Ao pregar diálogo, chefe do BC desmoraliza postura de valentão de Lula
Campos Neto deu muita munição para que seus aliados no Parlamento enfrentem o petismo e defendam a autonomia da instituição
A entrevista de Roberto Campos Neto ao Roda Viva deixou Lula numa situação incômoda para continuar disparando grosserias e ataques contra o presidente do Banco Central.
Campos Neto aproveitou o espaço na televisão para mostrar que está aberto ao diálogo, que prima pela condução técnica da instituição e tem ampla capacidade de articulação política para fazer valer sua visão no Congresso, a instância usada pelo petismo para tentar intimidar e pressionar o presidente do BC nestes dias.
Lula mostra que quer briga, mas o oponente foi a público dizer que prefere conversar e buscar entendimento. Campos Neto elogiou Fernando Haddad e Simone Tebet, reforçou nas falas o lado “positivo” do comprometimento dos ministros com as reformas e com a manutenção da regra do jogo na economia. Nada a ver com o discurso do petismo radical, avalizado por Lula, de crescimento econômico a qualquer custo. [COMENTÁRIO: por cortesia, Campos Neto elogiou Haddad e a Tebet, dois estultos, que ainda neste semestre destruirão a economia do Brasil; com toda a educação e cortesia Campos Neto não elogiou o apedeuta que preside o Brasil = pelo simples FATO de ser impossível elogiar alguém que tem como principal característica a IGNORÂNCIA.]
O petismo e o próprio presidente podem continuar atacando Campos Neto daqui para frente, mas ficará mais escancarada a estratégia da briga pela briga. Além disso, o presidente do BC, com suas falas, deu muita munição para que seus aliados no Parlamento enfrentem o petismo e defendam a autonomia da instituição.
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