Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
A revista inglesa The Economistcolocou na capa
sua denúncia sobre um país mórbido, amaldiçoado e respirando por
aparelhos, justo no momento em que surgem as suas melhores notícias há
pelo menos cinco anos
O Brasil realmente não dá sorte com a imprensa
internacional.O mundo gira, o tempo passa e nada de melhorar a ideia
que os jornalistas de outros países fazem da nossa terra, nossas coisas e
nossa gente; dos nossos governos, então, é melhor nem falar nada.
Antigamente diziam que o sujeito podia ser morto à flecha ou comido por
uma onça em plena Avenida Copacabana.
Hoje dizem que o Brasil está
praticamente morto, destruído pelas dez pragas do faraó e, para
complicar, é governado por uma espécie de sub-Calígula tropical de
direita que com certeza vai arruinar a humanidade se não for detido já,
neste instante.
Mais recente capa da The Economist publicada sobre o Brasil (junho de 2021)
Talvez fosse melhor, pensando bem, ficar com a imagem externa que o
Brasil tinha no tempo da onça em Copacabana. Pelo menos, naquela época, o
que se dizia era a bobagem fundamental — ou seja, o despropósito em
estado puro e simples, sem compromisso nenhum com qualquer fato, que
podia incomodar os indignados de sempre e ferir o orgulho de um país
caipira e inclinado a julgar-se mais europeu do que era, mas não passava
muito disso.
Hoje, além da coleção de disparates de ontem, é preciso
ouvir prodigiosas lições de moral, discursos de correção política e
teorias cansativas sobre administração pública.
Ou seja: estão
escrevendo que tem onça, querem explicar por que tem, e ensinam o que
nós todos temos de fazer para sair dessa vida.
Pior: a elite nativa
acredita em tudo, fica agitadíssima e diz a si própria que desta vez,
positivamente, está tudo acabado para o Brasil.
A tragédia do momento é um artigo da revista inglesa The Economist,que, como o New York Times
e mais uma ou outra publicação norte-americana, tem o dom de mexer com
os complexos de inferioridade mais primitivos do brasileiro que se julga
culto, inteligente e civilizado. (Outros veículos estrangeiros podem
reduzir o Brasil a farinha de rosca, mas aí quase ninguém liga; país
subdesenvolvido é assim mesmo, só leva a sério o que é dito em inglês.)Não é um levantamento de fatos; é um texto de opinião,apresentado como o
editorial mais importante da edição.
Dizem ali, mais uma vez, que o
Brasil está jogado numa fossa infernal, sem emitir sinais de vida ou de
esperança, e o pior de tudo é que Bolsonaro não é o único culpado por
isso; além dele, há também a desgraça do “sistema político”.
“Deu na Economist”, portanto — e isso, como acontece quando “dá” no New York Times,
é uma certidão de que, para o mundinho da política, dos jornalistas e
dos empresários que têm viés “social”, qualquer coisa que estiver entre a
primeira e a última palavra do texto é a verdade em seu estado mais
indiscutível.
E se disserem que o Brasil é um subúrbio de Buenos Aires,
onde as pessoas usam sombrero mexicano e fazem a siesta da tarde?
Continua sendo verdade, dentro da bolha. “Deu na Economist”, e, se “deu” lá, não há mais que discutir. Game over. Não concordou com o que “deram”? Perdeu, playboy.
Vale a pena, depois de tanto tempo, continuar dando confiança para esse tipo de coisa? É uma questão em aberto. The Economist,
com a passagem dos anos, vai ficando cada vez mais parecida com um
economista — ou seja, lembra cada vez mais um desses madraçais
muçulmanos, as escolas onde todo mundo fica repetindo a mesma frase sem
parar e, sobretudo, sem pensar. Nas orações dessa espécie ameaçada de
extinção, que atualmente tem o seu habitat reduzido às
entrevistas da imprensa e às mesas-redondas levadas ao ar depois do
horário nobre, o Brasil sempre morre no fim. Na próxima vez ele morre de
novo, e assim segue a vida.Mas ele não estava morto? Não interessa.
Como escreveu no Twitter o médico Jorge Hallak, um leitor brasileiro, a
revista parece estar exibindo sintomas de mal de Alzheimer editorial:
esquece mais do que lembra, pelo menos no caso do Brasil, ou vê uma
realidade que só é percebida por ela mesma.
Pode ser. The Economist já foi mercadoria que não se imita;
hoje, como tantas outras publicações por este mundo afora, é bananeira
que não dá mais cacho. Mas a questão, no caso do Brasil jogado na fossa,
não é a qualidade relativa da revista ou dos textos que ela publica. É a
constatação de que imprensa internacional, hoje em dia, é isso, e o
Brasil mostrado lá fora é esse — um Brasil que não existe. Não se trata
da imagem que o Brasil tem para o torcedor que está no pub de
Londres assistindo a um jogo do Arsenal. Esse aí vai passar toda a sua
vida, provavelmente, sem jamais ter lido uma sílaba publicada na Economist
— e de qualquer maneira, como a maioria dos demais 8 bilhões de
habitantes do planeta, está pouco ligando para o Brasil e para os
problemas brasileiros. O relevante, no retrato monstruoso que a mídia
internacional apresenta do país, é que pessoas encarregadas de decidir
questões práticas acreditam que o Brasil é mesmo assim. Aí fica ruim.
O Brasil que vai votar em 2022 para presidente da República não lêThe Economist
— a maioria não lê quase nada nem em português, imagine-se em inglês.
O
novo atestado de óbito que a revista acaba de passar para o Brasil
também não muda o preço internacional da soja, nem diminui o volume de
água no Aquífero Guarani.
Não influi na bolsa, nem na cotação do dólar,
nem nas vendas do varejo. Mas o que se diz em suas páginas, e nas
páginas da imprensa mundial de elite, forma um Brasil imaginário na
cabeça do rebanho de burocratas que vive dentro dos governos dos países
ricos.
Esse Brasil é um pesadelo de nível africano, ou coisa pior, e
esse rebanho tem indivíduos que resolvem coisas práticas. Por exemplo:
passagem de gente pelas fronteiras. O resultado é que o brasileiro, pelo
único fato de ser brasileiro, não consegue mais viajar para o exterior
como um cidadão normal.
Esqueça os chiliques das classes jornalísticas nacionais, dos
intelectuais e dos banqueiros de investimento de esquerda diante do
artigo da Economist; isso desaparece em cinco minutos.O que
fica é o prejulgamento, que começa nos reis e vai até o guarda da
esquina, contra todos nós. É do Brasil? Então é ruim. É brasileiro?
Então não presta. Não se trata apenas de viagens. Trata-se de todo o
universo de dificuldades que funcionários de governo, ou quem mais se
veja em condição de atrapalhar alguma coisa, pode fazer contra o Brasil
nos demais países. Isso não é um “problema de imagem”, que pode ser
resolvido, segundo o folclore, contratando uma agência de relações
públicas. É uma guerra contra um adversário invisível.
O artigo, em si, não é melhor nem pior do que o mesmo texto básico
que a revista embala para os leitores há anos, desde que “a direita” foi
para o governo. (“Para o governo”, apenas; nunca se diz que ”a direita”
chegou lá porque ganhou uma eleição.) É, essencialmente, uma repetição
da novena rezada todos os dias no Jornal Nacional,nos blogs
apresentados como “de esquerda” e no circuito OAB-CNBB-etc.
Bolsonaro: "Se tomar
vacina e virar jacaré não tenho nada a ver com isso"
Houve, neste
caso, alguns momentos editorialmente exóticos — como acontece, por
exemplo, na passagem em que o texto fica aparentemente indignado com a
piada que Jair Bolsonaro fez sobre a vacina e o crocodilo. Não lhe
ocorreu informar ao público, a respeito do assunto, que o Brasil já
vacinou mais de 70 milhões de pessoas em quatro meses;
só a China, a
Índia e os Estados Unidos fizeram melhor que isso.
Há, também, trechos
francamente cômicos, como a extraordinária revelação de que o ministro
da Defesa foi demitido porque não quis que o Exército fosse usado para
forçar os comerciantes a abrirem as lojas. Heinnnnnnnn? Como assim? De
onde foram tirar isso? Nem uma agência caçadora de fake news,
dessas mais bravas, teve a coragem sequer de pensar num negócio desses.
Mas, no fundo, não há muita novidade além disso; a coisa toda acaba
sendo um clássico em matéria de mais do mesmo.
Trata-se de um Brasil de fantasia — e, mesmo que esse Brasil existisse, quando é que isso aqui foi muito melhor?
Os editores não poderiam ter escolhido um momento pior para publicar
seu artigo sobre esse Brasil de perdição — castigo que em geral pune
jornalistas que escrevem sobre isso ou aquilo sem ter o trabalho de
olhar em volta de si, e ver um pouco o que está acontecendo fora da
redação.(Com o trabalho em home office, então, aí é que o
cidadão não sai mesmo dessa bolha dentro da bolha — uma espécie de
buraco negro das bolhas.) O fato é que a revista põe na capa sua
denúncia sobre um Brasil mórbido, amaldiçoado e respirando por
aparelhos, justo no momento em que o país tem as suas melhores notícias
há pelo menos cinco anos.
Junto com a publicação do artigo foram
apresentados os últimos cálculos sobre o crescimento da economia
brasileira este ano, com a covid ainda rolando solta:5% de janeiro a
janeiro, número que, desde as recessões-monstro de Dilma Rousseff, o
cidadão pensava não existir mais na aritmética econômica do Brasil.
Pode ser mais que isso — e não há sinais de que o avanço não se repita
em 2022, com o término da vacinação e com a recuperação consistente da
economia mundial.
(............)
O
saldo na balança comercial, em maio, foi de 9 bilhões de dólares — pode
ficar em 75 bilhões de dólares em 2021, 50% a mais que no ano passado.
As vendas do varejo, no mesmo mês, foram as maiores dos últimos 21 anos.
A safra de soja vai bater mais um recorde em 2021, com quase 133
milhões de toneladas.
A entrada de investimentos internacionais no
mercado brasileiro voltou a toda — fruto de juros mais altos e com
perspectiva de crescer ainda mais para enfrentar os índices de inflação,
de novo em alta.
Mais que tudo, é impossível perceber, quando o sujeito sai à rua,
onde está esse inferno na Terra descrito pela mídia. Trata-se de um
Brasil de fantasia — e, mesmo que esse Brasil existisse, e fosse tão
ruim como querem que ele seja, quando é que isso aqui foi muito melhor?
Tirando a covid e as suas desgraças, alguém está com saudade de alguma
outra época?
Qual?
Nenhum país que já teve na sua Presidência Fernando
Collor e Dilma Rousseff pode estar pior do que já foi.
Quem sabe alguém
seja lembrado disso, na próxima denúncia da imprensa mundial contra o
Brasil?
Não vai rolar, é claro. Mas as realidades são o que elas são, e o
Brasil, para o bem e para o mal, continuará sendo exatamente o que é — e
não o retrato que se faz dele por aí.
Na imprensa
mundial não há nenhuma palavra sobre o fato de que a presidência de Lula
foi o período de maior corrupção já registrado na história mundial
[é duro reconhecer mas o Brasil, por obra e graça de grande parte dos brasileiros idiotas e imbecis, que votaram em coisas tipo Lula e Dilma, perdeu pontos e visibilidade positiva em praticamente todos os aspectos.
O apelido 'república da babânia', antes usado jocosamente, tornou-se um segundo nome da mesma forma que a Inglaterra é chamada de Reino Unido.
O Brasil além do ridículo dos presidentes que escolheu neste inicio de século, pisa na bola em uma série de outros aspectos - a desmoralização, a desvalorização é crescente, progressiva.]
O tempo passa, o mundo gira, a tecnologia tornou o homem de
hoje melhor informado do que jamais foi desde que escrevia nas paredes
da caverna, mas continua não existindo no universo nenhuma força capaz
de fazer a humanidade saber com um mínimo de exatidão o que acontece no
Brasil. Entenda-se, aí, os países bem sucedidos ─ aqueles com renda per
capita acima de 40.000 dólares por ano, acostumados a viver sob o
império da lei e capazes de ganhar prêmios Nobel em assuntos sérios como
física, química ou matemática. Dos demais, é inútil falar. Nem sabem
onde fica o Brasil, e quando por acaso ficam sabendo de alguma coisa,
nunca se interessam em saber mais. Nossa real carência, desde sempre, é o
vasto pouco caso que o mundo civilizado demonstra em informar-se um
pouco melhor sobre o Brasil. É desagradável.
Naturalmente, isso não
torna o Brasil pior do que é, nem melhor ─ e, além disso, a imensa
maioria da população não se incomoda nem um pouco com a desinformação do
mundo externo a nosso respeito. Se milhões de brasileiros não conhecem
os fatos mais rudimentares sobre o seu próprio país, porque raios iriam
lamentar a ignorância dos suecos ou dos esquimós a respeito do que
acontece aqui? Mas para o Brasil mais instruído, que foi à escola, viaja
e conversa de política, esse desinteresse universal é uma coisa que
incomoda. Justo hoje, no prodigioso mundo da comunicação absoluta em que
vivemos? É humilhante.
O mundo desenvolvido, hoje, não é ignorante sobre as mesmas coisas
que ignorava no passado, como resultado direto do que sua grande
imprensa escrevia sobre o Brasil. Mas por conta do que essas mesmas
fontes lhe dizem atualmente, continua imaginando que existem por aqui os
fenômenos mais extraordinários. Já não se fala mais, hoje em dia, que
há cobras gigantes no meio da rua em Copacabana, que o brasileiro passa a
vida dormindo nas calçadas com um sombrero mexicano na cabeça,
ou que a capital do Brasil é a cidade de Bolívia. O que mudou foram as
áreas sobre as quais a mídia internacional joga os seus fachos de
escuridão. Fiel ao espírito dos tempos, a ignorância de hoje tornou-se
politicamente correta. Não há mais interesse em dizer que você pode ser
comido por uma onça ao atravessar o Viaduto do Chá. O que excita o
comunicador de primeiro mundo, agora, é a divulgação do disparate com
conteúdo político e social; isso faz parte dos seus deveres de soldado
da resistência mundial em favor dos mais pobres, da igualdade, da
preservação da natureza, etc. etc.
A cobra de Copacabana na versão de 2018 é a lenda, promovida à
categoria de verdade científica pela melhor imprensa internacional,
segundo a qual o ex-presidente Lula é um “preso político”. Anda de mãos
dadas, nas mesmas páginas, com a fábula de que houve um “golpe de
Estado” no Brasil, que derrubou a presidente popular Dilma Rousseff e
age, no momento, para impedir que Lula concorra à eleição presidencial
de outubro próximo. Praticamente não se diz, em nenhuma notícia, que
Lula está preso por que foi condenado pelos crimes de corrupção e
lavagem de dinheiro, em processo legal iniciado com a sua denúncia em
setembro de 2016 e concluído com sua condenação definitiva em janeiro de
2018. É quase impossível, da mesma forma, encontrar qualquer menção ao
fato de que o ex-presidente usou durante esse período todos os meios de
defesa possíveis na legislação universal; contestou todas as decisões do
juízo, apresentou dezenas de recursose não foi capaz de demonstrar, em
nenhum momento, a mínima irregularidade legal no seu julgamento. Também
não se diz em lugar nenhum que Dilma foi deposta pelo voto de quase
três quartos do Congresso Nacional, após um processo de impeachment
monitorado em todos os detalhes pelo Supremo Tribunal Federal ─ e
durante o qual não se encontrou até agora uma única ilegalidade de fundo
ou de forma.
O que a imprensa mundial diz ao público é que Lula está preso porque
lidera “todas as pesquisas”; se estivesse solto seria candidato à
presidente e ganharia a eleição, e “não querem” que isso aconteça,
porque ele voltaria a ajudar os pobres. Quem “não querem”? E o que
alguém ganharia ficando contra “os pobres”? Não há essas informações.
Não há nenhuma palavra, também, sobre o fato de que a presidência de
Lula foi o período de maior corrupção já registrado na história mundial ─
realidade comprovada por delações, confissões e devolução de bilhões em
dinheiro roubado. Mas e daí? Ninguém está ligando para o Brasil como ele é. O Brasil do Zé Carioca é muito mais interessante.