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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Armazenamento é um dos maiores desafios da vacinação contra a covid no DF

Um dos maiores desafios no processo de imunização da população contra a covid-19 está no armazenamento das vacinas, que exigem refrigeração de, no mínimo, 2 ºC a 8 ºC. Apenas com as temperaturas adequadas é possível garantir a eficácia do tratamento

[O Distrito Federal tem um risco extra a enfrentar em relação aos demais estados:   
O governador do DF, Ibaneis Rocha, tem uma simpatia por um cidade do interior do PI, Correntes, onde passou a infância. Honrando tal simpatia retirou insumos da Saúde Pública do DF e doou para aquela cidade.
Se descuidarmos fará o mesmo com as doses da vacina contra a covid-19, destinadas ao DF.]
Passados nove meses desde o início da pandemia da covid-19 no Distrito Federal, aumentam as expectativas para a chegada de uma vacina eficaz contra o coronavírus. Para além dos estudos clínicos em andamento, é necessária uma logística adequada para receber, armazenar, distribuir e aplicar os inoculantes. Enquanto as vacinas não são liberadas, o Governo do Distrito Federal (GDF) realiza um levantamento das câmaras frias existentes no DF, a fim de determinar quais têm as condições sanitárias necessárias, além de documentação, que permita acondicionar produtos imunobiológicos.

Em nota oficial, a Secretaria de Saúde informou que está em fase de desenvolvimento um amplo planejamento sobre a estratégia de vacinação da população, com realização de inquérito soro epidemiológico já em andamento, levantamento de instalações que possam ser usadas como postos de vacinação, e estruturação desses locais para receber e armazenar as vacinas. O plano estratégico também prevê a “estruturação do setor de compras públicas, objetivando a aquisição de seringas e contratação de câmaras frigoríficas; e seleção de profissionais de saúde da própria rede pública para a aplicação das vacinas”.

Hoje, uma câmara fria armazena todas as vacinas do calendário vacinal do GDF. “Em virtude da pandemia do novo coronavírus, a pasta está em busca de um local que comporte possíveis vacinas que estão em estudo, após a sua liberação.” A secretaria informou ainda que acompanha as medidas anunciadas pelo Ministério da Saúde sobre a compra e a aplicação da vacina no Brasil e atua, dentro de suas atribuições, para que a “campanha de vacinação seja executada com êxito em todo o Distrito Federal”.

Ao Correio, o governador Ibaneis Rocha afirmou que aguarda a efetiva liberação da vacina. Segundo ele, não falta à equipe do GDF expertise em vacinação.

Desafios
Farmacêutico e chefe do Setor de Gestão da Pesquisa e Inovação Tecnológica do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Fernando Araujo Rodrigues de Oliveira explica que as dificuldades começam na fabricação, com a produção de quantidades suficientes para atender toda a população. “Se a gente pensar só no Brasil, é um desafio enorme. A partir daí, temos de ter uma condição de transporte e logística de armazenamento que atenda às necessidades de conservação das vacinas. Cada uma tem características próprias.”

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA

 

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