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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Sempre sobra para a Polícia - dependesse de algumas autoridades da segurança pública (em minúsculas) até o policial assassinado seria punido com a cassação da pensão da família

Polícia pede prisão de tenente da PM acusado da morte de espanhola

[os culpados são, indubitavelmente: o motorista, a guia e a agência de turismo.

O motorista mente quando diz que não viu a blitz - havia sido parado há alguns minutos e conhecendo a região sabia dos riscos.

Ao dizer que não viu tenta se livrar da sua irresponsabilidade, negligência e imperícia.]

A Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu nesta terça-feira, 24, a prisão preventiva do tenente da Polícia Militar Davi dos Santos Ribeiro. Ele foi preso em flagrante acusado de matar, com um tiro de fuzil, a turista espanhola Maria Esperanza Jiménez Ruiz, de 67 anos, na manhã da segunda-feira, 23, na Rocinha.

Outro policial envolvido na ocorrência, um soldado, também foi detido, mas não é acusado de homicídio. Ele responderá pelo crime militar de disparo de arma de fogo e não teve a prisão pedida, segundo informações do canal de TV Globo News. [pergunta: policiais estão realizando uma blitz em uma das favelas mais perigosas do Rio - favela da Rocinha - e ao perceberem a aproximação de um veículo (com vidros escuros e fechados) ordenam que pare.
Os policiais, dois, estão a pé e são desobedecidos. O único procedimento aplicável ao caso foi o utilizado, ou seja, efetuar disparos contra o veículo até que pare - mesmo existindo outros procedimentos para aquela situação o utilizado foi o adequado.
Ou será que esse delegado que pediu a prisão preventiva do tenente e do soldado (a prisão em flagrante foi um ato normal, ato de ofício)  quer que policiais militares realizem blitz, especialmente em favelas, sem utilizar, quando necessário, armas?]

A turista morreu com um tiro no pescoço, depois que o carro em que viajava foi atingido. Os policiais alegaram, ao passar na região do Largo do Boiadeiros, na Rocinha, que o motorista do veículo não atendeu a uma ordem para parar e furou o bloqueio. O motorista, o italiano Carlo Zanineta, disse que não viu quando os PMs mandaram que parassem. Outros ocupantes do automóvel disseram o mesmo.

Maria Esperanza acabara de fazer uma visita turística à favela e descia a comunidade a bordo do veículo, quando foi baleada. A turista chegou morta ao Hospital Miguel Couto.
Os dois policiais militares prestaram depoimento na DH durante a madrugada, entre 1 hora e 5 horas, desta terça-feira. Ribeiro deixou a Divisão às 8h30 e seguiu escoltado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, na Região Metropolitana.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo 

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Motorista nega ter visto blitz da PM, que atirou contra turista espanhola morta na Rocinha



Em depoimento, cunhada de Maria Esperanza Ruiz também nega ter visto cerco policial

A versão da PM de que teria pedido que o carro onde estava a espanhola Maria Esperanza Jimenez Ruiz, morta com um tiro na manhã desta segunda-feira, parasse numa blitz foi contestada pelas testemunhas que estavam no carro. Foi o que adiantou o delegado Fábio Cardoso, da Divisão de Homicídios (DH), que investiga o caso. Mesmo alertando que ainda é cedo para tirar conclusões sobre o que ocorreu na manhã desta segunda-feira, na Rocinha, Cardoso afirmou que as testemunhas, que também estavam no carro, disseram não ter visto a blitz. Segundo o delegado, nem mesmo o motorista e a cunhada de Maria Ruiz teriam visto o suposto cerco montado pelos policiais. [esse motorista tenta compensar sua negligência, imperícia e mesmo irresponsabilidade dizendo não ter visto a blitz e o pior é que se nota no delegado propensão a aceitar a versão - talvez seja delegado adepto da teoria seguida pelo que investigou o desaparecimento do Amarildo - que muito provavelmente optou por sumir por não estar bem com os traficantes..
É normal a existência de vários protocolos de ação a ser desenvolvida para parar um veículo que 'fura' um bloqueio. A PMERJ alega que seu manual de operações determina a perseguição ao veículo, deixando a impressão de ser o único procedimento recomendado.
Fica esquisito. Já que muitas vezes é melhor efetuar disparos contra o veículo suspeito (desobedecer uma ordem de parada em uma blitz é uma atitude suspeita  e que compromete e muito todos os ocupantes do veículo) desde que os possíveis danos sejam leves e/ou limitados - caso em questão foram limitados bem mais do que uma perseguição que colocaria em risco não só a vida dos policiais e dos suspeitos mas também de inocentes transeuntes.]

As informações preliminares são de que o motorista não teria visto essa suposta blitz. Já conversamos inclusive com uma testemunha, a outra turista que estava no carro (cunhada de Maria Ruiz), e ela não teria visualizado nenhum tipo de blitz também. Mas ainda precisamos confirmar tudo isso. - afirmou o delegado. 

A morte da turista espanhola Maria Esperanza Jimenez Ruiz está sendo investigada por uma ação conjunta entre a Delegacia de Atendimento ao Turista (DEAT) e a Delegacia de Homicídios (DH). As primeiras informações divulgadas da investigação são de que a turista espanhola foi atingida por um tiro na região do pescoço, que teria vindo da direção traseira do carro. O disparo seria de uma arma automática de alto calibre, provavelmente um fuzil. Os três Policias Militares que estariam no momento do disparo fatal já foram identificados, mas o nome deles não será divulgado após o avanço das investigações.

As testemunhas foram ouvidas durante durante toda a tarde desta segunda-feira. Ainda pela manhã, o carro onde estavam os turistas foi levado para um local não divulgado, para que fosse realizada uma perícia no veículo. Após liberação, o corpo de Maria Esperanza será encaminhado para o IML, no Centro do Rio.

Fonte: O Globo