A prisão de Eduardo Cunha não deixa de representar um tapa na imagem do Supremo.
Há
uma semana, o juiz Sergio Moro, de primeira instância, recebeu um
processo que tramitava no mais alto tribunal do país porque Cunha tinha
foro especial como deputado. Em seis dias, fez a polícia prendê-lo. Há
mais de um ano, esse processo foi entregue ao ministro Teori Zavascki,
do STF. Desde então, tentou-se prender Cunha. Pediu isso dizendo que ele
poderia interferir nas investigações, argumento próximo ao utilizado
por Moro em sua decisão.
Até os pares do ex-deputado, porém,
foram menos lentos. Tiraram seu mandato, e então Teori decidiu que, por
causa disso, o pedido de prisão não fazia mais sentido. O
ex-deputado não era um novato no STF —abertura de inquérito contra ele
existe há mais de dez anos– nem é homem de um rolo só – além de Moro,
juízes do Rio e do DF acabam de receber processos de Cunha.
As
discussões sobre esse personagem expuseram algumas pontas soltas na
corte. Numa sessão, o ministro Edson Fachin afirmou que o plenário
deveria examinar a questão do flagrante exigido para prisão de
congressista. Em Oxford, Luís Roberto Barroso disse: "O Supremo não tem
condições para julgar processos penais com celeridade". A novela
de Cunha reforça a visão de que o foro especial protege os poderosos.
Sobretudo porque envolveu alguém de muita visibilidade, cercado por
grande indignação popular.
O timing da prisão também não é bom
para a imagem do STF por outro motivo. Neste momento, o principal nome
do mensalão só está detido por causa da Lava Jato – o Supremo acaba de
dar indulto a José Dirceu. Sem foro especial, Cunha voltou a usar
avião oficial, direito que detinha como presidente da Câmara. Agora não
mais a pedido, mas por obrigação. Pelo menos não correu risco de
apanhar no desembarque.
Fonte: Roberto Dias - Folha de S. Paulo
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Mostrando postagens com marcador prisão de Cunha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador prisão de Cunha. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Prisão de Cunha é um tapa na imagem do Supremo
Marcadores:
Folha de São Paulo,
Oxford,
prisão de Cunha,
tapa na imagem do Supremo,
Teori Zavascki
terça-feira, 21 de junho de 2016
Supremo analisa prisão de Cunha e seus apoiadores tentam salvar-lhe mandato
Quem assistiu à sessão do Conselho de Ética da Câmara na semana
passada tinha todo o direito de se entusiasmar —ou pelo menos suspirar e
dizer: “Agora vai!” Seria um sinal de sensatez. Depois de oito meses de
manobra, aprovou-se por 11 votos a 9 o parecer que recomenda a cassação
do mandato de Eduardo Cunha. Mas a reincidência do ilógico parece ser
ilimitada na Câmara. E o grupo de Cunha insiste em articular a salvação
do mandato dele no plenário da Casa. Simultaneamente, o STF analisa a
hipótese de prender o deputado.
A ideia não é original: Cunha renunciaria à presidência da Câmara em troca da preservação do seu mandato. Membros de sua infantaria afirmam que ele já não é refratário à hipótese de abdicar da presidência. Por duas razões: 1) o risco de cassação no plenário tornou-se real; 2) na prática, Cunha não perderia nada, já que foi suspenso por tempo indeterminado de suas atividades parlamentares pelo Supremo. As conversas prosseguem nesta semana.
O procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu a prisão preventiva de quatro morubixabas do PMDB. Os de Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney foram indeferidos pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF. Mas o pedido relacionado a Eduardo Cunha permanece sobre a mesa do magistrado como uma granada que pode ser acionada a qualquer momento. Alega-se que Cunha, apesar de suspenso, continuou operando como se nada tivesse sido descoberto sobre ele. Se for decretada, a prisão terá de ser referendada pelo plenário da Câmara.
Adversários de Cunha dizem que já se formou no plenário da Câmara uma maioria folgada pró-cassação . Nessa versão, a oferta de renúncia ao comando da Casa teria chegado tarde demais. Pode ser. Mas não convém baixar a guarda. No Legislativo brasileiro, nada tem história e pouca gente tem biografia. Se permitirem que Cunha salve o mandato, ele acabará substituindo Paulo Maluf como símbolo da reabsolvição eterna.
– Charge do Paixão, via 'Gazeta do Povo'.
Fonte: Blog do Josias de Souza
A ideia não é original: Cunha renunciaria à presidência da Câmara em troca da preservação do seu mandato. Membros de sua infantaria afirmam que ele já não é refratário à hipótese de abdicar da presidência. Por duas razões: 1) o risco de cassação no plenário tornou-se real; 2) na prática, Cunha não perderia nada, já que foi suspenso por tempo indeterminado de suas atividades parlamentares pelo Supremo. As conversas prosseguem nesta semana.
O procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu a prisão preventiva de quatro morubixabas do PMDB. Os de Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney foram indeferidos pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF. Mas o pedido relacionado a Eduardo Cunha permanece sobre a mesa do magistrado como uma granada que pode ser acionada a qualquer momento. Alega-se que Cunha, apesar de suspenso, continuou operando como se nada tivesse sido descoberto sobre ele. Se for decretada, a prisão terá de ser referendada pelo plenário da Câmara.
Adversários de Cunha dizem que já se formou no plenário da Câmara uma maioria folgada pró-cassação . Nessa versão, a oferta de renúncia ao comando da Casa teria chegado tarde demais. Pode ser. Mas não convém baixar a guarda. No Legislativo brasileiro, nada tem história e pouca gente tem biografia. Se permitirem que Cunha salve o mandato, ele acabará substituindo Paulo Maluf como símbolo da reabsolvição eterna.
– Charge do Paixão, via 'Gazeta do Povo'.
Fonte: Blog do Josias de Souza
Marcadores:
nada a ver,
Paulo Maluf,
Plenário da Câmara,
prisão de Cunha,
Supremo
Assinar:
Postagens (Atom)