Então o que me dizem do
Paraguai? Lá, qualquer um compra e porta armas de fogo e o país possui três
vezes menos homicídios que o Brasil.
Acabo
de ver a notícia no portal da NRA que o Kansas adotará nesta quarta-feira (01/07) o porte de armas independente de autorização estatal ou treinamento.
Os profetas desarmamentistas já estão com sua histeria habitual clamando o
final dos tempos! Pai Dito, este humilde
brasileiro, que não tem nada de paranormal -
no máximo ouve de vez em quando um "para, anormal" -, prevê que
nada acontecerá!
O Kansas não é o primeiro estado
a aprovar o porte ilimitado, ou seja, se você pode comprar uma arma, você pode portá-la sem que o papai estado tenha que ser consultado. Nos
outros o que aconteceu? Nada!
Absolutamente nada! Nada de balas perdidas, nada de tiroteios, nada de
bang-bang Essa é a inteligência
americana, o pensamento legislativo coerente e com o propósito
de simplificar a vida do cidadão que não é tratado como um débil mental incapaz
de assumir responsabilidades.
[detalhe: aqui no Brasil os desarmamentistas consideram o cidadão um débil
mental incapaz de assumir suas responsabilidades
com alguma lógica: não todos, mas pouco menos de 50% demonstraram nas quatro
últimas eleições não terem, as condições necessárias para exercer a cidadania,
tanto que elegeram e reelegeram um estrupício quanto o Lula para o antes nobre cargo
de presidente da República e para completar a c ... elegeram e reelegeram uma
criatura chamada Dilma para o mesmo cargo.
A essas pessoas é temerário liberar a
posse e porte de armas, com a agravante que grande parte dos distintos são
portadores de uma incontrolável propensão ao crime.]
Tenho certeza que alguns, ou muitos, estão nesse momento pensando: no Brasil isso nunca daria certo! Viraria um bang-bang! O brasileiro não tem cultura para isso! Blá, blá, blá... Pois bem, vejamos então uma resposta para os portadores do que Nelson Rodrigues batizou de síndrome de vira-latas.
Tenho certeza que alguns, ou muitos, estão nesse momento pensando: no Brasil isso nunca daria certo! Viraria um bang-bang! O brasileiro não tem cultura para isso! Blá, blá, blá... Pois bem, vejamos então uma resposta para os portadores do que Nelson Rodrigues batizou de síndrome de vira-latas.
Primeiramente, gosto de lembrar aos
mais novos que o Brasil já foi praticamente assim! Até 1997, quando o "direitista" FHC transformou em crime o porte ilegal de
armas, praticamente qualquer um podia andar armado, normalmente apenas com o registro
pois a pena era apenas uma multa e a apreensão da arma que era rapidamente
devolvida com uma simples petição ao juiz. Bolsas
masculinas vinham de fábrica - TODAS ELAS! - com coldres. Outro ponto importante é que muitos brasileiros acham que o
americano típico é aquele cara cool (eu não disse cara de c... ok?) de NY ou
San Francisco. O americano médio
é o Homer Simpson! O Kansas é lotado dos chamados (pejorativamente) de rednecks, um
tipo de caipirão, com alguns dentes faltando na boca, um pickup gigantesca na
garagem, participando de campeonato de cuspe à distância, com uma .45 na
cintura e um fuzil do lado da cama ou dentro do carro. E ninguém atira em ninguém.
Mesmo assim não dá para comparar?
Lá não tem impunidade (tem sim, mas não falarei disso agora), a justiça funciona, o Estado é eficiente
para punir qualquer um que fizer a coisa errada com a arma... Bom,
imaginemos que isso é verdade. Então o
que me dizem do Paraguai? Lá, qualquer um compra e
porta armas de fogo e o país possui três vezes menos homicídios que o Brasil,
isso levando-se em conta que a taxa
nacional sofre elevação por conta da área fronteiriça com o... Brasil! Na
maioria das cidades Paraguaias a taxa de homicídios é próxima das taxas médias
da Europa! Oh! Armas malvadas não matam paraguaios, só
brasileiros depois que atravessam a fronteira em forma de contrabando.
Duas decisões judiciais tiveram
grande destaque em Porto Rico. A primeira foi que aquele estado não
pode impedir que seus cidadãos possuam e usem armas de fogo. A segunda, com repercussão mundial, foi
que a Suprema Corte Americana sentenciou que nenhum
estado americano ou seus territórios podem proibir a união civil entre
homossexuais, decisão que no
Brasil aconteceu em 2013, mas parece que ninguém lembra...
[epa... ninguém lembra não... apenas é complicado cumprir e lembrar de algo que não se pode cumprir
torna fingir não lembrar bem mais cômodo e prático.... nos Estados
Unidos da América a Constituição
não determina que FAMÍLIA é formada pela união estável entre um homem e
uma mulher... essa lacuna
permitia que cada estado americano decidisse se o casamento fora da realidade,
homem x mulher, era válido ou não.
A
Suprema Corte dos EUA apenas chamou a si a palavra final sobre o tema e decretou
que qualquer casamento fora da normalidade era válido.
No
Brasil, a situação é bem diversa. A nossa
Carta Magna determina no parágrafo 3 do artigo 226, que a FAMÍLIA é constituída pela união estável
entre um homem e uma mulher. Fim do assunto – estava lá antes da decisão do Supremo e agora, mesmo após decisão do Supremo continua o mesmo texto.... invicto.
Assim, está em plena vigência dispositivo da Constituição Federal do Brasil
dizendo o que é FAMÍLIA.
Só que os membros do Supremo se reuniram e decidiram liberar o casamento fora da
realidade normal em qualquer parte do mundo - incluindo o Brasil, sendo que aqui esta
avaliação é convalidada pelo texto constitucional – mas, não decretaram a retirado da
norma citada do texto constitucional;
Também
não declararam inconstitucional aquele trecho e se omitiram não
remetendo o texto ao Congresso Nacional para adaptar à Constituição
Federal ao decidido pelos
excelentíssimos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Temos
uma decisão do Supremo determinando uma situação e um texto
constitucional mantido pelo Supremo e pelo Congresso Nacional determinando
outra.
A
quem seguir?]
Imediatamente o governador desse
território,
Alejandro García-Padilla do Partido Popular Democrático (Oh! Que surpresa!), comemorou
uma e disse que recorrerá contra a outra... Nem
preciso dizer de qual ele recorrerá, não é mesmo?
Pois bem,
tudo ótimo, tudo lindo e os "liberals",
a esquerda americana, comemoraram efusivamente
essa vitória que na realidade já era realidade em 36 estados americanos... Tudo
eram flores até que o Bob Owens, editor da BearingArms.com, levantou uma questão mais do que pertinente: se o casamento gay deve ser respeitado em todos os estados
com base na 14a. Emenda, o porte
de armas também!
Ou seja, estados
como a Califórnia terão obrigação de aceitar uma licença para portar armas
expedida pelo Texas, por exemplo! Allen West, um dos mais conceituados
republicanos, já abraçou a tese e discorreu sobre ela em seu site. Quero ver
agora os tais "defensores das
liberdades individuais" engolirem essa... Ah! Lembrando
que semana passada um grupo de libertários gays foi expulso de uma passeata gay
por estarem armados! Mas assim é
a esquerda mesmo: liberdade que vale é só a minha!