Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador racionamento de água. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador racionamento de água. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Antes do racionamento se impõe o aumento de tarifa - será, com a Graça de DEUS, o suficiente para a chegada das chuvas

[O reajuste das tarifas, incidindo acima dos gastos mensais que superem os dez metros cúbicos, penalizando sem pena os que gastarem acima de 30 metros mensais, será  suficiente e pode ser implantado de imediato - bata apenas que o Rollemberg tenha coragem de fazer algo por Brasília, sem se acovardar diante da Casa do Espanto e que a Justiça não interfira.
Uma conta de água, mensal, acima de R$ 800, já segura muito gastador - ontem quase tive que sair aos tapas com um vizinho idiota que resolveu lavar a rua, o asfalto; só parou o desperdício quando concedi 3 minutos para ele desligar a água ou eu começaria o enquadramento cortando a mangueira.
A minha postura firme e inflexível ajudou a que ele pensasse e concluísse que estava errado e eu certo e parou.]

 Racionamento de água chega ao Plano Piloto, com corte por 10 horas

Além de a Barragem do Descoberto ter chegado ao nível mais baixo da história, cinco cidades ficarão sem água até hoje

A Barragem do Descoberto, que abastece dois terços da população do Distrito Federal, chegou ao nível mais baixo da história da capital ontem, quando atingiu apenas 38,6% da capacidade. São 22 dias sem chuvas, e as temperaturas se mantêm acima dos 30ºC. Várias regiões administrativas seguem regime de interrupção no abastecimento. Nesta semana, além de São Sebastião, Planaltina, Sobradinho e Sobradinho 2, que ficaram sem água durante toda a segunda-feira, os moradores da Asa Norte não verão torneiras e chuveiros funcionando na quinta-feira, das 8h às 18h, quando o serviço será cortado (veja Regiões afetadas).
A crise hídrica é uma realidade no DF e, mesmo que precipitações estejam previstas para o começo de outubro, o que pode normalizar a situação, o cenário demonstra o quanto a omissão das autoridades e a ocupação desordenada do solo levam à possibilidade de não ter água suficiente para assegurar o abastecimento de toda a cidade. “A situação é bastante grave e gera um quadro de responsabilidade compartilhada. Vemos a possibilidade de passarmos por um momento bastante crítico em consequência das nossas ações: temos um problema de gestão de território, com mais de 500 condomínios irregulares, e isso traz um impacto enorme nos recursos hídricos”, afirma a promotora de Defesa do Meio Ambiente Marta Eliana de Oliveira.
Nas regiões em que os cortes se tornaram fato, os comerciantes calculam os prejuízos por causa da diminuição do movimento. Um lava a jato da Estância Quinta, em Planaltina, deixou de funcionar no domingo. “Para abrir o lava a jato, preciso contratar um caminhão-pipa por R$ 80, mas o lucro diário do meu estabelecimento é de R$ 120. Não sei como vou me manter daqui para a frente”, lamenta o proprietário, Adelson Almeida, 33 anos. “Não posso seguir funcionando com tantos gastos. Tenho funcionários e contas para pagar.”
 
Queixa
Uma padaria da mesma região preocupa os clientes por estar com as vitrines vazias e o chão por lavar.  A máquina que produz pão tem dispositivo para borrifar, que necessita de água para funcionar, mas os empregados economizam com medo de desabastecimento. A dona do estabelecimento, Francisca Lopez, 39, relata que depende de reservatórios para abrir o comércio. “Muita gente não entende por que o local está sujo. Não podemos ficar desperdiçando água com certas coisas. Agora, estamos alimentando a máquina com um copo, correndo o risco de sofrer um curto-circuito”, diz.
Segundo a comerciante, as torneiras começaram a esvaziar na última sexta-feira. A principal reclamação dos moradores foi a falta de aviso sobre o racionamento. “Só ficamos sabendo da ação no sábado, quando estávamos sem água. Agora, temos de correr atrás para não ficar no prejuízo. A minha sorte é que tenho caixas d’ água, mas e quem não se atentou a enchê-las?”, questiona. De acordo com a Caesb, a interrupção do serviço ocorreu às 11h de ontem e duraria 24 horas.

Fonte: Correio Braziliense

 

sábado, 17 de setembro de 2016

Governo do DF tem que jogar duro contra os que desperdiçam água

Adasa e Caesb pedem que DF reduza gastos com água imediatamente   - Sem chuva, regiões do DF enfrentam cortes no abastecimento, que podem tomar proporções maiores em 73 dias

[o governador Rollemberg tem se destacado pela notória incompetência e caso não queira se afundar mais só resta a ele um recurso: aumentar a tarifa de água em relação direta com o consumo.

Se omitir, tentar ganhar tempo, caso não chova só resta o racionamento. 

Existe duas formas de evitar o racionamento: 

- CHOVER no DF e muito;

- a SEGUNDA é aumentar a tarifa da água em proporção direta ao consumo. SUGESTÃO: até 10 metros cúbicos por mês, o metro cúbico permanece no preço que está; de dez a quinze metros cúbico  passa para R$ 10,00 o preço do metro cúbico; de quinze a vinte metros cúbicos, R$ 20,00, cada metro; dos 20 a 30 metros, R$40,00 cada metro cúbico e acima dos 30 metros, R$ 80,00, cada metro cúbico. 

Rollemberg é isto ou o impeachment.] 

O brasiliense pode se preparar para o racionamento de água e até o pagamento de mais taxas por causa do desabastecimento na capital do país. O nível dos reservatórios do Distrito Federal é o pior dos últimos 20 anos, e algumas cidades já sofrem com cortes. Se não chover, a população só terá água para os próximos 73 dias. Com o objetivo de evitar a situação, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) intensificou a fiscalização de captação irregular e não descarta a cobrança extra pelo consumo excessivo.

As medidas vieram depois de vários dias quentes com tempo seco. O órgão decretou estado de alerta volume útil entre 40% e 21% —  nos reservatórios de Santa Maria e de Santo Antônio do Descoberto, locais que abastecem quase 80% da população. A marca não alcançou o nível nem em1996, ano em que chegou a 45%. A Adasa, agora, se preocupa em promover a locação de água e ampliar a comunicação para conscientizar a população. O diretor-presidente do órgão, Paulo Salles, afirmou que o momento é de atenção.  “Tentamos manter as coisas funcionando. O brasiliense precisa mudar a cultura de desperdício e observar que o nosso bem está se esgotando”. A recomendação é que a população reduza o consumo: nada de usar a água tratada para lavagem de veículos, garagens e calçadas, fachadas dos prédios, irrigação de jardins e manutenção de piscinas.
Em razão dos baixos níveis de captação e do aumento do consumo, locais como Brazlândia, São Sebastião e Planaltina enfrentam problemas. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) alega que tal medida se faz necessária no momento de estiagem. Paulo Salles explica que esses pequenos reservatórios sofrem com a seca há algum tempo e que a Caesb pode diminuir a pressão e até suspender o fornecimento. “Isso não é previsível e não é um problema insolúvel. Se até a próxima semana não conseguirem resolver a situação de forma sustentável, a Adasa entrará fixando horários de suspensão no fornecimento de água”, garantiu.
O percentual de água nos reservatórios enfrentado pelos brasilienses é o pior desde 1987. [com certeza em 87 o consumo de água no DF, consumo total,  era inferior a metade do atual.] Normalmente, os níveis mais baixos chegavam próximo à seca, nos meses de outubro e novembro, mas este ano a situação é especial. “Estamos em meados de setembro e em estado de alerta. Acredito que, seguindo as recomendações, é possível evitar um estado de restrição de uso”, acredita o diretor. O reservatório de Santo Antônio do Descoberto apresenta o volume útil de 40,3%, valor muito destoante do registrado em abril do ano passado, quando o mesmo estava com um volume de 93,37%. Já o reservatório de Santa Maria teve uma queda de volume estimada em 41,95%, desde agosto de 2015. Apesar de Santa Maria atender uma parcela menor da população e estar com danos menores, Paulo Salles frisa que é necessário tratar os dois reservatórios com a mesma preocupação.

Economia
A estudante de direito Carla Teixeira, 20 anos, já toma algumas precauções. Na casa dela, a ordem é economizar. “É uma situação preocupante. Temos o exemplo de São Paulo, que há quase dois anos sofre com desabastecimento de água. Por aqui, tomamos algumas medidas, como evitar ficar com o chuveiro aberto em todo o período do banho”, detalhou a moradora do Lago Norte. Segundo ela, a família também busca o reaproveitamento. “Nós usamos a água gasta na máquina de lavar ou no momento de lavagem do carro em outras atividades.”
A economia também é vista em alguns condomínios. Alexandre Campos, 38, é síndico de um residencial em Águas Claras. “Não é de hoje que estamos tratando com cuidado a questão da economia de água. Primeiro, cuidamos da estrutura, com a troca de registros e torneiras. Percebemos que algumas apresentavam goteiras, o que fazia aumentar o uso”, detalhou. Em meio aos trabalhos preventivos, os moradores também identificaram um vazamento na caixa d’água subterrânea. “A correção foi feita. Diante dessa situação de reservatórios baixos no DF, agora vamos reforçar com cada unidade a importância de não desperdiçar água. É um trabalho de conscientização nas 46 unidades do prédio”.

Torcida
Para a promotora de Justiça Marta Eliana de Oliveira, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural (Prodema), a situação nunca esteve tão crítica. “Torcemos para que a chuva venha logo. A Adasa está cautelosa com o volume hídrico de 20% e quer evitar o estado de restrição. A população, porém, tem papel importante nesse processo”, aconselha. Marta comenta que a situação fica mais evidente com o crescimento da demanda no DF. “A água não consegue acompanhar a cultura do brasiliense de gastar. A promotoria está preocupada, pois não vemos a população engajada na causa”. A Adasa garante que, em um prazo de 30 dias, será criado um Grupo de Acompanhamento com objetivo de avaliar a situação hídrica e discutir diretrizes e ações adequadas para amenizar os efeitos da escassez hídrica sobre os reservatórios.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há a possibilidade de chuva acima do normal para os próximos dias, a partir de 22 de setembro, mas isso não garante que os volumes subam rapidamente. Ontem, houve registros de precipitação em alguns pontos, como no Gama, em São Sebastião e em Santo Antônio do Descoberto (GO). Pela segunda vez na semana, a cidade bateu recorde de calor. Os termômetros alcançaram 34,9ºC, a temperatura mais alta do ano na capital do país. A umidade caiu a 18%. Para hoje, a mínima pode ficar em 19ºC, e a máxima, em 35ºC. A umidade relativa do ar deve variar entre 70% e 25%.


Fonte: Correio Braziliense