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domingo, 20 de março de 2022

O recado de Rosa Weber e Alexandre de Moraes ... Avaliação dos ministros do STF

 

Mais uma semana do governo Jair Bolsonaro vai acabando – já existe uma contagem regressiva, faltam 287 dias – com o Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros mandando recados para o presidente [comentando: será que o ilustre colunista tem estrutura física para aguentar mais 1.750 dias = 4 anos do segundo mandato,  somados aos 287 dias que restam do atual e, talvez, mais quatro anos de um terceiro?o presidente Bolsonaro certamente deseja ao colunista: "Que Deus dê vida longa aos meus inimigos para que eles assistam de pé a minha vitória"Desta vez, Alexandre de Moraes, sempre ele, claro, mas também Rosa Weber.

Enquanto o “xerife do STF” suspendeu o Telegram em todo território nacional, dando um duro golpe na forma como os bolsonaristas ganham eleições, Rosa Weber cortou as asinhas do Congresso, negando mais tempo para o parlamento dar transparência ao chamado “orçamento secreto”. [no entender do autor da matéria, estamos diante da  guerra da Ucrânia ( visto que o jornalista Matheus atribui às decisões autocráticas dos dois ministros a uma única motivação: impedir que Bolsonaro seja reeleito) = um ministro do STF, Poder Judiciário, combate o Congresso Nacional, Poder Legislativo, e o outro combate o Poder Executivo.]

Mas o que a decisão de Weber tem a ver com Jair Bolsonaro?

Tudo.

O “orçamento secreto” está no centro das negociações do governo Bolsonaro com o Congresso Nacional.

Como explicou O Globo, um dos quatro tipos de emendas parlamentares para a destinação de verbas do Executivo a estados e municípios, a emenda do relator, ou “orçamento secreto”, passou a reunir alto volume de recursos na atual gestão. Ela abre margem para o favorecimento de aliados sem contarcom os mecanismos de transparência.

Não à toa… Bolsonaro começou a resistir nas pesquisas e até ensaia uma recuperação em segmentos importantes do levantamento (entenda aqui).

A forma como o presidente tem usado a base de apoio no parlamento tem o ajudado nisso, assim como ter um programa social para chamar de seu, por exemplo.

Mas o caso aqui são as mensagens de Moraes e Weber para Bolsonaro.

Rosa simplesmente não deu mais prazo para o Senado se explicar – a Casa queria mais 90 dias para poder apenas detalhar para o país como funciona esse orçamento sombrio e sem publicidade.

No fim de 2021, o plenário do Supremo havia confirmado decisão dada pela própria ministra, que liberava essas emendas desde que o Senado apresentasse, em 90 dias corridos, uma melhora nas medidas de transparência para as emendas do relator já liberadas.

Ou seja, Alexandre de Moraes aperta daqui, Rosa Weber aperta dali e Jair
Bolsonaro e seus radicais – no parlamento ou não – vão ficando sem ter como agir à margem da lei.

Agora, é tudo às claras. Tic, tac, tic, tac, tic, tac…

[comentando: O articulista demonstra um certo exagero em sua torcida contra o capitão = torcer contra o Brasil e os brasileiros. Em matéria recente,  se regozija por  novo tiro disparado contra Bolsonaro, pelo ministro Moraes - novo tiro perdido.  

Ficamos curioso sobre o que ele vai achar da pesquisa realizada pela Gazeta do Povo, avaliando os ministros do STF, na qual o ministro que mais ataca  o capitão - o 'sempre ele' do primeiro parágrafo confirma o conceito do ministro junto ao jornalista - ter tido a pior nota, 0,3,  na pesquisa citada = confira abaixo.

A melhor nota foi atribuída ao ministro André Mendonça, 6,8, indicado pelo presidente Bolsonaro; a segunda melhor nota, 5,0foi conferida ao ministro Kassio Nunes, indicado pelo presidente Bolsonaro. 

Entendemos que o acerto nas duas recentes indicações, permite a convicção de que no segundo mandato do presidente Bolsonaro, o STF dará continuidade ao processo buscando voltar a ser a CORTE SUPREMA de JUSTIÇA,   entre outros predicados, apolítica, julgando as pessoas pelos atos praticados e não pelo entendimento do que elas  possam ter a intenção de praticar.]

Blog Matheus Leitão - Revista VEJA

Avaliação dos ministros do STF

Os ministros do STF foram avaliados individualmente no site Gazeta do Povo. 

A nota média ficou em 1,6. O ministro André Mendonça foi o mais bem avaliado entre os leitores.  

Já o ministro Alexandre de Moraes recebeu a menor nota dos participantes.

Confira na imagem abaixo a nota média de cada ministro. Ou, caso não consiga visualizar a imagem, clique aqui.

 

Resultado final - Quiz STF 

Quiz - Gazeta do Povo

 

sábado, 21 de novembro de 2020

Prorrogação do auxílio - O Estado de S. Paulo

Adriana Fernandes

Experientes observadores do jogo político dão como alta a probabilidade de o benefício emergencial continuar a ser pago

A prorrogação do auxílio emergencial por mais alguns meses já está na mesa. O ministro Paulo Guedes dificilmente conseguirá escapar desse caminho. Vai se consolidando uma convergência política para garantir a prorrogação do benefício, mesmo que pequena (no máximo dois meses). 

Experientes observadores do jogo político dão como alta probabilidade a prorrogação. Essa percepção também foi passada pelo diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto, durante apresentação de relatório mensal do órgão do Senado que avalia as contas públicas. Por enquanto, o movimento se dá nos bastidores das negociações políticas que envolvem também as votações de fim de ano e a eleição para a sucessão dos presidentes da Câmara e do Senado. 

Mas qual a razão para a prorrogação? A resposta é que nem o governo nem o Legislativo encontraram outra saída, nem de transição nem estrutural, para o dia 1.º de janeiro, quando acaba o auxílio. Faltam apenas 40 dias. As incertezas geradas pela velocidade assustadora da alta de casos da covid-19 nos últimos dias empurram a decisão também nessa direção. A prorrogação do auxílio pode ser feita por crédito extraordinário, sem orçamento de guerra, e com o gasto fora do teto. A Emenda Constitucional 95 prevê essa válvula de escape.

O governo preferiu, nos últimos meses, jogar na retranca por causa das eleições, deixou de lado a discussão do novo programa social. Sem conseguir consenso para as medidas impopulares, Guedes passou a apostar na continuidade do programa Bolsa Família, sem grandes reforços – um refresco para a pressão “fura teto de gasto” que parte do governo. O mercado financeiro gostou e se acalmou.

O inusitado é que, agora no mercado, cresce também a corrente de que a prorrogação pode ser uma saída melhor do que dar espaço para furar o teto numa votação no afogadilho de fim de ano. “Com a pressão por causa do auxílio emergencial e a incerteza da atividade no ano que vem, e abrir uma discussão de PEC agora no final do ano, a chance de entrar uma derrapada fiscal é grande”, resume o economista-chefe da XP, Caio Megale. Para ele, melhor jogar para 2021 e discutir com mais calma o programa social.

Com PECs abertas para votação para cortar gastos, a possibilidade de se aprovar uma exceção no teto para o novo programa social não poderia ser descartada. É só ver a lista de lideranças influentes que apoiam deixar o programa social fora do teto, combinado com corte de renúncias tributárias para aumentar a arrecadação ou tributação do andar de cima, como defende a oposição. 

Como a hora da verdade para as reformas estruturantes não chegou depois do primeiro turno das eleições municipais e nem vai chegar com o fim do segundo turno, o pensamento no mercado tem sido que é melhor empatar o jogo nas poucas semanas que faltam até o início do recesso parlamentar. Ninguém perde ou ganha e fica tudo para o início de 2021. 

O que se pode esperar até o fim do ano é um avanço na aprovação de novos marcos regulatórios e outros projetos, que, embora não sejam PECs, são também importantes. Além da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Já o Orçamento deve ficar para o ano que vem. Para o primeiro semestre do ano, sobraria a última janela de avanço das reformas no governo Bolsonaro. “O cenário pode abrir uma janela de oportunidade no início de 2021 para avançar na PEC emergencial, importante para blindar o arcabouço fiscal em 2022, ano eleitoral”, avalia.

Ponto importante que mostrou reportagem do Estadão de sexta-feira é o acordo do governo e lideranças políticas com o TCU para uma regra de transição para abrir caminho ao empenho de recursos na reta final do ano para obras que serão executadas ao longo de 2021. O jeitinho que foi cobrado pelos parlamentares, com crítica ácida ao TCU de “apagão de canetas”, está se consolidando. 

Enquanto a prorrogação do auxílio não sai, o debate do momento tem sido de que houve exagero na concessão da ajuda e que muita gente recebeu sem precisar. É bom lembrar, no entanto, as condições de urgência em que ele foi montado e também reforçar que o auxílio não tinha como foco somente a contenção da pobreza.

O objetivo do auxílio foi, sim, conter a queda de renda dos informais, mas de modo a propiciar condições para que eles cumprissem o isolamento. O auxílio não seria efetivo como estímulo ao isolamento caso fosse só para pobres ou tivesse valor muito baixo, ainda mais nas metrópoles, onde informais auferem rendimentos maiores e são exatamente os locais de maior aglomeração urbana. Se a piora da pandemia acelerar nos próximos dias, o anúncio da prorrogação pode até vir antes. [a piora de agora é fruto da farra do feriadão inicio do mês; já começa a arrefecer, só que, infelizmente, haverá outro pico no final do mês, consequência da agitação = aglomeração desordenada, muitos sem máscara = decorrente das eleições do dia 15 p.p.,]

 Adriana Fernandes, colunista - O Estado de S. Paulo