O desfecho do caso envolvendo o terrorista italiano Cesare Battisti mostra de forma irrefutável que a credibilidade no Exterior da Justiça e do ordenamento legal do Brasil é ZERO.
A Itália preferiu confiar nas leis e na justiça da Bolívia, inclusive no presidente Evo Morales, do que no Brasil.
Battisti chega à Itália e é levado direto para prisão em Roma
Battisti desembarca em Roma Foto: ALBERTO PIZZOLI / AFP
Na Itália, Battisti ficará em isolamento total por seis meses e depois será transferido para a ala de segurança máxima reservada a terroristas.
Na Bolívia se o presidente tem autoridade para expulsar quem entra ilegalmente naquela País, ele pode exercer tal autoridade. Já no Brasil, o presidente da República, ainda que autorizado pela Constituição, sempre pode ter sua autoridade Constitucional revogada por decisão do Poder Judiciário.
A Itália preferiu negociar direto com a Bolívia - a troca de telefonema com Bolsonaro foi apenas um gesto de cortesia do primeiro-ministro italiano com o presidente do Brasil;
mas, envidou todos os esforços para que o criminoso terrorista passasse bem longe do Brasil no seu retorno a Itália, livre dos supremos poderes dos supremos ministros da Suprema Corte - que pela manhã um dos seus supremos ministros decide de uma forma, a tarde um outro decide o contrário e na noite o Plenário (que deveria ser a SUPREMACIA do SUPREMO) decide de outra forma, para no dia seguinte decidir que o decidido será novamente apreciado.
O Governo italiano sabe que já tinha advogado de porta de cadeia pronto a entrar com um habeas corpus junto a um juiz de primeiro grau para que Battisti permanecesse no Brasil até que a Suprema Corte 'decidisse' que os direitos fundamentais do terrorista estavam sendo respeitados.
De tanto insistir em marcar presença, em demonstrar que pode tudo, a Justiça brasileira começa a ser evitada por outras nações - JUSTIÇA não combina com INSEGURANÇA JURÍDICA.
Não será surpresa se muito em breve todos os contratos internacionais, nos quais o Brasil seja parte, conste uma cláusula estipulando que eventuais divergências serão resolvidas pela Justiça da outra parte.
Editores do Blog Prontidão Total