Polícia pede prisão de tenente da PM acusado da morte de espanhola
[os culpados são, indubitavelmente: o motorista, a guia e a agência de turismo.
O motorista mente quando diz que não viu a blitz - havia sido parado há alguns minutos e conhecendo a região sabia dos riscos.
Ao dizer que não viu tenta se livrar da sua irresponsabilidade, negligência e imperícia.]
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro
pediu nesta terça-feira, 24, a prisão preventiva do tenente da Polícia
Militar Davi dos Santos Ribeiro. Ele foi preso em flagrante acusado de
matar, com um tiro de fuzil, a turista espanhola Maria Esperanza Jiménez
Ruiz, de 67 anos, na manhã da segunda-feira, 23, na Rocinha.
Outro policial envolvido na ocorrência, um soldado, também foi detido, mas não é acusado de homicídio. Ele responderá pelo crime militar de disparo de arma de fogo e não teve a prisão pedida, segundo informações do canal de TV Globo News. [pergunta: policiais estão realizando uma blitz em uma das favelas mais perigosas do Rio - favela da Rocinha - e ao perceberem a aproximação de um veículo (com vidros escuros e fechados) ordenam que pare.
Os policiais, dois, estão a pé e são desobedecidos. O único procedimento aplicável ao caso foi o utilizado, ou seja, efetuar disparos contra o veículo até que pare - mesmo existindo outros procedimentos para aquela situação o utilizado foi o adequado.
Ou será que esse delegado que pediu a prisão preventiva do tenente e do soldado (a prisão em flagrante foi um ato normal, ato de ofício) quer que policiais militares realizem blitz, especialmente em favelas, sem utilizar, quando necessário, armas?]
A turista morreu com um tiro no pescoço, depois que o carro em que viajava foi atingido. Os policiais alegaram, ao passar na região do Largo do Boiadeiros, na Rocinha, que o motorista do veículo não atendeu a uma ordem para parar e furou o bloqueio. O motorista, o italiano Carlo Zanineta, disse que não viu quando os PMs mandaram que parassem. Outros ocupantes do automóvel disseram o mesmo.
Maria Esperanza acabara de fazer uma visita turística à favela e descia a comunidade a bordo do veículo, quando foi baleada. A turista chegou morta ao Hospital Miguel Couto.
Os dois policiais militares prestaram depoimento na DH durante a madrugada, entre 1 hora e 5 horas, desta terça-feira. Ribeiro deixou a Divisão às 8h30 e seguiu escoltado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, na Região Metropolitana.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Outro policial envolvido na ocorrência, um soldado, também foi detido, mas não é acusado de homicídio. Ele responderá pelo crime militar de disparo de arma de fogo e não teve a prisão pedida, segundo informações do canal de TV Globo News. [pergunta: policiais estão realizando uma blitz em uma das favelas mais perigosas do Rio - favela da Rocinha - e ao perceberem a aproximação de um veículo (com vidros escuros e fechados) ordenam que pare.
Os policiais, dois, estão a pé e são desobedecidos. O único procedimento aplicável ao caso foi o utilizado, ou seja, efetuar disparos contra o veículo até que pare - mesmo existindo outros procedimentos para aquela situação o utilizado foi o adequado.
Ou será que esse delegado que pediu a prisão preventiva do tenente e do soldado (a prisão em flagrante foi um ato normal, ato de ofício) quer que policiais militares realizem blitz, especialmente em favelas, sem utilizar, quando necessário, armas?]
A turista morreu com um tiro no pescoço, depois que o carro em que viajava foi atingido. Os policiais alegaram, ao passar na região do Largo do Boiadeiros, na Rocinha, que o motorista do veículo não atendeu a uma ordem para parar e furou o bloqueio. O motorista, o italiano Carlo Zanineta, disse que não viu quando os PMs mandaram que parassem. Outros ocupantes do automóvel disseram o mesmo.
Maria Esperanza acabara de fazer uma visita turística à favela e descia a comunidade a bordo do veículo, quando foi baleada. A turista chegou morta ao Hospital Miguel Couto.
Os dois policiais militares prestaram depoimento na DH durante a madrugada, entre 1 hora e 5 horas, desta terça-feira. Ribeiro deixou a Divisão às 8h30 e seguiu escoltado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, na Região Metropolitana.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo