrutural, 1.041 infectados a cada 100 mil moradores.
Lago Sul, 910 casos a cada 100 mil moradores.
Sobradinho, incluindo condomínios, 800 casos a cem mil moradores, 
Paranoá, 731 a cada 100 mil moradores.
Ceilândia,  503 casos a cada 100 mil habitantes.]

Vizinhos
Do total de casos da covid-19 registrados no DF, 8% vêm de municípios do Entorno. São 1.293 dos vizinhos entre 16.344 infectados.

Força-tarefa em defesa do colega
A força-tarefa do Ministério Público do DF que acompanha as ações relacionadas à pandemia da covid-19 saiu em defesa do promotor de Justiça Eduardo Gazzinelli, que foi alvo de uma representação disciplinar protocolada pelo governador Ibaneis Rocha no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Os promotores da força-tarefa esclarecem que a criação do grupo não usurpou a competência dos demais colegas em suas respectivas áreas de atuação.

Ao inspecionar os leitos do hospital de campanha instalado no estádio Mané Garrincha, o promotor está, segundo a força-tarefa, agindo de acordo com a sua atribuição relacionada à defesa do patrimônio público. O grupo também afirmou que está colaborando com o GDF, num tratamento de respeito, e pediu reciprocidade.

Luto na saúde
A servidora da saúde Vilza Souza Alencar, que morreu com suspeita de infecção pelo novo coronavírus, postou em maio uma mensagem sobre a pandemia. Um desenho de uma máscara e o texto: “Os olhos nunca precisaram ser tão sinceros”. Por causa da morte da funcionária da Unidade Básica de Saúde 7, de Taguatinga, o governador Ibaneis Rocha decretou luto de três dias no DF. Foi a primeira vítima da covid-19 entre servidores da saúde. Hoje há 995 contaminações entre os funcionários que atuam nessa área e 381 na segurança pública.

Redução salarial nos três poderes
Desde o início da pandemia, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) tem defendido que os parlamentares reduzam seus salários como parte do esforço em obter recursos para o combate à covid-19. Ontem, a proposta da deputada ganhou o reforço do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que sugeriu ampliar a redução para os demais Poderes. [Não esqueçam:
- se o Maia aprovou, não presta; 
- quanto à deputada, a maioria dos seus eleitores não  lembram em quem votaram e a proposta dela é enganação - sabemos que será convenientemente esquecida.] 
“A redução salarial nos três Poderes é a oportunidade dos representantes do povo fazerem a vontade da população. A proposta do presidente Maia tem meu total apoio. Inclusive apresentei um projeto para reduzir, primeiramente, o salário dos parlamentares”, afirmou Paula.

No CB Poder, Correio Braziliense, MATÉRIA COMPLETA


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Inflamável - Nas entrelinhas

Correio Braziliense


“O pano de fundo da disputa entre Bolsonaro e governadores  é a tabela de frete rodoviário, cuja constitucionalidade será julgada pelo STF. Há inquietação entre os caminhoneiros”


O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), subiu o tom contra o presidente Jair Bolsonaro, ontem, na reunião dos governadores, por causa da queda de braço envolvendo a questão dos combustíveis. Bolsonaro havia desafiado os governadores a zerar a cobrança de ICMS sobre combustíveis, prometendo fazer o mesmo. “Estamos trabalhando em uma postura de que, em primeiro lugar, se trata as coisas sérias de uma forma séria. Essa questão de impostos é uma questão tributária, é uma questão muito séria. Então, o presidente da República deveria ter reunido primeiramente sua equipe econômica antes de entrar em um debate tão criminoso como esse, que é o debate de quebrar todos os estados, inclusive a Federação, prejudicando aqueles que são mais pobres”, declarou Ibaneis.

Presente à reunião, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tentou apagar o incêndio e disse que a redução dos impostos sobre combustíveis só pode ser um objetivo de médio e longo prazos. O ICMS sobre combustíveis é o único imposto cobrado no destino, e não na origem, como os demais, sendo uma das principais fontes de receita dos estados. “Nós, governadores, estamos apanhando há 15 dias, de todo mundo, inclusive do senhor e do presidente”, disse Ibaneis ao ministro Guedes. Porta-voz do encontro, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse que “Guedes sabe que só pode reduzir a carga tributária a partir da aprovação do pacto federativo e da reforma tributária. Não é um assunto que pode ser resolvido imediatamente”.

O pano de fundo da disputa entre Bolsonaro e os governadores é a tabela de frete dos transportes rodoviários, cuja constitucionalidade será julgada no próximo dia 19 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Há grande inquietação entre os empresários do setor de transportes e os caminhoneiros avulsos, que ameaçam fazer uma nova greve. O tabelamento do frete foi aprovado pelo Congresso após a greve dos caminhoneiros, no governo Michel Temer, em 2018. Na época, Bolsonaro apoiou o movimento, conquistando apoio maciço dos caminhoneiros.

[se a inquietação dos caminhoneiros  aliada a dos empresários resultar em greve  (aliás, caminhoneiros e empresários donos de transportadora aliados  favoráveis a greve configura lockout = crime) será o momento do governo Bolsonaro se impor e da decisão se o Brasil é, e continuará sendo, a Nação da ORDEM e PROGRESSO ou da DESORDEM e ATRASO.
O presidente Bolsonaro e seu ministro da Infraestrutura (um que está entre os mais eficientes e que não perde tempo com fofocas de corredores) precisam iniciar a ampliação da malha ferroviária.
É uma forma lenta, mas, a única capaz de enquadrar de ver os caminhoneiros.
PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: e aqs multas aplicadas na greve, governo Temer, aos donos de transportadoras, pagas? - ou como é hábito com as multas aplicados aos rodoviários - transporte coletivo urbano - são aplicadas sob holofotes e canceladas no escuro?]

Nos bastidores do Supremo, é dada como certa a inconstitucionalidade da tabela de frete, cujo julgamento fora adiado pelo ministro Luiz Fux, relator do caso, a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). A tabela em vigor trouxe como novidade no cálculo de valor a obrigação do pagamento do frete de retorno para algumas cargas, como combustível. 

O texto também incluiu a cobrança de diárias de estadia e de refeição do caminhoneiro e um novo tipo de carga, a pressurizada. Com isso, a regulamentação passou a abranger, ao todo, 12 categorias. Além do aumento no preço dos fretes, os caminhoneiros querem ampliar a pauta para redução do diesel, com a exigência, por exemplo, de uma alíquota única de ICMS sobre os combustíveis para todos os estados. O combustível representa 38% dos custos do transporte rodoviário.

Jogou a toalha
Não foi só em relação à cobrança do ICMS que o governo recuou. Após a posse do ex-deputado Rogério Marinho no Ministério do Desenvolvimento Regional, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), anunciou que o Palácio do Planalto desistiu de encaminhar ao Congresso o seu projeto de reforma administrativa.  A forte reação dos servidores públicos e dos políticos às declarações do ministro Paulo Guedes sobre os servidores, nas quais comparou-os a parasitas, inviabilizou qualquer possibilidade de o governo manter essa iniciativa. 


O que está se discutindo, agora, é aproveitar uma emenda constitucional em tramitação numa das Casas para fazer uma reforma de iniciativa do Congresso, com certeza bem mais branda do que a pretendida por Guedes.  Repete-se a situação da reforma tributária, que o governo também desistiu de encaminhar ao Congresso. Câmara e Senado vão compor uma comissão mista para examinar a proposta do deputado Baleia Rosssi (MDB), que se baseia no projeto do economista Bernardo Appy.

Em contrapartida, os líderes do Congresso e o Palácio do Planalto entraram em acordo sobre os vetos do presidente Bolsonaro às emendas do Orçamento da União de 2020, que previa a liberação de R$ 30, 6 bilhões em emendas selecionadas pelo relator e por comissões. O Legislativo devolverá ao governo o poder de definir o destino de R$ 10,5 bilhões. As emendas individuais (R$ 9,6 bilhões) e as de bancadas (R$ 5,4 bilhões) são de liberação obrigatória.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense  


segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

#SanatórioGeral: Morofobia


Por Augusto Nunes 

Governador do Distrito Federal tem medo de viver tão perto do ministro que não teme engaiolar bandidagem da classe executiva

Veja 

“Sergio Moro não fez nada pela segurança pública deste país”. (Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, ao explicar por que sonha com o fatiamento do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, evitando confessar que tem medo de viver tão perto do ministro que não teme engaiolar a bandidagem da classe executiva)


Blog do Augusto Nunes  - Augusto Nunes, jornalista  - VEJA




[Ibaneis foi um bom advogado, especialista em causas trabalhistas, especialmente para sindicatos de servidores públicos;
mas, como governador só se destaca pela INcompetência:
- SAÚDE PÚBLICA na gestão Ibaneis acabou - quando candidato ele dizia que o problema era de gestão e que ia resolver.
Tentou resolver demitindo diretor de hospital, quando começou a não ter quem aceitasse substituir o demitido - a crise continuaria e o sucessor logo seria demitido - desistiu.
Anunciou que ia construir mais um hospital em Ceilândia só faltava definir o local - o anúncio foi feito no final de 2019 e até agora nada de local.  
Isto quando a China está construindo um megahospital para atender aos casos de coronavírus - será construído em210 dias.
- SEGURANÇA PÚBLICA  piorou - virou INsegurança Pública - delegacias abertas 24 horas, sem efetivo, não funciona; vale o mesmo para a PM, sem contingente também não resolve.
- Educação, cada dia pior;
- Transporte Público, nem se fala - ainda faz pouco caso dos sofredores que tem que usar aquele transporte, que acharam caro a passagem e e ele reduziu em cinco centavos.]
 

sábado, 8 de junho de 2019

‘Carta de governador não rende voto na Câmara’



O deputado Marcelo Ramos (PL-AM), presidente da comissão que analisa a emenda constitucional que reformula o sistema previdenciário, declarou que "o Congresso segue propenso a tirar Estados e municípios da reforma da Previdência" a despeito da divulgação de cartas de governadores pedindo o contrário. "Carta de governador não rende voto na Câmara", ele afirmou, em entrevista ao blog. "Acho que a atitude dos governadores precisa ser mais humilde. Eles têm que garantir votos em vez de escrever cartas."

Marcelo Ramos separa os governadores em dois grupos, ambos ineficazes: "Acho que tem uma parte querendo manter a aparência. Outra parte está querendo enquadrar a Câmara. Nenhum dos dois movimentos vai funcionar." O deputado soou ácido: "Não me parece razoável um governador dizer no Estado dele que é contra, a bancada regional e partidária dele votar integralmente contra e ele assinar uma carta dizendo que quer que inclua Estados e municípios na proposta."  

Na última quinta-feira, o governador Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal, divulgou carta supostamente avalizada por 25 dos 27 governadores, defendendo a manutenção de Estados e municípios na reforma previdenciária. Três governadores negaram ter assinado o documento. Segundo Marcelo Ramos, Ibaneis e os signatários da carta não têm votos nas bancadas estaduais. Não influenciam nem os votos dos seus próprios partidos. [Ibaneis é atrapalhado, e competentíssimo, assim mesmo:
- Logo após assumir o governo do DF, Ibaneis considerou como prioridade, urgência urgentíssimo, a pintura de meios fios.
Sendo que em vários locais, próximo aos meios fios, pintados em caráter de urgência por decisão do governador, existem buracos, verdadeiras crateras, oferecendo risco aos veículos que transitam pelas vias com meios fios devidamente pintados;
- a saúde do DF está um CAOS, o famoso CAOS CAÓTICO, e a medida mais eficiente do governador é demitir diretor de hospital - quando o necessário são médicos e material.
Se fôssemos citar todas as demonstrações da 'competência' do atual governador do DF e do CAOS que reina na Saúde, Educação, Segurança, Transporte Público, seria um texto com no mínimo 100 itens.]
Na sequência, os nove governadores do Nordeste trombetearam outra carta. Nela, defendem três reformas: previdenciária, tributária e política. Pedem alterações na proposta de reforma da Previdência. Mencionam artigos que os deputados já decidiram suprimir do projeto. Por exemplo: o BPC, benefício pago a idosos miseráveis, e a aposentadoria de trabalhadores rurais. Na terça-feira, os governadores se reunirão em Brasília. Pretende-se divulgar nova carta de apoio à manutenção dos servidores estaduais e municipais na reforma. Marcelo Ramos considera o encontro inútil. "Reunião entre eles não ganha nenhum voto na Câmara. Deveriam vir para Brasília para se reunir com as bancadas estaduais e dos partidos deles. Isso talvez tivesse algum efeito."

Vai abaixo a entrevista do presidente da comissão Especial sobre a reforma da Previdência:

— O que achou das cartas dos governadores?  
Continuo achando que eles precisam calçar a sandália da humildade, reconhecer que se acovardaram ao não fazer suas próprias reformas e que estão pedindo à Câmara para inclui-los na reforma. Em segundo lugar, tem governador que, em vez de assinar uma carta, deveria dizer quantos parlamentares das suas bancadas regionais e partidárias votarão a favor da reforma. Carta de governador não rende voto na Câmara. Não me parece razoável um governador dizer no Estado dele que é contra, a bancada regional e partidária dele votar integralmente contra e ele assinar uma carta dizendo que quer que inclua Estados e municípios na proposta.

— Pode dar nomes? 
Vários. Vamos lá: O Ibaneis Rocha [Distrito Federal, MDB], queria fazer uma carta de repúdio aos parlamentares. Depois, mudaram o texto. Quantos votos da bancada de Brasília e do MDB ele obteve? O governador do Rio [Wilson Witzel, PSC] assinou a carta. Quantos deputados do Rio seguem a orientação do governador? O governador do Amazonas [Wilson Lima, PSC] também assinou. Quantos votos ele tem na bancada do Amazonas? Nenhum. O governador de Pernambuco [Paulo Câmara, PSB] assinou. Quantos votos ele tem na bancada de Pernambuco e na bancada do PSB?  A favor da reforma, creio que nenhum.

Ler MATÉRIA COMPLETA no Blog do Josias

 

sábado, 1 de dezembro de 2018

Conheça quem comandará as principais delegacias do DF a partir de 2019

O governador eleito do Distrito Federal realizou 13 mudanças de comando em unidades especializadas da corporação. Ontem, ele anunciou o chefe da coordenação responsável pelas três divisões que conduziram as maiores operações dos últimos anos

[governador Ibaneis, um lembrete: ao POVO que votou no senhor,  quem vai exercer o alto comando da Segurança Pública não interessa;

o que o POVO quer, e precisa,  é:
- que  todas as delegacias das cidades satélites funcionem 24 horas por dia, sete dias na semana - nada de delegacia funcionando de segunda a sexta, em horário comercial; 
também apenas algumas delegacias funcionando 24//7, não atende aos anseios da população e a razão é simples: o cidadão é assaltado em um ponto de Ceilândia, levam tudo e ele ter que, para registrar a ocorrência, se deslocar a pé até uma delegacia que esteja funcionando não dar, visto que além da demora ainda corre o risco de nova assalto e por não ter nada para o assaltante, ser assassinado;

- que quando o cidadão precisar da polícia e ligar para o 190 ela chegue em um tempo razoável - atualmente, se o chamado não foi por um assassinato, é comum a viatura demorar várias horas para atender o chamado, isso quando atende.

DETALHE: á noite, incluindo os finais de semana, o efetivo da PM nas ruas é reduzido em 50%. ]

Com a troca de governo, o alto escalão da Polícia Civil ganha nova configuração. Na transição, o futuro chefe do Palácio do Buriti, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou 13 mudanças em comandos dos núcleos da corporação — a última delas, ontem. Adjunto na Coordenação de Repressão às Drogas, Leonardo de Castro assumirá, em 1º de janeiro, a chefia da Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e aos Crimes contra a Administração Pública (Cecor), responsável pelas delegacias que conduziram as maiores operações da capital nos últimos quatro anos, como a Panoptes, que desmontou a Máfia dos Concursos; a Monopólio, que investigou denúncias de corrupção em administrações regionais; e a Trickster, que apurou fraude em bilhetagem eletrônica.

Na corporação há 12 anos, Leonardo atuou na Coordenação de Repressão a Roubos e na de Repressão às Drogas (Cord). O futuro delegado-chefe da Cecor é próximo ao diretor-geral da Polícia Civil escolhido por Ibaneis para atuar a partir de 2019, Robson Cândido. “Vamos fazer um bom trabalho. A escolha é recente e ainda não deu para fazer planos. Mas vamos empregar a experiência que a gente tem trabalhando lá”, disse.
O delegado-chefe da Cecor, Fernando César Costa, seguirá para a coordenação do núcleo de Repressão a Homicídios, que cuida da solução de crimes complexos. Ele está no atual cargo desde janeiro, data da criação da unidade. Apesar da alteração em uma das áreas mais sensíveis da Polícia Civil, os comandos das chefias das três divisões —  Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap); Repressão ao Crime Organizado (Deco); e Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (Dicot) — seguem indefinidos.

Influência
O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do DF (Sindepo) terá força na nova configuração da Polícia Civil. Da eleição feita para a lista tríplice para a direção, saíram quatro nomes que integrarão o comando da corporação no governo Ibaneis. Além de ter respeitado a escolha de Robson Cândido para o cargo máximo da instituição, o futuro governo terá Benito Tiezzi, segundo colocado e ex-presidente da entidade; Anderson Espíndola, quarto; e Victor Dan, sétimo, em funções de chefia.

A escolha dos dois cargos mais altos da corporação — diretor-geral e adjunto —  demonstra o prestígio dado por Ibaneis ao sindicato. Robson Cândido e Benito Tiezzi eram os candidatos preferidos da atual direção da entidade. O presidente do Sindepo, Rafael Sampaio, faz parte do grupo que planeja a configuração do GSI, responsável pela segurança do governador e de toda a equipe, e deve deixar a direção para assumir um cargo no órgão.

Mas a influência da Polícia Civil no governo Ibaneis deve ir além dos limites da corporação. Agente aposentado da Polícia Civil e ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol), o distrital Wellington Luiz (MDB) será o presidente da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF). A ele, caberá a missão de tocar projetos prometidos por Ibaneis na campanha e no programa de governo, como a expansão do metrô para a Asa Norte e a modernização do sistema.

Compromisso
Derrotado nas urnas, o deputado federal e ex-policial civil Laerte Bessa (PR), que, apesar da coligação do próprio partido à chapa de Alberto Fraga (DEM), declarou apoio a Ibaneis desde o primeiro turno, ficará à frente do GSI. O órgão inexiste no Executivo local hoje. “A minha perspectiva é de anunciar a estrutura até o próximo fim de semana. O GSI terá bombeiros e policiais militares e civis trabalhando de forma integrada. Buscaremos trazer policiais da reserva que tenham experiência na área de segurança dignitária”, adiantou.

Apesar das trocas, Ibaneis também manteve nomes na estrutura da corporação. Jefferson Lisboa permanecerá como diretor do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC), chefe das 34 delegacias de atendimento nas cidades. Lisboa chegou a ser cotado para a direção-geral da Polícia Civil, mas não disputou a lista tríplice e apoiou Robson Cândido. Uma das prioridades do DPC será abrir as delegacias 24 horas, compromisso de campanha de Ibaneis Rocha. Silvério Moita, aliado de longa data do deputado federal Laerte Bessa, continuará à frente do Departamento de Administração Geral (DAG).