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sábado, 8 de dezembro de 2018

Crise obriga venezuelanos a enterrar parentes no quintal de casa em cova improvisada

Familiares cobrem corpos com lençol ou improvisam caixão de cartolina 

Reflexos da crise humanitária em que está mergulhada a Venezuela são sentidos até na hora de os venezuelanos enterrarem os parentes. “Levei cinco dias para juntar dinheiro para recolher o corpo do meu pai do necrotério, outros sete para achar um espaço no cemitério. Quando não tinha mais como pedir dinheiro a parentes e amigos para mais nada, decidi que faríamos, com meus irmãos, um caixão com cartolina. Mas foi tudo com muito amor e oração, sei que ele agora finalmente está em paz.”
O relato comovido de Willy Olmedo, 25, do município de Sucre, na região metropolitana de Caracas, à Folha, resume alguns desses percalços.“Aqui mesmo já vi alguns sendo enterrados em lençóis, coisa que só tinha escutado que estava acontecendo no interior, agora chegou aos subúrbios de Caracas”, diz. Ele conseguiu enterrar o pai em um cemitério convencional, mas para os mais pobres isso ficou fora do alcance. Em outra parte do município de Sucre, moradores que não conseguem pagar pelo enterro em um local legalizado passaram a sepultar seus parentes em um terreno baldio, sem licença.
Se entre os estratos mais pobres da população falta dinheiro para tirar o corpo de um necrotério público —trâmite antes gratuito, mas hoje sujeito à cobrança de subornos—, conseguir espaço num cemitério e até comprar um caixão simples, entre os de classe média ou mais endinheirados o problema passa também por outros procedimentos, como cremar ou embalsamar. Muito comum também se tornaram as profanações de sepulturas, atrás de objetos de valor, e o roubo das placas de ouro ou bronze.
“Tiraram as placas com o nome de todos os meus familiares. Tivemos de reunir os parentes aqui para fazer um mapa baseado em nossas lembranças para lembrar quem está onde. Foi muito doloroso, como reviver cada funeral”, diz Norma Herrera, 52, ao mostrar à reportagem o lote da família, com buracos nos locais das placas, no tradicional Cementerio del Este. 
Se no começo as cremações passaram a ser comuns, por conta dos custos de um funeral tradicional, agora nem estas podem ser feitas em todos os estados do país. Em Zulia, por exemplo, como reportou a Reuters, Angelica Vera, 27, não pôde cremar o pai, por falta de gás no cemitério local. “Essas coisas fazem que a tragédia da morte continue acentuando a tristeza da ausência de um parente”, conta Herrera, enquanto mostra, caminhando pelo cemitério caraquenho, algumas sepulturas com o cartaz: “Esta aqui já foi violada”.
“Quase coloquei um cartaz assim na nossa. Porque não basta recolocar as placas, reformar sepulturas, se você pode ter de enfrentar isso tudo de novo”, disse Herrera.
Com a inflação projetada pelo FMI em 1.000% para este ano e a crise gerada pela falta de papel-moeda no mercado, há uma busca extra por metais e pedras preciosas. Além da migração para as regiões de mineração do país, outra fonte para obtê-los é por meio do roubo de joias, pedras preciosas, bancos que guardam ouro e, por que não, violação de sepulturas e roubos de placas em lápides.
 
 


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

INsegurança Pública no DF - Suspeito de esfaquear Vanessa já tinha cinco passagens na DCA

Três das apreensões aconteceram este ano. Vanessa foi morta em um latrocínio com a participação de um adulto nesta terça

O adolescente suspeito de desferir as facadas que mataram Maria Vanessa Veiga Esteves, 55 anos, na noite da última terça-feira (8/8) tem ao menos cinco passagens pela Polícia. Três delas somente em 2017. Vanessa foi morta em um latrocínio com a participação de um adulto.

A dupla surpreendeu a estudante de mestrado da Universidade de Brasília (UnB) e servidora temporária do Ministério da Cultura (MinC) quando ela chegava em casa, na 408 Norte. Após o crime, fugiram a pé para uma quitinete na 208 Norte.


Na mais recente delas, em 28 de julho, uma equipe da Polícia Militar passava pela 306 Norte e avistou o jovem acompanhado de um comparsa. Os dois demonstraram nervosismo e o militar decidiu abordá-los. Na ação, descobriram que o jovem tinha um mandado de busca e apreensão em aberto e o encaminharam para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).

Em 8 de maio, o adolescente foi apreendido por ato infracional análogo a roubo, por assaltar um adolescente e levar o celular, um caderno e um pendrive da vítima. O roubo também aconteceu na 306 Norte. Ele estava acompanhado de outras quatro pessoas na ação. Os militares levaram o grupo para  a DCA.  Em 1º de janeiro deste ano, desta vez na 308 Norte, próximo ao Pão de Açúcar, o  adolescente acabou apreendido por usar uma faca para roubar o celular de uma mulher. Antes dessa série de roubos, o garoto foi apreendido outras duas vezes em outubro de 2016. No dia 28, na 406 Norte, ele foi apreendido por roubar um celular e, antes disso, no dia 9, nas proximidades do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), por danificar um carro estacionado na área externa da unidade de saúde. 


Flagrante
A apreensão do jovem e prisão do segundo suspeito aconteceu por volta das 18h50. Duas pessoas foram presas e um adolescente apreendido. Com eles, foram encontrados os pertences da vítima.

O delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Laércio Rosseto, está a frente do caso. Ele descreveu o crime como um ato inconsequente de “pessoas que desafiam a lei e não valorizam a vida de terceiros”. “Foi uma ação que mobilizou toda a equipe de policiais da 2ª Delegacia de Polícia da Asa Norte, no qual a gente realizou incessantes diligências de forma que, em menos de 24h, através do esforço de toda a equipe, conseguimos capturar os autores desse bárbaro, cruel e covarde crime de latrocínio”, afirmou.


A Polícia Civil encontrou a bolsa e os pertences de Vanessa em um contêiner de lixo na frente do prédio comercial da 208 Norte, onde fica a quitinete na qual os três suspeitos foram encontrados e presos em flagrante. Dentro do imóvel, a polícia também encontrou a faca utilizada no crime.

Fonte: Correio Braziliense