A apoiadores, Bolsonaro anuncia que no discurso de abertura da
76ª sessão citará a discussão sobre marco temporal no STF. Para ele, há
pressões externas para tese ser derrubada e "uma área equivalente à da
Alemanha" vá para os indígenas
O presidente Jair Bolsonaro embarcará, amanhã, para Nova York, onde
participará da abertura da 76ª sessão da Assembleia-Geral da ONU. No
discurso de abertura, promete voltar a fazer provocações ao Supremo
Tribunal Federal (STF) — apesar de o tema oficial ser “Construindo
resiliência por meio da esperança – para se recuperar de Covid-19,
reconstruir a sustentabilidade, responder às necessidades do planeta,
respeitar os direitos das pessoas e revitalizar as Nações Unidas”.
[lembrando o óbvio: a prerrogativa do discurso de abertura da sessão da Assembleia-Geral da ONU é do Brasil e sendo tal direito privativo do presidente da República Federativa do Brasil que, gostem ou não, é JAIR MESSIAS BOLSONARO = que discursará.
O tema é da escolha de quem discursa e sugerimos que seja dado especial destaque a que o BRASIL é uma NAÇÃO SOBERANA, assim, os demais países, tem o DEVER de respeitar nossa Soberania.
Entendemos que não é um discurso destinado a justificar decisões internas, soberanas, do Brasil, e tal entendimento torna inadequado que eventuais erros cometidos por outros Poderes da República Federativa do Brasil, sejam apresentados, comentados, discutidos = assuntos internos do Brasil são resolvidos pelo Brasil e pelos brasileiros.
Fechando o comentário: o discurso perdeu grande importância, seja pela indisfarçável queda do prestigio da ONU, seja pelo fato que o Brasil no período de 2003 a 2015, não teve representantes à altura daquele evento.]
Bolsonaro criticará [sic] a possibilidade de a tese do marco temporal, que
estabelece a data da promulgação da Constituição de 1988, como baliza
para a definição de terras indígenas. A votação na Corte está suspensa,
pois o ministro Alexandre de Moraes pediu vistas do processo, mas o
placar está 1 x 1 — o ministro Edson Fachin votou contra o marco e o
ministro Nunes Marques, a favor.
“O que eu devo falar lá? Algo nessa linha: se o marco
temporal for derrubado, se tivermos que demarcar novas terras indígenas,
hoje em dia temos aproximadamente 13% do território nacional demarcado
como terra indígena já consolidada. Caso tenha-se que levar em conta um
novo marco temporal, essa área vai dobrar”, disse a apoiadores em Arinos
(MG), onde participou da cerimônia de anúncio do Projeto Pró-Águas
Urucuia. Mais uma vez, ele não disse de onde tirou as informações que
deu. [presidente Bolsonaro, o marco temporal é assunto interno do Brasil, os gringos nada tem com nossos assuntos;
Biden vai justificar que o uso imprudente, covarde, de drones provocou a morte de de sete crianças?]
Segundo Bolsonaro, “a gente espera que o STF mantenha
esse marco temporal lá de trás, de 1988. Para o bem do Brasil e para o
bem do mundo também. Tem gente lá fora pressionando por um novo marco
temporal, para demarcar mais uma área equivalente à da Alemanha e da
Espanha. Vai ter reflexo lá fora também”, acusou.
Além de mais uma vez atacar a imprensa — “a imprensa
quer saber o que eu vou falar lá. Vai descobrir na televisão, na
terça-feira. Não vou mostrar o que é porque vão distorcer”, observou—,
prometeu dizer “algumas verdades” sobre a situação do país. Uma delas
seriam ataques aos grupos de esquerda, sobretudo nesse momento em que,
de acordo com pesquisa de opinião divulgada pelo Datafolha, Bolsonaro
teria 31% dos votos no segundo turno da corrida presidencial contra o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula manteve a liderança em
relação a Bolsonaro — que levaria 56%. “Podem ter certeza: lá teremos verdades, lá teremos
realidade sobre o que é o nosso Brasil e sobre o que nós representamos
verdadeiramente para o mundo”, disse. [presidente! qualquer menção à fakedata, será apenas a valorização de algo que não merece sequer comentários.
Apresentar uma pesquisa realizada com pouco mais de 3.200 pesquisados - o Brasil tem mais de 147.000.000 de eleitores - em 190 municípios - o Brasil tem mais de 5.000 municípios - é ridicularizar quem perder tempo comentando.]
No ano passado, em plena pandemia de covid-19,
Bolsonaro fez um discurso considerado “contido”. Ele afirmou que tinha
“compromisso solene” com a preservação do meio ambiente e acusou líderes
estrangeiros de atacarem a soberania do Brasil — quando disse que o
Brasil é vítima de campanha de desinformação. Porém, os dados levantados
pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desmentem
Bolsonaro.
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A comitiva brasileira que segue para Nova York, onde participará da
assembleia das Nações Unidas, escapou de um constrangimento devido ao
fato de Bolsonaro não ter se vacinado contra a covid-19. No meio da
semana, as delegações estrangeiras que participarão da reunião receberam
a orientação de que todos os participantes precisarão apresentar o
comprovante de imunização. Porém, soube-se depois de que a exigência não
se aplica a chefes de Estado — que deverão apresentar um teste PCR
negativo em vez do passaporte de vacinação. Bolsonaro tem repetido que
será o último brasileiro a tomar suas doses. [inimigos do Brasil = inimigos do presidente! deve doer muito ter que admitir que apesar de vocês não aceitarem, Bolsonaro é Chefe de Estado e de Governo. E para aumentar a dor, lembramos que como acertadamente ele diz, só DEUS o tira de da cadeira presidencial e para piorar mais para vocês ele será reeleito.
Sigam nosso conselho: RELAXEM, dói menos.]
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Política - Correio Braziliense