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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Um único objetivo - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino - VOZES

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

"Parem com essa história de que 'Dino vai passar pelo Senado, já tá tudo certo, não há nada que possamos fazer, aceitem'. 
Isso é papo de derrotado que só desmotiva quando ainda há o que fazer, além da providência divina, claro. 
Deus faz os milagres, mas em nenhum momento disse que deveríamos ficar de braços cruzados, muito pelo contrário. 
Se Dino passar, que não seja mediante nosso silêncio".
 
Foi a mensagem da juíza compulsoriamente aposentada pelo sistema, Ludmila Lins Grilo. Ela está certa, claro. 
A esperança, afinal, é a última que morre. 
Nunca antes na história deste país uma indicação foi vetada na sabatina, ao menos não desde décadas. 
Mas para tudo há uma primeira vez, não é mesmo? 
Será uma tarefa deveras árdua, conhecendo o perfil do Congresso e vendo a postura de parte da oposição - rindo para Dino ou diminuindo a ameaça comunista que ele representa.

"Dia 13 de dezembro será a sabatina do Flavio Dino para o STF. Os senadores decidirão se entregamos o Brasil de vez para a ditadura da toga ou não. O que vc acha de voltarmos ]ás ruas no dia 10?", perguntou o deputado Gustavo Gayer. Eu acho uma ótima ideia. O deputado Delegado Paulo Bilynskyj resumiu bem: "O assunto do momento é como o SEU SENADOR vai se manifestar em relação à sabatina do Dino".

Essa deve ser a maior, quiçá a única meta no momento, a prioridade das prioridades, o único objetivo de curto prazo dos patriotas decentes. 
Flavio Dino tem mudado o tom para enganar trouxas, diz que deixou as paixões políticas para trás, que uma vez indicado para o STF pelo presidente Lula já muda de "roupa", e que uma vez aprovado não teria "lado político". Para acreditar numa ladainha dessas tem mesmo que ser muito ingênuo...
 
Dino debocha do povo, pois debocha do Congresso, alega insegurança para não ir aos convites feitos por parlamentares, enquanto frequenta favela dominada pelo tráfico sem escolta policial. Dino é "comunista com orgulho". Dino prega a censura. 
Dino abre as portas de seu Ministério para a "dama do tráfico", esposa de líder do Comando Vermelho no Maranhão, terra de Dino. 
Reputação ilibada?

Ou todos sobem o tom para a gravidade dessa indicação, apoiada por comparsas supremos que entraram no lobby com vontade e despudor, ou o Brasil dará o maior passo rumo ao modelo venezuelano. 

Lula passa em alguns anos, apesar de o estrago ser gigantesco; mas Dino pode ficar por duas décadas! O STF já virou um puxadinho petista. Com Dino, seria filial do Foro de SP de vez. O Brasil não pode permitir um golpe desses!


terça-feira, 1 de novembro de 2022

Os milagres da eleição - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Houve festa nas favelas e nos presídios! Lula, depois do mensalão, do petrolão e de Dilma, voltará ao poder com milhões de brasileiros indiferentes à roubalheira. Os ditadores comunistas festejam também. E há clima de euforia em certas redações de jornais, pois sabem que torneiras hoje fechadas serão reabertas.

A velha imprensa conseguiu, com o auxílio do STF/TSE, eleger o seu corrupto favorito. Alguns militantes disfarçados de jornalistas estão tão eufóricos que babam de emoção com o "amor" que Lula exala, além de fingirem acreditar em seu discurso de "governar para todos", logo depois desmentido quando chamou bolsonaristas de "fascistas" e transpareceu seu desejo de vingança.

Mas Lula foi eleito pelas urnas opacas, e os milagres já começaram. No Estadão, por exemplo, o "orçamento secreto", tratado como "o maior esquema de corrupção do país", já voltou a ser "emendas parlamentares", e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tentará "negociar" com o presidente eleito um acordo para a sua manutenção.

No Globo, vemos a chamada de que líderes mundiais parabenizam Lula pela vitória. Tem método! O Pravda, digo, O Globo lulista já cita Maduro ao lado de Biden e Trudeau para lhe dar legitimidade, e o chama de presidente em vez de ditador. Efeitos da vitória do ladrão socialista, que vai abrir torneiras hoje fechadas...

Guga Chacra já projeta o retorno da "boa imagem" do Brasil no exterior, pois o país teria virado um "pária" com Bolsonaro. Guga acha que Lula foi um grande líder internacional. Deve estar feliz com a vitória do ladrão socialista, comemorando junto de Maduro, Ortega e traficantes. 

 E agora, será que projeta a volta à normalidade no Brasil, tal como fez com a vitória de Joe Biden nos EUA?! São nossos "analistas"...  Daqui a uns dois anos, quando os dados da economia brasileira forem um lixo, basta o comentarista afirmar: "O Brasil é complexo. Não dá para culpar o presidente". Não fez o mesmo com a Argentina, mergulhada no caos? Tão previsível essa patota esquerdista...

Tudo isso cansa, e muito. Mas como sou brasileiro, não desisto jamais. Serei um observador implacável da imprensa. Vou apontar cada hipocrisia da turma do clubinho. Tenho boa memória e internet. O duplo padrão desses militantes disfarçados de jornalistas será exposto diariamente por mim. Não terão sossego…

Assim como não darei trégua para os "isentões" que demonizaram Bolsonaro e pediram para anular o voto.  
Era o que a turminha oportunista do MBL queria, a vitória de Lula! 
Agora podem tentar resgatar alguma relevância como oposição. 
Mas esses "liberais" são os verdadeiros culpados pela volta do PT. 
Quem demonizou Bolsonaro ao lado de petistas? Os "isentões" não serão esquecidos...

Guilherme Fiuza fez um dos melhores resumos da situação lamentável do Brasil hoje: "Lula voltando à cena do crime, agora com cúmplices mais cheirosos, engenhosos e inauditáveis. O que não deu para lavar a censura escondeu. Ao fundo o sorriso dos cínicos de sempre e o silêncio dos covardes q permitiram a oficialização do abuso. O país está coberto pela vergonha".

Rodrigo Constantino, colunista  - Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 29 de abril de 2020

A revoltante falta de solidariedade e compostura do presidente da República - Míriam Leitão

Os bons governantes ficam ao lado dos seus povos nos momentos de grandes doresNinguém espera milagres de Jair Bolsonaro. Se espera apenas que ele exerça o cargo para o qual foi eleito em 2018. É preciso que se tenha noção da gravidade do que o presidente disse. No dia em que o país ultrapassou a barreira dos 5.000 mortos, ele respondeu “e daí? Lamento. Quer que eu faça o que? Sou Messias, mas não faço milagres”

O que se espera do presidente não é um milagre. O Messias foi e sempre será um . Se espera do presidente que ele tenha palavras de solidariedade com as pessoas que sofrem a perda dos entes queridos. Uma palavra de conforto a quem está com medo, uma palavra de encorajamento a quem está na frente de batalha, especialmente aos heróis da saúdeO que se espera do presidente é que ele não crie uma crise por semana, ou uma por dia às vezes, como ele tem feito atualmente. As motivações são completamente aleatórias. Demitiu o ministro da Saúde porque ele tinha um bom desempenhoOu mudar a direção da Polícia Federal no meio da pandemia.  

[Lamentável. Mais uma vez o presidente Bolsonaro, ao falar sem pensar no que pensou em falar, fornece munição aos seus muitos inimigos - que são, também, não podemos esquecer, inimigos do Brasil. A contaminação que padece do vício de falar no 'popular' e que o leva a ter aversão ao recurso do porta-voz - ainda existe ou o cargo foi extinto?
Bolsonaro falou a verdade, falou o certo, só que em momento inadequado.
Quem perde entes queridos senhor Presidente da República quer palavras de conforto, espera que as pessoas demonstrem sentimento pela fatalidade.
O fato de ser fatalidade, ser algo que só depende da vontade suprema - aí sim SUPREMA na sua SUPREMACIA ONIPOTENTE - não autoriza a ninguém demonstrar desapreço, pouco caso.
Senhor Presidente da República Federativa do Brasil, JAIR BOLSONARO, o senhor ainda imensa popularidade e mesmo seus inimigos quando atacam Vossa Excelência ficam em maus lençóis.
Veja Sérgio Moro - atacou o senhor, agiu de forma amoral quando divulgou mensagens privadas, mas conseguiu de complicar e deixar a corja esquerdista e lulopetista obrigada a fazer uma escolha de Sofia: entre atacar o Senhor e por óbvio, de modo involuntário mas concreto, elogiar Bolsonaro ou então escolher atacar Bolsonaro e, por consequência natural e inafastável, elogiar o senhor que foi o carrasco do multicondenado Lula e de outros petistas da nomenclatura.] 


Se espera que o presidente tenha foco no problema principal, combate ao coronavírus. Que ele se entenda com os governadores e prefeitos. É assim que funciona. Eles também foram eleitos pelo povo brasileiro, são líderes de suas regiões. É preciso se entender, em uma atuação conjunta. Se espera que um presidente presida e lidere as pessoas. Várias vezes na história os povos passaram por dificuldades, mas os governantes não disseram “e daí?” 

Os bons governantes ficaram ao lado dos seus povos, e juntos atravessaram as dificuldades. O que se espera do presidente é que ele não passe o tempo todo bombardeando medidas dos governadores porque acha que eles serão adversários em 2022. Que ele pense em 2020, e na dor que nós enfrentamos. Se espera que o presidente tenha empatia com o sofrimento humano, no momento em que o Brasil conta seus mortos e atinge o número de 5.000 vítimas fatais, além das subnotificações. Foram mais de 500 mortos em um dia. Ninguém espera milagres de Jair Bolsonaro, apenas que ele exerça o cargo para o qual foi eleito em 2018.  

MINISTRO TEICH
O ministro, 12 dias depois de assumir o cargo, ainda se comporta como um pesquisador. Alguém que ainda busca os dados. Ele e sua equipe dizem coisas óbvias, como Brasil é grande e heterogêneo. É claro que é. Mas há emergências. O que ele vai fazer com Manaus, com Belém que  vai seguir o colapso do Amazonas. Nas áreas críticasno Rio, o que ele pode fazer? O ministro não tem que apresentar perguntas, é ele que precisa mostrar as respostas. Para isso foi escolhido. Quem assume um cargo como esse no meio de uma pandemia tem que saber o que fará.   Não temos tempo para um ministro da Saúde que não sabe o que fazer nesse momento. O ministro Nelson Teich tem que ter uma estratégia, tem que parar de se comportar de forma tão fria diante do sofrimento e do seu papel de ministro da Saúde.  

Míriam Leitão, jornalista - Coluna em O Globo


terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Feliz Ano Novo, Brasil! [Feliz Governo, presidente Bolsonaro!]

Feliz Ano Novo, Brasil! 

Bolsonaro foi eleito com 39,2% dos votos, mas precisa governar para 100% dos brasileiros


Se 2018 foi um ano peculiaríssimo, de muita polarização e grandes emoções, 2019 será um ano tenso, com muita coisa por fazer e grandes interrogações, mas a maioria vitoriosa torce para dar certo, boa parte dos derrotados ou alheios também e, por enquanto, só a minoria da minoria esfrega as mãos para dar errado. [óbvio que a corja esquerdista, os malditos lulopetistas, adeptos da teoria 'quanto pior, melhor.]

Uma coisa é ser contra o governo Jair Bolsonaro, que toma posse hoje depois de eleito legitimamente pelas urnas. Outra, muito diferente, é torcer e trabalhar para dar tudo errado, o governo implodir, a economia explodir, o mau humor se generalizar. Quem pode lucrar com isso? Absolutamente ninguém, nem a oposição.

Goste-se ou não, Bolsonaro venceu e está nas mãos dele aprofundar a recuperação da economia, abrir perspectivas, investimentos e empregos, reprimir a corrupção, distribuir renda e fazer o Estado funcionar como Estado e a iniciativa privada, como iniciativa privada. Disso tudo depende o bem-estar dos brasileiros. Dos 147,3 milhões de eleitores, 57,7 milhões [55,3% dos votos válidos] votaram no novo presidente e [47.040.906 votaram no candidato petista = 44,87% dos votos válidos.] 
Assim como seus opositores têm de reconhecer a sua legitimidade. 
(...) 


 A posse será animada e festiva, como sempre, mas o esquema de segurança será particularmente rigoroso, cheio de limitações. Faltar guarda-chuva e carrinho de bebê é curioso e limitante, principalmente na época chuvosa de Brasília,  
[qualquer consultor técnico de segurança tem condições de explicar de forma verdadeira e convincente as razões que tornam conveniente a não admissão de guarda-chuva e carrinho de bebê;

mesmo um leigo há de concordar que no caso de tumulto vai ser bem  complicado sair do local  do conflito com um carrinho de bebê - exceto se dentro do carrinho de bebê tenha um boneco cheio de explosivo (uma corja que, quando no governo, deu asilo a um terrorista especializado em incendiar seres humanos, é perfeitamente capaz de colocar uma criança de verdade, um ser humano, em um carrinho ao lado de um boneco cheio de explosivos  (confira aqui -Achille Lollo: Quem é o italiano condenado por queimar duas crianças até a morte que fugiu para o Brasil?

Bolsonaro assume com a força do voto, mas particularmente da classe média alta, de parte das corporações, do agronegócio e... das denominações evangélicas. É importante registrar, de outro lado, o clima de confronto do novo governo com o Nordeste, uma das regiões mais populosas, críticas e queridas do Brasil. A única em que o vermelho do PT prevaleceu e Bolsonaro perdeu. [apesar da magra vitória do PT no Nordeste, houve substancial queda no desempenho do PT, com a vitória do 'poste' petista, ,naquela região, por pequena diferença. 
Talvez seja o Nordeste que prefira - por uma maioria não tão ampla, quanto já foi  - o confronto ideológico, de repente até mesmo uma separação, que é crime, até mesmo cogitar (afinal atos criminosos entre a maioria dos petistas, são práticas corriqueiras.].



É um mau sinal Bolsonaro não ter nenhum nordestino na linha de frente do seu governo, mas é muito pior o Nordeste não enviar nenhum dos seus governadores eleitos para a posse. [todos os ministros nomeados pelo presidente Bolsonaro atendem os requisitos estabelecidos na Constituição Federal e não consta, entre as exigências,  política de cotas regionais;
aliás, Bolsonaro deve, já nos primeiros dias de seu Governo, extinguir a políticas de todas de qualquer espécie - a regra geral e única deve ser a do mérito; é até aceitável algumas cotas para deficientes físicos, sem paternalismo.
O resto tem que ser na base da meritocracia.]   É birra juvenil, a ideologia prevalecendo sobre os interesses da região, dos Estados e da sua gente. O governo Bolsonaro perde pouco, o Nordeste tem muito a perder nessa guerra.

[Feliz Governo, presidente Bolsonaro, que Deus o ilumine para que em seu Governo, ora iniciado,  o povo brasileiro seja feliz:   

- haja emprego para todos;                                                                                 -  - que a Saúde Público melhore em muito, especialmente no atendimento público, que  seja rápido e eficiente;                                                                                  - volte a ter Segurança Pública;                                                                      -      - Ensino Público eficiente - com direito a Hino Nacional e hasteamento da Bandeira Nacional  nas escolas e colégios, bem como aulas de OSPB e EMC;         -  e mais outras coisas para que o Povo Brasileiro volte a se sentir digno,                                                    

(sendo digno  e não apenas pensando ser -  levados a tal sentimento por  indução promovida por governos ladrões que antecederam ao seu* e que na maior falta de caráter, na mãe de todas as mentiras, levaram o povo a pensar que eram classe ''B'' caminhando  para a ''A'', quando na verdade caminhavam da "C" para a "D" e os governantes (Lula e Dilma) promoviam, e deixavam outros promoverem, o maior assalto aos cofres públicos.)

* A BEM DA VERDADE: mentir não é bom em nenhuma situação, especialmente no primeiro dia do ano, assim esclarecemos:

- que os governos ladrões referidos se limitam aos citados nominalmente, visto que o sainte Governo Temer, apesar das acusações que pesam contra o titular, nada foi provado (a Justiça apreciará as acusações com isenção e imparcialidade); 

- e as medidas para melhorar o Brasil, DEVEM ser implementadas no menor tempo POSSÍVEL, mas, não se espera milagres, nem tão pouco protelações não fundamentadas - fundamentos claros e, obviamente, assentados sobre fatos.]


Aliás, qual será o comportamento do presidente do Senado, Eunício Oliveira, na solenidade de hoje no Congresso? Aliado do PT no Ceará, derrotado nas urnas, ressentido, será que ele vai disfarçar o desconforto? E Bolsonaro, vai assumir integralmente o papel republicano e fingir que está tudo bem entre ele e o senador?



Mas esses são detalhes, curiosidades para fotógrafos, porque o mais importante hoje será a esperança, a expectativa, os discursos, a apresentação do novo presidente no parlatório de mármore do Planalto. Se é para apostar, ele e Michelle Bolsonaro desfilarão em carro aberto, no velho Rolls-Royce que dá uma pitada de glamour à democracia. Hoje, é dia da festa. Amanhã, começa um longo caminho para Bolsonaro e seu governo, que vão consumir boa parte da energia do primeiro semestre na reforma da Previdência, difícil e inevitável, e enfrentarão incontáveis obstáculos. Sucesso a ambos, presidente e governo. O sucesso deles é a sorte do povo brasileiro. Feliz Ano Novo para o Brasil!

 Eliane Cantanhêde -  O Estado de S. Paulo


   

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Tiroteio durante ataque a bancos acaba com 12 mortos no interior do Ceará



Informações divulgadas pela imprensa local dão conta de que seis vítimas eram reféns

Ao menos doze pessoas foram mortas em uma tentativa de assalto a um banco na madrugada desta sexta-feira, 7, em Milagres, na região do Cariri, no Ceará. Informações divulgadas pela imprensa local dão conta de que seis vítimas eram reféns. A Polícia Militar trocou tiros para conter a quadrilha, que não conseguiu levar o dinheiro.  

 Tentativa de assalto ocorreu em rua onde duas agências bancárias estão a poucos metros Foto: Google Street View/Reprodução

O município de Milagres fica a 487 quilômetros de Fortaleza e já havia sofrido uma tentativa de ataque na semana anterior, segundo o diretor do Sindicato do Bancários do Ceará Gabriel Mota. Por conta disso, a polícia vinha investigando a ação da quadrilha, interceptando no momento da tentativa.  

Ainda segundo o diretor do sindicato, outra agência bancária sofreu uma tentativa de explosão no mesmo horário, mas no município de Itatira, na microrregião de Canindé. Porém, as ações são de quadrilhas diferentes. Segundo o Sindicato dos Bancários do Ceará, pelo menos 44 ataques contra bancos foram registrados neste ano no Ceará.

Um grupo de criminosos armados e com reféns tentou assaltar duas agências bancárias da cidade de Milagres, na Região do Cariri do Ceará, na madrugada desta sexta-feira 7. Houve intensa troca de tiros e pelo menos 12 pessoas morreram, segundo informou o prefeito do município Lielson Landim. As informações são do G1.

De acordo o prefeito de Milagres, entre os mortos estão duas crianças, que eram feitas reféns pelo grupo criminoso. A polícia ainda não conseguiu identificar todos os mortos no confronto.  A tentativa de roubo aconteceu por volta de 2h17 da madrugada. Houve confronto entre os policiais e os criminosos. Diversos carros da PM foram usados para conter a quadrilha. Devido à ação da Polícia Militar, o grupo criminoso não conseguiu levar o dinheiro de nenhum dos estabelecimentos bancários. Os dois bancos ficam na Rua Presidente Vargas, no Centro do município, que tem 28 mil habitantes.
Agentes da Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) da Perícia Forense (antigo IML) informaram que dois veículos foram acionados para recolher os corpos e, em seguida, realizar a identificação das pessoas.  A Polícia Militar acrescentou que equipes realizam investigações na região, com objetivo de identificar e prender o restante do grupo, que conseguiu fugir. Durante essas buscas, um homem com um colete balístico foi encontrado morto dentro de uma caminhonete. Ele ainda não foi identificado, mas a polícia suspeita que ele seja um dos assaltantes que tentou fugir.

2º ataque na madrugada
Ainda durante a madrugada, um outro grupo armado explodiu uma agência bancária no município de Itatira, que fica no Sertão Central do Ceará. Segundo informações da Polícia Militar, cerca de 15 homens participaram do crime. A polícia informou que o grupo estava armado de fuzis, pistolas, espingardas e explodiram a agência por volta da 3 horas.


quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Milagres acontecem. Desastres também

O perigo é quando agendas são mentirosas, candidatos mais fortes se desviam das principais questões e vendem soluções fáceis

Muita gente está desanimada com o cenário para as eleições presidenciais de 2018. E  - quer saber? - o quadro, visto de hoje,  mostra uma polarização perigosa. Esclarecendo: a polarização não é necessariamente perigosa. Não raro as sociedades ficam diante de opções opostas, entre uma agenda liberal e outra de esquerda, por exemplo. O perigo é quando as agendas são mentirosas, quando os candidatos mais fortes se desviam das principais questões e vendem soluções fáceis. 
 
Para quem acha que isso está por acontecer no Brasil, sugiro voltarmos a 1992. Collor caiu, Itamar Franco assumiu em meio a uma crise econômica parecida com o pós-Dilma, recessão com inflação, mas ainda pior porque o país não tinha moeda com um mínimo de credibilidade. Haviam circulado nada menos que cinco moedas desde 1985, ano da redemocratização. Em poucos meses de governo, Itamar teve três ministros da Fazenda. As expectativas só pioravam  diante do então evidente despreparo do presidente para lidar com tamanha crise. No meio disso, Itamar recebe uma mensagem iluminada sabe-se lá de onde e nomeia Fernando Henrique Cardoso ministro da Fazenda. 
 
Talvez ninguém tenha sido mais surpreendido do que o próprio FHC, até então um satisfeito ministro das Relações Exteriores. A escolha não entusiasmou. De fato, foi recebida com algum ceticismo. Fernando Henrique tinha mais credibilidade do que seus antecessores no cargo, mas não era economista nem especialmente familiarizado com a prática de política macroeconômica. Foi, portanto, uma boa surpresa quando FHC, sociólogo do campo da esquerda à moda europeia, montou uma equipe com economistas de primeira e deu início a um programa claro: liquidar a inflação, introduzir a nova moeda e reformar as instituições econômicas na linha mais liberal e ortodoxa. Deu no Plano Real e na eleição de FHC, em primeiro turno, em 1994 e 98, batendo Lula nas duas vezes. Não parecia, mas acabou sendo o homem certo na hora exata em que o país mais precisava. 
 
O Real não foi apenas a introdução de uma moeda estável, reconhecida como tal pela população, mas o início de uma sequencia de reformas que retiraram o caráter estatizante da Constituição de 1988. Modernizou a administração, do Ministério da Fazenda às estatais e bancos públicos, e introduziu a noção e as leis de responsabilidade fiscal. Portanto, pessoal, milagres acontecem e sempre tem  um jeito de sair da crise. Esta história parece dar razão à tese segundo a qual a sociedade encontra o líder que precisa na hora em que precisa. A crise gera sua solução. Acrescente aí a doutrina econômica das expectativas racionais - as pessoas sempre tomam as decisões mais racionais e mais adequadas a seus interesses e necessidades - e pronto, é só esperar que surja o FHC de 2018.
 
Fácil demais, simples demais para ser verdade. O prêmio Nobel de economia deste ano, Richard Thaler, demonstra exatamente o contrário, que as pessoas frequentemente tomam decisões irracionais, contrárias a seus interesses. Falava das decisões econômicas, pessoais, mas pode-se aplicar à política. Quantos povos em quantos países não votam de maneira totalmente equivocada? Ou seria Trump um líder selecionado pela história? E Dilma? Temer?
 
Por outro lado é um fato que os franceses, colocados diante de radicais de esquerda (Mélenchon) e de direita (Marine Le Pen) e representantes da velha política, elegeram Macron, que se apresentou com uma agenda clara de reformas ditas impopulares (previdência, com aumento da idade mínima, trabalhista, com aumento da jornada de trabalho, e privatizações).
Portanto, pessoal, o Brasil não está perdido. Tampouco está salvo. 

Fonte: Carlos Alberto Sardenberg, jornalista

 

 


domingo, 9 de abril de 2017

#SanatórioGeral: Um currículo e tanto e A assombração do Paraná

José Guimarães lista os motivos que fazem Gleisi Hoffmann ser a cara do PT

“Uma mulher, guerreira, parlamentar brilhante, integrante de uma geração de petistas forjada na convivência com Lula e outros tantos dos nossos fundadores, cujos valores e convicções se sedimentam na construção do PT enquanto partido de esquerda, socialista, comprometido com a democracia, ética, justiça e inclusão social”. (José Guimarães, deputado federal pelo PT cearense, irmão de José Genoino e inventor, ao lado daquele assessor preso em 2005, do transporte aéreo de dólares em cueca-cofre, ao defender a candidatura de Gleisi Hoffmann à presidência do partido, esquecendo-se de acrescentar à biografia da senadora a acusação de ter recebido R$ 1 milhão do Petrolão para a campanha de de 2010 e o fato de ser casada com Paulo Bernardo, especialista em tungar dinheiro de velhinhos endividados)

José Dirceu ressurge das cinzas para apavorar a companheirada 

 “Ora, minha condenação no processo Engevix-Petrobras não transitou em julgado, logo tenho a presunção da inocência, não a culpabilidade. Ou Moro já a revogou? Mas Moro vai mais longe. Diz que ‘o produto do crime não foi recuperado, há outras investigações em andamento e ainda não foi determinada a extensão de minhas atividades’!!! Então Moro já me condena sem sequer ter me investigado?”. (José Dirceu, apavorando a companheirada que já nem se lembrava dele com a notícia de que, a qualquer momento, pode ressuscitar e transformar-se em mais uma prova de que delação premiada faz milagres)

 Fonte: Coluna do Augusto Nunes

 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Precisa-se de outro Itamar

Em busca de outro Itamar

O quadro não é simples, mas era pior quando o outro vice do PMDB assumiu depois do impeachment de Collor

Quando acaba essa recessão? Essa foi a pergunta refeita depois de que ficamos sabendo do desastre do terceiro trimestre de 2016, conforme os números do PIB divulgados ontem pelo IBGE. Deu tudo vermelho. Todos os itens considerados nas contas nacionais - consumo das famílias, gasto do governo, investimentos feitos, exportações e importações - e todos os setores - agropecuária, indústria e  serviços - mostraram quedas, sob qualquer critério de comparação. Um strike negativo.

Como os dados já conhecidos do quarto trimestre não são lá essas coisas, analistas de fora do governo começaram ontem mesmo a rever seus cenários para 2017. Todo mundo acha que 2017 será melhor que 2016, o que não é grande coisa já que neste ano a economia deve amargar uma queda de mais de 3%. Mas todos, pelo menos por enquanto, acham que o país sai do vermelho em 2017, encerrando a mais longa e mais profunda recessão de nossa história.  Logo, será um ano melhor.

Teremos um ano melhor, mas quanto? Pelo que pude checar ontem, as novas projeções para o PIB variam de 1,3% a zero, que estão chamando de estabilidade.  De onde viria essa recuperação? Aqui há bastante acordo: o Banco Central continuará derrubando os juros, com a queda da inflação; o ajuste das contas públicas deve avançar; a agropecuária vai ajudar; as exportações idem; e os investimentos só podem subir com a recuperação da Petrobrás e da setor de óleo e gás, mas o processo de privatização/concessão de infraestrutura.

Tudo isso é plausível e tem amplo consenso. O que vai fazer a diferença está na intensidade, na coerência e na persistência da política econômica. Considerem as privatizações e concessões de aeroportos, portos, rodovias e ferrovias, e mais as novas licitações de poços de petróleo. De fato, trata-se de poderosa atração de investimentos.
Não é fácil fazer, entretanto. Os leilões são complexos, precisam estipular regras confiáveis para os investidores e para o setor público, de modo, por exemplo, a evitar cartéis e empresas de má qualidade.

Além disso, todo o governo precisa estar empenhado na mesma direção. A licitação de um porto, um aeroporto, qualquer coisa grande,  exige a intervenção de vários ministérios e muito especialmente daqueles que devem liderar o processo, o presidente e o ministro da Fazenda.  Ora, se o presidente e seus assessores mais próximos estão preocupados com o apartamento de Geddel ou em restringir a Lava Jato, a coisa não anda.

Do mesmo modo, o Banco Central pretende continuar com a queda dos juros, mas em qual intensidade? Para acelerar, além da queda da inflação, precisa ter uma razoável expectativa de que a política econômica em sentido amplo, do ajuste de contas às grandes concessões, será efetivamente aplicada.  Será?  É como se tivéssemos dois governos. Um na economia, outro na política, este último envolvido com a Lava Jato e suas repercussões. Enquanto tiver ministros e líderes parlamentares mais preocupados em salvar a própria pele - ou o próprio apartamento - a expectativa em relação à condução da economia fica prejudicada.

O pessoal se pergunta: onde está o presidente Temer? No domingo passado, ele reuniu os presidentes da Câmara e do Senado para garantir que não haveria anistia ampla ao caixa dois. [Detalhe:  uma garantia totalmente desnecessária, haja vista a inviabilidade de anistiar algo que não é crime. 
O que causa espanto é que Temer é professor de Direito Constitucional, portanto, não é um ignorante tipo Lula ou Dilma - embora aquela entrevista tenha mostrado que não é só Lula e Dilma que são merecedores da classificação de APEDEUTA.]  Dois dias e uma madrugada depois, a Câmara aprova um pacote anticorrupção mas incluindo uma legislação que ameaça o Ministério Público e o Judiciário - ali exatamente onde se dá o efetivo combate à corrupção.

A base governista votou  - o que justifica a pergunta: até onde Temer está metido nisso?
Por outro lado, o mesmo Senado de Renan vota direitinho a emenda constitucional que impede o aumento da despesa pública - peça essencial da recuperação econômica.

Como se dizia, o Brasil não é para amadores. E tem mais um ponto: a situação econômica piorou tanto, ficou ruim para tanta gente, que as políticas de ajuste se tornaram uma necessidade. Mesmo quem não gosta de segurar a despesa pública - e tem muitos  no governo que não gostam - já percebeu que a alternativa é ajuste por bem ou ajuste por mal, como ocorre em alguns Estados.  O quadro não é simples, mas - quer saber? - era pior quando Itamar, outro vice do PMDB, assumiu depois do impeachment de Collor. E deu no Plano Real, que encerrou 20 anos de superinflação e desajuste fiscal.
Milagres acontecem.

Fonte: Carlos Alberto Sardenberg