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terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Sem anestesia, mais de 10 crianças perdem as pernas todos os dias em Gaza

Apenas 13 dos 26 hospitais permanecem parcialmente funcionais e 90% dos menores de 2 anos enfrentam "pobreza alimentar grave", diz ONU

 Saib Abu Muhadi, de 11 anos, teve a perna amputada após ataques israelenses ao campo de refugiados de Nasirat, em Gaza. 13/11/2023

 Saib Abu Muhadi, de 11 anos, teve a perna amputada após ataques israelenses ao campo de refugiados de Nasirat, em Gaza. 13/11/2023 (Doaa Albaz/Anadolu/Getty Images)

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/sem-anestesia-mais-de-10-criancas-perdem-as-pernas-todos-os-dias-em-gaza/
A organização não governamental Save the Children revelou neste domingo, 7, que mais de 10 crianças são amputadas diariamente em Gaza, sendo a maioria dos casos sem uso de anestesia. 
Em comunicado, o diretor da instituição para Palestina, Jason Lee, disse que “o sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável”, alegando que esses procedimentos médicos infantis ocorrem desde o início da guerra Israel-Hamas, em 7 de outubro, em meio à grave crise humanitária.

“Já vi médicos e enfermeiras completamente sobrecarregados quando crianças chegam com ferimentos de explosão. O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para tratá-las ou aliviar a dor é demais até mesmo para profissionais experientes”, escreveu. “Mesmo numa zona de guerra, as imagens e os sons de uma criança mutilada por bombas não podem ser conciliados e muito menos compreendidos dentro dos limites da humanidade”.

O comunicado cita dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), de 19 de dezembro, que apontavam que mais de 1.000 crianças tiveram uma ou ambas as pernas amputadas pelos constantes e intensos ataques contra Gaza. 
Sobrecarregado, o sistema de saúde da principal cidade da Faixa sofre com a escassez de material médico, incluindo anestésicos e antibióticos, e de enfermeiros, mostram informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), também citados no relatório da Save the Children. 

+ Israel revela plano para futuro de Gaza após fim da guerra contra o Hamas

Violações do Direito Humanitário Internacional
Ao longo da nota
, Lee instou a comunidade internacional a “defender as suas responsabilidades sob o Direito Humanitário Internacional e prevenir os crimes mais graves”, de forma a evitar que a história julgue a todos por inação. Ele também ressalta a importância de um cessar-fogo definitivo para interromper a “matança e a mutilação de civis” e permitir a entrada de “ajuda humanitária desesperadamente necessária”, destacando a vulnerabilidade daqueles que ainda não deixaram a infância.

“As crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis ​​a ferimentos graves que podem mudar a sua vida. Eles têm pescoço e torso mais fracos, portanto, é necessária menos força para causar uma lesão cerebral”, advertiu. “Seus crânios ainda não estão totalmente formados e seus músculos subdesenvolvidos oferecem menos proteção, então é mais provável que uma explosão destrua órgãos em seu abdômen, mesmo quando não há danos visíveis. “

“Este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças, são condenados como uma grave violação contra as crianças e os seus perpetradores devem ser responsabilizados”, bradou.

+ Com ataques de Israel, número de mortos em Gaza chega a 22 mil

Situação dos hospitais em Gaza
Apenas 13 dos 26 hospitais de Gaza permanecem parcialmente funcionais,
mas o atendimento aos feridos é flutuante, a depender do acesso diário a combustíveis e materiais médicos básicos. Ao sul, nove centros de saúde operam com o triplo da sua capacidade, enquanto somente 30% dos médicos ainda trabalham, de acordo com a OMS.

Segundo o Ministério da Saúde palestino, ao menos 22.835 palestinos foram mortos e 58.416 ficaram feridos desde o dia 7 de outubro. As crianças, que somadas às mulheres compõem maioria das vítimas, são alvo de uma tripla ameaça: ataques violentos, subnutrição e doenças. A agência da ONU indica que os casos de diarreia entre menores de 5 anos aumentaram 2.000% em comparação com antes da guerra.

Além disso, 90% dos menores de 2 anos enfrentam “pobreza alimentar grave”, superando a estimativa de 80% de duas semanas antes. Na última sexta-feira, o subsecretário-Geral para Assuntos Humanitários e coordenador de Ajuda de Emergência, Martin Griffiths, alertou que a crise de saúde pública se agravará com o desenrolar da guerra, uma vez que esgotos transbordam e doenças infecciosas tomam conta dos abrigos na região.

Mundo - Revista VEJA


sexta-feira, 11 de junho de 2021

Resgate de alunos - O Estado de S. Paulo

Entre os desafios que o Brasil terá de enfrentar, após a pandemia, está o de recolocar na escola 5,1 milhões de crianças e adolescentes que desistiram de estudar. Por falta de condições financeiras para comprar equipamentos eletrônicos, eles não puderam acompanhar as aulas virtuais enquanto as escolas ficaram fechadas. Isso fez com que o País regredisse duas décadas no acesso ao ensino básico. Esse é o número de crianças e de adolescentes que estavam fora da escola no início da década de 2000.

Essa é uma das conclusões de um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), realizado com base em estatísticas da última Pnad Contínua, concluída em novembro de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Desses 5 milhões de crianças e adolescentes, mais de 40% tinham entre 6 e 10 anos – idade em que a escolarização estava quase universalizada antes da pandemia. 

Em outras palavras, a evasão escolar causada pelo coronavírus acabou atingindo meninos e meninas para quem o acesso às salas de aula já não era mais um problema. Com isso, parte dos recursos aplicados pelo poder público na universalização do ensino fundamental ao longo dos últimos 20 anos acabou sendo desperdiçada, em decorrência do fechamento das escolas por causa da covid-19. 

Segundo a representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, crianças de 6 a 10 anos sem acesso à educação eram exceção no Brasil antes da pandemia. “Essa mudança observada em 2020 pode ter impactos em toda uma geração. São crianças dos anos iniciais do ensino fundamental, fase de alfabetização e outras aprendizagens essenciais às demais etapas escolares. Ciclos de alfabetização incompletos podem acarretar reprovações e abandono escolar”, diz ela, após chamar a atenção para a importância da reabertura das escolas. 

Como as crianças e adolescentes que desistiram dos estudos pertencem a famílias de baixa renda, na prática isso significa que elas se tornarão ainda mais vulneráveis. O estudo revela que a evasão escolar se concentrou mais no Norte (28,4%) e Nordeste (18,3%) do que nas Regiões Sudeste (10,3%), Centro-Oeste (8,5%) e Sul (5,1%). Também mostra que a evasão foi maior entre crianças e adolescentes pretos, pardos e indígenas. Além de deixar de aprender, ao abandonar a escola essas crianças e adolescentes perderam a merenda escolar e ficaram expostos à violência familiar. 

São números alarmantes, o que obriga o poder público, gestores escolares e entidades da área educacional “a ir atrás de cada criança e cada adolescente que está com seu direito à educação negado”, afirma a representante do Unicef no Brasil. O estudo aponta que, para reverter essa exclusão, será necessário garantir acesso à internet para todos, promover campanhas de comunicação comunitária em todos os municípios, mobilizar as escolas e criar condições para que as crianças e adolescentes retomem os estudos. E, para impedir o aprofundamento das desigualdades na formação dos alunos, será preciso desenvolver instrumentos pedagógicos para a recuperação do aprendizado perdido”, afirma Priscila Cruz, presidente executiva do Todos pela Educação, uma ONG que também vem desenvolvendo programas para resgatar alunos que desistiram de estudar. 

Muitas dessas medidas podem ser implementadas pelos municípios e pelos Estados, com apoio técnico de entidades como essas. Mas, para que possam dar os resultados esperados, é preciso que elas sejam articuladas pelo governo federal. É aí, justamente, onde está o problema. Se antes da pandemia o Ministério da Educação já primava pela inépcia, depois dela a pasta se omitiu ainda mais, limitando-se a cuidar de temas menores, mas que interessam por razões eleitorais ao presidente Jair Bolsonaro.  Ao se negar a ajudar os esforços dos Estados e municípios para reverter o problema da evasão e avançar em direção a um ensino público de qualidade e com equidade, essa omissão é um crime contra as novas gerações.

Opinião - O Estado de S. Paulo

 

domingo, 22 de março de 2020

Malafaia, o pastor coreano, o coronavírus e Deus - Gazeta do Povo

Madeleine Lacsko - Reflexões sobre princípios e cidadania

Na Coreia do Sul não adiantou o pedido de desculpas: pastor que fez culto com infectados pode enfrentar julgamento por homicídio.

Autoridades de Saúde Pública conhecem bem a novela dos fanáticos religiosos que se colocam contra vacinas, tratamentos, transfusões de sangue e confinamentos. Cada país lida de um jeito com decisões individuais e coletivas. Sem dúvida, os casos mais dramáticos são aqueles em que a atitude de uma pessoa pode invalidar todos os esforços de saúde pública da coletividade, como ocorreu recentemente na Coreia do Sul.  Ao contrário do que virou fala corrente nas redes sociais, os líderes religiosos, em sua maioria, são grandes aliados nas campanhas de Saúde Pública em todo o mundo. Como exercem autoridade e têm confiança, conseguem resultados mais rápidos que o convencimento científico teria entre seus fiéis.

Quando trabalhei com comunicação no time que erradicou a pólio em Angola, nos anos de 2010 e 2011, líderes religiosos de todos os credos eram nossos grandes aliados sobretudo entre a população menos instruída e mais desconfiada de instruções dos estrangeiros e de agências da ONU. Nós, do Unicef, escrevíamos "comunicados de púlpito", que eram lidos nos mais diferentes cultos. Pastores, padres, imans, babalorixás, líderes de cultos animistas e sobas, líderes tradicionais tribais, conseguiam que as pessoas cumprissem as instruções de Saúde Pública.

Os resistentes eram pouquíssimo e, obviamente, acabam se tornando um desafio monumental até mesmo nas ditaduras, como era o caso. Ali se conseguia impor pela força algumas coisas, mas não era possível conseguir que alguém se comportasse de determinada maneira no cotidiano caso seu líder religioso fosse contra. Prender o líder, fechar a igreja e impedir cultos era possível. Seria excelente para vingança, mas também não resolveria o problema e, provavelmente, aumentaria. As pessoas ficariam ainda mais revoltadas com os agentes de Saúde Pública. Agora vivemos uma situação semelhante aqui no Brasil mas, infelizmente, as soluções dependem de quem não tem nenhuma experiência no combate a epidemias e pandemias. Não tem a menor chance de dar certo na rapidez que o povo necessita.

Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, está ganhando um espaço gigantesco na mídia ao entrar em embate com as autoridades do Estado que queriam proibir seus cultos. Ele sabe que isso não é possível, que o Estado não pode controlar religiões e isso historicamente serve para garantir direitos.  Um ótimo exemplo é a pequena igreja Bethel, em Haia, na Holanda, que promoveu um culto ininterrupto durante 3 meses para impedir que 3 fiéis, armênios fugidos do país por perseguição política, fossem repatriados à Armênia por imigração ilegal. A polícia ficou os 3 meses na porta com a ordem de prisão, mas não pôde interromper o culto, que só acabou com a reversão da decisão judicial.

Como a imprensa comprou a briga que Silas Malafaia já sabia haver ganhado com o governo do Estado, juvenil no enfrentamento do fanatismo religioso em epidemias, dobrou a aposta e pediu que a questão fosse ao Judiciário. O Ministério Público, também sem experiência no tema, mordeu a isca e obviamente perdeu. O Judiciário não pode mandar interromper cultos religiosos nem fechar igrejas, ainda que o líder religioso tenha a postura mais irracional do planeta. Se, para alguns, está na cara que só pode ser enganação achar que está enfrentando a doença com espiritualidade, para outros não é assim - e falo dos fiéis, não dos pastores. NÃO É BÍBLICO levar o rebanho ao matadouro. A difícil decisão de fechar um templo para duas mil pessoas foi explicada de forma bíblica pelo pastor da IBAB, teólogo e mestre em Ciências da Religião Ed René Kivitz.

 Nesses momentos, muitos governos do mundo optam por escolher seus notáveis, aqueles que têm experiência e capacidade técnica comprovadas no combate a epidemias e pandemias e montar um gabinete de crise. Não falo em mudar ministros ou funções de governo, mas em embasar tecnicamente decisões que precisam ser rápidas. Pouco adianta querer entrar em embate com Silas Malafaia neste momento. Aliás, ele sabe muito bem que até serve para lotar mais os cultos. Você pode ter revolta e não gostar dele, mas trata-se de um homem inteligente. Ele tem a seu favor o fato de não se importar com as consequências e brigar contra quem está apavorado com a tragédia que está por vir. Pouco adianta tentar fechar a igreja dele na marra, há soluções bem mais criativas, totalmente dentro do escopo de atuação do Poder Público, que podem diminuir significativamente a frequência.

LEIA TAMBÉM:
 Damares pede auxílio para monitoramento de idosos por causa do coronavírus
 Deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) culpou o governo chinês pela pandemia do coronavírus no mundo.


Muitos pastores da Assembleia de Deus, a mais antiga denominação pentecostal do Brasil, devem estar morrendo de vergonha. Diferentemente da Igreja Católica, não há ordem hierárquica nas igrejas evangélicas, nem nas denominações mais antigas e tradicionais. Um pastor não recebe ordens superiores nem é removido de sua congregação quando faz algo de que os demais discordam, tudo é resolvido localmente, com uma espécie de "conselho" interno dos fiéis.

Talvez Silas Malafaia julgue que o destino reservado a ele é o que, ingenuamente, se diz nas redes sociais que foi o de Lee Man-hee, líder da seita Shincheonji Church of Jesus, origem da maioria dos casos de coronavírus da Coreia do Sul: pedir desculpas. Está mal informado, ninguém aceitou as desculpas. Talvez Deus.  Lee Man-hee tem 88 anos de idade e acredita que é a reencarnação de Jesus Cristo e vai levar 144 mil pessoas para o céu com ele. Para os membros da Shincheonji Church of Jesus, a Bíblia é toda escrita em metáforas que só ele sabe decifrar, então as instruções que ele deu durante o início da pandemia, como fugir da testagem obrigatória, foram seguidas porque estavam na Bíblia. Já se rastreou quem é a fiel da igreja dele que iniciou a transmissão para os demais 9 mil que foram infectados. No momento, parece mais provável que, em vez de levar gente para o céu, Lee Man-hee vá levar para a cadeia mesmo, já que a Coreia do Sul rastreou toda a infestação, testou o país inteiro e sabe que as 21 mortes vieram do foco na seita.

Todos os 230 mil membros da seita já foram entrevistados por autoridades locais. O prefeito de Seul, Park Won-soon já iniciou o processo contra o líder da seita e diversos outros religiosos do grupo. A intenção dele é processar por assassinato, mas a promotoria ainda precisa analisar a viabilidade. Outra hipótese é pedir o fechamento definitivo da igreja, revogando a legitimidade do grupo religioso, o que já tem o apoio de 1,2 milhão de sul-coreanos.

Eu sou cristã, tenho fé. Acompanho os esforços de pastores de rebanhos enormes como Ed René Kivitz aqui em São Paulo ou o padre Reginaldo Manzano, em Curitiba, que me emocionou ao ter a ideia de rezar a missa para a igreja vazia transmitindo pelo YouTube e teve a delicadeza de colocar nos bancos as fotos dos fiéis que lotam suas cerimônias.

Tenho acompanhado aqui, na pequena cidade da grande São Paulo em que vivo, Cotia, o esforço dos pastores de igrejas muito pequenas e simples para entender o que é o coronavírus, explicar ao seu rebanho e manter o atendimento espiritual sem promover reuniões. Estão todos lutando bravamente.  Creio que um dia Deus me fará entender por que há gente que, falando em Seu nome, atenta contra sua criação mais perfeita, a vida humana, feita à Sua imagem e semelhança. Dizem que há uma explicação na 2a carta de Paulo aos Coríntios e teria relação com o curioso destino do anjo mais belo que já existiu. Um dia compreenderei.


Madeleine Lacsko - Vozes - Gazeta do Povo



domingo, 26 de janeiro de 2020

''Há um risco da legalização da pedofilia no Brasil'', afirma Damares Alves

Em entrevista ao Correio, a ministra defende nova campanha do governo para evitar o sexo na adolescência como uma tentativa de combater a ''legalização da pedofilia''

Apontada como a segunda ministra mais popular do governo, a paranaense Damares Alves é pródiga em colecionar controvérsias. Aos 55 anos, sua mais recente polêmica é a que sugere mudanças na vida sexual do brasileiro. Titular do ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a pastora evangélica saiu do anonimato para a ribalta ao dizer que “menino veste azul e menina veste rosa”, despertando a ira de movimentos LGBT+ e reabrindo a discussão de gênero e sexo fluido. “Aquele foi o start da polêmica. Mas pediatras entendem que neutralidade de gênero é uma agressão à criança porque menino e menina são diferentes. Não estou exagerando”, aponta a ministra. Mas, ao se referir à frase na última quinta-feira (23/1), corrigiu-se:[sic]  “O que eu quis dizer é que menino veste azul, menino veste rosa, veste a cor que quiser. Sem nenhum patrulhamento”.

Neste novo episódio com potencial para despertar críticas e adesões, a ministra diz que a alardeada campanha para evitar o sexo na adolescência é uma tentativa de combater a “legalização da pedofilia”. “O Unicef apresenta o relatório da idade média de iniciação do sexo no Brasil. Menina está 13,9 anos, e menino, 12,4 anos. O Código Penal Brasileiro fala que é estupro transar com uma criança com menos de 14 anos. Eu saí do Senado em dezembro de 2018. Nos corredores, já se falava, entre assessores, da possibilidade de apresentar uma emenda para diminuir para 10 (a idade do consentimento). O que eu faço com isso? Eu legalizo a pedofilia. Então, eu preciso reagir”, argumentou a ministra, que revelou, durante a entrevista de quase duas horas ao Correio, receber ameaças constantes de grupos ligados à exploração sexual e ao tráfico de drogas.

Cercada de presentes oferecidos por representantes ciganos, gays, negros, policiais e índios, a ministra diz contar com a boa vontade de todos para alcançar seus objetivos. Ela diz que é assim no mundo inteiro, onde a discussão sobre direitos humanos vai além da situação de presos e minorias. “Vamos trazer uma palavra: a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Lá fala de liberdade, de identidade, igualdade, diversidade e de fraternidade. Então, a gente vai ter que trabalhar a fraternidade. O brasileiro é um povo incrível, é um povo solidário. Acompanhe os trabalhos de voluntariado que existem no Brasil. Do que nós estamos precisando? Talvez de uma voz de comando. Organizar isso”, acredita. Com estrutura enxuta e um orçamento de R$ 200 milhões, Damares comemora o fato de ter caído no gosto popular. “Moro que se cuide”, brinca.

Como a senhora explica ser a segunda ministra mais bem avaliada  do governo? 
Chique, não é? Moro que se cuide. Logo, logo, chego lá. Olha, deixa eu explicar. Não sou eu. É a pauta. É o ministério. Na verdade, o Brasil acompanhava muito pouco esse ministério. E as pautas mais espetaculares da Esplanada estão aqui. É a forma como a gente apresentou a pauta para o Brasil. A gente fala com o coração do brasileiro. A gente fala com mãe, fala com avô, fala com criança, juventude. Está tudo aqui. É a forma que a gente conduz. Muita gente não tinha imaginado o quão grande e especial é esse ministério, não é?
 
Antes havia preconceito?                                    
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é extraordinária.  Alguns países estão seguindo também esse caminho de volta, de buscar a essência, a Carta, a declaração original e universalizar os direitos. Nos últimos anos, algumas nações, entre elas o Brasil, segmentaram os direitos humanos. Quando você falava de direitos humanos, só lembrava minorias, movimento LGBT , a população carcerária… Não se falava de água e saneamento básico como direitos humanos. 

Qual foi a mudança, então?
Quando começamos a falar para o Brasil: “cuidar de criança  e de idosos é direitos humanos”... a gente trouxe para a pauta a juventude, acesso à justiça etc. E  trouxe também uma novidade que foi dar visibilidade a alguns segmentos que estavam inviabilizados no Brasil. Por exemplo, não se falava de ciganos no Brasil. Aí  chego dizendo: “eu vou proteger a mulher cigana”. E começo a falar de ciganos no Brasil. Por exemplo, falou-se muito de índio no Brasil. Mas nós temos 800 mil índios no Brasil. E 1,2 milhão de ciganos. Esse povo estava invisibilizado.  A mulher ribeirinha, a mulher escalpelada, também. Estamos falando de todo mundo que estava invisibilizado. A ideia é universalizar os Direitos Humanos. Não é porque eu sou linda e extraordinária, pelo contrário. Eu sou, como dizem as crianças, a ministra piradinha.

A senhora pretende mudar o comportamento sexual dos brasileiros?
Olha, me sobrou uma fatura. A fatura está aí. O que está sendo posto até agora não está dando muito certo. A gravidez precoce está crescendo de uma forma absurda. E mais do que a gravidez precoce, as doenças sexualmente transmissíveis. Sabiam que estamos em epidemia de sífilis? O Unicef apresenta o relatório da idade média de iniciação do sexo no Brasil: menina está com 13,9 anos, e menino, 12,4 anos. Imaginem comigo: o Código Penal Brasileiro fala que é estupro transar com uma criança com menos de 14 anos. A idade média do sexo caiu para 12. Aí, nós temos uma proposta no Senado, o PLS 236/2012, para diminuir, no Código Penal, a idade do consentimento para 12. E, isso, quando a idade (média de iniciação do sexo) ainda era 13. Já caiu para 12. Está lá no relatório do projeto de lei. O relator rejeitou, manteve 14. Mas nem foi apreciado o voto do relator nem foi apreciado o projeto inicial. Eu saí do Senado em dezembro de 2018. Nos corredores, já se falava, entre assessores, da possibilidade de apresentar uma emenda para diminuir para 10 (a idade do consentimento). O que se faz com isso? Legaliza-se a pedofilia. Então, eu preciso reagir. 
 
(.....)  

Ao mesmo tempo, fala-se que o Brasil é um país conservador. Não há contradição na ideia de que um país conservador tenha uma sexualização tão precoce?  
A gente trabalhou muito o combate à exploração sexual, mas não combateu a erotização. Estamos diante de uma indústria forte de pornografia no Brasil. Na minha idade, qual era o acesso que a gente tinha à pornografia? Era um aluno conseguir uma revista na escola, e a gente ia para o banheiro escondido para olhar. Se pegassem, estava todo mundo suspenso. Hoje, criança de 4 anos tem acesso à pornografia.  Mesmo a criança que não sabe ler, ela tem o Google, que ela fala e está lá a mensagem para ela de volta. Então, o que acontece, nossas crianças estão tendo mais acesso à erotização.
Correio Braziliense, leia ENTREVISTA COMPLETA
 
 

 

 

domingo, 19 de agosto de 2018

'Se eu for presidente, saio da ONU', declara Bolsonaro no Rio de Janeiro

Declaração foi dada após pergunta sobre decisão favorável à candidatura de Lula feita pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU

[para que serve a ONU?

- quando arrecada doações, via UNICEF e outras divisões, os custos da intervenção da ONU reduz o valor que chega aos necessitados;

- impõe sanções,  ameaça isto e aquilo e nada absolutamente nada acontece. 

Exemplos: 

- o 'poderoso' Conselho de Segurança da ONU (aquele que o Lula pretendia incluir o Brasil entre os membros permanentes e ser nomeado presidente vitalício - com poder de vetar os vetos) proibiu que a Síria utilize armas químicas, continuam sendo usadas e NADA acontece;

- o mesmo Conselho proibiu dezenas de vezes Israel de matar civis palestinos, Israel continua matando palestinos na área de fronteira - especialmente na Faixa de Gaza - e nada acontece.

A única 'utilidade' da ONU para o Brasil é permitir que qualquer presidente do Brasil discurse anualmente na Assembleia-geral da Organização - o que permite  uma figura tipo Dilma ter audiência cativa por alguns minutos e propor um monte de bobagens (a mais recente foi engarrafar o vento.) ] 

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, declarou neste sábado (18/8) que o Brasil deixará a Organização das Nações Unidas (ONU) caso ele seja eleito presidente da República.  A afirmação de Bolsonaro foi feita em resposta à pergunta sobre como avaliava a recomendação do Conselho de Direitos Humanos da ONU de que o País permita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disputar a eleição presidencial. "Se eu for presidente, eu saio da ONU. Não serve pra nada essa instituição", afirmou Bolsonaro à imprensa, após cerimônia de formatura de cadetes na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em Resende, no sul fluminense.
 
"Sim, saio fora, não serve pra nada a ONU. É um local de reunião de comunistas e gente que não tem qualquer compromisso com a América do Sul pelo menos", completou o candidato.
Mais cedo, Bolsonaro já tinha se manifestado sobre o tema em sua conta pessoal no Twitter: "Há mais ou menos 2 meses falei em entrevista que já teria tirado o Brasil do conselho da ONU, não só por se posicionarem contra Israel, mas por sempre estarem ao lado de tudo que não presta. Este atual apoio a um corrupto condenado e preso é só mais um exemplo da nossa posição", escreveu o candidato neste sábado. 
 
 

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Futuro jogado fora

Um estudo do Unicef escancara que as políticas assistencialistas de Lula e Dilma serviram apenas para mascarar a pobreza

É muito oportuna a pesquisa do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) segundo a qual seis em cada dez crianças e adolescentes brasileiros até 17 anos vivem na pobreza. A vergonhosa estatística, com base em dados de 2015, escancara o tamanho da falácia lulopetista, repetida exaustivamente pelo departamento de agitação e propaganda do PT, segundo a qual no tempo em que Lula da Silva e Dilma Rousseff presidiram o Brasil trinta e tantos milhões de pessoas deixaram de ser miseráveis, por obra e graça do “pai dos pobres” ora recolhido à carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

O critério usado pelo Unicef para mensurar o alcance da pobreza entre crianças e adolescentes no Brasil leva em conta não somente a renda, mas também a qualidade do acesso dessas pessoas à infraestrutura e aos serviços públicos necessários para seu desenvolvimento, como educação e saneamento básico, além de moradia decente, proteção contra o trabalho infantil e acesso à informação.

Assim, o quadro apresentado pelo levantamento mostra o quanto é questionável a propaganda de Lula da Silva a respeito de seus feitos na Presidência. Levando-se em consideração apenas a renda, o estudo mostra que de fato houve melhora na última década, provavelmente como resultado da política de distribuição forçada de renda ─ da qual o Bolsa Família é o exemplo mais vistoso nos palanques petistas. No entanto, corretamente, o Unicef considera que não basta atingir um certo nível de renda para que se possa considerar satisfatório o combate à pobreza. “Os resultados mostram que a pobreza monetária na infância e na adolescência foi reduzida no Brasil na última década, mas as múltiplas privações a que meninas e meninos estão sujeitos não diminuíram na mesma proporção”, diz a pesquisa.

Utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015, o Unicef concluiu que 61% das crianças e adolescentes do País são pobres, quer porque estejam em famílias com renda insuficiente, quer porque sofrem diversas privações ─ ou uma combinação entre as duas situações, o que é ainda mais dramático.  São 18 milhões de crianças e adolescentes que vivem em famílias com renda insuficiente, dos quais 12 milhões também não têm acesso à infraestrutura e aos serviços sem os quais terão enorme dificuldade para se desenvolver. Outros 14 milhões até dispõem de renda considerada suficiente, mas sofrem privações múltiplas em outros aspectos essenciais.

A privação que mais afeta as crianças pobres brasileiras é a de saneamento básico, que atinge 13,3 milhões de pessoas. Em seguida vêm educação (8,8 milhões), água tratada (7,6 milhões), acesso à informação (6,8 milhões), moradia adequada (5,9 milhões) e proteção contra o trabalho infantil (2,5 milhões).

Há gradações em cada um desses aspectos. No caso de educação, por exemplo, é considerada “sem privação” a criança em idade escolar que frequenta escola sem atraso e sabe ler e escrever. Já a “privação intermediária” é aquela em que a criança acima de 7 anos de idade frequenta a escola com atraso e é analfabeta. E a “privação extrema” é aquela em que a criança acima de 7 anos não vai à escola nem é alfabetizada. Passa de 20% o total de crianças que estão em alguma dessas categorias de privação.

Em relação ao saneamento básico, 21,9% das crianças e adolescentes moram em casas onde há apenas fossas rudimentares ou esgoto sem tratamento. São mais de 13 milhões de brasileiros jovens vivendo em condições insalubres, majoritariamente no Norte e no Nordeste.  Tudo isso poderia ter sido ao menos atenuado nos mais de dez anos em que o PT esteve no poder, mas Lula da Silva preferiu o caminho fácil da demagogia de “dar dinheiro na mão de pobre”, que é como o ex-presidente costuma descrever suas políticas assistencialistas. Como mostrou o estudo do Unicef, essas políticas serviram apenas para mascarar a pobreza, iludir os tolos e render muitos votos ao hoje presidiário de Curitiba. Enquanto isso, o País vê toda uma geração ser condenada ao subdesenvolvimento.

Editorial - O Estado de S. Paulo
 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Redução da maioridade penal; exemplo filipino a ser seguido pelo Brasil

Filipinas querem reduzir maioridade penal para 9 anos

A Unicef, agência para a infância da ONU, condena projeto de lei

[a matança na Síria e a matança de palestinos por Israel quando bombardeia a Faixa de Gaza não interessa à ONU nem a suas agências.

Mas, falou em punir bandido, a ONU é sempre contra.] 

Um projeto de lei que pretende baixar a maioridade penal para 9 anos nas Filipinas é alvo de críticas da Unicef, a agência para assuntos da infância da Organização das Nações Unidas (ONU). “Se eles passarem toda a adolescência na prisão, provavelmente sofrerão danos para o resto da vida”, afirmou Lotta Sylwander, representante da Unicef em Manila ao jornal britânico The Guardian.


Prisão feminina superlotada em Manila, nas Filipinas (Dondi Tawatao/Getty Images) com jeitinho ainda cabe outro tanto. A turma da ONU tem que entender que prisão tem que ser um local horrível, pavoroso, só assim os bandidos respeitarão

Atualmente, os filipinos respondem criminalmente por seus atos a partir de 15 anos. Os aliados do presidente Rodrigo Duterte pretende reduzir a maioridade penal nas Filipinas juntamente com a aprovação do projeto de lei para restaurar a pena de morte no país.


Políticos da oposição tentam impedir o avanço do projeto, alegando que a lei poderia levar à situação extrema de condenação de uma criança de 9 anos à pena de morte. Duterte venceu as eleições presidenciais em maio do ano passado prometendo matar dezenas de milhares de traficantes e evitar que eles aliciem menores de idade.

A representante da Unicef afirma que crianças de 9 anos ainda não têm discernimento para compreender as consequências de um crime. “Além do fato de ser contra os direitos humanos, é injusto punir uma criança de forma tão dura por algo que ela nunca entendeu como um crime grave”, dise Sylwander. 

Ela afirma ainda que o período em que passar na prisão servirá como um treinamento para criminosos, de acordo com o The Guardian. Segundo Sylwander, as estatísticas policiais apontam que menos de 2% dos crimes no país são cometidos por menores de 15 anos.
Desde julho, mais de 6.000 pessoas foram mortas na campanha antidrogas, tanto em operações policiais quanto em matanças sem explicações por “vigilantes” suspeitos. Mais de 1 milhão de vendedores e usuários de drogas foram presos ou se renderam às autoridades.

Brasileira Em outubro do ano passado, uma brasileira de 20 anos foi presa por tráfico internacional de drogas em Manila, capital das Filipinas. Segundo a imprensa local, Yasmin Fernandes Silva estava com mais de seis quilos de cocaína embutidos em um travesseiro. Com a possível volta da pena de morte no país, o Itamaraty tenta negociar a libertação da jovem, que deve ser julgada em março. [as Filipinas tem todo o direito de usar sua soberania e condenar a traficante brasileira à pena de morte e executar a sentença.
Recentemente a Indonésia executou dois traficantes brasileiros, a Dilma fez um barulho danado mas tudo resultou no ditado: enquanto os cães ladram, a caravana passava.
A execução dos traficantes foi exemplar, oportuna, justa e legal.]

Fonte: Revista VEJA


sexta-feira, 20 de maio de 2016

O mundo contra as crianças



Vocês percebem como o direito pode se converter num instrumento de legitimação da mais pura malignidade quando descolado de qualquer referência a uma cosmovisão judaico-cristã?

O que publico abaixo são dois posts que escrevi essa semana no Facebook -- com alguns pequenos acréscimos. Não gosto de ficar replicando aqui o que posto lá, mas como há pessoas que nos acompanham somente pelo blog, achei por bem não deixá-las alheias a estes conteúdos, uma vez que eles (assim como uma infinidade de outros mais que poderiam ser listados também) apontam para uma terrível e cada vez mais acentuada e explícita tendência.

No primeiro post comento uma campanha de péssimo gosto:
A empresa americana de aviação JetBlue Airways promoveu uma campanha de sensibilização dos seus passageiros ao choro dos bebês. A estratégia (válida para um único vôo que serviu como matéria-prima para a produção de um vídeo) consistiu em dar um desconto de 25% no valor da passagem de todos os passageiros a cada vez que um bebê chorasse, de modo que se 4 bebês chorassem, todas as passagens sairiam de graça.
Vejam vocês a que ponto chegamos: as pessoas precisam ser subornadas em troca de um pouco de falsa compaixão e pseudo-paciência com bebês de colo.

Sinceramente, não consigo entender como algo assim possa gerar uma pretensa "sensibilização". Imagino que, na verdade, quem não está nem aí para as crianças (ou seja, a maioria das pessoas hoje em dia), deva ter ficado na torcida para que mais uma delas chorasse, para que mais uma delas se sentisse mal, para que mais uma delas sofresse algum incômodo. O que a JetBlue Airways patrocinou foi a monetização do choro das crianças, e isso passa longe, muito longe de gerar compaixão e compreensividade em alguém -- isso gera apenas sadismo e ganância. A que ponto chegamos. 

Por outro lado, é claro que não é divertido. Se mesmo para nós, que somos mulheres e mães, é cansativo e, para algumas, até irritante, que dirá para homens desconhecidos. Porém, o normal é que isso faça parte da vida de indivíduos adultos em algum momento. Ou seja, não se trata (e nem deveria se tratar) de algo totalmente incomum e intolerável para pessoas normais, maduras e equilibradas. Além disso, é um incômodo provisório, de curta duração, não uma tortura que perdura dias sem fim. Resumindo, mesmo sendo desagradável, é algo com que as pessoas deveriam saber lidar fazendo valer a idade que possuem, e não reproduzindo o comportamento infantil de quem precisa de um conforto a mais para suportar um pequeno sofrimento. 

Eu jamais aceitaria um desconto desse tipo. Muito provavelmente me sentiria até ofendida se me oferecessem algo assim. Sim, pois eu não mereço recompensa alguma por me portar como uma adulta e ser compreensiva com bebês que choram e com suas mães que se esforçam para acalmá-los. Isso não é uma opção, algo pelo qual eu mereça algum incentivo, estímulo ou pagamento. Isso é o meu dever enquanto ser humano adulto, que já foi bebê um dia, que já deu trabalho, que já chorou onde não devia e, sobretudo, que é mãe de quatro filhos. A que ponto chegamos.

No segundo, falo sobre a aprovação da pior lei que poderia surgir:
Não poderia haver notícia pior do que esta: no próximo dia 06, o parlamento canadense irá votar a favor da eutanásia sob quaisquer condições, isto é, basta que a pessoa queira morrer, mesmo que não esteja padecendo de um grande e irremediável sofrimento físico. Mas não é somente isso (como se não fosse horrível o bastante): em um prazo de 3 anos, a contar da aprovação da lei, o "benefício" poderá ser estendido a crianças, e com todo o incentivo e apoio da UNICEF (sim, aquela mesma organização que você achava que lutava pelos direitos das crianças). Eles entendem que escolher morrer é um direito que inclui as crianças e que elas não devem ser 'discriminadas' simplesmente por serem mais novas.
Vocês percebem como uma monstruosidade pode se tornar algo perfeitamente legal quando se tem uma moral relativista? 

Vocês percebem como o direito pode ser converter num instrumento de legitimação da mais pura malignidade quando descolado de qualquer referência a uma cosmovisão judaico-cristã? Não pensem vocês que coisas assim acontecem da noite para o dia. Não. A cada momento em que os indivíduos paulatinamente se afastam de Deus, que escolhem a moda, a opinião da maioria, a pura e simples mentira e autoengano, mais um pouco a sociedade cede, mais um pouco ela se enfraquece, mais um pouco ela se torna refém de agendas que só têm como objetivo a destruição do ser humano, a única criatura feita à imagem e semelhança de Deus.
 
Não há saída para o Canadá fora do Cristianismo.
 
Não há saída para o Ocidente fora do Cristianismo. 

Não há saída para o ser humano fora do Cristianismo.

"(...) no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". São João, 16, 33.

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