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quinta-feira, 10 de junho de 2021

STF decide direito do coronavírus - Gazeta do Povo - VOZES

Paulo Polzonoff Jr. 

STF vai decidir se coronavírus tem o direito de se espalhar pelo país

Depois de se reunir em caráter emergencial, extraordinário e urgente para decidir se o Brasil pode ou não realizar a Copa América 2021, o Supremo Tribunal Federal pretende se reunir para julgar a legalidade ou não do coronavírus. 
Sendo mais específico, se o vírus tem direito a se reproduzir em território nacional, causando a morte de centenas de milhares de pessoas. [Estamos preocupadíssimos que o STF, que  pode decidir sobre aborto = assassinato de seres humanos inocentes e indefesos - sem preocupações com o direito à vida garantido pela Constituição Federal, decida pelo direito do coronavírus se reproduzir em território nacional.]   
“Tenho certeza de que não foi pênalti!”, disse a ministra Carmen Lúcia durante a decisão sobre o controverso empate por 0x0 no clássico entre o Piraporinha x Tupiniquinistão F.C.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A mais alta corte do país foi provocada pelos partidos de esquerda, que pretendem garantir ao vírus a possibilidade de se reproduzir livremente, sem as amarras sanitárias dessa sociedade patriarcal fascista. “Deixa o vírus em paz”, argumentou um dos redatores da petição.

A questão, porém, não foi unânime nos DCEs da vida. Foram necessários meses e meses de discussão até que as lideranças da esquerda se vissem convencidas de que o coronavírus, apesar das centenas de milhares de mortes por ele causadas, era mesmo “um presente de Deus” para a causa igualitária. “Defender o coronavírus é defender o espírito de Che e Fidel”, declarou alguém entusiasmado em meio à balbúrdia que se seguiu ao protocolo da petição, aparentemente sem se dar conta da bobagem que estava falando.

No papel, contudo, a história é outra. Sem coragem de assumir o caráter revolucionário do amor oportunista ao coronavírus, a equipe de juristas de esquerda teve de apelar aos crimes de ódio conhecido fetiche dos ministros progressistas do STF. Dessa forma, ficou estabelecido que o coronavírus é uma vítima da sociedade pertencente a uma minoria não-branca de etnia não-majoritária e que a cassação dos direitos reprodutivos e homicidas da partícula seria um ato xenófobo e racista.

Coassina a petição uma tal de Associação Sino-brasileira de Virófilos, presidida pelo doutor Erreneá da Silva. Além de defender o direito ao vírus de se reproduzir como bem entender, ninguém tem nada com isso, o dr. Erreneá queria que fosse incluída na ação o pedido para que a China fosse totalmente isentada de qualquer responsabilidade na disseminação do vírus pelo mundo. “O vírus é livre, ao contrário do povo chinês”, disse o dr. Erreneá, num surto de sincericídio.

Tendência de vitória
Ministros ouvidos com exclusividade por essa reportagem confessaram que tendem a votar pela manutenção dos direitos reprodutivos do vírus. Uma delas, digo, um deles, digo, não sei se um ou uma deles, evocou toda a sua mineirice para afirmar que “O vírus é vida e é amor. Abaixo a virofobia! Viva Caê! Viva Gil! Viva a Portela!”.  Perguntado(a) sobre as mortes causadas pelo vírus genocida, o(a) ministro(a) disse que vale tudo para tirar o verdadeiro genocida do poder.

Outro ministro também favorável a permitir que o vírus continue aprontando mil e uma confusões em território nacional alegou que achava que a Constituição, em seu artigo 12049, item Z, parágrafo meia-dúzia, garante a todos os organismos, microscópicos ou não, o pleno direito de exercer as funções para as quais eles tenham sido criados, seja por Deus, seja por um laboratório em Wuhan. “Mas como a ministra Rosa Weber presenteou o presidente Jair Bolsonaro com o único exemplar da Constituição no STF, não tenho como ter certeza”, disse ele.

Apenas um ministro disse que talvez a saída para o impasse esteja num meio-termo. Ele propôs que o vírus ficasse lá se reproduzindo assim na moita, quietinho, sem muito alarde, e que, quando batesse aquela vontade de matar, fizesse um artesanato com garrafa pet até a vontade passar.

Protagonista desse imbróglio todo, o vírus Sars-Cov-2 se recusou a gravar entrevista, mas disse bem baixinho no meu ouvido que anda deprimido e pensando em ir embora do país, porque não aguenta mais ouvir a voz “daquele castrati desafinado” na CPI. Não sei a quem ele se referia. Mas desconfio. [tem dois castrati desafinado na CPI; desconfiamos que o vírus está enfastiado com os a voz dos dois.]

Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo - VOZES

[Ao STF lembrando sobre o aborto - felizmente, ainda não conseguiram incluir tal crime hediondo, entre os absurdos aprovados recentemente no Brasil: "A sociedade brasileira, representado pelo Código Penal, considera o aborto como um crime de grande seriedade e que causa repulsa para toda a população, sendo um crime de atentado à vida."]

 


domingo, 9 de maio de 2021

Planalto aposta que avanço da vacinação esvaziará apelo da CPI e parceria milionária desenvolve teste nacional de Covid-19

Radar Veja

'Com a queda de mortes e casos de Covid-19 no país, sobrará só a briga política', diz um ministro palaciano

Depois de apanhar bastante na primeira semana de depoimentos da CPI da Pandemia, Jair Bolsonaro ouviu avaliações otimistas dos seus principais ministros em relação a crise. Para o núcleo duro de Bolsonaro, a maré de ataques na comissão tende a perder força com o avanço da vacinação no país. “Com a queda de mortes e casos de Covid-19 no país, sobrará só a briga política”, diz um ministro. [A CPI foi criada, inventada, imposta, para  prejudicar o presidente Bolsonaro; 
só que como costumava dizer doutor Ulysses, " Sua Excelência, o fato", era, é, e continuará sendo  indispensável para provar uma afirmação, uma denúncia, ou mesmo uma insinuação - exigência que continua válida, sendo exigida dos políticos, dos jornalistas e de todos que pleiteiam provar algo.
Faltaram fatos para comprometer Bolsonaro - a tentativa pueril, usando um termo consentâneo à inocência do relator Calheiros, de misturar testemunho com parecer ridicularizou o que já era cômico.
Se a CPI pretende produzir alguma acusação, que possa levar algum criminoso para a cadeia, deve centrar suas investigações nas 'autoridades locais' - estas sim, estão envolvidas, descontando raras exceções, com a roubalheira.
Claro que autoridades locais inclui autoridades com influência geográfica maior.]
O problema, nessa estratégia do Planalto, é o próprio Bolsonaro. O presidente, como se sabe, tem obsessão pela China e ataca o principal fornecedor de insumos para a vacina e atua todos os dias para atrapalhar o Ministério da Saúde na tarefa de convencer a população a adotar medidas de segurança contra o vírus, como distanciamento social e o uso de máscara. [quanto à China, nada que não possa ser negociado = não podemos  olvidar que Bolsonaro é um político com bom faro para identificar quando a encrenca deve continuar ou acabar.
Nada prova que a insistência do presidente Bolsonaro em criticar medidas de segurança contra o  vírus, atrapalhe em alguma coisa o combate à covid-19.
Qualquer causídico de porta de cadeia, até os que confundem TESTEMUNHA com PARECERISTA, ou LAUDO com OPINIÃO, é capaz de apresentar argumentos defendendo cada uma das posições.]

CTG Brasil e Senai criaram tecnologia de diagnóstico rápido; produção será de 300.000 testes ao mês

A CTG Brasil e o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do Senai desenvolveram uma tecnologia nacional para a produção em grande escala de testes sorológicos de detecção da Covid-19. Com investimentos de 2 milhões de reais, a parceria deve entregar cerca de 300.000 testes rápidos ao mês, podendo atingir volumes maiores, de acordo com a demanda do mercado.

A novidade da iniciativa é a produção nacional do insumo chave, a proteína S recombinante do vírus SARS-CoV-2. Nesse tipo de teste, o diagnóstico tem entrega de duas a três horas.

Em paralelo, a parceria também desenvolve tecnologia para a produção de testes mais rápidos, que fornecem diagnóstico em 20 minutos, a partir de coleta sanguínea do dedo do paciente.

O projeto conta, ainda, com parceria da Advagen Biotech, ABDI, Bio-Manguinhos/Fiocruz e LECC/UFRJ.

Radar - Blog  Revista Veja