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sábado, 23 de dezembro de 2017

País precisa mudar a escandalosa situação educacional

O fracasso de um sistema educacional com quase 12 milhões de analfabetos é o legado da persistência em um modelo falido adotado por todos os governos

São 11,8 milhões de analfabetos, com mais de 15 anos de idade, representando 7,2% da população, segundo o IBGE. 

Esse é, em síntese, o atestado de um clamoroso fracasso de gerações na governança do país. Não há atenuante para a situação educacional desoladora do Brasil. A culpa é, sim, de governos — no plural, em sucessão cronológica e na plena acepção do termo. E não é de um especificamente, mas de todos que se revezaram no último século com a promessa de estabelecer a Educação como prioridade, com destaque para líderes do período recente, pós-ditadura. 

É o legado de fracasso da persistência em um modelo falido de administração do Estado brasileiro, no qual os Poderes republicanos se mantêm inertes, sem cumprir a obrigação constitucional de zelar por objetivos fundamentais como a construção de uma sociedade livre, justa e solidária; a garantia do desenvolvimento nacional; a erradicação da pobreza e da marginalização; a promoção do bem coletivo, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Inexiste dicionário com qualificativos suficientes para traduzir a indignação provocada pelo retrato exposto da região Nordeste, onde a proporção de analfabetos na população corresponde ao dobro (14,8%) da média nacional, e quatro vezes mais que no Sul, onde se encontra o menor (3,6%) contingente de brasileiros que sobrevivem sem saber ler ou escrever. 

A despeito das promessas eleitorais, a perpetuação da exclusão tem sido obra governamental permanente. Gasta-se muito, e mal, em prédios, burocracia e efeitos especiais, como os de internet nas escolas. Concentram-se orçamentos públicos em universidades, em detrimento do ensino fundamental. O Centro-Oeste, que sustenta a terceira maior taxa de analfabetismo (5,7% da população), acaba de ganhar autorização para três novas universidades. 

É escandalosa, e não há definição mais adequada, a desigualdade educacional mensurada pela autodeclaração da cor da pele: entre grupos pessoas assumidas pretas ou pardas constatam-se duas vezes mais analfabetos (9,9%) do que no grupo de brancos (4,2%). Significa, na prática, virtual condenação à miséria com base na coloração da epiderme, porque uma pessoa pobre, que não sabe ler e escrever, tem escassas chances de emergir da pobreza, lembra Priscila Cruz, diretora executiva do movimento Todos Pela Educação. 

A mudança é possível, absolutamente desejável. Devem ser saudadas iniciativas como a recente instituição de uma base curricular comum e nacional. Ainda que tardia, representa um passo, mas outros são necessários, com urgência. Deveriam servir de bússola à ação do Executivo em harmonia com outros Poderes, dos partidos e candidatos, para assegurar à Educação prioridade absoluta na agenda política nacional do próximo ano. 

Editorial - O Globo


terça-feira, 1 de setembro de 2015

GUANTÁNAMO, exemplo a ser seguido pela Justiça do Brasil



Chefão do MENSALÃO-PT,  PETROLÃO-PT  x demais comparsas: presos indefinidamente 
Metade dos presos de Guantánamo permanecerá detida 'indefinidamente'
Quase metade dos 116 detentos de Guantánamo permanecerá na prisão "indefinidamente", afirmou o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, no momento em que o governo norte-americano tenta fechar a polêmica prisão, como prometeu o presidente Barack Obama.

"A razão pela qual é complicado fechar Guantánamo é a seguinte: alguns prisioneiros que estão lá devem ficar retidos indefinidamente, devem ser julgados enquanto estiverem detidos", disse Carter no Pentágono. "Aproximadamente metade dos detidos não pode ser liberada, ponto final", afirmou, antes de acrescentar que é necessário procurar outro local de detenção nos EUA para onde transferir os presos.

O fechamento da polêmica prisão foi uma das promessas eleitorais de Obama. O presidente afirmava que era incoerente "conservar uma prisão que o mundo inteiro condena e que os terroristas usam para recrutar".