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terça-feira, 22 de junho de 2021

A URNA QUE DESMATERIALIZA NOSSO VOTO - Percival Puggina

O apito da urna de votação, maquininha considerada pelo STF e pelo TSE tão perfeita quanto o sistema blindado e inexpugnável em que são contados os votos, dá início ao mais importante processo político da democracia brasileira: a expressão eleitoral da soberania popular. Não há democracia sem isso, ainda que só isso não lhe baste. A vontade popular também se manifesta de outras formas e um de seus piores inimigos é o cesarismo arrogante dos poderes sem voto.

Não são necessárias lupas nem microscópios para identificar os sintomas de que o topo do Poder Judiciário brasileiro, ciente do desapreço social, abraçou-se a um roteiro de autodegradação assumindo como seu, em quase tudo, um papel “contramajoritário”. Ou seja, ao ignorar a vontade expressa nas urnas e ao voltar as costas para manifestações populares, supõem tais autoridades estar salvando a nação de si mesma! É o cesarismo arrogante, de convicções transitórias, que se crê “herdeiro” dos pais da pátria.

Insistem os ministros em que o voto impresso é inconstitucional, enquanto que dar sumiço no voto do eleitor é procedimento muito legal. Em entrevistas permeadas de desprezo a essa pobre infeliz que atente pelo apelido de opinião pública, reiteram que são sem fundamento as suspeitas manifestas no parlamento e nas ruas. Advertem que o voto impresso suscitará pedidos de recontagem como se isso fosse uma anomalia quando, na verdade, é apenas trabalho para a Justiça Eleitoral.

Sobre todos os argumentos em favor do deixa tudo como está, se eleva a afirmação de que nunca foi comprovada qualquer fraude ao sistema. Ora, pergunta-me o mais comum dos sensos comuns: como provar fraude em eleições cujos votos não podem ser auditados porque foram eletronicamente destruídos no apito da pequena maquineta?

Também dá o que pensar o fato de o voto impresso, conferido pelo eleitor e mecanicamente guardado em recipiente próprio, ter sido – também ele! – politizado. A direita é favorável; a esquerda é contrária. Por quê? A esquerda confia na máquina e tem, também nisso, aval do STF (aquele Supremo outorgado ao país por José Dirceu e seus amiguinhos). 
Qual motivação leva o cidadão comum a se opor ao direito de conferir seu próprio voto e de saber que, em caso de dúvida, ou por amostragem, ele poderá ser auditado?

Dá ou não dá o que pensar? Dá, sim, tanto quanto a irrelevância com que o assunto é tratado nos mais altos escalões do Poder Judiciário, cujos membros deveriam meditar sobre o quanto é essencial à democracia e à legitimidade social dos mandatos a credibilidade do eleitor no processo de votação e apuração. Ou não? Por tais razões, sou pela PEC do voto impresso.

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.


sexta-feira, 20 de abril de 2018

Traição à pátria e 4 deputados na Câmara

Pronunciamento da “presidenta” nacional do PT, Gleisi Hoffmann – para a TV Al Jazeera é muito grave, sim, mas não por se dirigir aos árabes como aliados do partido e do preso comum Lula, mas por integrar campanha de petistas contra o Brasil e nossas instituições.  

Mais grave do que isso é o boicote ao combate à corrupção por parte das bandas sadias de Policia Federal, Ministério Público e Justiça em primeira e segundo instâncias, movido pelo partido que ela preside, pelo presidente Temer, seu governo e seu partido, e outros condenados e suspeitos de várias legendas, que assediam de forma hostil, estúpida e, sobretudo, golpista ministros que compõem o lado bom do STF, particularmente as duas únicas damas do colegiado, Cármen e Rosa. 

Este é o comentário que fiz para o Podcast Estadão Notícias, que está no ar desde quinta-feira 19 de abril de 2018, às 6 horas.



Blog do José Nêumanne

Com 4 deputados na Câmara, painel marcava a presença de 355 parlamentares

Os outros 351 pais da Pátria registraram presença para não perder parte da bolada que recebem no fim do mês

Branca Nunes
Nesta quinta-feira, por volta das 11h30, enquanto o painel da Câmara marcava a presença de 355 deputados, apenas quatro ocupavam cadeiras do plenário. Os 351 restantes registraram presença para não perder parte da bolada que recebem no fim do mês — em “sessões extraordinárias”, como a de hoje, faltas acarretam descontos no salário.

A reportagem que registrou o fato, veiculada na BandNews FM, flagrou outra cena esdrúxula. Pilhado com o carro estacionado em local proibido, o motorista de um dos parlamentares ausentes-presentes nem se preocupou em inventar uma desculpa: “É rapidinho”, disse quando lhe pediram que retirasse o veículo. “O deputado só foi correndo até o plenário bater o ponto, mas já volta”.

Ou os parlamentares assumem de vez que o único dia útil no Congresso é quarta-feira — quando não precedidas de feriados, claro — ou contratam um bedel para tomar conta da turma que se acha muito esperta. A segunda opção costuma dar certo em escolas para crianças.

Blog do Augusto Nunes - Veja