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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Lula pede a Dilma que diminua espaço de "traidores" no governo



Ex-presidente se reúne com sucessora e defende privilégio aos 'fiéis' na reforma política
Na primeira conversa com a presidente Dilma Rousseff após a divulgação do pacote fiscal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a ela que faça uma reforma ministerial mais ampla, para garantir sustentação política no Congresso e evitar o processo de impeachment. Lula disse a Dilma, na quinta-feira, que ela precisa aumentar o espaço dos aliados fiéis e diminuir os cargos dos traidores, porque somente assim conseguirá aprovar o ajuste e barrar iniciativas para afastá-la do Planalto.

Na lista dos partidos que comandam ministérios e votaram contra medidas propostas pela equipe econômica na primeira fase do ajuste estão o PR, que controla os Transportes; o PDT, no Trabalho; e o PRB, no Esporte. A avaliação é de que tudo tem de ser feito para impedir que um pedido de impeachment seja aceito na Câmara comandada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) porque, se isso ocorrer, será muito difícil deter sua tramitação com a pressão das ruas.

Apesar de defender mudanças na política econômica e achar que Dilma deveria ter adotado outro caminho para reequilibrar o Orçamento, Lula disse que é necessário "pôr no Ministério quem ajuda o governo no Congresso" para aprovar o quanto antes o pacote fiscal, mesmo se houver recuos estratégicos, como um prazo menor de vigência da CPMF.
[o estrupício do Lula fala em diminuir o espaço de traidores e se a Dilma decidir seguir a dica temq eu confinar o Lula, por ser ele o traidor de todos os TRAIDORES.
O cara é tão falso que fala em aprovação com urgência, mesmo sabendo que   tem itens do ajuste fiscal que ainda não foram aprovados e a maior parte dos projetos do pacote de agora não será sequer apreciada este ano e o que for será rejeitado.
Ele quer é apertar a corda no pescoço da Dilma e deixar a ‘soberana’ mais desorientada do que está.]

Depois de se encontrar com Dilma, Lula jantou com ministros do PT e considerou a situação "gravíssima". Na conversa, o diagnóstico foi que outra derrota de Dilma no Congresso, neste momento, pode ser fatal para ela.
 
"Nós precisamos nos unir. Mesmo quem não concorda com um ponto aqui, outro acolá, tem de apoiar nossa companheira", disse Lula, segundo relato de um dos participantes do encontro. "Mas nós também precisamos dar uma notícia boa para a população. Não dá para só falar em desemprego, recessão, imposto e corte."
[Lula, a naja mor, quer a união das serpentes. Propor união na corja que governa o Brasil equivale a colocar diversas serpentes em um  cesto.
Quanto a dar notícias boas, elas virão em sequência após ser dada a primeira. Desde que esta seja: Dilma renunciou e Lula foi preso.]

Embora faça reparos ao endurecimento do ajuste, Lula garantiu que não renovará as críticas à equipe econômica nem atacará as medidas em público. Para ele, a presidente deve dar uma "chacoalhada" no governo e mudar a articulação política, inclusive a Casa Civil, além de se reaproximar do vice Michel Temer, que comanda o PMDB
. [o cara é tão covarde que não  critica abertamente o pacote da Dilma.
Se cala não por pena da ‘cérebro baldio’ e sim com medo que uma ou outra das medidas dê certo e ele se veja na mesma situação quando criticou o Plano Real e quebrou a cara.
Agora diz que não vai criticar, em público, à equipe econômica e as medidas propostas.
Tão covarde que fica em cima do muro. Se as medidas derem erradas, o que certamente ocorrerá, dirá que sabia que não daria certo, mas, silenciou para não atrapalhar.
Se uma ou outra resultar menos errada,  dirá que não criticou por saber que daria certo.]

Até agora, porém, Dilma resiste a tirar Aloizio Mercadante da Casa Civil e avisou que não cederá às pressões. O nome da ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), chegou a ser cogitado para a pasta, mas ela não tem apoio integral do PMDB. Lula também disse, ontem, que não aprovaria a troca. Na sua opinião, o mais indicado para substituir Mercadante seria Jaques Wagner, titular da Defesa. [Kátia Abreu está se revelando mais uma serpente no covil petista; em 2007, relatou a CPMF que foi derrubada pelo Senado. Agora defende e está entre os defensores da mesma CPMF.]

MEMÓRIA: Em 13 de dezembro de 2007, quando a senadora KÁTIA ABREU merecia o voto dos seus eleitores, postamos a matéria abaixo parabenizando a senadora - hoje uma traidora - pelo seu brilhantes trabalho pró derrubada CPMF


PARABÉNS senadora KÁTIA ABREU

13 de setembro de 2007

PARABÉNS OPOSIÇÃO !!!

PARABÉNS DEM !!!

PARABÉNS PSDB !!!

PARABÉNS SENADORA
KÁTIA ABREU - foi seu brilhante relatório contra a CPMF na CCJ que começou a mostrar aos senadores desavisados a grande fraude que era aquele tributo.  

PARABÉNS BRASIL !!!


[infelizmente de 2007 para hoje, a senadora Kátia Abreu perdeu grande parte de sua beleza e mais ainda da sua dignidade e honradez.
Hoje serve ao mais vil dos governos.]

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Depois do rego oficial, Dilma exuma a mulher sapiens, celebra a conquista da mandioca e vira candidata à interdição



Especialmente impressionado com o que batizou de  “discurso da mandioca sapiens o novo ícone do governo de Dilma Rousseff” ─. o jornalista Celso Arnaldo Araújo mantém internada desde ontem a recordista em hospedagens no Sanatório Geral. Vai continuar por lá mais algumas horas, determinou o descobridor do dilmês no recado em que pinçou um dos dez piores momentos da mais bisonha e implausível oradora da história do Brasil:
“Então, aqui, hoje, eu tô saudando… eu tô sandando a mandioca. Acho uma das maiores conquistas do Brasil”.
 VÍDEO: DILMA E A MANDIOCA - PRESIDENTE SAUDANDO A MANDIOCA + MULHER SAPIENS 
 



O vídeo de 48 segundos sopra que, pelo que disse antes e depois de anunciar que a mandioca ─ como a Copa de 1958, a Independência, o milésimo gol de Pelé, o desfile inaugural na Sapucaí ou a primeira visita do Papa ─ figura entre as mais extraordinárias façanhas nacionais, Dilma deve permanecer no Sanatório mais alguns meses. Ou anos. Ou para sempre, sugere a contemplação do torturado e torturante funcionamento do maquinismo mental resumido num neurônio só. Tente acompanhar o palavrório sem pé nem cabeça: “Nós tamo comungando a mandioca com o milho, e certamente nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento da civilização humana ao longo dos séculos“, começa o trecho do que foi, na imagem de Nelson Rodrigues, uma patuscada inverossímil da cabeça aos sapatos. Na continuação, entra a celebração da mandioca. A plateia endossa a maluquice com risos e aplausos. Segue o baile.

Com um estranho objeto na mão esquerda, a presidente explica o que é aquilo. “Pra mim essa bola é um símbolo da nossa evolução. Quando nós criamos uma bola dessas, nós nos transformamos em homo sapiens”. Faz uma pausa ligeiríssima, capricha no sorriso superior e corrige: “Ou mulheres sapiens“. Termina o vídeo.

Mas o enigma continua: o que houve com a Doutora em Nada que vai tornando muito pior o que aparentemente alcançara os limites do péssimo? O falatório na abertura dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas confirma que, depois de confessar que poucas coisas na vida são mais aprazíveis que caipirinha com tequila, Dilma deu de enveredar pelo traiçoeiro terreno da ambiguidade, apimentando o idioleto que inventou com expressões que, em português, podem significar isto, aquilo ou outra coisa muito diferente. Há uma semana foi o rego. Agora é a mandioca.

Reynaldo Rocha: Lula está querendo ver a sucessora nas ruas ou na rua?
Luiz Ignácio falou! Uma repetição enfadonha sobre a mídia que ele quer ver controlada e duas novidades. Uma delas: quer que Dilma saía às ruas. O que a afilhada deve dizer? Segundo o padrinho, é hora do beijo e do olho no olho. Esta é a receita. Seria cômico ver Dilma nas ruas olhando fixamente os olhos de quem reclamasse do estelionato eleitoral. Pior: dando um beijo no cidadão indignado.

Esta é a receita de Lula. Nada sobre a farsa ou o desastre anunciado que somos obrigados a vivenciar. Um olhar profundo e um beijo. É para isto que Lula quer ver Dilma nas ruas onde não pode pisar, pois sempre é acompanhada de um panelaço. Estaria Lula tentando jogar Dilma aos leões? É da natureza dele. José Dirceu que o diga. A segunda novidade é um mea culpa parcial. Usa um majestático “nós” para definir o que é o PT. Ele sempre recorre a esse “nós” faz questão de se excluir.

Quer dizer então que o PT está só interessado em cargos e empregos? Foram os milicianos que hoje defendem suas sinecuras que inventaram este aparelhamento cruel, que colocou a meritocracia abaixo da contribuição partidária? Ou o  lulopetismo criou esse monstro que hoje Luiz Ignácio diz que precisa ser combatido?

Alguém enxerga um traço tênue de sinceridade nisto? Está claro que Lula bate na cria (ou poste) e agora tenta dissociar-se do próprio PT. Deixando cargas pelo caminho e tentando o impossível: isentar-se da responsabilidade. Quer Dilma nas ruas para ser humilhada. Não diz o que Dilma deveria dizer. Nem o que fazer, exceto distribuir olhares intensos (olhos nos olhos) e beijos. Nenhuma palavra sobre um caminho, o reconhecimento de erros, as correções necessárias, o bolivarianismo e outras barbaridades. Que Dilma escute panelaços.

E agora, o lobista-mor (acima de “consultores de tráfico de influência e corrupção”, nova modalidade criada pelo PT ainda não tributável nos ISS da vida) diz que a companheirada que está pendurada nas tetas de qualquer cargo público, quer somente saber do emprego e do cargo. É o caso típico do assaltante de bancos recriminando o trombadinha. Nessa pantomima sem nexo ou lógica, resta claro uma motivação: medo da cadeia!  O líder máximo do PT abandonou a afilhada, o partido e quer que esqueçamos o passado. Dele.

Fonte: Augusto Nunes

terça-feira, 12 de maio de 2015

Clima de barata voa



O clima no poder é de barata voa, cada um tentando se “descolar” do outro e se esfalfando para salvar a própria pele. Aliás, esse é o verbo da moda em Brasília: todo mundo tenta se “descolar” de todo mundo.

O PT se “descola” da presidente Dilma Rousseff e se agarra ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de fugir de um pronunciamento pela TV no Primeiro de Maio, Dia do Trabalho, a presidente foi empurrada para fora da propaganda do seu próprio partido, terça-feira à noite. E a grande estrela foi, ou era para ser, Lula. O que é muito estranho.

Afinal, Dilma já bateu no fundo do poço, com seus míseros 13% de aprovação, e nem fazendo muito esforço para errar será capaz de cair mais ainda. Já Lula está em pleno processo de queda. Já perdeu 21 pontos, segundo as últimas pesquisas, e muito possivelmente continua deslizando ladeira abaixo junto com o governo que patrocinou e o partido que criou.

O PT, portanto, parece viver aquela clássica situação: se ficar, o bicho Dilma come; se correr, o bicho Lula pega. Ponha Dilma ou ponha Lula na TV, a sangria e os panelaços continuam.

Se o PT tenta se “descolar” de Dilma, a recíproca é verdadeira. Foi o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, – do PT, frise-se – quem declarou a repórteres que é “um erro” misturar cotidianamente o governo ao partido e que não cabe ao governo, mas ao partido, responder sobre o último panelaço (o de terça, durante o programa petista).
Entre a presidente e o PT, Lula fica com uma terceira entidade: ele mesmo. Tenta se “descolar” das lambanças do PT e dos erros abundantes da sucessora, mas precisa do PT, tanto quanto o PT precisa dele, e não pode bater de frente com Dilma nem com um governo que ele critica há tempos, de manhã, à tarde e à noite. Afinal, o partido é ele, e Dilma só virou o que virou por sua culpa, sua máxima culpa.

O resultado de tanto cola-descola é que o programa de TV do PT ficou sem pé nem cabeça, Lula decidiu satanizar a terceirização da mão de obra e Dilma saiu da tela para virar espectadora, enquanto o PMDB chamou o PT às falas, cobrando que suas bancadas assumissem as restrições trabalhistas e previdenciárias determinadas pela presidente. Ou seja: o PMDB obrigou o partido do governo a se comportar como partido do governo.

E, afinal, contra quem e contra o quê foram os panelaços? Será que o 8 de Março foi só contra Dilma? Será que o da terça-feira, durante o programa do PT, foi só contra o PT? E será que nenhum dos dois foi contra Lula? Ou será que os panelaços passados, presentes e futuros foram, são e serão contra Dilma, Lula e o PT?

Por mais que Lula tente se “descolar” de Dilma, Dilma tente se “descolar” do PT e o PT tente se “descolar” de Dilma, eles estão todos colados, senão para sempre, seguramente hoje, nestes tempos de crise. E não há remédio para esse trio de siameses, a não ser uma cirurgia radical, como a que Marta Suplicy fez e outros estão na fila para fazer.

É nesse clima que o velho PT de guerra passa por situações nunca antes imaginadas, como manifestações históricas, panelaços, buzinaços e o circo no plenário na votação do ajuste fiscal, com a oposição batendo panela e as galerias jogando dólares falsos com as caras de Lula, Dilma e Vaccari. O petista Weliton Prado, que votou contra, corre o risco de virar herói.

Se Lula acha que radicalizar contra a terceirização será suficiente para reverter o clima e reaproximar o PT das bases, dos sindicatos, das massas e da opinião pública em geral, pode estar tremendamente enganado. Pois, se algo realmente se descolou de algo, foi o PT que se descolou da maioria do eleitorado brasileiro.

Fachin. É inacreditável que Dilma tenha levado nove meses para indicar o novo ministro do Supremo e tenha escolhido um procurador que atuava simultaneamente como advogado. É inconstitucional e o STF é justamente o garantidor da Constituição.

Fonte: ELIANE CANTANHÊDE -  Publicado no Estadão