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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Sem terceiro turno

O próximo presidente e aqueles que estarão na oposição devem ter a grandeza de compreender que o País não pode ficar em campanha eleitoral permanente

Depois de uma campanha eleitoral especialmente truculenta, em que a baixaria atingiu níveis inéditos e houve até atentado a faca contra um dos candidatos, os eleitores irão hoje às urnas praticamente sem saber o que de fato os dois postulantes à Presidência da República pretendem fazer para resolver os gravíssimos problemas nacionais. A pobreza das propostas foi escamoteada pela troca de insultos e pela histeria, num clima de briga de torcidas que contaminou até mesmo as relações familiares e de amizade — não foram poucos os brasileiros que romperam contato com parentes e conhecidos em razão de suas opções políticas.

Ou seja, a campanha eleitoral que hoje termina foi muito além do tradicional e algumas vezes agressivo embate de programas para o País, quase sempre superado assim que as urnas fecham; o que se viu, por todos os lados, foi a completa recusa de ouvir a opinião alheia, de reconhecer a legitimidade de quem pensa de modo diferente e de usar a razão em vez da emoção. Provavelmente o desfecho da eleição não desanuviará de imediato tal clima de hostilidade. Pode avizinhar-se, portanto, um terceiro turno, pois o resultado da eleição talvez não seja suficiente para aplacar os ânimos. Mas é preciso esquecer os discursos inflamados em que um lado falava em “metralhar” os simpatizantes do rival e o outro tratava o adversário como um ditador em potencial. Espera-se que a proclamação do vencedor seja capaz de encerrar a contenda eleitoral, a despeito da virulência da campanha. Afinal, o País necessita urgentemente de estabilidade e de medidas concretas para superar seus profundos desequilíbrios fiscais e estruturais, algo que só será possível por meio de um amplo acordo político.

Não se chega ao estado de espírito que presidiu a campanha por acaso. Foram anos de corrupção, desmandos e desfaçatez por parte do grupo político que, capitaneado pelo hoje presidiário Lula da Silva, chegou ao poder disposto a dali nunca mais sair e do qual o candidato Haddad é herdeiro consagrado. A reação a essa ofensiva antidemocrática — materializada na Operação Lava Jato —, se deve ser louvada por ter exposto o assalto que estava sendo cometido aos cofres públicos, por outro lado demonstrou lamentável inclinação para a ribalta e o messianismo. Todos os políticos passaram a ser considerados igualmente corruptos até prova em contrário, instaurando-se um clima de caça às bruxas que só poderia resultar na emergência de políticos oportunistas que se apresentaram como “antissistema” — caso do candidato Bolsonaro. 

Pouco importavam suas propostas para o País — que, aliás, ninguém sabe quais são, pois elas não foram explicitadas, limitando-se a bravatas e slogans.  O outro lado tampouco ajudou. Ao contrário: Lula abastardou a campanha eleitoral ao usá-la escandalosamente em sua estratégia para tentar sair da cadeia, lançando como candidato um mero preposto, Fernando Haddad, e induzindo seus fanáticos seguidores a conflagrar ainda mais a Nação.

Quem realmente se importa com o País deve aceitar o dia de hoje, quando se encerra a eleição, como o ponto final desse enredo de horror. Urge que a classe política, a começar pelos partidos que disputam o segundo turno, deixe de lado a irresponsabilidade e se esforce para colocar o interesse público em primeiro lugar. Não é hora senão da reconciliação, e o exemplo deve partir dos líderes políticos. Uma vez encerrada a votação e conhecido o vencedor, o próximo presidente e aqueles que estarão na oposição devem ter a grandeza de compreender que o País não pode ficar em campanha eleitoral permanente.

Há muito trabalho a ser feito, e uma parte significativa desse trabalho — como as reformas constitucionais só poderá ser realizada se houver amplo consenso. Para isso, o compromisso com a democracia, proclamado durante a campanha pelos dois candidatos, não pode ser da boca para fora. Tanto quem ganhar como quem perder deve ser capaz de conviver com seu adversário, reconhecendo-lhe a legitimidade. Mais de uma década sob governos de um partido que dividiu o País em “nós” e “eles” e cujos líderes nunca desceram do palanque foi o bastante para sabermos o mal que isso faz.

Opinião - O Estado de S. Paulo, de 28 out 2018
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O deboche do preposto



Como se estivesse em outro planeta, Haddad tentou limitar os crimes que teriam sido praticados pelos dirigentes petistas

O candidato Fernando Haddad, preposto do presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, acaba de explicar como vê a ligação do seu partido com o crime. Durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, o candidato petista fez a seguinte declaração, em referência aos atos de corrupção praticados por dirigentes do PT: “Houve crime? Na minha opinião, provavelmente, sim”. É de perguntar o que falta ao poste de Lula para ele ter certeza dos crimes cometidos pelo PT e por seus dirigentes. Se não foi suficiente o que até agora veio à tona para formar no candidato petista a plena convicção de que sua legenda esteve envolvida em muitos crimes, o que mais será preciso? 

Como se estivesse em outro planeta, Fernando Haddad tentou ainda limitar os crimes que “provavelmente” teriam sido praticados pelos dirigentes petistas. “São dois crimes”, explicou o candidato petista. “Financiamento de caixa 2 e enriquecimento ilícito, que é ainda mais grave. Acredito que teve gente que se valeu disso e acho que necessita de punição exemplar”, disse Fernando Haddad na TV. Ora, todo mundo sabe que a Justiça condenou dirigentes petistas por outros crimes, e não apenas por enriquecimento ilícito e caixa 2. A própria história pessoal de Fernando Haddad comprova essa realidade. Ele só é o candidato do PT à Presidência da República porque o sr. Lula da Silva foi condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Há mais crimes na história do PT do que os que vê Fernando Haddad.  

Quando o preposto de Lula da Silva fala apenas em “dois crimes” vinculados ao PT, há uma explícita negação de tudo a que o País vem assistindo desde o julgamento do mensalão. Naquela época, a legenda tentou vender a ideia de que seus malfeitos se reduziam a mero caixa 2, isto é, a uso de recursos não contabilizados. O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a manobra. Por exemplo, os petistas José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino foram condenados por corrupção ativa e formação de quadrilha. O então deputado petista João Paulo Cunha foi condenado pela Suprema Corte pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. 

Depois, com o escândalo do petrolão, mais dirigentes petistas foram condenados pela prática de crimes diferentes daqueles citados pelo preposto Haddad. Por exemplo, em novembro do ano passado, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4.ª Região condenou João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, a 24 anos de reclusão pelo crime de corrupção passiva.  O PT, no entanto, ignora a existência de toda essa trajetória criminosa e manda o preposto do sr. Lula da Silva pôr de novo na vitrola o disco de que a legenda teria cometido apenas financiamento de caixa 2 e que, se algum dirigente incorreu no deslize do enriquecimento ilícito, deve ter “punição exemplar”. Assim, o partido dá novas mostras de que não reconhece seus erros - indicando, portanto, que não deixará o mau caminho - e que não tem nenhum inconveniente em tratar o povo como idiota. 

O País está às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais e o máximo que o candidato Fernando Haddad admite é que “provavelmente” deve ter havido crimes por parte do PT. Com isso, Fernando Haddad reitera uma vez mais que o seu papel nesta eleição é ser exclusivamente preposto do presidiário Lula da Silva. Não é possível que alguém, livre e desimpedido, no pleno uso de suas faculdades mentais, tenha o descaramento de dizer que “provavelmente” o PT cometeu crimes. 

Um candidato que age assim, de forma tão acintosamente contrária a contínuas evidências, não está de fato almejando conquistar a confiança de eleitores indecisos. A impressão é que Fernando Haddad simplesmente obedece a ordens superiores, por mais que elas sejam prejudiciais à sua imagem e retirem qualquer esperança de que o candidato pudesse, em algum momento desta campanha, formular uma avaliação autônoma. A conclusão é inequívoca: Fernando Haddad é apenas e tão somente o pixuleco de Lula.

Editorial - O Estado de S. Paulo

 

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Quem esse tal de 'Lulinha' - filho do presidiário Lula da Silva - pensa que é?

[condução coercitiva para ele; ou como se dizia no popular: que compareça diante do juiz debaixo de vara.]

Lulinha não quer depor a Moro

Filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, enviou ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, pedido de dispensa de audiência no dia 7 de maio. A videoconferência marcada é para falar sobre as reformas feitas pela Odebrecht no sítio de Atibaia (SP).

No pedido, encaminhando nesta quinta-feira, 26, a defesa de Lulinha ressalta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de retirar os trechos da delação da alçada de Moro, que não teria mais “competência para processar e julgar a presente ação”. “Este requerimento é dirigido a essa unidade judiciária para que possa ser apreciado, oportunamente, pelo juízo competente”, traz a peça.

Além disso, a defesa evoca o artigo 206 do Código de Processo Penal. “A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.”

Lula foi denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do Sítio de Atibaia. Além dele, respondem outras 12 pessoas. A denúncia atribuiu ao petista “propina para o seu benefício próprio consistente em obras e benfeitorias relativas ao sítio de Atibaia custeadas ocultamente pelas empresas Schahin, Odebrecht e OAS”. 

Estadão Conteúdo - IstoÉ