Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador presidenciáveis. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador presidenciáveis. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

POR QUE OS PRESIDENCIÁVEIS NÃO FALAM NISTO? - Percival Puggina

         Depois de três anos atrapalhando e prejudicando deliberadamente o país agora são candidatos para “salvá-lo”?  À miudeza se responde com grandeza!

Em artigo anterior, publicado na semana passada, afirmei que a vitória de Bolsonaro disse ao mundo que, aqui no Brasil, haveria resistência à hegemonia esquerdista, autorrotulada “progressista”. No entanto, poderosas máquinas de guerra não são enfrentadas sem determinar reações. Elas foram interna e externamente implacáveis e causaram dificuldades ao país.

Não creio, porém, que esse contexto tenha levado qualquer fração do eleitorado vitorioso naquelas urnas a gostar do que antes não gostava, a aprovar o que antes condenava, nem a inverter seus princípios e seus valores. As coisas não acontecem assim. A estratégia oposicionista, que se faz supor exitosa, consiste em fazer crer que o presidente cria os próprios embaraços (eventualmente, isso acontece em qualquer governo, mas não é a regra, nem a causa).

Portanto, tudo se passa na mídia de massa como se o presidente da República conseguisse transformar um perfumado e plácido mar de rosas em turbulenta cachoeira de desastres.  
Quem lê editoriais colhe a impressão de que os próprios veículos, o Congresso Nacional, o STF, fazem o possível para tudo andar bem, mas o governo não deixa! Essa é a mensagem que tentam fazer chegar ao eleitor enquanto procuram intimidar os conservadores nos restritos espaços das redes sociais.

A despeito da cotidiana corrida de obstáculos, o governo poderia operar com maior desembaraço não fosse a impossibilidade de compor maioria parlamentar. Estou bem atento às manifestações dos presidenciáveis. Lidam com o futuro como se as dificuldades institucionais do país se resolvessem com suas vitórias pessoais nas urnas de outubro. É como se dissessem: “Votem em mim. A governabilidade a gente vê depois”...  Tá bom!

Bolsonaro tentou contornar essa montanhosa e espinhosa barreira indicando previamente, para a maior parte de seu ministério, técnicos de fora do circuito político-eleitoral. Qual o resultado? O mercado de votos parlamentares se sublevou! As cotações dispararam. O pregão teve que ser fechado. Rodrigo Maia era o senhor do sim e do não e só liberava o que não tinha importância. De responsável pela pauta, tornou-se senhor das decisões e já posava com ares de Primeiro Ministro. Lembram?

Ao mesmo tempo, em meio ao deliberado tumulto das relações institucionais, o STF dava carteiraço operando como dono da democracia e  “poder moderador” da República... 
Logo aquele estranho colegiado onde tão frequentemente falta moderação!
 
A questão, portanto persiste. E persiste num escandaloso silêncio das instituições! 
O que têm a dizer os candidatos a presidente que vêm ao eleitor pedir voto depois de haverem, mediante sucessivas ações e omissões, procurado impedir o programa vitorioso nas urnas de 2018? 
O que tem a dizer sobre o que se recusaram a votar? Pergunto
como esperam obter maioria num parlamento onde haverá mais de duas dezenas de minorias no outro lado do balcão dos negócios que hoje frequentam?  Como pretendem votos depois de agirem como agiram?

Este não pode ser um não assunto na campanha eleitoral que já começou! À miudeza se responde com grandeza!

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


domingo, 1 de julho de 2018

Os segredos dos guardiões: quem são os assessores de confiança dos presidenciáveis


Cheios de assistentes, pré-candidatos mantêm uns poucos em quem confiam

A pensadora de Marina Silva (Rede), o diplomata de Geraldo Alckmin (PSDB), o homem da lei de Jair Bolsonaro (PSL) e o bombeiro de Ciro Gomes (PDT). Nada de partido ou político ilustre. Quando a coisa aperta para o lado dos presidenciáveis são a essas quatro figuras que eles recorrem para os desabafos mais confidenciais.


No caso de Alckmin, Ciro e Marina, trata-se de uma relação construída ao longo de décadas. Para o tucano e a ex-senadora, o encontro deu-se ainda nos tempos em que estavam no Congresso. Com Ciro, o laço familiar falou mais alto.Irmão mais novo do presidenciável do PDT, Cid Gomes é "o cara" da retaguarda de Ciro [e também aquele que quando era governador do Ceará levou a sogra para passear no exterior por conta dos cofres públicos.]. É a ele que o pré-candidato confia os pensamentos mais sigilosos e também conta para apagar incêndios que seu temperamento explosivo provoca por onde passa. Se já não bastasse, Cid é ainda o principal articulador político da candidatura do irmão.
 
Um episódio de fúria de Ciro em 2016 em Fortaleza, no auge dos protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff, ilustra o papel de Cid na vida do presidenciável. Na madrugada de 17 de março, Ciro desceu do apartamento do irmão para bater boca com manifestantes de um ato contra Dilma e o ex-presidente Lula. Enfurecido, o presidenciável xingou, gritou e até disse que Lula era um "merda" na discussão. Nesse momento, Cid, atrás do irmão, leva as mãos à cabeça. Ele tenta convencer Ciro a entrar no prédio. Após a explosão, Ciro aceita a sugestão do irmão. O vídeo circula na internet até hoje.— O Cid funciona como um contrapeso para Ciro, tenta trazer o equilíbrio. Mas, às vezes, tem que colocar o uniforme de bombeiro — resumiu um político cearense.
Cinco anos mais novo que o presidenciável, Cid entrou na política na esteira da popularidade no irmão. Hoje, cabe a ele apaziguar não apenas os ímpetos do presidenciável como vendê-lo como boa alternativa para o país a políticos, empresários e o mercado financeiro. Cid tem dito que, se o irmão não conseguir apoios de peso, ele abrirá mão de uma candidatura ao Senado para se dedicar exclusivamente à candidatura de Ciro.
"CHAMA O ORLANDINHO"
Dedicação exclusiva é o que oferece há 30 anos o advogado Orlando de Assis Baptista Neto a Geraldo Alckmin. "Chama o Orlandinho" é uma frase que virou bordão de Alckmin pela frequência com que é dita. Ele é o homem da confiança do pré-candidato do PSDB para qualquer assunto, de temas de governo à Lava-Jato. É o único que tem a permissão de Alckmin para fazer contato com os advogados que cuidam dos inquéritos do tucano por suspeita de caixa dois.
Alckmin aciona Orlandinho para farejar crises internas de governo, alertar auxiliares sobre eventual insatisfação do tucano com algo que tenham feito e até para tarefas mais prosaicas como a de responder cartas enviadas ao tucano quando era governador. A “jurisdição” dele, entretanto, tem limites. Na articulação política, ele palpita, mas não opera.
A relação entre Alckmin e Orlandinho começou em 1989, quando o tucano era deputado federal. Recém-formado em Direito pela Universidade de Brasília, o jovem fora recomendado a Alckmin pelo pai, vereador na região de Pindamonhangaba, onde o tucano nasceu. Orlandinho estudava para a carreira diplomática, havia acabado de retornar de uma viagem à Inglaterra e estava precisando de um emprego em Brasília.
Durante três décadas, para cada função ocupada por Alckmin, Orlandinho teve um cargo de assessor. Agora na campanha presidencial não será diferente. O fiel auxiliar tirou uma licença-prêmio remunerada de oito meses do governo de São Paulo para ajudar o ex-governador. Para aliados de Alckmin, o confidente número 1 ganhou a confiança pelo estilo discreto. Ele nunca será visto num palanque ou ao lado do presidenciável na campanha. Não existem fotos de Orlandinho na internet nem entrevistas. Com cerca de 50 anos, ele mora sozinho, não tem filhos nem redes sociais. — Ele é de uma discrição e capacidade de trabalho que ganharam o Geraldo. Nunca trabalhou com outra pessoa. Tem uma vida devotada ao Geraldo e é os olhos e a boca dele — afirmou um ex-assessor de Alckmin quando deputado estadual.
REFÚGIO DE MARINA
A confidente de Marina atende pelo nome de Maristela Bezerra Bernardo. Socióloga e jornalista, ela acompanha a política desde o mandato no Senado, em 1995. Maristela era funcionária de carreira na Casa e atuava na área de meio ambiente no grupo de consultoria legislativa quando Marina foi eleita senadora. o primeiro encontro foi nos primeiros dias daquele ano quando Maristela foi até o gabinete se apresentar à novata senadora. Do episódio corriqueiro, um vínculo estabeleceu-se, e Maristela tornou-se assessora parlamentar de Marina.
Engajada na luta em defesa do meio ambiente, as duas viajaram pelo Acre. Maristela chegou a trabalhar com Marina no Ministério do Meio Ambiente, e a relação profissional virou amizade. Marina fala pouco de Maristela. Uma dessas vezes foi para o livro sobre a trajetória dela mesma em que contou que o encontro com Maristela ajudou a tornar mais familiar o ambiente desconhecido do Senado. É a ela que a presidenciável recorre para as discussões mais profundas sobre política e a vida.
Foi na casa de Maristela que a então senadora se refugiu em outubro de 2013 quando deixou o prédio do Tribunal Superior Eleitoral com a notícia de que seu novo partido, a Rede, havia tido o registro negado para as eleições de 2014. Foi lá, com assessores próximos, que Marina decidiu se filiar ao PSB e ser vice de Eduardo Campos em 2014.
— A Maristela é a pessoa que, em tempos de crise, a Marina procura. Ela é uma grande influência para a Marina, porque ela é crítica — disse um amigo em comum das duas.
A socióloga, entretanto, é uma figura de bastidor. Na campanha de 2014, ela ajudou na formulação no plano de governo, mas nunca esteve na linha de frente das candidaturas presidenciais da ex-senadora. Maristela sempre ajudou Marina a escrever artigos. Na morte do pai da ex-senadora, em janeiro deste ano, a amiga e confidente escreveu um artigo em que deixou nas entrelinhas a forte relação entre as duas. "Pedro, Pedro Augusto, o seringueiro seu Pedro. Ontem, aos 90 anos, morreu o pai de Marina Silva. Conheci seu Pedro em minhas andanças no Acre junto com Marina", escreveu a socióloga.
Em 2010, quando Marina se filiou ao PV para disputar a eleição para presidente, Maristela foi das primeiras figuras do entorno dela a discutir publicamente os conflitos que a ex-senadora estava enfrentando no novo partido. "É interessante observar como o Partido Verde lida com a vida após a entrada de Marina Silva e de centenas de novos filiados num curto período de tempo. Há uma dupla tensão. De um lado, os que chegam com a palavra de ordem de mudança constatam que há uma resistência relevante a enfrentar. De outro, não está fácil para quem se acostumou ao “liberou geral” nos estados, nos últimos anos, em nome de metas na eleição de deputados federais e estaduais para obedecer à cláusula de barreira", escreveu. Nesta eleição, a amiga continuará contribuindo mas sem participação definida na equipe.
É o oposto do esperado do homem de confiança de Bolsonaro, o advogado Gustavo Bebianno. Morador do Rio de Janeiro, assim como o presidenciável, Bebianno começou ao lado de Bolsonaro como assessor no seu gabinete na Câmara. Aliados do pré-candidato sabem pouco da história entre eles. Bebianno foi o escolhido pelo deputado para ser o representante dele no PSL. Hoje, ele é presidente em exercício da sigla.

O Globo
 

sexta-feira, 11 de maio de 2018

PT vai ao TSE para ter dublê de Lula em sabatina

PT vai ao TSE para ter representante de Lula em sabatina de presidenciáveis

Partido diz que ex-presidente está em 'condições adversas', que impedem sua locomoção

[Petistas enlouquecem de vez - Gleisi começa a agir como Jim Jones]

 

 Gleisi Hoffman no Senado - André Coelho / Agência O Globo - Gleisi que além de senadora, é presidente do PT, ré em processo penal no STF, deprimida com as sucessivas derrotas do seu mentor (o criminoso condenado e encarcerado Lula da Silva) nas tentativas de se livrar da prisão, decidiu incorporar as funções de 'pastora', tendo como mentor o pastor Jim Bones, comandante de um suicídio coletivo na Guiana.



O PT ingressou com representação no Tribunal Superior Eleitoral, com pedido de liminar, para garantir a presença de um representante do partido na série de entrevistas com os pré-candidatos a presidente realizada pelo SBT, pelo portal UOL e pelo jornal "Folha de S.Paulo". Assinada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o documento argumenta que, como líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o direito de ter um representante seu, indicado pelo partido, participando das sabatinas.



Lula está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril e cumpre pena de 12 anos e um mês pelo caso do tríplex do Guarujá. Os advogados do ex-presidente tentam na Justiça reverter a prisão, uma vez que a pena foi confirmada em segunda instância mas ainda não transitou em julgado nas cortes superiores.

O PT afirma que a falta de convite à candidatura petista demonstra falta de isonomia e que, apesar das "condições adversas que hoje impedem a locomoção do seu candidato", espera que as empresas cumpram o tratamento isonômico viabilizando a presença de um representante. No documento, o partido afirma ainda que o representante de Lula deve ser negociado com os organizadores da sabatina.  Em reportagem na qual informou ter recebido carta do PT pedindo a participação de um representante de Lula na sabatina, a "Folha de S.Paulo" afirmou que "entende que a candidatura é pessoal, e o nome apontado pelo partido como seu candidato não pode participar da sabatina porque está preso".


O PT protocolou no Tribunal Superior Eleitoral, nesta quinta-feira, uma representação contra UOL, Folha e SBT. Nela, o partido pede ao tribunal uma decisão liminar que obrigue os três veículos de comunicação a incluir Lula, preso em Curitiba desde 7 de abril, num ciclo de sabatinas com presidenciáveis. Assina a peça a senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional da legenda. O PT reconhece no documento que seu hipotético candidato enfrenta ''condições adversas que hoje impedem a locomoção”, eufemismo para cadeia. Mas alega que, como líder nas pesquisas, o preso tem o ''direito'' de ser representado na sabatina por um dublê, a ser indicado pelo partido. [a pretensão do PT é dificil, impossível mesmo, de ser atendida, visto que Lula é um criminoso condenado, preso - prisão confirmada até o presente momento por por DEZENOVE JUÍZES - e sujeito aos rigores da Lei das Execuções Penais que:
-  não permite que presos saiam das celas para comparecerem a debates; 
- não permite que presos sejam entrevistados no interior da prisão  ou por vídeo conferência.
A natureza da sabatina em questão contempla exclusivamente a pessoa do presidenciável, não aceitando prepostos.]

Participam das sabatinas os seis candidatos mais bem-postos na pesquisa do Datafolha. Como Lula, o favorito, está atrás das grades, os organizadores foram compelidos a convidar o sétimo colocado na preferência do eleitorado, Alvaro Dias, entrevistado na última segunda-feira. Para o PT, houve quebra do princípio da isonomia. A legenda pediu às empresas para incluir o representante petista no rol de entrevistados. O pedido foi negado, pois uma candidatura, por pessoal, não é transferível. Quem está no topo do Datafolha é Lula, não o seu dublê.

Paradoxalmente, o PT faz dois pedidos subsidiários ao TSE. Reivindica que o ciclo de sabatinas seja cancelado caso o representante petista não possa participar. Requer também que o evento seja tipificado como campanha eleitoral antecipada, com a imposição de multa de até R$ 25 mil. Quer dizer: incluindo-se um ator partidário para fazer o papel de Lula, tudo é legal. Sem o coadjuvante, as sabatinas passam a ser uma afronta à legislação eleitoral.

Atualizando: Ministro do TSE nega pedido do PT para mandar representante de Lula em entrevistas



Blog do Josias de Souza - O Globo