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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Servidores comemoram “suspensão” do trâmite da reforma administrativa no Congresso - Nas Entrelinhas

Correio Braziliense
 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a tramitação da reforma administrativa, na prática, está suspensa. Para o presidente do Fonacate e do Unacon Sindical, Rudinei Marques, Maia cumpre seu papel ao deixar o debate da PEC 32 somente para 2021

Em resposta ao ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), deixa claro, de acordo com a análise dos servidores que, na prática, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020 já está suspensa, pois não há previsão de início das deliberações. O parlamentar, que enviou seu parecer na noite de terça-feira (17) para o relator do Mandado de Segurança 37488, destaca: “Em razão das circunstâncias excepcionais impostas ao funcionamento desta Casa (Câmara) pela pandemia, a tramitação de emendas constitucionais que não contam com o amplo apoio do Plenário resta sobremaneira dificultada. As Comissões permanentes (entre as quais a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) ainda não foram instaladas e, regimentalmente, enquanto a Câmara não retomar as deliberações presenciais, sequer é possível constituir a comissão especial que futuramente seria responsável pela apreciação do mérito da Proposta de Emenda à Constituição impugnada”.

Impetrado por membros da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil), com o apoio da assessoria jurídica do Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate), no último dia 21 de outubro (clique para saber mais), o MS 37488 requer a imediata suspensão da tramitação da PEC 32, que trata da reforma da Administração Pública, e a divulgação dos dados que subsidiaram a elaboração do projeto.

O presidente do Fonacate e do Unacon Sindical, Rudinei Marques, ressalta que o presidente da Câmara dos Deputados cumpre seu papel ao deixar o debate da PEC 32 somente para 2021. “Desde o início apontamos os problemas dessa reforma. Ontem mesmo saiu o relatório da Consultoria Legislativa da Câmara sobre os erros de uma publicação do Instituto Millenium, que tem servido como referência para alguns ditos especialistas na matéria. As entidades de classe ganham, assim, um pouco mais de tempo para aprofundarem estudos sobre o assunto. Agora temos que focar na PEC Emergencial que pretende reduzir serviços públicos e a remuneração dos servidores.”

A assessora jurídica do Fonacate, Larissa Benevides, explica que para não tratar diretamente da falta de publicização dos estudos que embasaram a PEC 32/2020, o presidente Rodrigo Maia “utilizou-se de argumentos formais, como a suposta falta de ato impugnado, visto que a proposta foi apenas recebida no Congresso, e a necessidade de produção de provas, o que não seria cabível em mandado de segurança. O fato de a reforma não estar tramitando não importa. O mandado de segurança tem caráter preventivo e visa a impedir a tramitação da reforma sem que os parlamentares tenham acesso aos documentos que a embasaram”.

Veja a resposta de Rodrigo Maia ao STF.

 Blog do Servidor - Correio Braziliense - Vera Batista 


terça-feira, 29 de agosto de 2017

Nova denúncia contra Temer deve ser apresentada nesta semana

A segunda denúncia contra Michel Temer está quase pronta e deve ser apresentada ainda nesta semana. A Procuradoria-Geral da República investiga o presidente por obstrução de Justiça e associação criminosa. Estou em Brusque, Santa Catarina, mas as informações vêm de Brasília.

O trâmite é o mesmo da primeira denúncia. O Congresso receberá o trabalho da PGR e os deputados decidirão se a investigação prosseguirá. Há a chance de o presidente conseguir barrar a denúncia, como ocorreu da primeira vez, quando foi denunciado por corrupção passiva. Mas os políticos vão pressionar. Temer acabou se enfraquecendo daquela vez e pode ter que fazer novas concessões aos políticos.

Rodrigo Janot termina o seu mandato em meados de setembro. Mas, como ele havia dito, ainda está atirando “flechas”. Ele separou as denúncias porque são crimes diferentes. A primeira delas, de corrupção passiva, tinha outros envolvidos. Como já havia um detido, Janot precisava apresentar a denúncia rapidamente. Essa segunda, no entanto, será dirigida apenas a Michel Temer.    

Fonte: Coluna da Míriam Leitão - O Globo