Seja
qual for o resultado do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto
Alegre, o Brasil jamais será o mesmo. O condenado a nove anos e
meio pelo juiz Sergio Moro mobilizou todo um séquito de fiéis vassalos,
dispostos, com o aval da alma mais honesta deste país, ao enfrentamento e
desafio às leis que o julgarão.
Parlamentares não se ruborizam
ao incitar os seguidores da seita à coação e mesmo à violência física
contra os que apenas exercem um dever avalizado em nossa Constituição. Lula
paira acima do mais comum dos mortais; determina, como um déspota que
sempre foi, que a lei deve curvar-se a ele, e não o contrário. A
irracionalidade faz tábula rasa de incontáveis depoimentos de antigos
comparsas, que pedem provas, como se o "simples fato" de Lula e Marisa
terem declarado, durante seis anos, ao Imposto de Renda o tríplex de
Guarujá não passasse de uma articulada conspiração da "direita
fascista".
Do macacão matreiramente maquiado de graxa ao alfaiate
de grife Ricardo Almeida, o humilde operário, antes sofrido morador de
uma residência de 40 m2, como relata o jurista Hélio Bicudo, um dos
fundadores do Partido dos Trabalhadores, deu o chamado salto de
qualidade —e ponha qualidade. Com inegável carisma, Lula soube
catalisar como ninguém a carência histórica de nosso povo por um "pai
dos pobres". Diante da ausência de consciência politica da maioria da
população, ele a tornou refém do mais deslavado assistencialismo,
contando com o apoio de intelectuais saudosos de uma falida ideologia
"de esquerda" e de aplicados setores da igreja partidários da enigmática
Teologia da Libertação.
Lamentavelmente, Lula poderia ter sido o
maior líder popular, não só da história do país, mas de toda a América
Latina, se não tivesse pretendido impor à nação um projeto indefinido de
poder, utilizando para essa finalidade o aparelhamento
partidário-ideológico da sociedade, esgarçando, estrategicamente, os
limites que caracterizam uma democracia. Evidentemente, Lula não
inventou a corrupção, mas aperfeiçoou-a a níveis inimagináveis, usando-a
como adestramento e cooptação de não tão renitentes adversários em
praticamente todas as áreas de poder do país. Mas, como imaginam
as bem intencionadas Pollyanas de plantão, o comunismo não acabou com a
queda do Muro de Berlim, apenas mudou o idioma e corte de cabelo e veio
lançar seu alto poder de sedução à América Latina.
Para esse
intento, Lula, com a cumplicidade de Fidel Castro (1926-2016) e de Hugo
Chávez (1954-2013), criou o Foro de São Paulo em 1990, com o objetivo de
debater a nova conjuntura pós-queda do Muro de Berlim. "Debater",
leia-se, a articulação para dominar primeiro o maior e mais influente
país da região, e a posterior subjugação de toda a América Latina. Não
era mais a tomada do poder pela luta armada; ressuscitaram Antonio
Gramsci (1891-1937), uma pitada de fabianismo, a solerte infiltração nas
universidades, com a escola com partido, e a consequente doutrinação do
marxismo cultural, idiotizando e alienando setores expressivos de nossa
juventude.
Mas os míopes seguidores de Lula esbravejam que
Brahma —um de seus codinomes revelados nas incontáveis delações
premiadas— realizou, como nunca dantes na história deste país, a
inclusão social! Como assim? Deixando um deficit de 13 milhões de
desempregados, mais de 60 milhões de inadimplentes, milhares de postos
de trabalho fechados, brutal aumento das dívidas interna e externa.
Fatos! Mas sem "consistência" para seus hipnotizados aduladores!
Enfim,
não é apenas Lula que estará sendo julgado, mas todo o seu "legado" que
se tornará de difícil recuperação; não só a quebradeira econômica de
seus governos e da "administração" de sua dileta afilhada, a
inesquecível Dilma Rousseff, mas o resgate ético e moral de uma nação
apática e humilhada.
Carlos Vereza, ator, Folha de S. Paulo
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
Réquiem para um impostor
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Réquiem para Maria Sapatão
Abriram fogo contra Zezé, o da cabeleira. Abatido à queima-roupa, ele não é mais nada – nem transviado
Tragédia no Carnaval: Maria Sapatão foi
fuzilada a sangue-frio, ante os olhares atônitos dos foliões. Numa
sequência brutal, os serial killers da bondade progressista abriram fogo
contra Zezé, o da cabeleira. Ninguém mais poderá perguntar “será que
ele é?”. Abatido à queima-roupa, Zezé não é mais nada – nem transviado. A
faxina cultural deixaria Mao Tsé-tung boquiaberto ao avançar sobre a
mulata – um dos mais famosos símbolos carnavalescos – e acabar com sua
raça. Quem mandou ficar rebolando?
A decisão tomada por alguns blocos de rua do Rio de Janeiro, de banir as marchinhas com referências às tradicionais figuras supracitadas, é mais um passo épico da revolução moderna. O processo é comovente: você reúne toda a sua bravura para sair em defesa da mulata contra um preconceito que ela não sabia que sofria. Mas você, humanista de plantão, sabe. E vai ensiná-la a se sentir violentada pelo racismo sempre que ouvir a palavra “mulata” – que é evidentemente uma expressão cruel, hedionda e cunhada como instrumento de dominação da elite branca.
Antes de tomar essa atitude corajosa, você era um alienado, um espírito de porco, enfim, um idiota. Mas, depois de conseguir transformar a mulata em credora da opressão racial e fazê-la odiar quem a chama de mulata, você é um revolucionário. O Brasil e o mundo estão avançando rumo às cotas mentais. Essa gente descolada e consciente está aí para não deixar ninguém se esquecer de que a escravidão foi ontem – como diria Barack Obama – e que esse flagelo da humanidade só será superado se um dia as pessoas pularem Carnaval pensando nisso. Chegaremos à perfeição quando uma negra ganhar um beijo de um branco atrás do trio elétrico e devolver-lhe uma chibatada – acerto de contas.
O fenômeno politicamente correto é uma bênção. Quanta gente medíocre estava aí pelos cantos sem saber o que fazer com sua mania de grandeza? Era um cenário desolador, de dar pena mesmo, que felizmente está superado. Hoje você joga uma frase qualquer contra a homofobia nas redes sociais e pode correr para o abraço. “Aí eu vou pra galera!”, exclamaria o Seu Boneco, personagem do tempo em que o exibicionismo canastrão era piada. O que os gays que fizeram história há 50 anos em San Francisco devem estar achando desses nerds brincando de vanguarda sexual?
Não interessa. A vida real e as transformações verdadeiras dão muito trabalho – e não permitem ir “pra galera” na velocidade de um clique. Legal mesmo é a narrativa. Essa é molezinha – e faz milagres na vida dos inúteis. Para vocês terem uma ideia, o Brasil teve recentemente uma presidente da República afastada por delinquência – e essa pobre coitada não só continua a salvo da polícia, como a narrativa da “presidenta” ainda lhe vale uma bela trincheira mercadológica. Entenderam? A credencial de mulher progressista vale para todos os Carnavais – inclusive esses em que Maria Sapatão foi barrada. Fantasia é tudo.
O bom dessa revolução é que ela é prática – você declama seus conceitos de R$ 1,99 e triunfa. Sendo progressista, portanto uma pessoa boa, portanto a favor dos fracos, portanto guardião do que é nosso, portanto defensor da Petrobras, você pode roubar a Petrobras sem deixar de ser do bem. Sendo contra o Cunha (lembram-se dele?), você pode virar herói da resistência democrática contra o golpe – e, se sua posição favorecer a narrativa da quadrilha, ninguém vai nem notar.
Um marciano que pousasse agora na Terra perguntaria a você, à luz de seus conceitos de 1,99, qual a diferença entre uma revolução progressista e uma recaída moralista. A criatura esverdeada quereria saber se essa onda de botar a cor da pele, a opção sexual e o atestado ideológico à frente de tudo é combate ao preconceito ou exploração dele. Se você não o chamasse de fascista e o mandasse voltar para Marte, o alienígena ainda lhe perguntaria, inocentemente, se bordoada de policial malvado é mais dolorosa do que rojão de militante bonzinho.
Esses marcianos são insuportáveis e não entendem nada de humanismo. Você é capaz de entrar numa conversa dessas se achando moderno e sair com a certeza de que é reacionário. Se surgir um desses na sua frente, não hesite: tranque-o no armário, junto com Maria Sapatão e a cabeleira do Zezé.
Fonte: Guilherme Fiuza - Época
A decisão tomada por alguns blocos de rua do Rio de Janeiro, de banir as marchinhas com referências às tradicionais figuras supracitadas, é mais um passo épico da revolução moderna. O processo é comovente: você reúne toda a sua bravura para sair em defesa da mulata contra um preconceito que ela não sabia que sofria. Mas você, humanista de plantão, sabe. E vai ensiná-la a se sentir violentada pelo racismo sempre que ouvir a palavra “mulata” – que é evidentemente uma expressão cruel, hedionda e cunhada como instrumento de dominação da elite branca.
Antes de tomar essa atitude corajosa, você era um alienado, um espírito de porco, enfim, um idiota. Mas, depois de conseguir transformar a mulata em credora da opressão racial e fazê-la odiar quem a chama de mulata, você é um revolucionário. O Brasil e o mundo estão avançando rumo às cotas mentais. Essa gente descolada e consciente está aí para não deixar ninguém se esquecer de que a escravidão foi ontem – como diria Barack Obama – e que esse flagelo da humanidade só será superado se um dia as pessoas pularem Carnaval pensando nisso. Chegaremos à perfeição quando uma negra ganhar um beijo de um branco atrás do trio elétrico e devolver-lhe uma chibatada – acerto de contas.
O fenômeno politicamente correto é uma bênção. Quanta gente medíocre estava aí pelos cantos sem saber o que fazer com sua mania de grandeza? Era um cenário desolador, de dar pena mesmo, que felizmente está superado. Hoje você joga uma frase qualquer contra a homofobia nas redes sociais e pode correr para o abraço. “Aí eu vou pra galera!”, exclamaria o Seu Boneco, personagem do tempo em que o exibicionismo canastrão era piada. O que os gays que fizeram história há 50 anos em San Francisco devem estar achando desses nerds brincando de vanguarda sexual?
Não interessa. A vida real e as transformações verdadeiras dão muito trabalho – e não permitem ir “pra galera” na velocidade de um clique. Legal mesmo é a narrativa. Essa é molezinha – e faz milagres na vida dos inúteis. Para vocês terem uma ideia, o Brasil teve recentemente uma presidente da República afastada por delinquência – e essa pobre coitada não só continua a salvo da polícia, como a narrativa da “presidenta” ainda lhe vale uma bela trincheira mercadológica. Entenderam? A credencial de mulher progressista vale para todos os Carnavais – inclusive esses em que Maria Sapatão foi barrada. Fantasia é tudo.
O bom dessa revolução é que ela é prática – você declama seus conceitos de R$ 1,99 e triunfa. Sendo progressista, portanto uma pessoa boa, portanto a favor dos fracos, portanto guardião do que é nosso, portanto defensor da Petrobras, você pode roubar a Petrobras sem deixar de ser do bem. Sendo contra o Cunha (lembram-se dele?), você pode virar herói da resistência democrática contra o golpe – e, se sua posição favorecer a narrativa da quadrilha, ninguém vai nem notar.
Um marciano que pousasse agora na Terra perguntaria a você, à luz de seus conceitos de 1,99, qual a diferença entre uma revolução progressista e uma recaída moralista. A criatura esverdeada quereria saber se essa onda de botar a cor da pele, a opção sexual e o atestado ideológico à frente de tudo é combate ao preconceito ou exploração dele. Se você não o chamasse de fascista e o mandasse voltar para Marte, o alienígena ainda lhe perguntaria, inocentemente, se bordoada de policial malvado é mais dolorosa do que rojão de militante bonzinho.
Esses marcianos são insuportáveis e não entendem nada de humanismo. Você é capaz de entrar numa conversa dessas se achando moderno e sair com a certeza de que é reacionário. Se surgir um desses na sua frente, não hesite: tranque-o no armário, junto com Maria Sapatão e a cabeleira do Zezé.
Fonte: Guilherme Fiuza - Época
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