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sexta-feira, 8 de setembro de 2023

O 7 de Setembro deveria ser festa cívica, mas foi desfile para autoridades - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo 

A parada do 7 de Setembro, nesta quinta-feira, deixou de ser uma festa cívica para ser uma festa meramente militar. 
Deveria ser uma festa cívica, principalmente se a gente comparar com a do ano passado, em que as ruas ficaram cheias de gente em toda parte no Brasil.
 
Agora, as ruas estavam quase vazias. Em Brasília, por exemplo, os que lá foram dizem que tinha mais gente desfilando do que gente assistindo ao desfile. 
Pena que não puderam desfilar as 13 escolas cívico-militares que o governo do Distrito Federal manteve quando o Ministério da Educação mandou extingui-las.
 
E o interessante é que, para o governo federal, as três palavras fortes deste 7 de Setembro seriam ou são democracia, soberania e união. Onde é que está a união, se há este tipo de vingança? 
Não só vingança em relação ao governo anterior, mas em relação àqueles que combateram os corruptos da Lava Jato, por exemplo.
 
Como pode haver soberania com tanta ONG estrangeira sustentada por governos estrangeiros trabalhando em função de interesse dos governos estrangeiros dentro da Amazônia?  
E como pode haver democracia com tanto preso político, tanta censura? Não tem, não faz sentido.

Enfim, foi um desfile presenciado apenas pela nomenclatura: os funcionários mais altos; embora o governo tenha convocado os funcionários civis, federais, a comparecerem, foi pouquíssima gente. Aconteceu em Brasília, aconteceu nas outras capitais.
Estado brasileiro só oferece segurança para autoridades

O presidente Lula viajará à Índia para a reunião do G20, que é sábado e domingo. Depois volta, fica um ou dois dias em Brasília, já parte para Cuba, e depois vai para Nova York.  
É muita viagem, né? 
Esta é a 13ª viagem, se não me engano; logo em seguida, virá a 14ª. No próximo ano, a reunião do G20 vai ser no Rio de Janeiro.

Eu fico pensando sobre a segurança de ontem aqui na Esplanada dos Ministérios, em que a Polícia Federal e a Polícia Militar não desfilaram, como em outros anos, porque certamente estavam fazendo a segurança para as autoridades – quando é o contrário que tem que acontecer: o Estado brasileiro é que tem que prestar segurança à nação brasileira.

A nação é o povo. O Estado é a nação organizada
. O povo se organiza em Estado e sustenta o Estado com seus impostos para ter segurança, ter justiça. No Rio de Janeiro, então, no ano que vem, vai haver segurança, porque vão dar segurança para os 20 chefes de Estado que lá vão estar. Por enquanto, não tem segurança.

As pessoas reclamam que o Galeão não tem movimento. 
 Se não tem movimento, é por falta de segurança ao acesso. 
Ontem mesmo, um voo da British Airways, com um Boeing 787, foi cancelado, porque, simplesmente, o ônibus que levava a tripulação para esse voo foi assaltado indo para o Galeão.

A tripulação ficou tão abalada que não teve condições. Não se pode fazer um voo transatlântico com comandantes, copilotos e comissários de bordo abalados. Este é o Rio de Janeiro.

Um ônibus da British Airways, levando a tripulação da companhia. Imagina o noticiário na Inglaterra a respeito do Brasil, no dia do aniversário do Brasil, Dia da Independência.

Associações de procuradores e juízes se insurgem contra decisão de Toffoli
Aliás, neste mesmo Dia da Independência também se soube que a Associação Nacional dos Procuradores da República e a Associação de Juízes Federais do Brasil insurgiram-se contra a decisão monocrática do ministro Dias Toffoli, que foi advogado do PT, anulando as provas da Odebrecht, que pegaram um monte de gente.

A lista de propinas tinha mais de 200 pseudônimos, apelidos
Estavam lá o careca, o cabelo de caju, a amante, o chinês… Para Dias Toffoli, isso deixa de existir.

Eles vão entrar com um recurso, chamado de agravo, para anular isso. A Turma do STF que vai investigar tem o Dias Toffoli, também – imagino que ele vai se declarar impedido –, além de Gilmar, Fachin, Nunes Marques e André Mendonça.

Há um risco de dar dois a dois. Gilmar tem sido tão defensor dos direitos, mas, quando entra o outro lado, surpreende a gente. Então, não dá para ter expectativa, porque, como diziam os antigos repórteres, meus colegas, que cobríamos o Supremo, de toga de juiz e fralda de bebê, a gente nunca sabe o que pode sair.

Veja Também:

    Brasília tem 7 de setembro esvaziado, com público de petistas, servidores e familiares dos militares
    Decisão de Toffoli enfraquece combate à corrupção no Brasil, dizem especialistas 


A gente só sabe que já foram a favor da maconha, contra o direito de propriedade, equipararam homofobia à injúria racial, e a gente está vendo falhas na escolha do juiz natural, no cumprimento do devido processo legal. Então, a gente nunca sabe o que pode acontecer.

Enquanto isso, o presidente do Senado, o senhor Rodrigo Pacheco, [o omisso!!! ]permanece inerte diante dos acontecimentos que a nação está acompanhando.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quarta-feira, 29 de abril de 2020

A revoltante falta de solidariedade e compostura do presidente da República - Míriam Leitão

Os bons governantes ficam ao lado dos seus povos nos momentos de grandes doresNinguém espera milagres de Jair Bolsonaro. Se espera apenas que ele exerça o cargo para o qual foi eleito em 2018. É preciso que se tenha noção da gravidade do que o presidente disse. No dia em que o país ultrapassou a barreira dos 5.000 mortos, ele respondeu “e daí? Lamento. Quer que eu faça o que? Sou Messias, mas não faço milagres”

O que se espera do presidente não é um milagre. O Messias foi e sempre será um . Se espera do presidente que ele tenha palavras de solidariedade com as pessoas que sofrem a perda dos entes queridos. Uma palavra de conforto a quem está com medo, uma palavra de encorajamento a quem está na frente de batalha, especialmente aos heróis da saúdeO que se espera do presidente é que ele não crie uma crise por semana, ou uma por dia às vezes, como ele tem feito atualmente. As motivações são completamente aleatórias. Demitiu o ministro da Saúde porque ele tinha um bom desempenhoOu mudar a direção da Polícia Federal no meio da pandemia.  

[Lamentável. Mais uma vez o presidente Bolsonaro, ao falar sem pensar no que pensou em falar, fornece munição aos seus muitos inimigos - que são, também, não podemos esquecer, inimigos do Brasil. A contaminação que padece do vício de falar no 'popular' e que o leva a ter aversão ao recurso do porta-voz - ainda existe ou o cargo foi extinto?
Bolsonaro falou a verdade, falou o certo, só que em momento inadequado.
Quem perde entes queridos senhor Presidente da República quer palavras de conforto, espera que as pessoas demonstrem sentimento pela fatalidade.
O fato de ser fatalidade, ser algo que só depende da vontade suprema - aí sim SUPREMA na sua SUPREMACIA ONIPOTENTE - não autoriza a ninguém demonstrar desapreço, pouco caso.
Senhor Presidente da República Federativa do Brasil, JAIR BOLSONARO, o senhor ainda imensa popularidade e mesmo seus inimigos quando atacam Vossa Excelência ficam em maus lençóis.
Veja Sérgio Moro - atacou o senhor, agiu de forma amoral quando divulgou mensagens privadas, mas conseguiu de complicar e deixar a corja esquerdista e lulopetista obrigada a fazer uma escolha de Sofia: entre atacar o Senhor e por óbvio, de modo involuntário mas concreto, elogiar Bolsonaro ou então escolher atacar Bolsonaro e, por consequência natural e inafastável, elogiar o senhor que foi o carrasco do multicondenado Lula e de outros petistas da nomenclatura.] 


Se espera que o presidente tenha foco no problema principal, combate ao coronavírus. Que ele se entenda com os governadores e prefeitos. É assim que funciona. Eles também foram eleitos pelo povo brasileiro, são líderes de suas regiões. É preciso se entender, em uma atuação conjunta. Se espera que um presidente presida e lidere as pessoas. Várias vezes na história os povos passaram por dificuldades, mas os governantes não disseram “e daí?” 

Os bons governantes ficaram ao lado dos seus povos, e juntos atravessaram as dificuldades. O que se espera do presidente é que ele não passe o tempo todo bombardeando medidas dos governadores porque acha que eles serão adversários em 2022. Que ele pense em 2020, e na dor que nós enfrentamos. Se espera que o presidente tenha empatia com o sofrimento humano, no momento em que o Brasil conta seus mortos e atinge o número de 5.000 vítimas fatais, além das subnotificações. Foram mais de 500 mortos em um dia. Ninguém espera milagres de Jair Bolsonaro, apenas que ele exerça o cargo para o qual foi eleito em 2018.  

MINISTRO TEICH
O ministro, 12 dias depois de assumir o cargo, ainda se comporta como um pesquisador. Alguém que ainda busca os dados. Ele e sua equipe dizem coisas óbvias, como Brasil é grande e heterogêneo. É claro que é. Mas há emergências. O que ele vai fazer com Manaus, com Belém que  vai seguir o colapso do Amazonas. Nas áreas críticasno Rio, o que ele pode fazer? O ministro não tem que apresentar perguntas, é ele que precisa mostrar as respostas. Para isso foi escolhido. Quem assume um cargo como esse no meio de uma pandemia tem que saber o que fará.   Não temos tempo para um ministro da Saúde que não sabe o que fazer nesse momento. O ministro Nelson Teich tem que ter uma estratégia, tem que parar de se comportar de forma tão fria diante do sofrimento e do seu papel de ministro da Saúde.  

Míriam Leitão, jornalista - Coluna em O Globo


segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Por que a escola se tornou um grande foco da esquerda?

“A civilização brasileira, como a personagem de Machado de Assis, chama-se veleidade, sombra coada entre sombras, ser e não ser, ir e não ir, a indefinição das formas e da vontade criadora” –  Raymundo Faoro.

[alguns pontos sobre a imunda, maldita e nojenta ideologia de gênero.]


Tudo indica que nossa veleidade se acentuou neste quase admirável mundo novo Ocidental, no qual o ser humano se desestabiliza, se angustia e se perde nas dúvidas.  Prevalece a ditadura da esquerda, não a do proletariado porque essa não vingou, mas do politicamente correto através do qual ser tachado de intolerante, preconceituoso, conservador, estigmatiza quem ousa ostentar tais características.  Não é possível relembrar em um pequeno artigo as teorias de Marx e Engels, passando por Lenin e Stalin até chegar à Antonio Gramsci e Louis Althusser que enfatizaram a importância das superestruturas. 
Porém, há um pensamento comum entre eles que está sendo utilizado atualmente.
Marx e Engels enfatizarem a importância fundamental do que chamaram de infraestrutura (base econômica, modos de produção).  Também pregaram o fim da propriedade burguesa, da liberdade e da individualidade burguesas, da família burguesa, da moral e da religião burguesas, que são as superestruturas, para que estas se harmonizassem com a infraestrutura.

Gramsci distinguiu na superestrutura a sociedade política” e a “sociedade civil”, sendo que esta última se assenta na persuasão e diz respeito à ideologia em todos seus aspectos (religião, filosofia, direito, ciência, arte, cultura, etc.) e às instituições que as criam e difundem (escolas, igrejas, meios de comunicação). Como a sociedade civil, na visão do pensador é “primitiva e gelatinosa”, a revolução socialista pode se limitar ao essencial: apropriar-se do aparelho coercitivo do Estado e em seguida desenvolver uma verdadeira sociedade civil em harmonia com a infraestrutura.

Observe-se que Louis Althusser voltou ao tema e apresentou o problema da autonomia relativa das superestruturas, que chamou de aparelhos ideológicos do Estado (A.I.E), como o religioso (Igreja), o educacional (escolas, universidades), o familiar, o jurídico, os partidos políticos, o sindical, a mídia, o cultural (teatro, belas artes, literatura). Destaca-se, segundo Althusser, a escola, que tem posição privilegiada por inculcar a ideologia dominante desde a infância. Donde se conclui, que será fundamental que o Aparelho repressivo do Estado domine completamente os Aparelhos ideológicos.

O que acontece hoje mostra que a esquerda não desapareceu sob o fracasso soviético ou debaixo dos escombros do Muro de Berlim. Revive através de táticas mais sutis, baseadas na superestrutura e a escola se torna o grande foco através do qual se pode despersonalizar a delicada mente em evolução de crianças e jovens através do ensino da permissividade, da amoralidade, da dúvida sobre o sexo.  Afrouxam-se, assim, normas sociais consensuais e intuições da consciência são neutralizadas para que não mais se distinga entre o certo e o errado. Abole-se diferenças entre os sexos e decreta-se que não existem mais meninos e meninas. Isso é ensinado em escolas “moderninhas” em obediência a diretrizes do MEC.


Imagine-se as futuras gerações que poderão advir desse processo, despersonalizadas, problemáticas, cheias de dúvidas, sem parâmetros morais em que possam se amparar. Entusiasmados, os sub-humanos servirão ao Estado totalitário comunista com fervor e sujeição. Será algo que nem Marx em toda sua imaginação poderia conceber.   Especialmente, se a tecnologia e a ciência, que avançam com grande rapidez, forem apropriadas pelo partido único ou dominante, ou melhor, pela nomenclatura. Alguns dirão que incursionei na ficção científica. Será? Especialmente durante o governo petista foi concreto e não ficcional o incessante trabalho feito nas escolas junto às crianças e jovens no tocante a chamada ideologia de gênero. Nisso se notabilizou o então ministro da Educação, o petista Fernando Haddad.

Nas universidades se acentuou a doutrinação de esquerda, feita não por “intelectuais orgânicos” oriundos do proletariado como profetizou Gramsci, mas por professores da classe média convertidos ao petismo ou docentes oportunistas que se intitulam petistas para obter os privilégios e regalias que só são dados aos companheiros.  No tocante a destruição da família composta por mãe, pai e filhos, impressiona a doutrinação homossexual feita através de novelas, revistas e jornais. Destaca-se a TV com sua poderosa influência sobre comportamentos, costumes e valores, que antes eram transmitidos pela família e pela religião, instituições que aos poucos vão perdendo a capacidade educativa e de influência.

E eis que surge uma especial “arte” com seu apelo à zoofilia, à pedofilia, à homossexualidade.

Nesse tempo de dúvidas, algo também se desenvolve sobre o que se denomina de esquerda e de direita. Permanece a dicotomia do “nós contra eles”, mas à luta de classes difícil de ser levada à efeito, foi substituída pela luta racial (negros contra brancos), pela luta de “gêneros(heterossexuais contra homossexuais) e outras esquisitices, mantendo assim a chama do ódio entre os contendores.  Ser de esquerda, como reza o politicamente correto, é ser intrinsecamente bom, a favor do aborto, contra os Estados Unidos, defensor de ditaduras venezuelana como a cubana, a venezuelana, etc. e ser amoral.

A direita é classificada sempre de radical, fascista, intolerante, preconceituosa, conservadora, atrasada.   Mas nem a esquerda nem a direita como são taxadas, existem. Quando pessoas se revoltam contra a manipulação mental de seus filhos ou da dita arte, não são de direita, mas expressam seus valores morais e religiosos.
No momento a esquerda brasileira conta [contava]com a volta de Lula da Silva para se consolidar. O futuro dirá se queremos ser escravos de nós mesmos.

Maria Lúcia Victor Barbosa, socióloga