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sábado, 1 de dezembro de 2018

A força da caserna - É o governo verde-oliva

O ex-capitão Jair Bolsonaro compõe o Ministério à sua imagem e semelhança ao anunciar seis militares como ministros e dois como assessores. É o governo verde-oliva

O capitão paraquedista Jair Bolsonaro deixou o Exército na década de 1980. Mas o Exército de fato nunca saiu dele. Sua trajetória política nos 28 anos como deputado federal sempre foi marcada pela declarada admiração ao tempo em que os militares estiveram à frente dos governos da ditadura. Em um de seus primeiros discursos em louvação ao regime militar, em 2005, quando o golpe de 1964 completou 41 anos, ele já dizia que foi graças aos militares que o Brasil entrou nos prumos. Em 64, segundo ele, o País vivia “um clima de corrupção, de greve generalizada, de insubordinação nas Forças Armadas, de caos absoluto”. Na sua visão, o quadro indicava “a perspectiva de iminente guerra civil” e foram os militares no poder que deram fim a tudo isso. “Sob os governos militares, o País passou da 49ª para a 8ª economia do mundo, dando um impressionante salto de qualidade”. Essas frases demonstram a convicção que Bolsonaro tem quanto à eficiência militar para resolver os problemas brasileiros.


Agora, como presidente eleito, ele pode colocar em prática as teorias sobre 1964, quando tinha apenas 9 anos de idade, escalando colegas de farda para colocar ordem no País. Para Bolsonaro, a presença em postos-chave de oficiais militares da reserva será a vacina para combater os males do presidencialismo de coalizão e suas conseqüências, como o loteamento político do poder, considerado por ele como a raiz da corrupção disseminada nos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff. Aos militares, de um modo geral, Bolsonaro vai entregando os cargos estratégicos de seu governo.  

O poder dos generais
Até o momento, seis militares de alta patente fazem parte do núcleo duro do governo, à frente dos ministérios mais importantes. Com o próprio Bolsonaro, já são nove aqueles que no primeiro escalão têm origem militar. Seu vice, o general Hamilton Mourão, será uma espécie da gerente do governo. Também são generais o futuro ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz; o futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; e o futuro ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. O astronauta Marcos Pontes, que assumirá o Ministério da Ciência e Tecnologia, é tenente-coronel da Aeronáutica.

Há ainda outros dois ministros que chegaram a fazer as academias militares, mas não a seguir carreira nas Forças Armadas. Tarcísio Gomes de Freitas, que será ministro da Infraestutura, é formado em Engenharia Civil pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e auxiliou a Companhia de Engenharia da Missão de Paz no Haiti. Wagner Rosário, que é hoje o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) e continuará no cargo, é formado em Ciências Militares pela Academia das Agulhas Negras.

(...)

Além disso, a partir de Fernando Henrique Cardoso, os presidentes fizeram uma mudança até hoje não perdoada pelos militares. Os comandantes militares deixaram de ser ministros da Defesa e um civil passou a chefiá-los. O presidente Michel Temer alterou esse quadro ao colocar o general Joaquim Silva e Luna no Ministério da Defesa.  Durante a própria campanha, o presidente eleito já defendia enfaticamente o nome de militares para compor a cúpula do seu governo, principalmente em ministérios historicamente reconhecidos pela ineficiência e símbolos de corrupção. Tanto que a ideia do vice-presidente, general Hamilton Mourão, de ser uma espécie de coordenador de ações ministeriais, é bem vista tanto pelo presidente Bolsonaro, quanto por outros integrantes do eixo militar que o apóiam. A indicação de Tarcísio de Freitas, para comandar o Ministério da Infraestrutura, também é uma alternativa para impor ordem em uma área considerada estratégia no novo governo, que é o acompanhamento de obras públicas, um setor geralmente impregnado por contratos superfaturados.

O problema nas primeiras escolhas, conforme parlamentares ouvidos por ISTOÉ, está na decisão de colocar um militar para cuidar da articulação política, o general Santos Cruz. Os deputados e senadores não são subordinados do governo, mas constituem um outro poder, consideram esses parlamentares. “Militar é bom para coordenar obras. Para a política, eles ainda são iniciantes”, disse um parlamentar. O tempo dirá se a expectativa de ordem e disciplina na Esplanada dos Ministérios desejada por Bolsonaro terá sucesso.

Matéria completa em IstoÉ 
 

domingo, 19 de agosto de 2018

'Se eu for presidente, saio da ONU', declara Bolsonaro no Rio de Janeiro

Declaração foi dada após pergunta sobre decisão favorável à candidatura de Lula feita pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU

[para que serve a ONU?

- quando arrecada doações, via UNICEF e outras divisões, os custos da intervenção da ONU reduz o valor que chega aos necessitados;

- impõe sanções,  ameaça isto e aquilo e nada absolutamente nada acontece. 

Exemplos: 

- o 'poderoso' Conselho de Segurança da ONU (aquele que o Lula pretendia incluir o Brasil entre os membros permanentes e ser nomeado presidente vitalício - com poder de vetar os vetos) proibiu que a Síria utilize armas químicas, continuam sendo usadas e NADA acontece;

- o mesmo Conselho proibiu dezenas de vezes Israel de matar civis palestinos, Israel continua matando palestinos na área de fronteira - especialmente na Faixa de Gaza - e nada acontece.

A única 'utilidade' da ONU para o Brasil é permitir que qualquer presidente do Brasil discurse anualmente na Assembleia-geral da Organização - o que permite  uma figura tipo Dilma ter audiência cativa por alguns minutos e propor um monte de bobagens (a mais recente foi engarrafar o vento.) ] 

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, declarou neste sábado (18/8) que o Brasil deixará a Organização das Nações Unidas (ONU) caso ele seja eleito presidente da República.  A afirmação de Bolsonaro foi feita em resposta à pergunta sobre como avaliava a recomendação do Conselho de Direitos Humanos da ONU de que o País permita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disputar a eleição presidencial. "Se eu for presidente, eu saio da ONU. Não serve pra nada essa instituição", afirmou Bolsonaro à imprensa, após cerimônia de formatura de cadetes na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em Resende, no sul fluminense.
 
"Sim, saio fora, não serve pra nada a ONU. É um local de reunião de comunistas e gente que não tem qualquer compromisso com a América do Sul pelo menos", completou o candidato.
Mais cedo, Bolsonaro já tinha se manifestado sobre o tema em sua conta pessoal no Twitter: "Há mais ou menos 2 meses falei em entrevista que já teria tirado o Brasil do conselho da ONU, não só por se posicionarem contra Israel, mas por sempre estarem ao lado de tudo que não presta. Este atual apoio a um corrupto condenado e preso é só mais um exemplo da nossa posição", escreveu o candidato neste sábado. 
 
 

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Encontrado corpo de cadete desaparecido durante treinamento em Itatiaia

Lucas Santiago Sanchez tinha 23 anos e estava desaparecido desde madrugada desta quinta feira (2/8)

O Comando da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) informou que foi localizado hoje (3/8), pela manhã, o corpo do cadete Lucas Santiago Sanchez, 23 anos, do 3º ano do Curso de Cavalaria, que estava desaparecido desde a madrugada de ontem (2/8), quando participava de um exercício com outros alunos na Represa do Funil, em Itatiaia, região sul fluminense.
 
O cadete estava no 3º ano do Curso de Cavalaria (foto: Divulgação/Aman)
Segundo a academia militar, a morte do cadete ocorreu durante o naufrágio de uma embarcação na madrugada do dia 2 de agosto, por ocasião de um deslocamento fluvial, realizado durante o Estágio de Patrulhas de Longo Alcance com Características Especiais. Na embarcação havia um oficial, 13 cadetes e o piloto. A Aman informou, em nota, que o estágio conduzido pela Seção de Instrução Especial (Siesp), é uma atividade prevista no plano de disciplinas da academia, sendo realizado anualmente, por mais de uma vez, cujos instrutores são experientes e especializados em "operações desta natureza”.

A família do cadete, que já vinha recebendo apoio psicológico e religioso, desde o momento em que foi constatado seu desaparecimento, foi prontamente informada. Após o acidente, os militares que estavam a bordo foram resgatados por outra embarcação que estava próxima ao local e conduzidos para a margem da represa. Ao se verificar o efetivo, foi constatada a falta do Cadete Sanchez. Em seguida, foram iniciadas as buscas, reforçadas, ao longo do dia, com o apoio da Marinha, do Corpo de Bombeiros, do Comando de Operações Especiais, do Comando de Aviação do Exército, do 12ª Brigada Infantaria Leve e do Batalhão Escola de Engenharia. O corpo do aluno foi encontrado, por volta das 8h30 de hoje e, em seguida, iniciados os procedimentos legais. Um inquérito policial militar foi instaurado para apurar as causas do acidente, segundo informou o comando da Academia Militar.
 
 

 

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Após 28 anos, TRF-2 pode rever responsabilidade do Estado em morte de cadete Lapoente

Militar tinha 18 anos quando morreu após ser agredido e submetido a exercícios extenuantes na Aman


Após três décadas, a família do cadete Márcio Lapoente da Silveira, morto durante um treinamento da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, no interior do Rio, ainda briga por justiça. O processo cível foi vencido pela família do militar em 2011, mas entrará na pauta do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) na tarde desta quinta-feira. O cadete morreu aos 18 anos após ser espancado e submetido a exercícios até a exaustão.[Tive a honra e a felicidade de realizar os exercícios de treinamento da Aman e graças a Deus suportei todos;
a bem da verdade, alguns exercícios podem ser considerados severos, estafantes, exaustivos, mas nada que um jovem saudável não possa suportar.
Claro que em medicina nada é definitivo e o sempre há riscos de algum problema inesperado que cause a morte - mesmo a vítima tendo logrado aprovação em todos os exames.

A morte, mesmo que alguns teimem em pensar o contrário, depende da vontade de Deus e esta se manifesta quando Ele quer.

Tenho certeza que no meu tempo, final do governo Médici, os exercícios eram mais pesados, situações mais próximas da realidade, já que havia necessidade de todos os treinamentos fossem mais puxados,  haja vista que o Brasil vivia uma situação de guerra e os adversários, os porcos comunistas, eram covardes.

Tudo isto tornava essencial que o então aluno futuro oficial, não estivesse apenas treinado e sim super treinado, realmente pronto para o combate e para exercer funções de comando.

Mas, com certeza houve exageros - é comum que as 'testemunhas' sempre se inclinem para a parte da 'vítima' - e se alinhando a favor do lado que procura condenar o Exército; o certo é que  nenhum comandante levaria o aluno à morte se tivesse certeza de que ela ocorreria e 'espancamento' é muito mais uma questão de conceito.
Treinar até a exaustão é algo rotineiro, mas, o risco de uma fatalidade está sempre presente.
Absurdo é considerar que uma morte ocorrida em um treinamento militar possa ter algum envolvimento com o estado democrático de direito.]

- A causa já estava ganha pela família e representava um avanço, mesmo que muito demorado, do estado democrático contra a impunidade no Brasil. Estamos estarrecidos com o fato da Advocacia Geral da União (AGU) insistir nesse retrocesso - afirmou o advogado dos familiares do cadete, Ricardo Dezzani.
 
Segundo relatos de colegas, Lapoente foi espancado pelo capitão Antônio Carlos de Pessôa porque pediu para ser liberado do exercício, após se sentir mal durante uma caminhada de cinco quilômetros. Ele teve que continuar com o exercício e desmaiou. Pessôa, então, chutou a cabeça do cadete e outras partes do corpo dele, que teve quatro dedos esmagados por uma coronha de fuzil. Lapoente ficou exposto ao sol, inconsciente, por três horas, até ser socorrido por uma ambulância. Quando chegou ao Hospital Central do Exército, o cadete já estava morto.
Segundo o advogado da família de Lapoente, mesmo com o trânsito em julgado, até hoje a indenização - num total de R$ 1 milhão a ser corrigida pelos juros do período - não foi paga. [o soldado Mario Kozel Filho tombou morto em 68, em serviço, cruelmente assassinado por guerrilheiros covardes,  e somando todos valores recebidos por seus familiares, desde aquela época, não alcançam um milhão de reais.] Depois de esgotados os recursos, os advogados do capitão Pessôa entraram com um pedido de ação rescisória alegando que ocorreu uma “violação de disposição literal de lei”. A Advocacia Geral da União também pediu a suspensão do pagamento de uma pensão que foi direcionada para a mãe e para o irmão do cadete, que sofre de uma doença mental, no processo. Se o TRF-2 aceitar a ação, todo o processo será julgado novamente.

No âmbito cível, após o processo tramitar nas três instâncias, a Justiça condenou a União e o capitão Antônio Carlos de Pessôa ao pagamento de pensão e danos morais aos pais e ao irmão do cadete. O caso foi denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA). Em 2012, a Secretaria de Direitos Humanos do governo federal resolveu firmar um acordo na CIDH e com os familiares do cadete.
A portaria publicada em 22 de outubro de 2012 reconhecia a responsabilidade do Estado pela morte e determinava a inauguração de uma placa na Aman em homenagem ao jovem - o que foi cumprido. Além disso, foi incluído um pedido de aplicação de medidas preventivas para evitar novos casos. Entre elas, a realização de estudos e gestões com vistas ao aprimoramento da legislação e da atuação das Justiças Comum e Militar e da ampliação do ensino de direitos humanos no currículo de formação militar. Naquela época, a família e o governo decidiram não tratar de indenizações financeiras, o que seria resolvido pela Justiça comum brasileira. Em 1992, a Justiça Militar julgou o capitão Antônio Carlos de Pessôa pela morte do cadete e o condenou por maus tratos a três meses de detenção, mas a execução foi suspensa por dois anos e o caso acabou arquivado.