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domingo, 24 de setembro de 2017

Coreia do Norte celebra repercussão do teste nuclear


A vitrine norte-coreana

Kim Jong-un transforma a capital Pyongyang para que ela sirva de cartão de visitas de seu regime. A cidade recebe a maior parte dos investimentos e não mostra sinais de desigualdade social 

 Repórter do Correio Braziliense entra na Coreia do Norte, o país mais fechado do mundo

Passaporte para o segredo

10 dias na Coreia do Norte


O Correio visitou a Coreia do Norte, comandada por uma dinastia comunista totalitária que, hoje, com sua bomba atômica, provoca apreensão em todo o planeta. O repórter Renato Alves estava no país mais fechado do mundo em 3 de setembro, data do sexto e, até então, mais potente teste nuclear feito pelo regime de Kim Jong-un. Ele sentiu a terra tremer e foi apresentado à equipe envolvida no desenvolvimento da temida arma.

Diferentemente da maioria dos poucos estrangeiros que conseguem entrar na nação asiática, o repórter não se infiltrou em uma das excursões organizadas por empresas parceiras, com pacotes vendidos na vizinha China. Ele obteve um visto especial de jornalista e, por isso, sofreu uma vigilância muito mais intensa que a reservada aos turistas.

Mesmo assim, Alves conseguiu deixar a parte norte da Península Coreana com um material farto e inédito no mundo ocidental. São mais de 500 fotografias e dezenas de curtos vídeos, inclusive de cenários e cenas proibidos pelo governo do país que cultua seu líder como um deus. O resultado dessa viagem você confere neste especial, que será publicado ao longo de oito dias, entre 24 de setembro e 1º de outubro de 2017.

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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Coreia do Norte adverte Japão sobre ‘autodestruição iminente’

A Coreia do Norte advertiu nesta quinta-feira o Japão sobre o risco de “autodestruição iminente” do país por sua aliança com os Estados Unidos, em meio à tensão por mais um tiro de míssil norte-coreano, que, desta última vez, sobrevoou o arquipélago japonês.

A agência oficial norte-coreana KCNA criticou a ex-potência colonial ao afirmar que o “Japão agora vem com as mangas arregaçadas para apoiar os movimentos bélicos de seu amo” contra a Coreia do Norte.  O “vínculo militar” entre os dois aliados se tornou uma “séria ameaça” para a Península Coreana, adverte a KCNA. “As medidas de resposta norte-coreanas mais duras incluem advertir o Japão a evitar perder o controle para não vislumbrar sua autodestruição iminente” seguindo cegamente os Estados Unidos.

Na terça-feira, a Coreia do Norte colocou o Japão em estado de alerta ao disparar um míssil de médio alcance que passou sobre o leste do arquipélago que caiu no mar, provocando a condenação internacional.  O premier japonês, Shinzo Abe, denunciou o lançamento como “uma ameaça grave, séria e sem precedentes”, e concordou com o presidente americano, Donald Trump, sobre a necessidade de “incrementar a pressão exercida sobre a Coreia do Norte”.

Fonte: AFP 

 

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Coreia do Norte: um país desconhecido e excêntrico

Kim Jong-un controla país com mão de ferro e ameaça grandes potências com seu programa nuclear. Cidadãos do país têm que obedecer normas até para cortar o cabelo

A Coreia do Norte é um lugar misterioso e, portanto, curioso. Pouco se sabe sobre o que acontece de fato no país que surgiu em 1948, após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, fruto da divisão da península coreana nas partes norte e sul. O que se sabe é que ainda hoje sua população vive em condições de extrema repressão, lideradas por um sistema político ditatorial e sem liberdade de expressão. Quem mora no país tem que conviver com regras bizarras, como a limitação dos tipos de cortes de cabelo que podem ser usados.

 Ainda assim, o governo de Kim Jong-Un se esforça para divulgar ao mundo a imagem de que ali é que mora a verdadeira felicidade. Imagens distribuídas exclusivamente pela agência de comunicação oficial do governo passam a ideia de líder amado, sempre cercado de cidadãos sorridentes.

Quem tenta entrar no país com o objetivo de saber mais sobre a nação corre sérios riscos de morrer na prisão. Recentemente, um jovem cidadão americano se tornou o mais novo símbolo dessa opressão. De passagem pela terra de Kim-Jong-Un, o rapaz foi preso por brincar com um cartaz que fazia propaganda do governo. Sua soltura ocorreu em junho de 2017, quando ele foi mandado de volta aos EUA – em coma. Poucas semanas depois, já nos EUA, o rapaz morreu.

As provocações aos EUA continuaram nas semanas subsequentes ao fato, levando a Coreia do Norte a comparar o presidente americano, Donald Trump, ao líder nazista Adolf Hitler em um editorial da agência estatal coreana KCNA. Por outro lado, os Estados Unidos seguem conversando com os líderes do mundo todo para se unirem contra os abusos coreanos.

A ameaça nuclear da Coreia do Norte

Míssil disparado pela Coreia do Norte no mês de julho de 2017 (Crédito:AFP)
A cobrança americana ocorre, sobretudo, pela ameaça constante que faz a Coreia do Norte com seus testes com mísseis, realizados periodicamente no Mar do Japão. Somente até maio de 2017 o país concluiu nove testes. Em resposta às preocupações diante do avanço do programa de armas nucleares norte-coreano, os americanos testaram, com sucesso, também em maio, um sistema para interceptar mísseis balísticos intercontinentais. “Os EUA estão preocupados em mostrar que estão preparados para responder a ameaça norte-coreana e proteger seu aliados na região, principalmente o Japão e a Coreia do Sul. A ideia é mostrar que os Estados Unidos estão atentos”, diz a professora de Relações Internacionais da Unifesp, Cristina Pecequilo. “Já a Coreia do Norte tem como objetivo, principalmente após a posse do americano Donald Trump, conseguir colocar uma postura de força e sinalizar que existe sim, no país, uma disposição para manter a soberania e essa disposição é baseada em fatos concretos e não apenas no discurso”.

A exibição de força para a manutenção no poder é estratégia antiga dos norte-coreanos. Essa é uma das explicações para justificar e espetáculo midiático que Kim-Jong-Un faz a cada novo teste nuclear. Para o professor de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Rodrigo da Silva, os testes reforçam o status quo, que é de equilíbrio e estabilidade, apesar da aparência, e garantem a narrativa de um Estado rebelde e beligerante, o que é bom para China e Rússia, que se beneficiam ao ficarem protegidos em uma espécie de “tampão”.

Além disso, preservam a Coreia do Sul e o Japão como parte de um esforço de contenção, o que justifica a presença militar americana nos dois locais — Coreia do Sul e na ilha japonesa de Okinawa. “Há uma questão de coesão interna nesse processo. O governo utiliza esse permanente estado de mobilização nacional como uma necessidade de defesa por que os norte-coreanos eventualmente assistem TV e ouvem rádio com informações sobre o sul e é preciso algo que justifique essa situação dramaticamente distinta, especialmente porque o capitalismo do sul é de um tipo particularmente igualitário, sem grande concentração de renda, nem miséria”, diz. “O inimigo externo é algo que ajuda a justificar as privações pelas quais passa o povo do norte”.

A formação da Coreia do Norte
Para compreender como a Coreia do Norte se tornou esse país excêntrico e os meandros geopolíticos que até hoje determinam suas relações diplomáticas é necessário recorrer à história da formação do país. A Coreia do Norte surge no momento e que chega ao fim a Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando os japoneses foram expulsos da península coreana pela guerrilha comandada por Kim II Sung — que se tornaria o fundador do país e cuja terceira geração segue até os dias de hoje no poder — juntamente com as forças soviéticas e norte-americanas, que ocuparam a área.

Os primeiros se estabeleceram ao norte, os segundos, ao sul. Eis a origem do conflito: os dois lados reclamavam o direito sobre toda a península e, cinco anos mais tarde, em 1950, a Coreia do Norte tentou a unificação do país avançando em direção à Coreia do Sul. Teve início assim um grande conflito que colocou União Soviética e China de um lado e Estados Unidos do outro.

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