Parece
acontecer com a vacina da Pfizer o mesmo que vai com as coirmãs: alta
taxa de proteção contra formas graves da Covid-19, mas não tão alta
contra as formas mais leves. Aliás, é uma situação que a humanidade já
conhece, por exemplo, no caso da gripe. Quem se vacina não o faz só para
não pegar a virose: o objetivo principal é não ficar vulnerável às
complicações.
Infelizmente, a turbulência
política interna tornou o Brasil presa fácil na guerra comercial entre
os fabricantes de vacinas. Estamos vulneráveis não apenas ao vírus, mas à
desinformação. Um resultado disso é o fenômeno apelidado de "sommeliers
de vacina", gente que perambula pelos postos de vacinação rejeitando
umas e escolhendo outras (leia).
A
observação do que acontece em Israel apenas reafirma: bom mesmo é se
vacinar, com a vacina que estiver disponível. E se, lá na frente, a
vacina que você recusou acabar se provando mais eficaz?
Vale a pena ler: Vamos falar sobre a CoronaVac