Enquanto o “xerife do STF” suspendeu o Telegram em todo território nacional, dando um duro golpe na forma como os bolsonaristas ganham eleições, Rosa Weber cortou as asinhas do Congresso, negando mais tempo para o parlamento dar transparência ao chamado “orçamento secreto”. [no entender do autor da matéria, estamos diante da guerra da Ucrânia ( visto que o jornalista Matheus atribui às decisões autocráticas dos dois ministros a uma única motivação: impedir que Bolsonaro seja reeleito) = um ministro do STF, Poder Judiciário, combate o Congresso Nacional, Poder Legislativo, e o outro combate o Poder Executivo.]
Mas o que a decisão de Weber tem a ver com Jair Bolsonaro?
Tudo.
O “orçamento secreto” está no centro das negociações do governo Bolsonaro com o Congresso Nacional.
Como explicou O Globo, um dos quatro tipos de emendas parlamentares para a destinação de verbas do Executivo a estados e municípios, a emenda do relator, ou “orçamento secreto”, passou a reunir alto volume de recursos na atual gestão. Ela abre margem para o favorecimento de aliados sem contarcom os mecanismos de transparência.
Não à toa… Bolsonaro começou a resistir nas pesquisas e até ensaia uma recuperação em segmentos importantes do levantamento (entenda aqui).
A forma como o presidente tem usado a base de apoio no parlamento tem o ajudado nisso, assim como ter um programa social para chamar de seu, por exemplo.
Mas o caso aqui são as mensagens de Moraes e Weber para Bolsonaro.
Rosa simplesmente não deu mais prazo para o Senado se explicar – a Casa queria mais 90 dias para poder apenas detalhar para o país como funciona esse orçamento sombrio e sem publicidade.
No fim de 2021, o plenário do Supremo havia confirmado decisão dada pela própria ministra, que liberava essas emendas desde que o Senado apresentasse, em 90 dias corridos, uma melhora nas medidas de transparência para as emendas do relator já liberadas.
Ou seja, Alexandre de Moraes aperta daqui, Rosa Weber aperta dali e JairBolsonaro e seus radicais – no parlamento ou não – vão ficando sem ter como agir à margem da lei.
Agora, é tudo às claras. Tic, tac, tic, tac, tic, tac…
[comentando: O articulista demonstra um certo exagero em sua torcida contra o capitão = torcer contra o Brasil e os brasileiros. Em matéria recente, se regozija por novo tiro disparado contra Bolsonaro, pelo ministro Moraes - novo tiro perdido.
Ficamos curioso sobre o que ele vai achar da pesquisa realizada pela Gazeta do Povo, avaliando os ministros do STF, na qual o ministro que mais ataca o capitão - o 'sempre ele' do primeiro parágrafo confirma o conceito do ministro junto ao jornalista - ter tido a pior nota, 0,3, na pesquisa citada = confira abaixo.
A melhor nota foi atribuída ao ministro André Mendonça, 6,8, indicado pelo presidente Bolsonaro; a segunda melhor nota, 5,0, foi conferida ao ministro Kassio Nunes, indicado pelo presidente Bolsonaro.
Entendemos que o acerto nas duas recentes indicações, permite a convicção de que no segundo mandato do presidente Bolsonaro, o STF dará continuidade ao processo buscando voltar a ser a CORTE SUPREMA de JUSTIÇA, entre outros predicados, apolítica, julgando as pessoas pelos atos praticados e não pelo entendimento do que elas possam ter a intenção de praticar.]
Blog Matheus Leitão - Revista VEJA
Avaliação dos ministros do STF
Os ministros do STF foram avaliados individualmente no site Gazeta do Povo.
A nota média ficou em 1,6.
O ministro André Mendonça foi o mais bem avaliado entre os leitores.
Já o ministro Alexandre de Moraes recebeu a menor nota dos participantes.
Confira na imagem abaixo a nota média de cada ministro. Ou, caso não consiga visualizar a imagem, clique aqui.
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