Feliz Ano Novo, Brasil!
Bolsonaro foi eleito com 39,2% dos votos, mas precisa governar para 100% dos brasileiros
Se 2018
foi um ano peculiaríssimo, de muita polarização e grandes emoções, 2019 será um
ano tenso, com muita coisa por fazer e grandes interrogações, mas a maioria
vitoriosa torce para dar certo, boa parte dos derrotados ou alheios também e,
por enquanto, só a minoria da minoria esfrega as mãos para dar errado. [óbvio que a corja esquerdista, os malditos lulopetistas, adeptos da teoria 'quanto pior, melhor.]
Uma coisa
é ser contra o governo Jair Bolsonaro, que toma posse hoje depois de eleito
legitimamente pelas urnas. Outra, muito diferente, é torcer e trabalhar para
dar tudo errado, o governo implodir, a economia explodir, o mau humor se
generalizar. Quem pode lucrar com isso? Absolutamente ninguém, nem a oposição.
Goste-se ou não, Bolsonaro venceu e está nas mãos dele aprofundar a
recuperação da economia, abrir perspectivas, investimentos e empregos,
reprimir a corrupção, distribuir renda e fazer o Estado funcionar como
Estado e a iniciativa privada, como iniciativa privada. Disso tudo
depende o bem-estar dos brasileiros. Dos 147,3 milhões de eleitores, 57,7 milhões [55,3% dos votos válidos] votaram no novo
presidente e [47.040.906 votaram no candidato petista = 44,87% dos votos válidos.]
Assim como seus
opositores têm de reconhecer a sua legitimidade.
(...)
A posse será animada e festiva, como sempre, mas o esquema de segurança
será particularmente rigoroso, cheio de limitações. Faltar guarda-chuva e
carrinho de bebê é curioso e limitante, principalmente na época chuvosa
de Brasília,
[qualquer consultor técnico de segurança tem condições de explicar de forma verdadeira e convincente as razões que tornam conveniente a não admissão de guarda-chuva e carrinho de bebê;
Bolsonaro assume com a força do voto, mas particularmente da classe
média alta, de parte das corporações, do agronegócio e... das
denominações evangélicas. É importante registrar, de outro lado, o clima
de confronto do novo governo com o Nordeste, uma das regiões mais
populosas, críticas e queridas do Brasil. A única em que o vermelho do
PT prevaleceu e Bolsonaro perdeu. [apesar da magra vitória do PT no Nordeste, houve substancial queda no desempenho do PT, com a vitória do 'poste' petista, ,naquela região, por pequena diferença.
Talvez seja o Nordeste que prefira - por uma maioria não tão ampla, quanto já foi - o confronto ideológico, de repente até mesmo uma separação, que é crime, até mesmo cogitar (afinal atos criminosos entre a maioria dos petistas, são práticas corriqueiras.].
É um mau sinal Bolsonaro não ter nenhum nordestino na linha de frente do
seu governo, mas é muito pior o Nordeste não enviar nenhum dos seus
governadores eleitos para a posse. [todos os ministros nomeados pelo presidente Bolsonaro atendem os requisitos estabelecidos na Constituição Federal e não consta, entre as exigências, política de cotas regionais;
aliás, Bolsonaro deve, já nos primeiros dias de seu Governo, extinguir a políticas de todas de qualquer espécie - a regra geral e única deve ser a do mérito; é até aceitável algumas cotas para deficientes físicos, sem paternalismo.
O resto tem que ser na base da meritocracia.] É birra juvenil, a ideologia
prevalecendo sobre os interesses da região, dos Estados e da sua gente. O
governo Bolsonaro perde pouco, o Nordeste tem muito a perder nessa
guerra.
[Feliz Governo, presidente Bolsonaro, que Deus o ilumine para que em seu Governo, ora iniciado, o povo brasileiro seja feliz:
- haja emprego para todos; -
- que a Saúde Público melhore em muito, especialmente no atendimento
público, que seja rápido e eficiente; -
volte a ter Segurança
Pública; -
- Ensino Público eficiente - com direito a Hino Nacional e hasteamento da
Bandeira Nacional nas escolas e colégios, bem como aulas de OSPB e EMC;
- e mais
outras coisas para que o Povo Brasileiro volte a se sentir digno,
(sendo digno e não apenas pensando ser - levados a tal sentimento por indução promovida por governos ladrões que antecederam ao seu* e que na maior falta de caráter, na mãe de todas as mentiras, levaram o povo a pensar que eram classe ''B'' caminhando para a ''A'', quando na verdade caminhavam da "C" para a "D" e os governantes (Lula e Dilma) promoviam, e deixavam outros promoverem, o maior assalto aos cofres públicos.)
* A BEM DA VERDADE: mentir não é bom em nenhuma situação, especialmente no primeiro dia do ano, assim esclarecemos:
- que os governos ladrões referidos se limitam aos citados
nominalmente, visto que o sainte Governo Temer, apesar das acusações que pesam
contra o titular, nada foi provado (a Justiça apreciará as acusações com isenção e imparcialidade);
- e as medidas para melhorar o Brasil, DEVEM ser implementadas no menor tempo POSSÍVEL, mas, não se espera milagres, nem tão pouco protelações não fundamentadas - fundamentos claros e, obviamente, assentados sobre fatos.]
Aliás, qual será o comportamento do presidente do Senado, Eunício
Oliveira, na solenidade de hoje no Congresso? Aliado do PT no Ceará,
derrotado nas urnas, ressentido, será que ele vai disfarçar o
desconforto? E Bolsonaro, vai assumir integralmente o papel republicano e
fingir que está tudo bem entre ele e o senador?
Mas esses são detalhes, curiosidades para fotógrafos, porque o mais
importante hoje será a esperança, a expectativa, os discursos, a
apresentação do novo presidente no parlatório de mármore do Planalto. Se
é para apostar, ele e Michelle Bolsonaro desfilarão em carro aberto, no
velho Rolls-Royce que dá uma pitada de glamour à democracia. Hoje, é dia da festa. Amanhã, começa um longo caminho para Bolsonaro e
seu governo, que vão consumir boa parte da energia do primeiro semestre
na reforma da Previdência, difícil e inevitável, e enfrentarão
incontáveis obstáculos. Sucesso a ambos, presidente e governo. O sucesso
deles é a sorte do povo brasileiro. Feliz Ano Novo para o Brasil!
Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo