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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Tomada Poder – PRF terá foco em segurança viária e ampliará fiscalização de velocidade, diz novo diretor-geral

Raquel Lopes, Marcelo Rocha - Folha de São Paulo

 
 Após agentes se envolverem até em operações em morros na gestão Bolsonaro, Antônio Fernando Oliveira diz que foco será nas estradas [em nossa opinião uma posição correta e legal; 
o ideal é que a PRF cuide das rodovias - já realiza um bom trabalho e com mais investimento e apoio pode melhorar = bandido contido em rodovia, não comete crimes no morro. 
Além do que, a 'medida protetiva' do ministro Fachin, que dificulta o trabalho da polícia nos morros, continua valendo.]

O novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Antônio Fernando Oliveira, afirma que a principal diretriz de sua gestão será a fiscalização das estradas, atribuição que, segundo ele, perdeu importância em relação a outras áreas, como o combate às drogas e ao roubo de cargas, durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “A gente está corrigindo rumos em trazer a gente para a segurança viária. Eu acho que a Polícia Rodoviária Federal é rodoviária federal não à toa. A gente nasce para fazer a segurança das estradas e, muito mais, a proteção de vidas”, disse em entrevista à Folha.[outra autoridade do atual governo que não consegue esquecer o presidente Bolsonaro.]

(...)

A gestão petista ainda não mexeu na portaria que autorizou agentes rodoviários a atuar fora das rodovias federais e a participar de ações em favelas, por exemplo. Foi com esse arcabouço legal que a PRF integrou as operações na Vila Cruzeiro (RJ), com 23 mortos, em Varginha (MG), com 26 mortos, e em Itaguaí (RJ), com 12 mortos, entre outras.[parágrafo que mostra claramente que a Folha também não conseguiu esquecer o governo Bolsonaro - as mortes que destaca, são  consequência  lamentável, da audácia de bandidos que enfrentam a polícia.]

Quais são as prioridades de sua gestão?
É trazer a PRF de volta ao que ela sempre foi: a polícia cidadã, uma polícia que faz boas entregas para a sociedade. O primeiro passo para esse caminho é voltar a dar à segurança viária a importância que ela tem para a instituição.

Isso significa aumentar o número de radares nas estradas?
Na deflagração da operação Carnaval, a gente já recomendou o aumento da fiscalização do excesso de velocidade, combatendo também a alcoolemia na direção. A gente sabe que nenhuma polícia é onipresente, então a gente precisa de um procedimento de reeducação ou de educação do condutor para que caiam efetivamente os índices de acidente, de letalidade do trânsito.

A gente quer aumentar para fazer o controle de excesso de velocidade porque é um dos índices grandes de acidentes e de acidentes graves.

Uma mudança implementada pelo governo passado é a obrigatoriedade de divulgação pela PRF dos pontos onde estão os radares móveis. Haverá mudança?
A ideia não é pegar ninguém de surpresa. É reduzir acidentes. A gente não tem intenção de fazer multa, a gente tem intenção de reduzir acidentes.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública avalia o programa de câmeras em uniformes dos policiais. O que o senhor pensa sobre o tema?
Eu sou favorável porque eu trabalhei em estradas por mais de 10 anos e se eu tivesse trabalhando com uma câmera corporal eu me sentiria mais seguro.


Antônio Fernando Oliveira, 52 – É policial rodoviário federal há 29 anos. Foi Superintendente da PRF no Maranhão.

Qual era diretriz da gestão passada da PRF em relação a questões como garimpo ilegal e extração ilegal de madeira?
Como eu não estava na direção, eu não sei exatamente o que foi determinado daqui. Eu posso fazer uma avaliação, de forma mais geral, como política pública de segurança. A gente sabe que no governo passado o maior foco era no combate à criminalidade e menos nos crimes ambientais, menos no combate ao garimpo ilegal. E aí a gente sabe que não era esse o foco da política pública do governo passado.

Houve ênfase na questão das drogas. Ênfase na questão das drogas e ênfase no combate aos crimes específicos como roubo e furto de carga que terminou gerando aquela operação no morro que você citou, porque o início daquela operação foi justamente o combate ao roubo de carga.

O senhor entende como uma política bem-sucedida?
Tanto que eu não entendo que eu acho que a gente está corrigindo rumos em trazer a gente para segurança viária. Eu acho que a Polícia Rodoviária Federal é rodoviária federal não à toa. A gente nasce para fazer a segurança das estradas e, muito mais, a proteção de vidas. Esse é o meu ímpeto desde que eu vesti essa farda pela primeira vez: é proteger a vida, muito mais do que qualquer outra coisa.

Haverá reajuste de salário dos policiais?

É um anseio da categoria, é um anseio justo. Nós estamos há sete anos, não só do último governo, sem qualquer recomposição salarial. Entendo que o maior valor de uma instituição é o servidor. 
Do que vai me adiantar ter a melhor arma, ter o melhor veículo, se eu não tiver o melhor servidor? 
Então, o meu valor principal é a valorização do servidor. A gente vai comprar a briga por isso, o ministro é alguém sensível a essa pauta também.[o erro do novo diretor-geral é deixar muita coisa por conta do atual ministro da Justiça - foi por pensar assim, que quando Dino assumiu o primeiro mandato de governador do Maranhão, o estado era o de pior    IDH - o mais atrasado de todos - e quando saiu deixou o estado na mesma situação, só que com indicadores mais desfavoráveis.]
 
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