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quinta-feira, 4 de julho de 2019

Policiais relatam ameaças de policiais


 Policiais relatam ameaças de policiais

 O clima pesou na negociação entre deputados e representantes de policiais federais e rodoviários para que fossem feitas concessões às categorias na reforma da Previdência. Líderes partidários relataram ao BR18 a realização de reuniões tensas ao longo da quarta-feira, em que foram feitas ameaças diretas de que deputados poderiam ser vítimas de investigações caso não cedessem à pressão por regras mais suaves de aposentadoria.

Deputados reagiram aos gritos, dizendo que não aceitavam ser coagidos, e as negociações emperraram. Os principais destinatários das ameaças foram deputados do chamado centrão. / V.M.


Votação do texto da reforma vai atrasar


Ao menos quatro deputados estão presentes no local onde a Comissão Especial da reforma da Previdência retoma a sessão que tentará votar o parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP). São necessários 25 para o início da sessão. A expectativa é de que os trabalhos sejam retomados entre 10 e 10h30 desta quinta, 4.

A sessão de ontem teve início por volta das 20h e terminou nesta madrugada, um pouco antes das 2h da manhã. Antes de ir para o plenário da Câmara, o colegiado deve votar o texto-base e os destaques, que são propostas de alteração do texto. Até o momento, foram apresentados 138 destaques, mas 14 já foram retirados. Do restante, 25 são de bancadas e 99 individuais, informa o Broadcast Político. Os destaques de bancada precisam ser votados um a um.

BR 18 
 

sábado, 11 de maio de 2019

Bolsonaro prevê ‘tsunami’ e eleva nível das ondas



Jair Bolsonaro coloca todo o seu governo a perder. Semeia ondas para colher tsunamis. Comporta-se assim porque viciou-se no ar intoxicado das redes sociais. Ali, recebe aplausos fáceis. Basta passar semanas repetindo que não fará "aliança com a turma da Lava Jato", governará "sem fazer concessões ao toma-lá-dá-cá", e respeitará os "compromissos assumidos com o eleitor." Depois, ao desgrudar o nariz da tela do celular, esse mesmo presidente firma acordos com políticos sob investigação, entrega anéis para salvar os dedos e continua fazendo pose de limpinho para a plateia da bolha. Tanto é assim que Bolsonaro achou razoável participar de uma reunião com os investigados Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre, Onyx Lorenzoni e Fernando Bezerra. Nesse encontro, trocou a recriação de dois ministérios pela aprovação da MP que reorganizou o governo. Para divertir a turma da bolha, o capitão distribuiu portes de armas. Horas depois, Bolsonaro levou uma série de pancadas do centrão. Aprovou-se numa comissão especial a volta dos dois ministérios. E nada de contrapartida.

A MP que repaginou a Esplanada foi virada do avesso. Na paulada mais forte, o Coaf foi arrancado de Sergio Moro e devolvido para Paulo Guedes. Foi como se o centrão informasse ao capitão que ele negocia com gente errada, dá pouco perto do que se deseja tomar e flerta com novas derrotas. Perderá inclusive o decreto das armas. Com água pelo nariz, Bolsonaro veio à boca do palco nesta sexta-feira para declarar o seguinte: "Me elegi e a decisão foi, como havia falado por anos, que não teríamos indicações políticas. Escolhi os nossos ministros por critério técnico. Todos têm 100% de liberdade para escolher seus subordinados. […] E assim estamos governando. Alguns problemas? Sim, talvez tenha um tsunami na semana que vem. Mas a gente vence esse obstáculo com toda certeza. Somos humanos, alguns erram. Uns erros são imperdoáveis, outros não." Ai, ai, ai…
  
O tsunami a que Bolsonaro se refere é a votação no plenário da Câmara da MP que o centrão virou de ponta-cabeça na comissão. As previsões oscilam entre o ruim e o muito pior. Na primeira hipótese, os deputados aprovam a medida provisória com os retoques feitos na comissão. Na segunda alternativa, o centrão organiza uma obstrução para retardar a votação. O prazo de validade da MP de Bolsonaro vence em 3 de junho. Se caducar, volta a valer o organograma anterior, com 29 ministérios. E o centrão terá mais cargos para reivindicar. A satanização da velha política, expediente muito útil para um candidato em campanha, perde a serventia quando um presidente recém-empossado envia ao Congresso suas medidas provisórias, projetos de lei e emendas constitucionais. Nessa hora, o governante precisa de votos no Legislativo. A única forma de obtê-los é por meio de negociação. Quem quer tomar alguma coisa precisa expor suas ambições. Quem se dispõe a dar deve estabelecer os seus limites. Fazer jogo de cena não resolve.

A Previdência está falida e a economia permanece sedada. Faltam empregos, dinheiro, escolas que prestem, hospitais que funcionem e segurança nas ruas. Admita-se que Bolsonaro assumiu há quatro meses e não é responsável por tudo isso. Entretanto, ninguém o elegeu no ano passado para que o capitão passasse quatro anos nas redes sociais falando mal da "velha política". Lula continua preso, Michel Temer amarga sua segunda passagem pela cadeia e Dilma Rousseff aguarda na fila. E a Previdência continua à espera de uma reforma, a economia não reagiu, o desemprego só aumentou, o MEC cortou 30% do orçamento das universidades, os hospitais continuam a mesma porcaria e o brasileiro tem medo de sair às ruas.

Bolsonaro coloca todo o seu governo a perder porque se esquece que sua obrigação é oferecer soluções para velhos problemas, não criar encrencas novas. Para que seu governo dê certo, o capitão precisa mudar-se das redes sociais para o mundo real. Em seguida, deve dedicar-se a atividades triviais. Coisas como, digamos, trabalhar. Mantendo-se no papel de semeador de ondas, chegará ao final do mandato —se chegar— como um enganador que prometeu reformar o país, fracassou e condenou-se a passar o resto da vida queixando-se de ter sido bloqueado pelo Congresso. Esse filme o país já viu. E não gostou.

 

terça-feira, 21 de junho de 2016

Supremo analisa prisão de Cunha e seus apoiadores tentam salvar-lhe mandato

Quem assistiu à sessão do Conselho de Ética da Câmara na semana passada tinha todo o direito de se entusiasmar ou pelo menos suspirar e dizer: “Agora vai!” Seria um sinal de sensatez. Depois de oito meses de manobra, aprovou-se por 11 votos a 9 o parecer que recomenda a cassação do mandato de Eduardo Cunha. Mas a reincidência do ilógico parece ser ilimitada na Câmara. E o grupo de Cunha insiste em articular a salvação do mandato dele no plenário da Casa. Simultaneamente, o STF analisa a hipótese de prender o deputado.

A ideia não é original: Cunha renunciaria à presidência da Câmara em troca da preservação do seu mandato. Membros de sua infantaria afirmam que ele já não é refratário à hipótese de abdicar da presidência. Por duas razões: 1) o risco de cassação no plenário tornou-se real; 2) na prática, Cunha não perderia nada, já que foi suspenso por tempo indeterminado de suas atividades parlamentares pelo Supremo. As conversas prosseguem nesta semana.

O procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu a prisão preventiva de quatro morubixabas do PMDB. Os de Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney foram indeferidos pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF. Mas o pedido relacionado a Eduardo Cunha permanece sobre a mesa do magistrado como uma granada que pode ser acionada a qualquer momento. Alega-se que Cunha, apesar de suspenso, continuou operando como se nada tivesse sido descoberto sobre ele. Se for decretada, a prisão terá de ser referendada pelo plenário da Câmara.

Adversários de Cunha dizem que já se formou no plenário da Câmara uma maioria folgada pró-cassação . Nessa versão, a oferta de renúncia ao comando da Casa teria chegado tarde demais. Pode ser. Mas não convém baixar a guarda. No Legislativo brasileiro, nada tem história e pouca gente tem biografia. Se permitirem que Cunha salve o mandato, ele acabará substituindo Paulo Maluf como símbolo da reabsolvição eterna.

– Charge do Paixão, via 'Gazeta do Povo'.

Fonte: Blog do Josias de Souza

 

sábado, 9 de abril de 2016

Planalto prevê ofensiva de Moro durante votações - cana dura para a canalha petralha


Interlocutores da presidente Dilma Rousseff apostam que o cenário político será mais uma vez embaralhado na próxima semana por causa de novas revelações da Operação Lava Jato. Entre os ocupantes do Palácio do Planalto há a certeza de que o juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações sobre o escândalo da Petrobrás na primeira instância, prepara uma ofensiva para atingir o governo na semana em que o impeachment deve ser votado no plenário da Câmara. 


Pelo cronograma estabelecido, o processo deverá ser apreciado pelo plenário da Câmara no dia 17, um domingo. Além de vazamentos relacionados a delações premiadas, há o temor de que Moro deflagre uma nova fase da operação e decrete a prisão de dois nomes que já tiveram bastante proximidade com a presidente: os ex-ministros da Casa Civil Antonio Palocci e Erenice Guerra. Segundo a delação premiada dos executivos da empreiteira Andrade Gutierrez que veio à tona esta semana, Palocci e de Erenice teriam ajudado a estruturar o esquema de propina na obra da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

Os empresários apontaram uma pagamento de cerca de R$ 150 milhões em propina. O valor seria referente a um acerto de 1% sobre contratos. O dinheiro teria como destino o PT e o PMDB e agentes públicos ligados aos dois partidos. Palocci foi o coordenador da campanha de Dilma em 2010. Erenice, por sua vez, era braço direito da presidente e assumiu a Casa Civil quando Dilma deixou o ministério para se candidatar à Presidência pela primeira vez.

Os empresários da Andrade também afirmaram que o dinheiro doado legalmente às campanhas de Dilma em 2010 e 2014 teve origem em contratos superfaturados que foram fechados com empresas estatais, como a Petrobrás.

Placar 

Apesar de rebater a acusação, integrantes do Planalto admitem que o conteúdo da delação reverteu o clima favorável a Dilma na Câmara. No início da semana, o governo contava 200 votos contra o impeachment. Hoje esse número estaria em 180. Para os próximos dias, a ideia do governo vai ser tentar criar uma "vacina" para proteger a presidente de novas revelações negativas que envolvam o seu nome. A estratégia passa por agir rápido e não deixar nenhuma suspeita que surgir sem uma resposta.

Uma mostra de como o Planalto vai agir começou a ser esboçada esta semana. Anteontem, Dilma fez um duro discurso contra o que chamou de "vazamentos oportunistas e seletivos". Ela afirmou ter certeza de que haveria novos vazamentos na próxima semana e que essa situação criava "um ambiente propício ao golpe".

A presidente também acionou o Ministério da Justiça para apurar e tomar as medidas cabíveis contra quem vazar informações de depoimentos da Lava Jato. Já o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, foi escalado para fazer um apelo para que o Ministério Público Federal e o Poder Judiciário impedissem que investigações que correm sob sigilo fossem repassadas à imprensa neste momento que antecede a votação do impeachment na Câmara. Ontem, a presidente reforçou a mensagem de que está disposta a fazer um pacto pela governabilidade ao entregar moradias do programa Minha Casa Minha Vida, no Rio de Janeiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Por impeachment, Cunha pede a deputados que fiquem em Brasília até sexta – o POVO BRASILEIRO espera que o STF não deixa a decisão para 2019



Presidente da Câmara enviou mensagem de WhatsApp a parlamentares na manhã desta segunda-feira; ideia do peemedebista é convocar reunião do colégio de líderes assim que STF se manifestar sobre rito do impeachment

[o POVO BRASILEIRO que foi as ruas ontem deixou um recado bem claro para o STF, TSE e demais instituições: QUEREM A SAÍDA DE DILMA E E QUEREM URGÊNCIA.]

Interessado em iniciar o quanto antes o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou nesta segunda-feira, 14, aos deputados que eles podem ter que ficar em Brasília até sexta-feira, 18. O Supremo Tribunal Federal (STF) responderá nesta quarta-feira, 16, aos questionamentos apresentados pelo Legislativo e Cunha quer dar início ao processo no dia seguinte.

Na manhã desta segunda-feira, 14, Cunha enviou mensagem de WhatsApp informando que convocará reunião do colégio de líderes assim que o Supremo se manifestar. Os líderes de cada partido terão até o início de dia seguinte para apresentar os seus indicados para integrar a comissão que avaliará o pedido de impeachment, segundo texto de Cunha mostrado ao Estado por um parlamentar que integra o grupo de deputados do PMDB no aplicativo de mensagens.

No texto, Cunha diz que os deputados devem se preparar para ficar em Brasília nesta quinta e, “talvez”, também na sexta-feira. “Assim que sair decisão do STF convocarei reunião líderes e darei prazo de indicação até o início do dia seguinte”, diz a primeira mensagem, encaminhada às 10h12. Logo em seguida, completa: “Estejam preparados para ficarem em Brasília na quinta e talvez na sexta”.

Em nota, o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), disse ter conversado com Cunha e acertado com ele para que não haja sessão na Câmara nesta quarta-feira até o final do julgamento. De acordo com Paulinho, Cunha concordou com a ideia. O recurso apresentado pelo presidente da Câmara questiona três pontos da decisão tomada pelos ministros do STF em plenário, no final do ano passado: os vetos à chapa alternativa e ao voto secreto para eleição da comissão especial e, por último, a decisão de dar ao Senado poder para rejeitar o processo de impeachment.  Eduardo Cunha combinou com partidos de oposição que, para acelerar o processo, deverá convocar sessões às segundas-feiras e sextas-feiras.

Rito
Eleita a comissão especial, em 48 horas são escolhidos o presidente e o relator da comissão. Em 15 sessões do plenário da Câmara, o parecer é votado no colegiado. Para que a sessão de plenário seja válida, ela precisa abrir com 51 deputados na Casa até as 14h30, de segunda a quinta-feira, e até as 9h30, às sextas-feiras.

Passadas as 15 sessões, o parecer é encaminhado ao presidente da Câmara, que faz sua leitura e encaminha o documento para publicação no Diário Oficial do dia seguinte. Quarenta e oito horas depois, o parecer é incluído na Ordem do Dia para votação aberta, com chamada nominal.

Se o parecer for pela aprovação do seguimento do processo, ele precisa ser aprovado por 342 votos (2/3 do total) para que o impeachment siga para o Senado. Em caso de rejeição do parecer favorável, está em análise na Câmara a possibilidade de se votar, também por 2/3, a representação inicial, aquela apresentada pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal.

Caso o parecer da comissão seja pela rejeição do processo, 342 deputados terão que votar contra o texto para que ele siga para a outra Casa.
O início do trâmite do processo de impeachment no Senado depende da decisão que será tomada nesta quarta pelo STF.

Fonte: Isto É


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Começou a batalha do impeachment – Hélio Bicudo o Barbosa Lima do impeachment de Collor



 Começou a batalha do impeachment
A gritaria que dominou o plenário da Câmara na noite desta terça-feira eliminou qualquer dúvida. Começou a batalha do impeachment, que promete incendiar o Congresso e pode produzir o mesmo efeito nas ruas do país.  O primeiro tiro foi disparado pela oposição oficial, em sintonia com o deputado Eduardo Cunha. Coube ao líder do DEM, Mendonça Filho, a tarefa de questioná-lo sobre o trâmite de um processo contra a presidente. 

Os passos seguintes do roteiro são conhecidos. Alvo da Lava Jato, Cunha deve rejeitar os pedidos de impeachment para não aparecer como seu principal articulador. Em seguida, a oposição recorrerá contra a decisão. Se reunir maioria simples, a roda começará a girar contra Dilma. 

PRIMEIRO OBJETIVO
A operação atingiu seu primeiro objetivo, porque o tema que assombra o Planalto passou a monopolizar o debate. Os deputados se inflamaram, dando início a uma troca de insultos que quase descambou para o confronto físico diante das câmeras.  O líder do governo, José Guimarães, [conhecido no submundo do crime, especialmente ‘lavagem de dinheiro’ e ‘evasão de divisas’, pelo vulgo de ‘capitão cueca’.] deu o tom da reação petista. Acusou a oposição de golpismo e prometeu resistência popular. “Querem governar o Brasil? Ganhem a eleição”, disse. “Não venham com esse tipo de comportamento, que vocês receberão o troco nas ruas.” 

Golpe foi o que fez a presidente Dilma na eleição, mentindo reiteradamente”, respondeu Mendonça Filho. O deputado Jair Bolsonaro prometeu ir “até o final para cassar essa mulher”. Por pouco não saiu no tapa com Orlando Silva, do PC do B. [Orlando Silva, o ministro tapioca, só não aceitou o embate físico com o Bolsonaro, alegando que desde que lhe tomaram o ‘cartão corporativo’ não tem comido regularmente sua ração de tapioca.]

CLIMA CONFLAGRADO
O clima está conflagrado em Brasília. Há mais berro do que diálogo, mais provocação do que argumento. 

Com o pescoço de Dilma a prêmio, os deputados deixaram de lado um assunto mais urgente: a nova fase do ajuste fiscal. No dia seguinte à apresentação das propostas, a Câmara preferiu bater boca sobre o futuro do mandato da presidente. [retirar criminosos de cargos públicos é bem mais importante que aprovar um pacote que prejudica toda a Sociedade.] É uma forma de prorrogar a crise econômica e inviabilizar o pacote, que depende do Congresso para sair do papel.

Fonte: Folha de São Paulo – Bernardo Melo Franco