Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Para 'ressignificar o conceito de primeira-dama', a terceira mulher de Lula faz exigências que identificam uma genuína nova-rica grávida de deslumbramento
Janja Lula da Silva, primeira-dama do Brasil, no Palácio da Alvorada, em Brasília (28/6/2023) | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O
perfil da primeira-dama Janja da Silva e a vida dos moradores de Mairi,
uma das cidades reféns do Bolsa Família, estão entre os destaques desta
edição
Lula, Janja e Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, na Casa Branca, em Washington (EUA) | Foto: Ricardo Stuckert/PR [atenção para o detalhe que é o que importa. Afinal a menor das gafes cometidas pela deslumbrada, bem como das demonstrações de falta do senso de ridículo foi tentar atrair atenção - algo que ela deveria evitar a qualquer custo, tendo em conta que os pontos negativos de sua pessoa e comportamento abundam.]
Em Washington, Janja se mete no meio de Lula e Joe Biden na hora da foto que deveria documentar o encontro da dupla de presidentes. Janja desembarca na Índia ao lado do presidente brasileiro, junta as palmas das mãos, recita a palavra “namastê” e, feliz da vida, avisa que se ninguém a segurar vai sair dançando.
(Teve de apagar o vídeo depois do lembrete: tanta animação não combinava com as inundações devastadoras em curso no Rio Grande do Sul).
Em Delhi, de mãos dadas com o marido, Janja invade a área em que os chefes de governo presentes à reunião do G20 seriam fotografados ao lado do primeiro-ministro Narendra Modi. Caprichava na pose quando foi gentilmente convidada pelo anfitrião indiano a juntar-se à plateia. “O Lula não largava a minha mão”, explicou. “Ele queria que eu ficasse.”
Ela sempre quer, informa o pequeno incidente ocorrido em abril, no Parlamento de Portugal. “Duas senhoras do cerimonial falaram: ‘Seu lugar é atrás do presidente’. Falei: ‘Não, amor. Eu não fico atrás. Sempre fico ao lado dele’.” No dia da posse do marido, aliás, a socióloga Rosângela Lula da Silva ficou na frente: segurando a cadela Resistência, ela já estava no alto da rampa do Planalto quando o novo chefe do governo chegou lá. Atribuiu a cena sem precedentes à necessidade de comandar o último ensaio para a entrega da faixa presidencial por um grupo de “representantes do povo brasileiro” que ela própria escolhera.
Até o casamento, em 2022, contudo, o que Janja mais fez, e fez com exemplar determinação, foi andar atrás de Lula. Começou a seguir o futuro consorte nos anos 1990, na esteira das “caravanas da cidadania” lideradas pelo persistente candidato à Presidência. A amizade ganhou força em 2011, quando convenceu o ex-presidente a fazer uma palestra no Rio. A busca ficou mais fácil depois de abril de 2018: Janja pediu demissão do emprego em Itaipu para instalar-se no acampamento montado em Curitiba, nas imediações do prédio em que Lula estava preso. As visitas conjugais se amiudaram. Meses depois, a namorada do preso virou primeira-dama.
No coração do poder, desde o primeiro dia Janja parece tão à vontade quanto deputado no sexto mandato. Entra sem pedir licença em reuniões ministeriais, dá pitos em quem piora o humor de Lula com más notícias, nomeia e demite. Com o marido retido em Brasília para comparecer à posse do novo presidente do STF, Janja visitou a região gaúcha afetada pela tragédia. Escoltada por ministros, prometeu socorro aos flagelados e ajuda aos desvalidos. Não é pouca coisa, certo? Pois é quase nada para a paranaense de 57 anos resolvida a “ressignificar o conceito de primeira-dama”. A expressão não mereceu uma única e escassa menção no texto constitucional. Mas, pelo que anda fazendo, Janja acredita que quem vota num candidato a presidente elege um casal.
A terceira mulher de Lula começou governando com plenos poderes o Palácio da Alvorada. No começo do mandato, Janja apareceu para uma entrevista à TV Globo vestindo um terninho branco abotoado sobre uma blusa roxa e carregando o que parecia um livro com mais de mil páginas. Era a lista do patrimônio da residência presidencial. “Vou mostrar como este lugar foi entregue para a gente”, ameaçou. Em seguida, culpou a família Bolsonaro por distintos estragos, de mesas avariadas a rasgos no revestimento de poltronas e focos de infiltração no teto. Ao longo da conversa, a entrevistada escancarou defeitos de fabricação que, somados, identificavam uma genuína nova-rica grávida de deslumbramento. Na semana passada, ao virar capa de revista, Janja revelou que, em menos de um ano, o que parecia duro de engolir se tornou intragável.
Na sessão de fotos produzidas por Bob Wolfenson, um craque no mundo da moda, a modelo principiante usou seis trajes concebidos por estilistas nativos dos quais é cliente. “Compro o que eles fazem porque a gente precisa falar mais sobre moda brasileira”, recitou. Entre outras declarações, informou que vai continuar opinando sobre o que lhe der na telha. “Não é porque sou mulher do presidente que vou falar só de batom”, justificou. Mas reiterou a antiga paixão por cremes para os cabelos, cosméticos, roupas e sapatos. O encanto mais recente é a preparação do cardápio semanal do Alvorada. Em maio, em busca de “uma variedade maior de sabores e pratos”, contratou três chefs para comandar a cozinha da residência oficial da Presidência. Em postagens nas redes sociais, a primeira-dama revelou que evita alimentos com glúten e vigia com lupa o menu oferecido a Lula. “Ele precisa alimentar-se de uma forma bem mais saudável”, ensinou.
Até aí, nada de muito novo. O que vai ressignificar com mais intensidade o papel que lhe coube são reivindicações recentemente encaminhadas ao homem que vive a seu lado. A lista começa com um “gabinete formal” no Palácio do Planalto, igual ao da primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden. “Ela tem agenda, tem protagonismo e ninguém questiona isso”, queixou-se Janja. “Por que aqui tudo parece mais difícil?”
A segunda mulher de Lula, Marisa Letícia, exigiu uma sala no Planalto. Ninguém sabe o que ali fazia uma primeira-dama que, em oito anos no posto, somou quatro declarações públicas.
Deixava a sala no fim da tarde, entrava sem bater no gabinete do presidente e, com ou sem testemunhas por perto, repetia o comunicado: era hora de o marido voltar para casa.
Janja ocupa desde 1º de janeiro o gabinete no terceiro andar que pertenceu a Michelle Bolsonaro. São mantidos em sigilo a agenda e o número de funcionários à disposição da exigente primeira-dama. Ali Janja planeja contratações e demissões, compras de todos os tipos e, naturalmente, a próxima viagem do casal que, em menos de um ano, somou milhagens aéreas de matar de susto veteranos pilotos de viagens internacionais.
O cartão de crédito é sacado para compras em lojas para gente super vip. E a própria Janja garante o nível da companhia: cabe à primeira-dama conferir a lista de integrantes das comitivas cada vez mais gordas
Janja se irrita com pequenos dissabores e transforma em adversários quem ousa colocar alguma pedra em seu caminho.
Figura na lista negra o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, por ter obstruído no começo do governo uma mesa para o Palácio da Alvorada no valor de R$ 200 mil.
Janja também acredita que foi Rui Costa quem vazou para a imprensa a compra do sofá avaliado em R$ 65 mil e da cama de casal orçada em R$ 42 mil. A impaciência com subordinados transborda, mesmo com câmeras por perto, como ocorreu em julho na reinauguração do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. Lula seguia homenageando os contemplados com a Ordem Nacional do Mérito Científico, quando Janja confiscou um microfone para repreender a funcionária do cerimonial: “Segura um pouco”, ordenou. “Ele nem entregou a faixa. Segura um pouco, amiga.”
Depois de Lula, o que Janja mais ama é outra decolagem no avião presidencial rumo a outra gastança em algum ponto do planeta.
Já pediu ao marido um avião novo, maior, com banheiro e cama de casal. Quanto ao ritmo das viagens internacionais, contenta-se com uma por mês. Só nos dez primeiros meses de governo foram visitados cerca de 20 países. Janja tampouco pode queixar-se da qualidade dos hotéis: numa viagem das arábias, hospedou-se num sete estrelas cujas diárias espantam até campeões do ranking da revista Forbes.
O cartão de crédito é sacado para compras em lojas para gente super vip. E a própria Janja garante o nível da companhia: cabe à primeira-dama conferir a lista de integrantes das comitivas cada vez mais gordas. Embarcaram no voo para a China, por exemplo, 300 felizes passageiros.
Essa vida que teria pedido a Deus se acreditasse em Deus fica mais ensolarada quando algum órgão de imprensa amplifica seus poderes. O francês Le Monde, por exemplo, qualificou-a de “vice-presidente”, por sua “influência excessiva” no governo. “Passaram-se meses, quase um ano, e Janja não saiu dos palcos, muito pelo contrário”, observou o jornal. “Aos 57 anos, ela se tornou uma das figuras políticas mais influentes do país.” Atribui-se a Janja, por exemplo, um convincente telefonema que induziu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a esquecer por algum tempo a decisão de taxar a Shein e similares. Foi ela a mãe da ideia de requisitar a Empresa Brasileira de Comunicação para a transmissão da live que protagonizou em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. E é Janja a responsável pelo uso crescente do “todes” nas discurseiras que garantem a mediocridade dos eventos federais.
É uma ascensão e tanto para quem nasceu em União da Vitória, a 250 quilômetros de Curitiba, numa família considerada “reacionária e conservadora”.
Se a definição é verdadeira, é provável que a maioria dos parentes tenha desaprovado a filiação ao PT, em 1983, da socióloga formada pela Universidade Federal do Paraná.
É certo que o pai e o irmão não gostaram do primeiro casamento de Janja, porque o escolhido era 11 anos mais velho.
Ignora-se como reagiu a família à notícia de que Janja é mais de 20 anos mais nova que Lula. Em 1986, contratada pela liderança do PT na Assembleia Legislativa do Paraná, ela descobriu que a carteirinha do partido garante ao portador uma vaga no Programa Desemprego Zero para a Companheirada. Em 2005, no primeiro mandato do futuro marido, a bolsista tornou-se “socióloga de campo” em Itaipu. Sem concurso.
Ao deixar a empresa para dedicar-se em tempo integral à busca do vidaço de primeira-dama, Janja ganhava R$ 20 mil mensais.
Se não fosse prisioneira do deslumbramento, a primeira-dama trataria de administrar com competência programas sociais historicamente geridos pela mulher do presidente.
Foi assim com a linhagem que incluiu Eloá Quadros, Sarah Kubitschek ou Darcy Vargas.
Se valorizasse a discrição, tocaria sem barulhos projetos específicos — como fez Michelle Bolsonaro em relação aos surdos-mudos. Qualquer comparação com a antropóloga Ruth Cardoso, criadora do programa Comunidade Solidária, seria um insulto à memória da mulher de FHC. Além de herdar o que as antecessoras tiveram de pior, Janja parece ter sido condenada ainda no berçário a intrometer-se em tudo. Acaba não fazendo nada.
Quanto mais avança na tentativa de ressignificar sabe Deus o quê, maior é a sensação de que Janja chegou lá não para resolver, mas para complicar. “Quem me critica por me meter em política sem ter sido eleita não enxerga o mundo”, reincidiu nesta semana. Poderia ter parado por aí, mas foi em frente em mau português: “Não é uma questão de ser eleita ou não. Existem ministros que concorreram e ganharam a eleição ao Senado ou à Câmara, mas a maioria não foi eleita”. Com um punhado de palavras mal costuradas, conseguiu constranger ou irritar todos os premiados pela derrota nas urnas com uma vaga no primeiro escalão. “E vou continuar ao lado do presidente, porque acho que é esse o meu dever.”
Previsivelmente, Janja também se convenceu de que primeiras-damas são depreciadas por serem mulheres. “É preconceito, é coisa de misógino”, declama. “Se fossem homens ocupando um cargo, ninguém estaria criticando. Haja ignorância.”
Janja nem faz ideia de quem foi Denis Thatcher, um sábio e elegante empresário inglês que morreu aos 88 anos, 11 dos quais vividos em companhia da mulher que liderava o governo britânico.
Em sua autobiografia, a primeira-ministra Margaret Thatcher resumiu o papel desempenhado por Denis em sua longa vida política: “Ele era um poço de conselhos e de comentários penetrantes. Em vez de compartilhá-los com o mundo lá fora, guardava tudo para mim”.
Cada governante tem o conselheiro que merece. “Minhas conversas com o presidente são dentro de casa, no nosso dia a dia, e nos fins de semana, tomando uma cervejinha”, jura a doutora em tudo. “Ele me ouve com muita atenção.”
Como certamente conversam bastante também na viagem mensal, melhor nem pensar nos efeitos provocados pelos pareceres da primeira-dama ressignificada ao pousarem na cabeça baldia de Lula.
Ele sempre leva em conta a opinião da companheira.
É também por isso que o Brasil que presta e pensa anda inquieto.
É impossível dormir em sossego com um governo que tem cara de Janja.
[pedimos paciência aos nossos 2 leitores... tem sempre os que gostam de ler sobre os que tentam se destacar, mesmo quando tais seres não merecem nenhum destaque, nenhuma menção, visto que até o merecido ostracismo é muito para eles.]
Vejam só o quanto do nosso dinheiro estava indo para mãos erradas, de gente que, por algum motivo, andou tapeando o Bolsa Família
e o programa do gás.
O governo desconfia que 1,2 milhão de pessoas
estão sem receber o Bolsa Família por causa de situações como a de uma
família de três pessoas, pai, mãe e filho, em que o pai declara que mora
sozinho, que ele é a família, e ganha R$ 600; a mãe declara que mora
sozinha e ganha outros R$ 600; e o filho também diz que é sozinho, e
leva mais R$ 600.
No total vão R$ 1,8 mil dos nossos impostos, quando a
família toda deveria receber R$ 600.
No programa do gás, só têm direito
ao R$ 110 do botijão de gás de 13 quilos por mês quem ganha menos de
meio salário por mês, mas o governo acha que 267 mil pessoas declararam
falsamente que ganham menos que isso, e estão levando dinheiro dos
nossos impostos também.[os ladrões de agora, esqueceram que de roubar, de fraudar, o atual governo entende e muito = o que facilita pegar os fraudadores.]
A ministra do Planejamento acha que só aí escorrem
R$ 7 bilhões dos nossos impostos – não é “dinheiro do governo”, não: o governo
não produz riqueza, não produz nada, só gasta, só aplica.
Pode ser não apenas
em custeio, mas também em investimento, e mesmo assim é o nosso dinheiro. Quem
cria a riqueza somos nós, é o nosso trabalho, nosso suor, nossas mãos, nosso
cérebro;e uns 36% de tudo que que produzimos, pagamos e trabalhamos vai para os
governos municipais, estaduais e federal prestarem serviço nos três poderes, Judiciário,
Legislativo e Executivo.
Continua aquele problema que
todos conhecem: é muito melhor ensinar a pescar que dar o peixe.
Luiz
Gonzaga canta isso, que a esmola humilha o cidadão e vicia, o que é pior
ainda.
Precisa haver uma porta de saída, demos um auxílio emergencial
para quem precisa, mas é preciso capacitar as pessoas, agitar a cabeça
delas para que invistam em si próprias, produzam, contribuam para a
riqueza nacional e não para a pobreza nacional.
PL da Censura coloca o Brasil no caminho da China Vamos ficar parecidos com a China, com essa história de lei para censurar as redes sociais.
Na quinta-feira fez aniversário o início do movimento na Praça da Paz Celestial, em 1989, pedindo democracia, mas não adiantou nada.
Aqui estamos fazendo o caminho da China:inventamos nomes bonitinhos para essa lei da censura das redes sociais,e o pior tem sido a atitude de nossos representantes, nossos mandatários.
Nós, os mandantes, estamos apavorados, porque elegemos cerca de 70% de deputados de centro e de direita na Câmara,mas na votação da urgência ganhou a tese da esquerda, que adora uma censura.
A esquerda ideologicamente é totalitária, exige censura, como vemos na Venezuela, em Cuba, na China, na Nicarágua.
O
perigo existe não apenas para o nosso futuro, mas para o futuro dos
nossos filhos, netos, bisnetos.
Porque estão passando por cima da
Constituição, que é muito clara, “cidadã”, como dizia o Doutor Ulysses;
está escrito lá, no parágrafo 2.º do artigo 220, que“é vedado todo e
qualquer tipo de censura política, ideológica e artística”. Mas estão
fazendo isso na nossa cara.
É uma vergonha, especialmente para quem se
cala diante disso.
Fim da desoneração de impostos pode elevar o preço dos combustíveis a partir de 1º de março e pressionar inflação - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A ex-deputada do Paraná Aline Sleutjes, que foi presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, denunciou nas redes sociais o que ela chamou de "Carnaval vermelho".É como estão chamando as invasões de terra por parte de um movimento sem terra, algo assim, não é exatamente o MST.
Ela disse inclusive que estão matando gado, quebrando e queimando. Um horror. Engraçado que eu não vejo essas coisas na mídia convencional.
Governo Lula debate reajuste sobre os combustíveis A partir desta quarta-feira (1º) a gasolina e o álcool podem ficar mais caros. A gasolina mais 69 centavos por litro e álcool mais 24 centavos por litro. Isso porque termina a isenção do PIS/Pasep e Cofins, os impostos federais que foram retirados por parte do ex-presidente Bolsonaro para evitar que o combustível ficasse muito caro.
Está havendo é uma briga entre o PT e as autoridades econômicas do governo. Vale dizer entre [Fernando] Haddad e Gleisi [Hoffmann]. Ela disse, inclusive, que voltar a esse imposto seria descumprir compromissos de campanha. [desde quando o pt = perda total = PT, se preocupa em descumprir promessas de campanha?] Já o Haddad diz que o governo não pode prescindir esse imposto.
Em outras palavras, o imposto voltando, nós vamos pagar a mais no abastecimento de nossos veículos R$ 29 bilhões neste ano. Não é pouco!
Mais de 1 milhão de pessoas vão deixar de receber o Bolsa Família Também a partir do dia 1º de março, 1,5 milhão de pessoas vão deixar de receber o Bolsa Família. Foi o que anunciou o ministro Wellington Dias [Desenvolvimento Social], que já administrando o Bolsa Família.
Por outro lado, o presidente Lula foi internado no sábado (25) para fazer uma ressonância magnética do quadril. Ele está sentindo muitas dores no quadril. Eu fico pensando que com o Pelé foi assim. O Pelé começou com dores no quadril fez ressonância magnética, mas ele era um atleta. Diz a notícia que é porque Lula retomou a atividade física, [desde quando um cachaceiro levantar copo de 51 é atividade física?] e a partir daí começou a sentir dor. Agora querem achar um diagnóstico.
Já com o ex-ministro José Dirceu deve ter acontecido algum trauma, pois um hematoma subdural só acontece com trauma. A notícia diz simplesmente que ele sentiu dores de cabeça, mas ele deve ter batido a cabeça no chão ou a batido a cabeça em algum lugar.
Eu digo isso porque já aconteceu comigo! Meu cachorro me derrubou, um cachorro que é mais pesado do que eu, um dog alemão, e bati a cabeça no chão. Perdi o movimento das mãos, do braço e de um hemisfério por causa desse hematoma subdural, que fica entre o cérebro e a caixa craniana, mas pressiona o cérebro.
O caso dele foi mais grave que o meu, pois precisou furar fazer um dreno para aliviar a pressão. Já retirou o dreno, teve na UTI, então um aconteceu alguma coisa mais grave com ele. O filho dele [Zeca Dirceu] disse que ele felizmente já estava voltando para casa. Ótimo, né? Tomara que se recupere.
Ministro diz que presos por vandalismo em Brasília são criminosos É preciso dar uma má notícia para os parentes daquelas quase 900 pessoas que estão presas em Brasília. O ministro da Justiça numa entrevista ao Correio Braziliense de domingo (26) disse que eles são criminosos e que estando num acampamento, onde tinha faixa pedindo a intervenção do Exército, isso é um crime e que eles são criminosos.[o problema do atual ministro da Justiça é que ele tem uma necessidade incontrolável de aparecer, mostrar que continua ministro.]
Então pelo jeito vai ter muito trabalho os advogados todos que estão tentando liberar essas pessoas.
Um dos maiores especialistas sobre a Constituição brasileira alerta que decisão sobre orçamento não deveria ser tomada pela corte
A decisão de Gilmar Mendes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), de retirar os recursos destinados ao pagamento doBolsa Família do teto de gastos não foi bem digerida.
O juristaIves Gandra Martins, um dos maiores estudiosos da Constituição brasileira, entende que os únicos poderes que poderiam opinar sobre o tema são o Executivo e o Legislativo. “Eu ainda sou de uma corrente clássica do constitucionalismo de que todo poder Legislativo, todo poder de fazer a Lei, pertence exclusivamente ao Executivo, por leis delegadas e medidas provisórias, e ao Legislativo, de forma permanente”, afirma ele ao Radar Econômico.
O jurista alega, no entanto, que a Constituição abre uma possibilidade para a decisão do ministro Gilmar Mendes, pautada pelo princípio da dignidade da pessoa humana. “Eles interferiram e decidiram furar o teto de gastos considerando que o Bolsa Família poderia ser enquadrado numa interpretação amplificada do direito de dignidade de pessoa humana”, explica. “Eu, pessoalmente, entendo que o Bolsa Família não poderia ser alterado por decisão da corte, mas o Gilmar Mendes é que tem o poder da caneta, e ele entende que pode ser feito, de tal forma que a minha interpretação da Constituição nada vale e a dele é a que tem o poder absoluto”.
A decisão referendada por Mendes atende a um pedido do partido Rede. Enquanto isso, aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentam conseguir a mesma liberação por meio da chamada PEC da Transição, que tramita no Congresso.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu
no domingo (18) que os recursos públicos necessários para o pagamento
de programas sociais de renda mínima - como o Auxílio Brasil, que
voltará a se chamar Bolsa Família -podem ficar fora da regra do teto de
gastos. A decisão foi dada de caráter liminar e a questão ainda será
analisada pelo plenário do STF.
No despacho, o
ministro autorizou que a abertura do crédito extraordinário para o
pagamento do Bolsa Família seja feita por meio de Medida Provisória. Na
prática, a liminar abre uma possibilidade ao presidente eleito, Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), de seguir com o pagamento do programa social
em R$ 600 em 2023 mesmo se a PEC para furar o teto de gastos não for
aprovada no Congresso. As informações foram publicadas pelos jornais O
Globo e O Estado de S. Paulo.
Mendes atendeu a um
pedido feito pelo partido Rede Sustentabilidade ao STF. Na ação, a
legenda argumentou que o Auxílio Brasil representa o “mínimo
existencial” que é garantido pela Constituição Federal aos brasileiros.
Quando
Gilmar Mendes não está dando habeas corpus ou soltando corruptos, ele
resolve legislar por conta própria, provocado pela Rede, um "partido"que existe basicamente para ser despachante do próprio STF.
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) julgouprocedentes ações de quatro partidos para declarar inconstitucionais as
emendas de relator – o chamado "orçamento secreto" do Congresso
Nacional. A maioria de 6 a 4 foi formada pelo voto do ministro Ricardo
Lewandowski nesta segunda-feira (19) pela manhã, quando o julgamento foi
retomado. Com isso, o orçamento secreto foi derrubado pelo STF. O
julgamento prossegue com o último voto, de Gilmar Mendes.
O
resultado representa a rejeição, pelo STF, da aprovação no Congresso,
na sexta-feira passada (16), de uma nova resolução cujo objetivo era dar
mais transparência à distribuição das verbas do orçamento secreto entre
deputados e senadores. Foi uma tentativa de fazer o STF manter o
chamado orçamento secreto.
Isso tudo junto representa
uma espécie de xeque-mate do STF/Lula no Congresso. Lula não precisa
mais da PEC Fura Teto nem do orçamento secreto para ter
"governabilidade". Sua governabilidade será garantida por poucos
ministros supremos, dispensando assim a necessidade de compartilhar
poder com os parlamentares.
O deputado Marcel Van
Hattem, que tem sido uma voz firme contra os abusos de poder, desabafou:
"O Supremo já fechou o Congresso Nacional, só não vê quem não quer.
Judiciário decide sobre tudo que cabe ao Parlamento: um Ministro tem
mais poder em uma canetada do que 594 parlamentares. Legislativo pra
quê?"
Arthur
Lira e Rodrigo Pacheco parecem confortáveis em seus papeis decorativos.
Na Venezuela, a Suprema Corte assumiu os poderes do Legislativo e deu
no que deu.
Quando o presidente era Bolsonaro, o STF agiu para criar
inúmeros obstáculos e praticamente impedi-lo de governar. [o pior de tudo e que muito nos constrange é o dever de expressar nosso pensamento de que todo empoderamento do STF se consolidou quando Bolsonaro aceitou ser proibido de nomear um diretor para a PF - naquele momento ele tivesse assinado a nomeação e mandado cumprir, teria sido cumprida e o STF cessaria a interferência.
Até Temer, bem mais comedido que Bolsonaro, quando foi proibido pela presidente do STF de nomear um ministro, suspendeu a nomeação e recorreu ao plenário do Supremo. Dias depois o plenário decidiu ser competência exclusiva do presidente da República nomear ministros. Bolsonaro vacilou diante de uma decisão monocrática. Agora é tarde, para chorar sobre o leite derramado.]
Agora que vem o
seu candidato de volta à cena do crime, o STF prepara para usar o
ativismo em conluio com o Poder Executivo, para que Lula possa mandar
sem necessitar do Congresso.
O voto em senador ou
deputado já não vale quase nada.
O parlamentar pode ter seu direito de
parlar usurpado por uma canetada de ministro supremo, que resolve impor
censura sem qualquer base legal. As instituições foram solapadas, a
República existe só no nome,nossa democracia virou um teatro farsesco.
O
golpe não veio de Bolsonaro, mas do próprio STF. Diante dessa triste
realidade, cabe perguntar: para que serve o Congresso?
Ditadores sempre
avançaram contra a Casa do Povo e muitos resolveram fechar o Congresso. O
STF, na prática, faz quase o mesmo. E a maioria se mantém calada,
passiva, talvez pensando apenas em sua parcela na divisão do butim que
Lula já vem promovendo.
O Brasil está largado às traças. Ou melhor, aos
cupins, chacais e hienas.
Talvez as despesas com programas sociais, o Auxílio Brasil/Bolsa Família
de carro-chefe, possam ser classificadas como “investimento” no plano
retórico. Mas no universo das realidades materiais elas nunca deixarão
de ser gastos de custeio.
Talvez faça sentido politicamente deixar para
sempre certas despesas de custeio fora do limite imposto pelo teto
constitucional de dispêndios. Pelo ângulo da economia, não. Se for para
liberar desse limite alguma rubrica, melhor que seja investimento, pois
este alavanca o mais eficiente programa social de todos: o emprego.
Seria entretanto quixotismo puro olhar a política pelas lentes de uma
racionalidade fria, pois os políticos são em larga medida escravos dos
grandes movimentos de opinião. E há consenso sobre a necessidade de
continuar pagando os seiscentos reais às mais de 21 milhões de famílias
hoje cadastradas para receber o benefício. Então é provável que o
Parlamento escolha o caminho mais fácil, em vez de enveredar pelo
pântano de tentar cortar outras despesas de custeio para conseguir
encaixar essa não tão nova.[nada contra os mais pobres, mas as necessidades dos mais desfavorecidos são maiores que as decorrentes das medidas necessárias para levá-los, de modo definitivo, a uma condição melhor - portanto a PEC da Transição, ou seja, a PEC do PRECIPÍCIO não pode nem deve ser aprovada nem este ano nem nos primeiros meses de 2023.]
O que facilitaria, quem sabe?, abrir um buraco no teto de gastos para os investimentos.
No final do arco-íris alguma solução será encontrada, pois interessa a
todo o mundo político achá-la. Mesmo que venha a ser uma gambiarra.
De gambiarra em gambiarra o teto de gastos agoniza, e já faz algum
tempo. Talvez valesse a pena aproveitar o renovado (está sendo assim
desde 2020) consenso sobre a necessidade de furá-lo e buscar uma
alternativa. Ou alternativa nenhuma e simplesmente revogá-lo, adotando a
fórmula minimalista mais razoável:o Executivo pede ao Legislativo
autorização para fazer certa despesa, e este decide se autoriza ou não. E
diz de onde virá o dinheiro. Seria um cipoal a menos para desembaraçar.
Melhor do que persistir neste faz-de-conta, em que o teto de gastos está
previsto na Constituição e a cada ano é preciso emendar a Constituição
para desrespeitá-la. Ionesco puro.
Ainda sobre incongruências, uma é candidata a destaque. No debate sobre
os recursos para manter programas sociais vitais, o verbo tem sido
exatamente este: manter. Não se fala em ampliar. Mas isso bate de frente com um dos pilares da narrativa vitoriosa na campanha eleitoral.
Pois estabeleceu-se entre nós como verdade, a partir de um único estudo,
que 33 milhões de pessoas passam fome no Brasil, apesar dos seiscentos
reais mensais dados às 21 milhões de famílias do AB/BF. No último debate
do segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva procurou contornar esse
ruído, associando a fome à recente reforma da Previdência. Duvidoso.[o número de famintos foi inflado de forma proposital e covarde pelo ladrão - dados do Banco Mundial provam que ela foi a menor desde 1981 - comprovam , para que assim ele pudesse voltar à cena do crime = ainda nem foi diplomado e já está aceitando favores de empresário delator = corrupção passiva.]
Ora, se 33 milhões de pessoas passam fome apesar de 21 milhões de
famílias receberem seiscentos reais por mês, uma de três situações é
obrigatoriamente verdadeira:
1) o valor pago é insuficiente, precisa ser
aumentado; ou
2) há 33 milhões de muito pobres fora do Auxílio
Brasil/Bolsa Família; ou 3) há uma combinação dessas duas situações. De
todo modo, a ser verdadeira a premissa, estaríamos diante de uma
gravíssima emergência social. Que exigiria um plano imediato e recursos
imediatos para ser enfrentada.
Mas não se vê nenhuma preocupação ou movimentação nesse sentido. [por ser sabido que o número de miseráveis caiu = Mentir sobre 33 milhões de famintos vira
verdade quando a mentira é publicada muitas vezes.]Todo o
debate gira simplesmente em torno de por quanto tempo prorrogar o que já
existe. Ninguém fala em aumentar as famílias no programa ou aumentar o
valor do benefício.
Eleições sempre envolvem cálculos arriscados. E a oposição a Jair Bolsonaro está diante de um deles. Se vota a favor do pacote de benefícios sociais, ajuda a injetar água no moinho da reeleição. Se vota contra, coloca-se como alvo fácil da propaganda bolsonarista. Objetivos apetitosos supõem caminhos complicados. E este é um caso em que o prêmio, o Palácio do Planalto, vale definitivamente o risco.
A oposição dá sinais de persistir na primeira opção, até porque o governo parece ter os votos suficientes. E à oposição não convém ficar contra os mais vulneráveis às dificuldades econômicas. A margem de Luiz Inácio Lula da Silva sobre Bolsonaro nas pesquisas está toda alicerçada nas camadas sociais de menor renda. As medidas governamentais visam a beneficiar exatamente esses grupos, mas a migração de simpatias eleitorais não tem sido automática, por enquanto. O Auxílio Brasil dobrou o valor do Bolsa Família, mas os beneficiários continuam votando majoritariamente no petista.[os beneficiários precisam deixar de pensar como petistas, abandonar a estupidez dos devotos do descondenado e terem em conta que Bolsonaro reeleito e o Brasil voltando a crescer mais melhoras virão - já o 'coisa ruim' fosse eleito o compromisso dele é trazer de volta quadrilha petista e os assaltos aos cofres públicos.]
Se o cálculo é eleitoral, os discursos e a narrativa tentam, naturalmente, escapar dessa caracterização. A preocupação com a disciplina fiscal, que não deu as caras quando o auxílio emergencial e a ajuda a estados e municípios estouraram espetacularmente o teto de gastos na pandemia, volta agora com esplendor. Mas desta vez os políticos parecem pouco vulneráveis aos apelos pela proteção ortodoxa das contas públicas.
Pode-se argumentar que em 2020 havia mesmo uma pandemia, e agora as atividades econômicas foram normalizadas. Mas de semanas para cá o Brasil ficou sabendo que 30 milhões de pessoas passam fome no país. Haverá poucas situações mais características de uma emergência. Então não dá, ou ao menos é bastante desafiador, para, ao mesmo tempo, alertar sobre a calamidade social mas dizer que não se deve fazer nada a respeito até a eleição. [cabe aqui um comentário sobre o esforço da velha imprensa, da mídia militante, para destacar tudo que possa sustentar uma narrativa desfavorável ao governo Bolsonaro. Vamos à memória: conhecida rede de TV, que já foi a maior do Brasil e agora se encontra em estado pré falimentar, veiculou na quarta ou quinta pretérita, em um telejornal que já o maior do Brasil (em credibilidade e audiência) que brasileiros estavam vendendo utensílios das suas casas ou ferramentas de trabalho para se alimentarem. Mostraram dois ou três exemplos, buscando atribuir a crise ao governo do capitão - sem sucesso, como sabemos o Brasil está em melhor situação do que grandes economias.
Agora, estão anunciando para um programa dominical, que também já foi realmente maravilhoso, fantástico, a mesma matéria - o esforço, inútil, para comprometer o governo Bolsonaro é de tal ordem que apresentam em um programa que já um dos melhores, matéria requentada.]
Se não surgir um raio em céu azul, a Proposta de Emenda Constitucional passa na Câmara dos Deputados e o texto vai à promulgação.Aí restarão duas incógnitas:
1) se o Supremo Tribunal Federal vai jogar água no chope; e
2) quanto as benesses vão mexer o ponteiro das pesquisas. [não acreditamos que o ódio que alguns ministros do Supremo, ainda que sendo maioria, seja suficiente para vetarem uma decisão do Congresso Nacional, que busca reduzir a fome de milhões e milhões de brasileiros. Se assim fizerem, estarão aumentando a fome dos que já são famintos e aumentando o número dos famélicos. Além do que tem as ponderações apresentadas pelo ilustre colunista no parágrafo abaixo.]
A posição do Judiciário é complexa, também por duas razões: 1) o apoio maciço dos parlamentares à PEC e 2) a falta de um bom argumento para justificar que as pessoas só devem deixar de passar fome depois que a eleição passar.Sobre o efeito eleitoral, é improvável que não venha a ter algum, o que apenas reforça a previsão de caminharmos para uma disputa mais apertada do que indicam os números de hoje.
Pois Bolsonaro ganhou a eleição quatro anos atrás por dez pontos, e agora Lula lidera as pesquisas por uma margem, na média, dessa ordem de grandeza. Portanto há um eleitorado flutuante, algo entre dez e quinze milhões, que já votou no PT, migrou para Bolsonaro e agora diz que vai de Lula. Não é absurdo supor que para esse eleitor os argumentos econômicos pesem mais que os ideológicos. [e a economia está melhorando e com as bênçãos de DEUS o viés de melhora vai continuar, além do mais a partir de agora está dificil impedir Bolsonaro de governar.]
Ajudado até pela oposição, presidente dribla leis para gastar R$ 343 bilhões na reeleição [aceitem, é o melhor para o Brasil, é legal e a reeleição de Bolsonaro é o melhor para o Brasil. Aceitem, vai doer menos. Os CONTRA, são INIMIGOS do Povo Brasileiro.]
Verbas. Ao lado de João Roma, pré-candidato ao governo da Bahia, Bolsonaro participa de ato em Cruz das Almas (BA): governo acelerou abertura dos cofres Clauber Cleber Caetano/PR
Pressionado pela estagnação nas pesquisas de intenção de voto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) acelerou o uso de recursos públicos em prol da reeleição, com ações que somam R$ 343 bilhões e incluem uma manobra [não é manobraé uma PEC aprovada em duas votações no Senado Federal e duas na Câmara dos Deputados. A Constituição está acima de qualquer lei, incluindo a Lei Eleitoral.]na Constituição para driblar proibições previstas na lei eleitoral justamente para inibir o uso da máquina e evitar desequilíbrios no pleito. Pesquisa: Datafolha aponta empate técnico de Castro e Freixo na disputa ao governo do Rio Datafolha: Em MG, Zema lidera disputa com 48%; Kalil tem 21%
O movimento mais recente — uma emenda ao texto constitucional para instituir o estado de emergência e permitir a criação e ampliação de benefícios, a três meses do pleito — teve o impulso da oposição, que endossou a proposta no Senado. [a oposição em um momento de lucidez, entendeu que é o melhor para o Brasil; os que são contra, o establishment e os inimigos do presidente, parecem querer que milhões e milhões brasileiros passem mais fome do que a que já passam.] Criticado por juristas, o projeto foi a maneira encontrada pelo Palácio do Planalto de intensificar as benesses e escapar da legislação, que veda o aumento ou a elaboração de novos gastos do tipo em anos de campanha. Além de alargar a pressão fiscal sobre quem estiver à frente da Presidência em 2023, a iniciativa abre um precedente arriscado para as próximas disputas pelo comando do Executivo.
O “pacote de bondades” é visto como trunfo pela campanha de Bolsonaro, que aparece atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas — o levantamento mais recente aponta um placar de 47% a 28%. Além do aumento do Auxílio Brasil, que passará de R$ 400 para R$ 600, há uma nova versão do vale-gás e recursos direcionados a caminhoneiros, entre outras medidas.
“Agarrado” ao auxílio O potencial de benefícios no curto prazo para eleitores de baixa renda, principais destinatários dos repasses, amarrou o discurso dos presidenciáveis, que se equilibraram entre o silêncio e críticas suaves — a senadora Simone Tebet (MS), nome do MDB ao Planalto, votou a favor da PEC Eleitoral, embora tenha reclamado da tramitação veloz, que ignorou a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Apenas José Serra (PSDB) foi contra.
Aliados veem agora a oportunidade de Bolsonaro se associar ao Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que substituiu o Bolsa Família, marca dos governos do PT. Mesmo com novo nome e valores maiores, pesquisas mostram que ele também está atrás de Lula entre os beneficiários da ação. A meta da campanha é aproveitar o incremento para fazer uma espécie de “relançamento”.
A ampliação do valor coincide com a chegada dos novos cartões, em outra vertente da busca por ganhos eleitorais. O titular do Palácio do Planalto foi orientado a reforçar a atuação do governo na criação e ampliação das benesses. A avaliação do núcleo político da reeleição é que o Planalto falhou até aqui na estratégia de comunicação.
Neste ambiente político, o PT avalia que o impulso pode beneficiar Bolsonaro eleitoralmente, [a corja do perda total, começando pelo descondenado, não admite, mas eles tentam encontrar um 'poste' para substituir o ex-presidiário e assim evitam que Luladrão encerre sua carreira perdendo para o candidato que o faz se borrar:JAIR MESSIAS BOLSONARO.] ainda que sem impacto capaz de modificar o quadro. Interlocutores dizem que a sigla não tinha como se posicionar contra a PEC, porque há necessidade de aumentar os repasses às camadas mais pobres e também para não entregar a Bolsonaro o discurso de que adversários votaram contra os pagamentos. Estrategistas do partido estimam que os R$ 600 mensais do Auxílio Brasil se tornarão definitivos, apesar do texto prevê o valor até dezembro.
Ontem, o ex-presidente classificou a PEC de“projeto eleitoral”e “tentativa de comprar o povo”. Um dos emissários do petista na área econômica, o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) disse que o governo montou uma “operação boca de urna”. Para ele, o cenário dificulta a apresentação de um plano concreto para a área fiscal: — Os construtores do teto de gastos do governo Temer não o detalharam antes de assumir o governo, só quando tinham as contas em mãos. [lembramos que o PT não tem nenhum plano concreto, seja para área fiscal, saúde, emprego. O que ele tem é um plano para destruir o Brasil - CONFIRA AQUI.]
O entorno de Ciro também avalia que Bolsonaro pode ter ganhos eleitorais, ainda que não na mesma proporção de quando lançou o Auxílio Emergencial, em abril de 2020, experimentando nos meses seguintes os índices mais altos de popularidade de gestão. Nas próximas etapas de tramitação, parlamentares da sigla pretendem propor ajustes ao texto, ponderando que não é viável se posicionar contra em um momento de aumento da fome no país.
Na pré-campanha de Tebet, estrategistas também sustentam que a escalada da miséria impossibilitou um voto contrário. Se fosse contra a medida, o entorno da senadora acha que ela daria munição aos rivais, que diriam que ela é contra benefícios aos mais pobres. Questionada pelo GLOBO se Tebet se preocupava com vantagens eleitorais que Bolsonaro teria com a PEC, a assessoria da senadora enviou vídeo em que ela diz que o país precisa “avançar rapidamente numa solução para quem não tem o que dar de comer aos filhos”.[Calma senadora, não precisa se afobar, se descontrolar, nosso presidente já está cuidando das medidas concretas para saciar a fome de milhões e milhões de brasileiros e o Brasil agradece sua colaboração.]
O problema da oposição é a impossibilidade política de protestar contra o aumento do socorro estatal aos pobres, que estão mais empobrecidos
O PT de Lula amanhece ainda sem saber como reagir ao novo movimento de Jair Bolsonaro e de seus aliados do Centrão: aumentar de R$ 400 para R$ 600 por mês o socorro financeiro estatal a 17 milhões de eleitores. Em tese, esse aumento do Auxílio Brasil, versão bolsonarista do Bolsa Família, é questionável nos tribunais se considerados os limites impostos pela legislação ao assistencialismo governamental em plena temporada eleitoral. [aos milhões de famintos não interessa se pode ser questionado ou não, o que eles querem e precisam é receber e logo - vão lembrar dos que de alguma forma retardarem.]
O problema de Lula e dos demais adversários de Bolsonaro é a impossibilidade política de protestar contra o aumento do auxílio estatal a um segmento expressivo do eleitorado. São quase duas dezenas de milhões de pessoas inscritas no cadastro assistencial do governo. Já eram pobres e ficaram ainda mais empobrecidos com a corrosão inflacionária, persistente e disseminada na economia nos últimos dois anos. A Fundação Getulio Vargas estima que sete milhões de novos pobres surgiram no ano passado.
Na origem das dificuldades do PT de Lula, líder da oposição no Congresso, está o fato de que não apresentou ou promoveu projeto alternativo e consistente para mitigar o impacto da crise econômica no estrato mais pobre do eleitorado. Sem iniciativa parlamentar robusta, produto de reflexão organizada, restou ao partido e ao seu candidato a aposta na definição do voto a partir do olhar no retrovisor, com eleitores contrapondo a crise atual à memória do ciclo de bonança que permitiu ao PT vencer três eleições na sequência do primeiro mandato de Lula (2002-2006).
Deu certo, por enquanto. É o que informam pesquisas como a da FSB para o banco BTG, divulgada ontem.
Lula se mantém estável na liderança entre eleitores cuja renda familiar vai até um salário mínimo (R$ 1.212,00 mensais). Nesse segmento ostenta uma extraordinária vantagem de 48 pontos percentuais em relação a Bolsonaro.
A distância continua larga, embora menor (32 pontos) entre os que ganham de um até dois salários mínimos.
A partir daí, inverte-se o quadro: Bolsonaro lidera (seis pontos) na faixa de dois a cinco salários mínimos e acima desse nível, dispara (27 pontos de vantagem). [nos menores valores qualquer acréscimo é mais sentido positivamente, e mais acréscimos surgirão nos menores salários, já que reduzir a fome é o ponto primeiro do programa de governo do presidente Bolsonaro.
Já o descondenado Luladrão quer facilitar o aborto, aumentar impostos, acabar com a classe média e por aí vai.]
Pobres são maioria. Os que têm renda domiciliar de até dois salários mínimos mensais compõem 43% do eleitorado e detêm 63 milhões votos.
Esse é o público-alvo do novo socorro financeiro governamental — um acréscimo de R$ 200 no auxílio que hoje é de R$ 400 mensais. A maioria não será beneficiária, porque o acesso está restrito à clientela já cadastrada pelo governo. Mas Bolsonaro e aliados apostam na repercussão eleitoral entre famílias.
É manobra cara, pode ser classificada como eleitoreira porque tem prazo até dezembro, está na zona cinzenta da legislação eleitoral, mas dificilmente será contestada pelos adversários. Não se conhece político que, em época de eleição, vá às ruas protestar contra a distribuição de dinheiro aos eleitores pobres,acossados pela virulência da escassez de comida.
Quanto ao futuro, nada está claro. Não se sabe quais as propostas de Bolsonaro para resgatar o país da crise. E o adversário Lula, líder nas pesquisas, também nada esclarece. Por onde passa, repete aos pobres: “Peguem o dinheiro do Bolsonaro e votem no Lula”. E acena com reminiscências de uma temporada de bonança cujo epílogo ocorreu há mais de uma década.
Privilégios Embora as más línguas critique nossos programas de redistribuição de renda, somos os melhores em tirar do pobre para dar ao rico.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Muita gente reclama que o Brasil não consegue resolver a questão crônica da pobreza e redistribuição de renda. Programas como o Bolsa Família, por exemplo, têm resultados positivos mas recebem menos dinheiro do que o Bolsa Empresário Amigo de Governo, algo criado conjuntamente. No entanto, considero injusto dizer que não temos um programa de redistribuição de renda que funcione. Temos sim.
Talvez por falta de patriotismo você não saiba, mas o Brasil tem o mais eficiente programa de redistribuição de renda da galáxia.
Redistribui do pobre para o rico e o rico ainda ganha o direito de chorar miséria e se dizer injustiçado.
Chama-se Carreiras Jurídicas no Judiciário, MP e Defensoria.
Nem deputado ganhou tanto benefício a mais na pandemia quanto estes bravos guerreiros.
Outro dia li a notícia de que osnobres desembargadores do Judiciário do meu estado querem aumento salarial porque estão trabalhando demais.
Vocês sabem que eu já trabalhei no STF, assessorei associações de juízes e de promotores.
Salvo raras e honrosas exceções, anônimas e lotadas no interior em sua maioria, difícil alguém que realmente pegue no pesado.
Fico pensando se resolvessem descontar das horas trabalhadas aquelas gastas em congressos nas cidades praianas ou dando entrevistas.
Tem gente que, no final, iria ter trabalhado de verdade umas 4 horas por mês. O pessoal reclama da agenda do presidente, que tem menos compromisso do que minhas tias dondocas. Ficam xingando deputado que trabalha só de terça a quinta. Todo mundo aí tá trabalhando mais do que nossos bravos guerreiros da Justiça brasileira.
Obviamente é um privilégio para a casta da casta. Quem é trouxa dedicado acaba trabalhando em cidade pequena cheia de pobre e com ausência de outros órgãos do Estado.Daí, seja juiz ou promotor, vira uma espécie de faz-tudo. Aliás, nesses casos nem ter a formação em Direito basta, o sujeito tem de ter CRM, CRO, CREA e, principalmente, CRP. Vai resolver problema de todo mundo o tempo todo e ficar só com o salário mesmo, nada de penduricalhos mil nem folgas.
Anos atrás, o então presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo defendeu de forma enérgica a necessidade de aumento de salários. Os juízes estariam até mesmo sem dinheiro para ir comprar terno em Miami. Absurdo! Um amigo que pegou uma comarca trabalhista tumultuadíssima no ABC me disse, talvez com inveja: "veja que esse deveria ser meu tipo de problema e eu pego só enrosco". Adivinha quem está pedindo aumento? O pessoal do terno em Miami, claro.
O amigo do ABC vive muito bem e vive agradecendo a Deus ter passado no concurso. Mas não chegou ao nível espiritual do terno em Miami nem de poder se ausentar do trabalho em função de dar entrevistas ou participar de convescotes. Durante a pandemia, o que ele ganhou foi processo disciplinar no CNJ. Saiu do sério numa audiência ao perceber que o empregado e o preposto da empresa estavam na mesma sala, escondendo do Judiciário que haviam feito acordo.
A renda do brasileiro caiu em torno de 10% durante a pandemia. Isso não quer dizer que cada um ganha 10% a menos, significa que tem gente absolutamente quebrada a ponto de gerar esse impacto na massa total de trabalhadores. Enquanto isso, viralizaram durante toda a pandemia as listas de quem recebeu salários de mais de R$ 100 mil na casta do Judiciário.Mas eles estão trabalhando demais e precisam de aumento. Será pago obviamente pelo pessoal que ficou mais pobre. Redistribuição de renda.
Esse gráfico é do Boletim Desigualdade das Metrópoles, da PUC/RS e mostra a variação da renda dos trabalhadores. Nada animador. Mas o dado mais interessante talvez seja o quanto é essa renda. Eu li em vários lugares que o baque econômico atingiu primeiro os pobres mas chegou já na classe média alta. Isso significa que a família ganha mais de R$ 3.100,00 per capita e está nos 10% mais ricos da população. Talvez você já esteja no clube dos bilionários sem saber.
Aqui está a prova cabal de que realmente temos, com as Carreiras Jurídicas do Judiciário e MP, o melhor programa de redistribuição de renda da Via Láctea. O vale-refeição dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Amapá é de R$ 3.500,00.
Só isso já é R$ 400,00a mais que a renda necessária para integrar a classe-média-alta brasileira, os 10% mais ricos.
Leia essa coluna do Lucio Vaz e entenda por que eu luto tanto por uma nomeação no Judiciário brasileiro.
Obviamente não é em todos os tribunais que se tem tanto sucesso na redistribuição de renda. Os juízes do Tribunal de Justiça de Pernambucorecebem apenas R$ 1.561,80 de vale-refeição, o que deixa as refeições deles distantes da classe média alta. E veja a injustiça: só chegou nesse valor porque eles conseguiram um aumento de 46% no último mês de junho, em plena pandemia.
A coluna do Lucio Vaztraz os casos em que você é bem mais generoso com nossos bravos guerreiros da Justiça. Tem uma juíza que foi removida de um estado a outro e ganhou R$ 100 mil de auxílio-mudança.Eu achei que tinham aberto uma comarca na Lua quando vi o valor.
De repente abriram mesmo, mas quem está lá é o desembargador do Rio de Janeiro que recebeu R$ 72.400,00 de indenização de transporte. Por isso você teve de pagar a conta de celular de R$ 17.300,00 de um desembargador de Goiás, ligou para a nova comarca na Lua.
Mas eu estou preocupada mesmo é com a saúde de diversos desembargadores pelo Brasil.
No Amapá, um deles recebeu R$ 163.000,00 de auxílio-refeição.
Avalie o quando a Excelência precisou comer para chegar nesse valor, um perigo para a saúde.
É por essas e outras que, no Maranhão, nós precisamos pagar R$ 334.000,00 de auxílio saúde para uma desembargadora.Ambiente insalubre o deles.
Em dezembro, 20 dos 26 desembargadores do Tribunal de Justiça do Amazonas receberam salários de mais de R$ 100.000,00.O que recebeu mais teve rendimentos de R$ 237.067,45. Mas não é tudo salário. São R$ 35.462,22 de salário, R$ 9.960,26 de indenizações, R$ 4.964,71 de direitos pessoais e R$ 186.680,26 de direitos eventuais. Eu não sei o que são direitos eventuais mas, se quiserem me pagar, também aceito.
Você pode achar os salários nababescos. Mas são cargos importantíssimos e que exigem muito preparo e estudo. Na verdade, o que o pessoal do Amazonas ganha não é suficiente para muitas coisas. Por mim, eles adotariam o auxílio-livro, à semelhança do Tribunal de Justiça do Mato Grosso. São dois salários extras por ano, cerca de R$ 70.000,00. Como não têm a verba, os desembargadores do Amazonas passam perrengues como o da queda da estante de livros falsa na audiência virtual.
Tomara que o desembargador não ouça a jornalista porque é bem capaz de querer processar o vendedor do cenário por danos morais de verdade. As juízas que foram para o aeroporto errado e perderam o voo por isso processaram a companhia aérea e ganharam uma bolada, por que não? Quem vive nesse mundo é que julga os eventuais conflitos e disputa do paísem que rico ganha menos que vale-refeição de juiz. É um sistema que definitivamente não tem como dar certo.