Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Biden. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Biden. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Lula errou em Cuba e deve errar em Nova York

O presidente insiste em defender quem o atrapalha e a atacar quem pode ajudá-lo

Lula está em sua 15ª. viagem internacional. Desta vez por um bom motivo: vai discursar na sessão inaugural da ONU, que o Brasil tradicionalmente abre há muitos anos.

No caminho de Nova York, Lula parou em Cuba. 
Disse que o embargo americano é “ilegal”. Ilegal na lei de quem, cara pálida?  
Cuba confiscou bens americanos e emprestou seu território para que os russos instalassem mísseis nucleares voltados contra os EUA. 
Em mais de uma oportunidade, Fidel disse que se tivesse as senhas, teria disparado os mísseis, e que queria varrer os EUA do mapa. (É curioso que um país que quer destruir o outro reclame de que outro não quer fazer comércio.)
 
Lula defende Cuba não apenas por cacoete, por suas relações com os Castro e por sua visão geopolítica terceiromundista
Neste caso, é também uma explicação prévia para o fracasso que terá na missão de recuperar os R$ 3 bilhões que o Brasil emprestou para ao país durante os governos Lula e Dilma. 
Diante da penúria econômica cubana, o máximo que conseguirá é trocar o calote que já tomamos por um calote que ainda tomaremos.

A linha adotada por Lula é equivocada, mas não surpreende. Surpreendente é a cara de pau em dizer que a ditadura cubana “tem sido defensora de uma governança global mais justa”. Francamente.

Depois de desancar os EUA, reclamou da “dívida histórica dos países ricos pelo aquecimento global”. Nisso, Lula não está errado, o problema é que não faz proposta concreta. E sem proposta concreta, o discurso vira papo de palanque, destinado a justificar a exploração de petróleo na foz do Amazonas.

Lula só discursa na ONU amanhã — mas já se sabe o que ele deve dizer. Deve dizer que “o Brasil voltou”. 
Que o Brasil está comprometido com o combate ao aquecimento global. Que é preciso um grupo de trabalho para negociar a paz (dando a entender que o Brasil deve ser o coordenador desse grupo). 
E deve criticar ricos em geral e EUA em particular. 
 
Mas não vai fazer proposta sobre aquecimento, nem falar de explorar petróleo na foz do Amazonas
Não vai reconhecer que, tendo apoiado o invasor e posto a culpa no invadido, não está em condições de mediar a paz. 
Não vai mencionar o Tribunal Penal Internacional, o qual recentemente atacou e do qual falou em se retirar (para poder receber o invasor Putin). 
 
Entre outros encontros bilaterais, Lula deve se encontrar com Biden e com Zelensky. 
Biden é um dos maiores responsáveis pela não adesão dos militares ao golpe que tiraria Lula do poder, mas Lula não para de atacá-lo. 
Quanto a Zelensky, presidente da Ucrânia, já o causou de ser culpado pela guerra.

Vamos torcer para que Lula faça um discurso que não seja terceiro-mundista demais, e que consiga tirar a má impressão de Biden, Zelensky e Europa.

Ricardo Rangel - Coluna Revista VEJA


Após criticar embargo dos EUA a Cuba, Lula vai se reunir com Biden - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo

Relações exteriores

Antes de reunião com Biden, Lula se encontrou com o ditador cubano, Miguel Díaz-Canel.
Antes de reunião com Biden, Lula se encontrou com o ditador cubano, Miguel Díaz-Canel.| Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está em Nova York para a reunião da Organização das Nações Unidas (ONU). Essas visitas a Nova York não significam uma visita ao governo americano, mas à Organização das Nações Unidas. 
Mas ele ainda assim vai ter encontro, é o que estão dizendo, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na quarta-feira (20), depois de amanhã.

Vai ter a abertura da Assembleia da ONU, em que tradicionalmente o presidente do Brasil é que fala, abrindo mais um período de sessões.[essa tradição submeteu os participantes da Assembleia da ONU, durante 13 (treze) anos seguidos, 2003 a 2015, a verdadeiras sessões anuais de tortura, sendo forçados a ouvir discursos vazios, em conteúdo e sentido, expelidos por nulidades.]  Fala-se também de um possível encontro com Volodymyr Zelenski, o presidente da Ucrânia, que não quis falar com Lula em Tóquio, na última reunião do G20.

Ele evitou falar com Lula, que estava fazendo manifestações sobre o presidente russo, Vladimir Putin, e teve aquela desculpa. Acho que foi desculpa, inclusive, dos dois lados. Porque o governo brasileiro também alegou problemas de agenda, não deu. Meu Deus do céu. E agora talvez dê. Eu estou vendo a notícia de que foi Zelenski que tomou a iniciativa dessa conversa. [Zelenski, o mestre em guerras para outros combaterem, tem muito tempo a perder e resolveu agora desperdiçar algum  com o estadista dos estadistas.]

Lula tem reunião marcada com Biden
Agora, a conversa com Biden, eu imagino o rumo que vai ter, né? 
Porque, é dois ou três dias depois de Lula ter dito em Havana, em Cuba, que a culpa do atraso econômico de Cuba é dos Estados Unidos por causa do embargo econômico. 
O embargo econômico é uma coisa unilateral de um país. 
O Brasil, por exemplo, no governo Bolsonaro ano passado, o comércio com Cuba cresceu 60%. Só que  Cuba compra mais do Brasil do que o Brasil compra de Cuba, porque Cuba tem poucas coisas a oferecer pro Brasil.
 
O Brasil já tem açúcar, não precisa do açúcar cubano, não tem charuto e não tem rum Havana branco
São mais ou menos esses os produtos, eu não sei se tem alguns medicamentos que o Brasil compra, talvez tenha um de vitiligo. 
Cuba está assim por causa do regime. O regime não funciona. Não funcionou na União Soviética, não funcionou na China.  
A China tem uma economia capitalista e um governo comunista.  
Teve que colocar a sabedoria chinesa, colocar Confúcio, e não Marx. Confúcio é muito prático.
 
G77 com Lula foi "quase um comício"
Então é esse o problema, eu não sei se o presidente está sentindo isso, porque a reunião de Cuba com 134 países foi quase comício
É G77, mas na verdade é G134 e está cheio daquilo que o presidente Lula chamou de bagrinho. Quando ele quis diminuir o Tribunal Penal Internacional (TPI), do tratado de Roma, ele disse “Ah, é um tratado que não foi assinado pelos Estados Unidos, China e nem Rússia, é só de bagrinho”.

Pois é, tem 134 países em geral do Hemisfério Sul. Como a gente sabe, no Hemisfério Sul, o Brasil está numa companhia de muitos países que têm um certo atraso em relação aos países do Hemisfério Norte. [como habitual, a generosidade leva o articulista a classificar grande atraso como 'certo atraso'. Paciência... .]   Mas, enfim, vamos ver o que dá. Lá em Cuba, Lula deu jeito de sair da agenda, foi visitar o Raúl Castro, o irmão e companheiro de Sierra Maestra do Fidel.

Os ditadores da Nicarágua e da Venezuela se uniram para dizer que é para dizer que eles estão contra a hegemonia dos Estados Unidos. 
Os Estados Unidos não estão nem aí. 
Estados Unidos, inclusive, na sua prática, estão diminuindo o comércio com a China, e aumentando as relações econômicas com os dois vizinhos, porque fica melhor, fica mais perto, não gasta frete, é só atravessar a linha de fronteira, Canadá e México.

E o México deve estar gostando muito, porque daqui a pouco não tem desemprego no México, porque as empresas americanas vão para lá para produzir automóveis, muitos dos automóveis que a gente compra aqui no Brasil foram produzidos no México.

Brasil deve reforçar poder nacional
Na prática, eu estou falando de política externa e da necessidade de ter um pragmatismo na presença nacional, tem que se impor. 
Eu recomendo a quem estiver interessado por esse assunto, e no futuro de seus filhos e netos, que leia artigo de um general quatro estrelas da ativa e não apenas da ativa como chefe do Estado Maior do Exército, general Fernando Soares e Silva, um artigo no Estadão de sábado (16).
 
No texto, o general recomenda neutralidade em política externa e reforço do poder nacional
Como a gente sabe, o poder nacional se compõe, não apenas do poder militar, mas é do poder econômico, do poder psicossocial, que é o poder da sociedade brasileira, mas o poder militar também… é a última razão dos reis, né? 
Quando cessa tudo o que a diplomacia tenta, o que a gente ouve é barulho dos canhões.
E a gente estaria preparado pra isso? Por isso é uma leitura que eu recomendo.


Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

 

 

sábado, 16 de setembro de 2023

Comunistas farejam fraqueza e avançam - Rodrigo Constantino

VOZES - Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Que Joe Biden está senil é algo que nem a CNN consegue mais esconder. O presidente mal sabe onde está, que dia é ou o que está falando.  
Em visita ao Vietnã, para demonstrar força e conter uma China mais e mais agressiva, Biden precisou ser interrompido por sua equipe no meio de uma fala sem sentido, e colocaram uma música lounge para encerrar a entrevista. Constrangedor.
 
Isso tem acontecido com mais frequência. Para quem quer controlar o presidente feito uma marionete, esse estado mental é útil. 
Mas qual a mensagem que isso transmite para Xi Jiping?
Biden ainda disse com todas as letras que não pretende conter a China, e que a maior ameaça ao mundo não é guerra, mas o "aquecimento global", um discurso feito para consumo interno contra seus adversários "negacionistas", já que a China é o maior emissor de CO2 e Biden não fala grosso com o ditador comunista.
 
Os comunistas temem líderes como Ronald Reagan, o cowboy "imbecil" e "beligerante" que definia com clareza moral sua missão: lutar contra o mal e vencer. 
Não eram só palavras vazias e retórica, mas sim ações: o maior investimento bélico no programa Guerra nas Estrelas. Resultado: queda do muro de Berlim e do Império Soviético.
 
Hoje a China comunista, com dívida crescente, bomba demográfica e desemprego de jovens, adota uma diplomacia hostil ao mundo livre, e observa a reação americana. 
Sentindo fraqueza, avança. Comunistas são como tubarões: ao farejar sangue na água, partem para cima, com uma fome incontrolável. 
A única coisa capaz de frear o comunismo é a ameaça crível de uso da força, de uma retaliação devastadora. Biden oferece isso, por acaso?
 
Descemos para o Brasil e vemos que a ousadia dos nossos comunistas só cresce com a covardia dos militares.  
Agora a Polícia Federal cumpre mandados contra ex-integrantes do Gabinete de Intervenção Federal no Rio, e Braga Netto tem seu sigilo telefônico quebrado.
Vai sobrar algum militar próximo de Bolsonaro sem o sigilo quebrado por algum pretexto qualquer? 
Temos de admitir: são ousados os comunas e conseguem farejar fraqueza do outro lado.
Quem vai parar nossos comunistas, bancados pela China? [e apoiados pelo atual governo que conta com a cumplicidade de todo establishment notoriamente de esquerda.]


Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


sábado, 22 de abril de 2023

O crime da Lava-Jato foi combater a corrupção - Carlos Alberto Sardenberg

O senador e ex-juiz Sergio Moro Cristiano Mariz

Lula comete muitos equívocos. [o sujeito é um equivoco, além de amoral, grosseiro, ignorante e sem respeito aos doentes.] Na maior parte, são opiniões rasteiras sobre assuntos complexos que ele não conhece. Entram nessa categoria os comentários sobre os games — vistos como formadores de crianças violentas — e transtornos mentais — ou “desequilíbrio de parafuso” que afeta 30 milhões de brasileiros, potenciais causadores de “desgraça”. Tratava dos assaltos a escolas, tema sensível, mas essas falas não geram políticas públicas. Ao contrário. Nos ministérios da Saúde e da Educação, ficaram perplexos com os comentários do presidente. Calaram. Ainda bem.

É diferente quando se trata das incursões de Lula em política internacional. As declarações de apoio à China e à Rússia revelam um antiamericanismo que, antes de mais nada, é visceral. Lula acha e diz — que sua prisão foi resultado de uma conspiração armada pelo Departamento de Justiça dos EUA. [achismo digno da mente cínica que o elabora - o petista foi preso por ter cometidos vários crimes, confirmados em várias sentenças condenatórias proferidas por 9 (nove) juízes distintos e confirmadas em três instâncias; tanto que o Supremo, em sua supremacia suprema não conseguiu descondená-lo.] Tem muita gente importante no PT que racionaliza essa ideia, tornando-a base da diplomacia “Sul-Sul”. Se os americanos são capazes de destruir uma economia emergente, então o negócio é buscar outros parceiros.

En passant, fica dito que a corrupção no mensalão e, sobretudo, no petrolão foi coisa pequena, limitada a algumas pessoas, sem participação do PT, muito menos de Lula. Os grandes acordos de delação? Empresas, executivos e empresários chantageados. E os réus confessos que devolveram dinheiro? Também chantagem e mixaria. Assim mesmo, tudo duvidoso, porque a diretoria da Petrobras na época era formada por cúmplices da conspiração.

Para eles, a Petrobras quebrou, nas gestões petistas, não por má gestão e roubalheira, mas por ter sido saqueada por agentes do imperialismo. E por que saqueada?  
Porque a estatal e as empreiteiras associadas, Odebrecht à frente, se espalhavam pelo mundo ameaçando as companhias americanas. (Leiam artigos e livros de José Sérgio Gabrielli e Alessandro Octaviani, este agora indicado para a Superintendência da Susep. Ele, aliás, sustenta que a corrupção foi fator de crescimento em muitos países.) Dizem que, contra essa expansão brasileira, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos inventou o programa de combate à corrupção, com o propósito explícito de tirar do caminho as concorrentes das empresas americanas.[por sorte, o que foi inventado foi um programa de combate à corrupção, o que vale admitir que os idiotas petistas e devotos que propagam essa ideia, admitem que a CORRUPÇÃO PETISTA JÁ EXISTIA - apenas o programa, oportunamente criado, tornou mais fácil comprovar. ]
 
Como chegaram a isso? Partindo de um fato real: o governo americano, com a OCDE, liderou um programa de combate à corrupção que apanhou empresários, empresas e governos pelo mundo todo, inclusive entre os aliados europeus.  
Não foi, pois, uma ação contra o Brasil de Lula. 
Foi na sequência de investigações sobre terrorismo e tráfico de drogas, quando se adotou a linha follow the money. Quem financiava o crime? Como se dava a troca de dinheiro sujo por respeitáveis recursos no sistema financeiro global? 
No meio do caminho, com a colaboração de diversos governos, se topou com a corrupção dos Estados. 
 
O programa desenvolveu métodos de rastreamento de dinheiro, praticamente quebrando o sigilo bancário e estabelecendo troca de informação entre os fiscos e os bancos centrais.  
A Lava-Jato fez parte desse programa.  
Foi assim, aliás, que achou dinheiro desviado em bancos suíços
Sim, Deltan Dallagnol e Sergio Moro estudaram nos EUA.  
Exatamente como juízes, promotores e policiais de diversos países. Obtiveram condenações notáveis. 
 
Foi tudo uma farsa global? 
No mundo, muita gente grande continua em cana. Aqui, estão soltando todos os condenados. Não por terem sido considerados inocentes, mas por uma cuidadosa manipulação de regras formais que vai anulando processo por processo
Em cima disso, o discurso petista vai ganhando espaço: o combate à corrupção, uma farsa americana, só serviu para destruir empresas brasileiras, gerar desemprego e recessão. A inversão está feita: não é a corrupção que corrói a economia, mas o combate a ela. 
 
Pode?
Não pode. Leiam o livro de Malu Gaspar “A organização” e os escritos de Maria Cristina Pinotti. 
 
 Carlos Alberto Sardenberg, jornalista - Coluna em O Globo

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Biden volta a se perder em palco depois de discursar

É a quarta vez, em apenas duas semanas, que a cena se repete 

Joe Biden voltou a se perder depois de discursar

 Joe Biden voltou a se perder depois de discursar | Foto: Reprodução/Twitter

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se perdeu depois de discursar na Sétima Conferência de Reabastecimento do Fundo Global, realizada na quarta-feira 21. É a quarta vez, apenas duas semanas, que a cena se repete.

Na semana passada, Biden se perdeu depois de discursar na 45ª Gala Anual do Congressional Hispanic Caucus Institute, em Washington DC.

No início da semana, Biden se perdeu no palco de um show de carros em Detroit.

Antes disso, o democrata se perdeu, depois de dizer a pacientes com câncer para não pularem de uma varanda.

A mão invisível de Biden

No mês passado, depois de ouvir um discurso do líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, o democrata cumprimentou o orador e, segundos depois, estendeu a mão novamente para saudá-lo.

Não foi a primeira vez que o presidente dos EUA protagonizou uma cena que envolve aperto de mãos. Em abril, depois de discursar na Universidade Estadual Agrícola e Técnica da Carolina do Norte, o democrata desceu do púlpito, virou-se para o lado direito e estendeu a mão, como para cumprimentar uma pessoa. Mas não havia ninguém ali.

Em julho, depois de um discurso em Tel-Aviv, Israel, o presidente norte-americano repetiu a dose.

Redação -  Revista Oeste

 


quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Biden esquece que cumprimentou político e estende a mão novamente

Edilson Salgueiro

Presidente dos Estados Unidos protagonizou a cena com o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a protagonizar uma gafe nesta terça-feira, 9. Depois de ouvir um discurso do líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, o democrata cumprimentou o orador e, segundos depois, estendeu a mão novamente para saudá-lo.

Não é a primeira vez que Biden é protagonista de uma cena que envolve aperto de mãos. Em abril, depois de discursar na Universidade Estadual Agrícola e Técnica da Carolina do Norte, o democrata desceu do púlpito, virou-se para o lado direito e estendeu a mão, como para cumprimentar uma pessoa. Mas não havia ninguém ali.

No mês passado, depois de um discurso em Tel Aviv, Israel, o presidente norte-americano repetiu a dose.

Alvo de humoristas sauditas
Um clipe do programa humorístico Studio 22, exibido na Arábia Saudita, viralizou nas redes sociais. O vídeo retrata Biden como incapaz. O esquete também brinca com a vice-presidente norte-americana, Kamala Harris.

O ator que interpreta o democrata não está ciente de seu entorno e parece prestes a adormecer. A personagem de Kamala orienta o presidente sobre o que dizer e fazer. No fim do vídeo, Biden finalmente adormece.

“Muito obrigado! Hoje, vamos falar sobre a crise na Espanha”, disse Biden. “Sim, falaremos sobre a crise na África. Sim, Rússia! Quero falar sobre o presidente da Rússia, Putin. Sim, Putin. Ouça-me, tenho uma importante mensagem para você. A mensagem é: … E o presidente da China… O quê? Não terminei de falar sobre a Rússia? Obrigado por me corrigir, primeira-dama. Muito obrigado! Deus os abençoe…”

“Obrigado”, agradeceu Kamala. “Aleluia! Aplausos para o presidente. Agora!”

 Revista Oeste


sexta-feira, 22 de julho de 2022

Recado dos EUA é direto para as Forças Armadas - O Globo

Tanto a nota da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil quanto a declaração do porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, reiterando a confiança do governo norte-americano no processo eleitoral brasileiro têm outro destinatário direto, além de Jair Bolsonaro: as Forças Armadas brasileiras. 
[qual o valor que a jornalista esquerdista, autora da matéria, atribui aos recados dados pelo governo do esquerdista esquecido que preside os EUA? O Brasil é uma NAÇÃO SOBERANA e o fracassado governo Biden já tem seus problemas = na ânsia de agradar a NOM, Biden interviu (se mete em tudo, até parece ter pretensões de ser o 'supremo', no caso governo do mundo', ) na operação militar que a Rússia realiza na Ucrânia, achando que sanções econômicas e os discursos do ex-comediante e de seus aliados de palanque, amedrontariam Vladimir Putin.
Agora, a Ucrânia está, infelizmente, diante do dilema: ou aceita uma paz fazendo concessão ao Putin ou será destruída lentamente, sob os discursos dos palanqueiros. Será que a jornalista acha que os Estados Unidos vão invadir o Brasil para implantar um governo progressista, esquerdista e ladrão?]

Escaldado em tentativas da nova extrema-direita de tumultuar a democracia e contestar o resultado de eleições graças ao que Donald Trump promoveu internamente, o governo Joe Biden sabe que o apoio militar a aventuras deste tipo é a chave para o maior ou menor grau de risco de ruptura democrática.

Por lá, os militares foram firmes em deixar Trump falando sozinho quanto ao questionamento do resultado das eleições e o incentivo a atos como o que culminou na invasão do Capitólio. Ao reiterar a expectativa de que as eleições ocorram de forma justa, livre e confiável, "com todas as instituições agindo conforme seu papel constitucional", o governo Biden comunica aos militares que o resultado das eleições será prontamente reconhecido por Washington.[sendo recorrente: ' a condição de ser o Brasil uma  NAÇÃO SOBERANA, faz com que caiba aos brasileiros a escolha e reconhecimento do governo brasileiro.]

Mais: dá a senha para que diplomacias de governos de outros países democráticos se manifestem mais firmemente contra o show de Bolsonaro, agora que já receberam relatos de seus representantes no ato de segunda-feira.

No caso do Brasil, os EUA demonstram ter uma clara radiografia dos sinais dúbios emitidos pelas Forças Armadas, agravados nas últimas semanas pelo protagonismo adquirido pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, em manifestações de dúvida quanto à segurança e à transparência da votação e da apuração pelo sistema de urnas eletrônicas no Brasil.

Essa reação firme, reiterada e sem rodeios também evidencia o papel temerário que o Itamaraty desempenhou nessa pantomima, totalmente fora do que é a tradição diplomática brasileira e absolutamente atrelado ao discurso de campanha de Bolsonaro à reeleição.

 Ele se soma a outros internos, com a união de burocracias técnicas do próprio Executivo, do Legislativo e do Ministério Público em defesa da Justiça Eleitoral. [quando as Forças Armadas brasileiras  são ameaçadas pela mídia militante ou por algumas autoridades, sempre nos lembramos da pergunta do Stalin.]

Vera Magalhães - jornalista - O Globo 

 

Biden quer Lula, por isso se arrisca a falar sobre nosso sistema eleitoral - Gazeta do Povo

Vozes - J.R. Guzzo

O governo dos Estados Unidos acaba de declarar, neste momento em que o presidente Jair Bolsonaro tanto fala das suas dúvidas sobre a segurança do sistema eletrônico a ser utilizado na eleição presidencial, que chegou à conclusão exatamente contrária. 
O sistema, avisou a Casa Branca, não tem falhas, como juram os ministros do STF que vão cuidar da votação e da apuração dos votos; - os americanos garantem que as eleições brasileiras serão um modelo de limpeza para o mundo. 
 

                             Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

O presidente Joe Biden deve saber o que está falando. Ele tem a seu serviço a CIA, o FBI, a NASA e sabe Deus o que mais; seus sistemas de informação são os mais avançados que existem sobre a face da Terra. Mas só pode dizer o que disse porque é Bolsonaro quem está na presidência do Brasil. Se as queixas em relação ao sistema eleitoral viessem de algum outro candidato – Lula, por exemplo – o mundo político brasileiro estaria vindo abaixo neste momento.  “Intervenção inaceitável em questões internas do Brasil”, estaria protestando o PT, a esquerda e mais tudo o que existe em nosso Brasil “progressista” e nos seus subúrbios. 
“Agressão à soberania brasileira”, “tentativa clara de intervir no resultado da eleição”, etc. etc. etc. – é melhor nem imaginar o tamanho da indignação e da ira santa que iriam desabar sobre todos se os americanos, por um minuto que fosse, dissessem uma sílaba de contestação a algum dos mandamentos de Lula. 
Mas, para sorte da paz, concórdia e amizade entre os povos, os Estados Unidos de hoje têm um governo de “esquerda”, que combate o “fascismo”, luta pela “igualdade” e defende a causa operária.  
Biden gosta de Lula, do PT e do STF. 
Pode, então, dizer o que bem entende sobre o Brasil, as eleições e o que mais vier – qual seria o problema?

    É melhor nem imaginar o tamanho da indignação e da ira santa que iriam desabar sobre todos se os americanos, por um minuto que fosse, dissessem uma sílaba de contestação a algum dos mandamentos de Lula

É curioso, hoje em dia, que os amigos reais dos Estados Unidos sejam tratados como inimigos pelo governo americano – e os inimigos como amigos. 
Há no mundo de hoje poucos presidentes tão a favor dos Estados Unidos como Bolsonaro - a favor da liberdade econômica, dos valores da democracia americana, do estilo de vida da América e de tudo o mais que tem a ver com o conservadorismo, o capitalismo e a ideia de “ocidente”
Mas ele, por ser amigo dos Estados Unidos, é um inimigo para a Casa Branca. Para ser amigo do governo americano, hoje, é preciso fazer o contrário: ser um inimigo dos Estados Unidos. 
Lula é inimigo há 40 anos - e continuará a ser, por tudo o que promete em sua campanha eleitoral. 
Ele diz que a miséria de Cuba é culpa dos Estados Unidos. 
Diz que a miséria da Venezuela é culpa dos Estados Unidos. 
Diz que a guerra da Ucrânia é culpa dos Estados Unidos. 
Pense num problema qualquer do mundo, da fome na África ao aquecimento da calota polar – para Lula, a culpa é dos Estados Unidos. É isso tudo, pelo jeito, que faz dele o mais querido do presidente Biden.

J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 28 de junho de 2022

Biden e a bandeira do orgulho gay - Revista Oeste

Frank Furedi

Joe Biden | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Joe Biden | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
 
Desde que foi eleito presidente dos Estados Unidos, Joe Biden tem se ocupado de promover sua missão, que é converter o mundo a aceitar seus valores woke. Para a elite cultural norte-americana que está impondo os valores associados à política cultural identitária, isso se tornou uma espécie de missão.

É por isso que, no começo deste mês, a Embaixada dos Estados Unidos no Vaticano decidiu hastear a bandeira do orgulho LGBTQIA+ do lado de fora do prédio. Isso foi celebrado num tuíte.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos dá uma grande importância simbólica ao hasteamento da bandeira do orgulho LGBTQIA+. Às vezes, parece que, para a administração Biden, essa bandeira é mais importante que a bandeira dos Estados Unidos. Por quê?  
Porque ela agrega mais valor moral à celebração do lobby LGBTQIA+ do que a afirmação de uma bandeira que simboliza apenas a nação norte-americana.
Hastear a bandeira do orgulho LGBTQIA+ em frente à Embaixada dos Estados Unidos no Vaticano é visto pelo Departamento de Estado como um ato de sinalização de virtude especialmente significativo. Dessa forma, a Embaixada dos Estados Unidos busca comunicar para o papado a importância de levar a sério sua perspectiva sobre a sexualidade humana. 
Do ponto de vista dos imperialistas culturais que habitam o Departamento de Estado dos EUA, o catolicismo e outras instituições religiosas precisam abrir mão de suas visões tradicionais sobre sexualidade humana e abraçar a visão de mundo do lobby LGBTQIA+. [A Bíblia
Sagrada contém vários livros em que a aqui chamada sexualidade humana é condenada. Um exemplo:
Outra lista enumera:
"Também nos escritos dos Apóstolos se formulam catálogos de pecados, sobretudo em São Paulo. A lista mais completa e impressionante encontra-se na Carta aos Romanos (cf. 1, 24-32), onde achamos denunciado, de maneira muito especial, o nefando pecado da união homossexual entre homens ou entre mulheres (cf. 1, 26-28). Outra lista enumera:Nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus (1Cor 6, 9-10). “Com tais indivíduos nem sequer deveis comer… Tirai o perverso de vosso meio” (1Cor 5, 11.13). Clique aqui, MATÉRIA COMPLETA ]
 
Anjos e demônios
Vale notar que a bandeira do orgulho não desafia apenas a postura do Vaticano em relação à sexualidade, mas também a base de sua teologia. De acordo com os ensinamentos cristãos, longe de ser uma virtude, o “orgulho” é considerado um pecado. Ele vê o orgulho como um pecado, porque só encontra prazer no que o destaca. Santo Agostinho comentou que “o orgulho transformou anjos em demônios”, e muitos teólogos argumentaram que o orgulho representa o primeiro passo ou o começo do pecado.

Não é preciso aceitar os ensinamentos da Igreja sobre o orgulho. No entanto, é possível imaginar que a sensibilidade diplomática em relação às opiniões e aos sentimentos das pessoas que habitam o Vaticano inibiria a embaixada norte-americana de desafiar publicamente a perspectiva religiosa e cultural de seu anfitrião.

Acontece que a administração Biden não é conhecida por sua diplomacia sutil. [por isso é que seu Governo só cresce em duas coisas: o índice crescente de reprovação ao seu governo e, infelizmente, o número crescente de ucranianos mortos na guerra que o dorminhoco garante que Zelensky a Ucrânia ganharia.] Ao contrário, ela quer que as pessoas em toda parte aprendam a viver de acordo com os seus valores.  
Uma das primeiras iniciativas de política externa de Biden foi enviar ao Departamento de Estado um memorando “para garantir que a diplomacia e a assistência estrangeira dos Estados Unidos promovam e protejam os direitos humanos das pessoas LGBTQIA+”. Biden descreveu isso como um dos “nossos valores mais caros”.  
O presidente dos EUA e sua equipe entendem que a maioria das pessoas do mundo não necessariamente concorda com ele nem com essa questão. Por exemplo, é improvável que para milhões de sul-americanos a política identitária LGBTQIA+ seja seu “valor mais caro”. Mesmo assim, a política externa norte-americana está determinada a garantir que sociedades do mundo todo subscrevam aos “valores mais caros” de Biden.

Cruzada woke

Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, foi colocado no comando da cruzada global woke dos Estados Unidos. No início de 2021, Blinken anunciou que as embaixadas e os consulados dos EUA no mundo todo podiam hastear a bandeira do orgulho LGBTQIA+ no mesmo mastro que a bandeira dos Estados Unidos durante a “Temporada do Orgulho LGBTQIA+”. Em junho de 2021, uns dois meses antes da humilhante retirada norte-americana do Afeganistão, a Embaixada dos EUA em Cabul hasteou a bandeira do arco-íris. [a bem chamada humilhante retirada dos Estados Unidos foi um momento adequado para ser hastear a bandeira em questão - naquela ocasião o dorminhoco presidente americano acertou = cada derrota dos Estados Unidos e/ou da imagem americana ocorre quando Biden toma uma decisão. Percebam que logo após empossado o democrata assinou ordem executiva facilitando o aborto, agora a Suprema Corte, acertadamente, lhe deu uma rasteira.]
 
Seu Twitter afirmou:
“O mês de junho é conhecido como o Mês do Orgulho (LGBTQIA+). Os Estados Unidos respeitam a dignidade e a igualdade das pessoas LGBTQIA+ e celebram suas contribuições para a sociedade. Seguimos comprometidos com a defesa dos direitos humanos das minorias, incluídos LGBTQIA+”.

Evidentemente, era mais importante para Washington hastear essa bandeira em Cabul do que elaborar uma estratégia de retirada organizada para o Afeganistão. Parecia que as pessoas que trabalham na Embaixada dos Estados Unidos em Cabul eram ideólogos woke, em vez de diplomatas versados em geopolítica.

É só uma questão de tempo até que o Brasil se torne um alvo da cruzada imperialista woke de Washington. O país já está na mira do soft power dos Estados Unidos

Em junho de 2021, o Departamento de Estado anunciou que, liderados por Washington, “20 países copatrocinaram seu primeiro evento paralelo sobre os direitos humanos de mulheres transgênero, destacando a violência e as barreiras estruturais, legais e interseccionais enfrentadas por mulheres trans ‘racializadas’”. Ele também causou impacto ao celebrar o Dia Internacional dos Pronomes, no começo de outubro. Por meio do blog Share American, o departamento incentivou o público a “compartilhar seus pronomes”, incluindo “ze/zir/zirs”, além de se vangloriar da introdução recente do prefixo “Mx” (algo como “Sx.”) nos formulários de contato da Casa Branca.

É só uma questão de tempo até que o Brasil se torne um alvo da cruzada imperialista woke de Washington. O país já está na mira do soft power dos Estados Unidos. As organizações de mídia norte-americanas, como a Netflix, desejam transformar as crianças brasileiras em jovens ansiosos obcecados com seu gênero e sua identidade
Sem dúvida o Brasil precisa ter boas relações geopolíticas com os Estados Unidos. 
Mas, se o país quiser preservar sua soberania e seu modo de vida, é preciso resistir às tentativas dos guerreiros da cultura woke norte-americana de impor sua ideologia no Brasil.

Leia também “A ‘Nova Ordem Mundial’ de Biden”

Frank Furedi, colunista - Revista Oeste

 

domingo, 26 de junho de 2022

Indesculpável! - Percival Puggina

“Eu gostaria muito de ter o direito de votar em alguém que corresponda à imagem que faço de um presidente”. (Opinião muito “fofa”, lida e ouvida por aí)

Sinto muito, senhor, mas seu catálogo de príncipes perfeitos não está disponível.  O que a casa tem a oferecer está na mesa dos fatos. Aliás, saiba que o senhor não está só, infelizmente. 
O presidencialismo e semipresidencialismo têm produzido esse quadro ao longo das décadas mundo afora. os Estados Unidos, a eleição presidencial (onde os eleitores que decidem são os do colégio eleitoral) terminou com uma diferença de seis milhões de votos entre Biden e Trump. A abstenção chegou a 64 milhões!

Na Argentina, os ausentes, os nulos, os brancos, os aborrecidos e amuados somaram oito milhões de eleitores. Como resultado, o destruidor geral da nação Alberto Fernández venceu Macri por dois milhões de votos. No Chile, o comunista Gabriel Boric venceu a eleição por uma diferença de 6% sobre José Antônio Kast, com uma abstenção de 45%! No Peru, ausentaram-se oito milhões de eleitores e a esquerda venceu a eleição por 40 mil votos. Na Colômbia, 43% do eleitorado ficou no sofá e o guerrilheiro comunista Gustavo Petros, que vai dirigir o país, venceu o pleito por uma diferença de 3%.

A omissão não ensina, não protesta e nada muda. Não tira o omisso da lista de pagadores da conta. Subscreve, referenda e aceita, silenciosamente, o que outros decidiram. Na verdade, preserva ao omisso seu direito ao sofá de onde talvez nunca tenha saído.  
Enquanto esse eleitor acalenta seu aborrecimento, todo o ativismo midiático, judicial, funcional, educacional, cultural, corrupto e do crime organizado se articula em torno do candidato que quer retornar à cena do crime. [esclarecimento aos distraídos: o candidato que quer voltar à cena do crime, nas próximas eleições, é o ex-presidiário, atualmente mais conhecido como o 'descondenado, não foi inocentado, o petista Luladrão.]

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


quinta-feira, 9 de junho de 2022

O que Bolsonaro vai dizer a Biden na Cúpula das Américas - Vozes

Alexandre Garcia 

Reunião bilateral

O presidente Jair Bolsonaro está viajando aos Estados Unidos para participar da Cúpula das Américas acompanhado dos ministros Carlos França (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Fábio Faria (Comunicações) e Joaquim Leite (Meio Ambiente).

Antes de embarcar, Bolsonaro disse na Associação Comercial do Rio de Janeiro que faz questão de aproveitar todo o tempo possível para mostrar ao presidente americano Joe Biden o que é o Brasil de hoje. Um país que teve que gastar R$ 700 bilhões com a pandemia, mas que evitou com isso a ocorrência de saques e da fome.

Vai falar também que o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente. Temos dois terços do nosso território preservado, coisa raríssima no mundo. E vai tratar também de assuntos comerciais e econômicos, e falar sobre compromissos assumidos com o Brasil pelo presidente anterior, Donald Trump.[único comentário: somos totalmente contrário a ida do presidente Bolsonaro a tal 'cúpula das Américas'. Bolsonaro tem a obrigação de defender o Brasil e não aceitar proximidade com autoridades de outros países que tentam ignorar que o Brasil é uma NAÇÃO SOBERANA.
Biden e o francês não merecem confiança, tanto que logo após a posse do presidente Bolsonaro e a do senhor que preside os Estados Unidos, o francês se manifestou,  com o silêncio concordante do mandatário norte-americano,  pela internacionalização da Amazônia. 
Foi um ofensa à SOBERANIA DO BRASIL e a única resposta do nosso presidente seria a de enviar um secretário do Itamaraty, alguém do terceiro escalão, para representar o Brasil.
Biden nada tem a oferecer de bom ao Brasil. O Brasil pode e até deve ser amigo dos Estados Unidos da América mas sem a interveniência do atual presidente norte-americano ou de sua vice.]

O que Bolsonaro quer ao dizer que pode não cumprir decisões do STF

Esposa de Daniel Silveira questiona bloqueio de suas contas bancárias por ordem de Moraes

Falar mal da urna eletrônica virou pecado mortal

Enfim, Bolsonaro quer reescrever a versão que os americanos têm do Brasil a partir da visão de ONGs estrangeiras e de brasileiros apátridas, que falam mal do Brasil lá fora e empanam o conceito dos brasileiros.

Terceira via está perdida
Os tucanos decidiram apoiar a candidatura de Simone Tebet, do MDB. Eles estão lutando pela sobrevivência. Lula disse outro dia que o PSDB acabou, mas a verdade é que ainda não.

Eduardo Leite certamente já desistiu de ser candidato à Presidência da República porque viu que não tem o menor sentido. Ele deve estar arrependido de ter renunciado ao governo do Rio Grande do Sul e agora quer ser candidato a governador de novo.

O MDB precisou fazer concessões ao PSDB no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais para garantir o apoio a Tebet. O partido dela tem candidatos ao governo nesses estados que não queriam abrir mão das candidaturas, mas tudo é uma questão de negociação.

Também está difícil a vida de Sergio Moro, que entrou e saiu do Podemos, foi para o União Brasil, se domiciliou eleitoralmente em São Paulo, e no fim não deu certo. 
Agora pode ser candidato no Paraná, mas sabe-se lá a quê? Ao Senado? Mas Alvaro Dias, que é o mentor de Moro na política, já é o candidato.
 
E o União Brasil, o que pensa disso? Quem manda no União Brasil no Paraná é Fernando Francischini, que é apoiador de Bolsonaro, que foi traído por Moro. O ex- juiz andou fechando portas. 
A esposa de Moro chegou a publicar um sanduíche de mortadela nas redes sociais dizendo que isso os identificava com São Paulo.

Já o ex-governador João Doria ainda não percebeu o seu tamanho real. Disse que vai fazer um pronunciamento à nação no dia 13 de junho. Não sei qual o tamanho que ele julga ter.

Então, esse parece ser o destino da terceira via, que está completamente sem rumo. Parecem tontos nesse momento, já lutando por migalhas, o que vai sobrar para eles nessa eleição, para se manterem com uma bancada razoável nas Assembleias Legislativas, na Câmara e no Senado.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo -  VOZES


quarta-feira, 25 de maio de 2022

Bolsonaro resiste a convite de Biden para Cúpula das Américas [PARABÉNS!!! PRESIDENTE]

O presidente dos EUA, Joe Biden, tenta convencer Bolsonaro da importância da participação do país na cúpula

O presidente Jair Bolsonaro recebeu, ontem, a visita do assessor especial do governo dos Estados Unidos, Christopher Dodd, no Planalto, para discutir a participação na Cúpula das Américas, que será de 6 e 10 de junho, em Los Angeles. O encontro ocorreu fora da agenda oficial do chefe do Executivo.

O presidente dos EUA, Joe Biden, tenta convencer Bolsonaro da importância da participação do país na cúpula.  Segundo o Itamaraty, o Brasil confirmou presença na reunião, mas ainda não está decidido quem será o representante. Bolsonaro nunca participou de encontro do colegiado desde que foi eleito. [Presidente Bolsonaro! o Brasil e os brasileiros que realmente valorizam nossa Pátria, espera que o Senhor continue não participando da tal cúpula; mande um representante e basta. O que é bom o Biden, certamente não é bom para o Brasil.
Podemos manter boas relações os Estados Unidos sem valorizar o Biden, que está apenas de passagem pela Casa Branca, com prestígio em queda livregio - ZERO CHANCE de ser reeleito. ] "Nesta manhã, em meu encontro com o presidente Bolsonaro, reiterei o nosso desejo de que o Brasil seja um participante ativo da Cúpula, pois reconhecemos a responsabilidade coletiva de avançar para um futuro mais inclusivo e próspero", afirmou Dodd, em declaração divulgada logo após a reunião.

Já o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, não é tão otimista quanto à presença do presidente. Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, na semana passada, o chanceler afirmou não haver entusiasmo de Bolsonaro para ir à Cúpula. "Devo dizer que essa é uma cúpula que tem tido, aparentemente, num primeiro momento, uma baixa adesão", ressaltou, na ocasião.

França ainda relatou ter conversado com diplomatas argentinos e que muitos países não querem participar pelo fato de Biden não ter convidado Venezuela, Cuba e Nicarágua. Caso, por exemplo, do presidente mexicano, Manuel López Obrador. Os três países não foram chamados porque não respeitam a Carta Democrática Interamericana firmada na Cúpula de 2001, que determinou que "os líderes da região defenderam o estrito respeito à democracia como condição essencial para a participação em todas as cúpulas futuras".

Separação política
A principal resistência de Bolsonaro ao encontro multilateral, dizem fontes do governo, é o foco dele em questões nacionais, incluindo a campanha à reeleição. O presidente não vê sentido em sair do país por quatro dias para encontrar Biden, de quem é distante politicamente. Bolsonaro apoiou a reeleição do ex-presidente americano Donald Trump, derrotado nas urnas. A Cúpula deve discutir temas como democracia, direitos humanos e preservação do meio ambiente, calcanhar de Aquiles para o presidente brasileiro, criticado internacionalmente pela devastação da Amazônia. [Encerrando: presidente Bolsonaro, lembre-se que foi o 'dorminhoco' que preside os Estados Unidos que no inicio do seu mandato uniu-se ao francês com proposta ofensiva de internacionalização dar a Amazônia.]
 
Política - Correio Braziliense  
 

segunda-feira, 16 de maio de 2022

‘Preocupação’ de Biden com Bolsonaro e eleições no Brasil pode ter efeito oposto - VOZES

Diogo Schelp

Diplomacia

Autoridades e ex-diplomatas americanos vêm sinalizando a preocupação do governo Joe Biden com as tentativas frequentes do presidente Jair Bolsonaro de deslegitimar as eleições no Brasil. 
Esses alertas, por mais bem intencionados que possam parecer, pouco ou nada têm a contribuir para a confiança dos brasileiros no processo ou para afastar o risco de contestação do resultado por parte de Bolsonaro e dos militares que ele diz ter ao seu lado.

Recentemente, veio à tona a informação, revelada pela agência de notícias Reuters, de que William Burns, diretor da CIA, a agência de espionagem americana, encontrou-se em julho do ano passado com os ministros Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria Geral da Presidência. Na ocasião, Burns teria dito aos dois generais e homens de confiança de Bolsonaro que o presidente brasileiro deveria parar de lançar dúvida sobre o sistema de votação.[o senhor Burns vá dar palpites nos assuntos do seu país; dos assuntos do Brasil quem cuida são os brasileiros e o presidente da República e os parlamentares - que foram eleitos para cuidar desse e de outros assuntos.]

Tanto Bolsonaro como o ministro Heleno negam que o assunto das eleições no Brasil tenha entrado nas conversas com o representante do governo americano. Já o governo americano não confirmou e nem negou o teor do encontro de Burns em Brasília. Em vez disso, reafirmou a confiança no sistema eleitoral brasileiro: "É importante que os brasileiros, enquanto aguardam ansiosamente as eleições, tenham confiança em seu sistema eleitoral e que o Brasil está em posição de demonstrar ao mundo, através de duas eleições, a força duradoura da democracia brasileira", disse Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado, o equivalente americano do nosso Ministério das Relações Exteriores, ao ser questionado em uma coletiva de imprensa sobre a notícia da reunião do diretor da CIA com os ministros brasileiros, em 2021.[se o governo americano confia tanto no sistema eleitoral brasileiro, qual o motivo de não usar tão eficiente sistema? usando o sistema brasileiro e as urnas eletrônicas os Estados Unidos passarão a desfrutar da companhia de Bangladesh, Brasil e Butão.]

Price acrescentou que o governo Biden tem "confiança nas instituições democráticas brasileiras" e que o Brasil "tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação eleitoral".

Em bom inglês diplomático, ao afirmar exatamente o oposto do que Bolsonaro vem dizendo em suas lives e em seus discursos de pré-campanha — em que o presidente sistematicamente lança dúvidas sobre a lisura do processo de contagem de votos ou a confiabilidade das urnas — Price dá o recado de que os Estados Unidos estão atentos para o risco de uma ruptura institucional no Brasil por meio de uma possível tentativa de tumultuar o processo eleitoral ou de contestar o resultado da votação.

Na semana passada, foi a vez de Victoria Nuland, subsecretária de Estado, reforçar o recado de preocupação com as eleições no Brasil. Em entrevista à BBC News Brasil, Nuland disse que "o que precisa acontecer são eleições livres e justas, usando as estruturas institucionais que já serviram bem a vocês (brasileiros) no passado".
[senhora Nuland, o acima dito para o senhor Burns vale na íntegra para a senhora. Cuide dos assuntos norte-americanos.]
E mais: "Temos confiança no seu sistema eleitoral. Os brasileiros também precisam ter confiança", disse Nuland. Observe a mensagem simples e direta do governo Biden a Bolsonaro contida nessas palavras. Nas entrelinhas (ou entre parênteses), Nuland está dizendo que (ao contrário de Bolsonaro) o governo americano confia no sistema eleitoral brasileiro. E que o essencial mesmo é que os brasileiros tenham a mesma confiança (que, portanto, não pode ser destruída ou minada).

E tem mais. Conforme revelado pelo jornalista Thomas Traumann, da Veja, diplomatas americanos distribuíram a executivos de multinacionais com atuação no Brasil cópias de um artigo publicado em 29 de abril no jornal O Globo, de autoria de Scott Hamilton, ex-cônsul americano no Rio de Janeiro, que faz duras críticas aos ataques de Bolsonaro ao sistema de votação e que defende que Biden deixe claro ao presidente brasileiro que não aceitar o resultado das urnas trará graves retaliações por parte dos Estados Unidos.O fato de o artigo ter sido distribuído por diplomatas americanos em atividade pode indicar um aval oficial às medidas defendidas por Hamilton.

Toda essa movimentação de bastidores, com declarações públicas calculadas para demonstrar a preocupação do governo Biden com os ataques de Bolsonaro ao sistema de votação ou com uma possível estratégia para tumultuar e não aceitar o resultado das eleições no Brasil, pode ter o efeito inverso do esperado — ou seja, o de demover Bolsonaro de seguir deslegitimando o processo eleitoral ou de tentar uma ruptura institucional.

Joe Biden é visto por apoiadores do presidente como um esquerdista, progressista e abortista que sequer deveria estar ocupando a cadeira presidencial dos Estados Unidos, porque acreditam na versão trumpiana de que as eleições americanas de 2020 foram fraudadas.[o presidente Biden é um esquerdista, adepto na NOM, favorável ao aborto, a ideologia de gênero e outras posições favoráveis a destruição dos VALORES que são cultuados nos Estados Unidos, Brasil e em outros países de longa data.

Além do mais, aquele senhor é possuidor de notória incompetência e outras falhas maiores. Saiba mais lendo: O presidente senil;     Apertem os cintos, o comandante sumiu - Revista Oeste e Uma tragédia anunciada

Na esquerda lulista, a pressão de Biden sobre Bolsonaro é até comemorada, mas não sem certa ironia e sem o velho ranço antiamericano da esquerda tupiniquim.  Dado o longo histórico de interferências dos Estados Unidos em questões políticas domésticas em países da América Latina, não é fácil nem mesmo para a esquerda engolir com gosto os palpites da atual diplomacia americana a respeito das eleições no Brasil.

É melhor deixar que os brasileiros cuidem de seus próprios problemas.

Diogo Schelp, colunista - Gazeta do Povo - VOZES