Com o Estado Islâmico (EI)
desesperado por feitos irracionais, tendo o Brasil de fato entrado na agenda com a prisão de um suposto grupo preparado para agir durante as
Olimpíadas, e estando o nosso País envolvido em disputas políticas, não há saída: o Rio de Janeiro será ocupado
militarmente. A presença maciça de tropas nas vias
públicas da cidade maravilhosa certamente dará a população local, e a
todos no geral, o sentimento de segurança pública, mas pouco
representa de inibição para com os dois focos principais do problema, ou
seja, o radicalismo do Estado Islâmico e
a divisão interna entre brasileiros.
O EI age em locais com alta
concentração de pessoas e em pequenos grupos. Já as manifestações
políticas internas contra o governo, contra as Olimpíadas ou por qualquer outra
razão, têm sucesso se atrapalharem e
conseguirem a atenção de mídia. Em ambos os casos, muito
pouco no dia a dia as tropas regulares em vias públicas podem fazer. Nos
anos do Regime Militar, nem o uso maciço das Forças Armadas surtiu efeito.
Colocado de forma simplista, porém, realista, quanto maior o número de prisões
e de porrada desferidas contra os opositores, mais a tese original – combate à
ditadura – era provada.
Agora, em
pleno Século 21, com a vitória da democracia, estando o País em pleno Estado de
Direito, lembremos a recente reunião do G20, na Europa. Ocorreram
manifestações, que eram reprimidas na medida em que o cinturão de segurança era
rompido. Nas Olimpíadas cordões de
segurança estarão prontos a agir.
Contra o EI, a única maneira de
agir é preventiva, com inteligência e
colocando policial a paisana entre as multidões. O terreno de guerra
é qualquer lugar que tenha gente. Difícil! Mas
passadas as Olimpíadas vamos focar os investimentos no bem-estar dos
brasileiros, resolvendo as crises política e econômica. Que os grandes eventos fiquem
com outros países, e deles participaremos sem nenhum complexo de
inferioridade.
[a realização das Olimpíadas 2016 é
fruto do pensamento megalomaníaco de um individuo que por notória e reincidente
incompetência do eleitorado brasileiro, foi eleito e reeleito presidente da República
e nos seus arroubos de grandeza conseguiu convencer o COI que o Brasil tem
condições de realizar uma Olímpiada.
Mesmo sendo um megalonanico aquele indivíduo agiu e ainda age como um megalômano, tanto
que em seus devaneios – que felizmente serão tratados
em uma cela de prisão, local onde ilustre ex-presidente terminará seus dias – cogitou ser Secretário-geral da ONU e membro do triunvirato que
planejava forma para governar o mundo –
sem prejuízo de outras asneiras que ruminou.]