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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Polícia diz que ataque à Protege foi frustrado pela reação da vigilância e da PM



Apesar do uso de armamento pesado e do esquema montado pelos criminosos, foi frustrada a tentativa de assalto ocorrida hoje (17), às 3h30 da madrugada, na sede da transportadora de valores Protege, em Santo André (SP), segundo revelaram a empresa e a Polícia Civil.

A estimativa é de que mais de 20 integrantes do bando tenham invadido a empresa, mas eles foram surpreendidos por uma equipe de dez vigilantes com quem trocaram tiros por quase uma hora. No confronto, uma pessoa ficou levemente ferida.

O delegado Luiz Carlos do Carmo, titular da Divisão de Investigação de Crimes contra o Patrimônio, do Departamento de Investigações Criminais (Deic), disse que a ação foi simultânea ao fechamento de ruas para impedir a chegada da polícia. Durante o ataque, o quinto do gênero no estado de São Paulo, os criminosos detonaram explosivos, mas sem conseguir atingir o cofre da empresa.

Os malotes que eles levaram de lá, de acordo com o delegado, eram da quadrilha que saiu carregando esses pertences sem o dinheiro pretendido. Mas um ponto a ser explicado foi o fato de terem deixado para trás pelo menos 32 carregadores de fuzis e de pistolas automáticas Na fuga, eles abandonaram, ainda, entre seis ou sete carros.

Análise será feita pela polícia
Todo esse material está sendo analisado pela perícia na tentativa de localizar os criminosos. Além disso, as análises de câmeras de segurança deverão ajudar a esclarecer o caso. Para a polícia, o crime pode ter relação com os demais ataques que têm ocorrido, atingindo, principalmente, cidades do interior.

Embora tenham sido disparados muitos tiros, a única vítima ferida foi um funcionário atingido por estilhaços. No entanto, a polícia ainda investiga a possibilidade de algum dos bandidos ter se ferido. Além do confronto na sede da empresa, a quadrilha também trocou tiros com policiais militares, na zona leste da capital paulista, em que havia um dos cinco bloqueios armados para dificultar a chegada de policiais.

Por meio de nota, a Protege informou que a atuação dos vigilantes e as barreiras do sistema de segurança impediram o roubo. “Sendo assim, os criminosos não tiveram acesso ao caixa-forte da empresa. Houve [o] registro de um colaborador ferido por estilhaços, que já recebeu atendimento e, felizmente, passa bem. A Protege aguarda a apuração dos fatos e, para isso, colabora com as autoridades policiais em sua investigação”.

Fonte: Agência Brasil


quinta-feira, 28 de julho de 2016

Desemprego e queda de produção e consumo fazem arrecadação cair 7,33% no primeiro semestre



Total arrecadado com impostos e contribuições federais somou R$ 617,257 bilhões no primeiro semestre, segundo a Receita; junho registrou o pior resultado para o mês desde 2010

A arrecadação federal de impostos e contribuições federais somou R$ 617,257 bilhões no primeiro semestre, com queda real de 7,33% na comparação com o mesmo período do ano passado, descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo para estabelecer as metas.
O resultado da arrecadação de 2016 do primeiro semestre de 2016 foi menor do que o resultado da arrecadação verificado no mesmo período de 2015 por causa da atividade econômica e da forte retração da atividade econômica. Atualmente, os níveis de emprego, a queda do consumo e a queda da produção industrial estão refletindo no resultado da arrecadação”, disse Claudemir Malaquias, chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal.

Em junho, o governo federal arrecadou R$ 98,129 bilhões em impostos e contribuições. O total representa queda real de 7,14 % em relação ao mesmo período de 2015. Os dados foram divulgados, hoje (28), pela Receita Federal. Foi o pior resultado para junho desde 2010. O resultado da arrecadação decorreu, principalmente, do desempenho da economia, evidenciado pelo comportamento dos principais indicadores macroeconômicos que afetaram diretamente a arrecadação de diversos tributos, destaca a Receita Federal.
Cofins e PIS/Pasep.

Segundo a Receita, entre os principais fatores que influenciaram a arrecadação em junho está a queda da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Contribuição para o PIS/Pasep, com redução real de 8,45%. PIS/Pasep é a sigla do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), que são contribuições sociais devida pelas empresas. O resultado sofreu o efeito da diminuição de 10,20% no volume de vendas de bens. Houve ainda redução no Imposto de Importação e Imposto sobre Produtos Industrializados vinculados à importação com queda de 28,38% em razão da redução no valor em dólar da importação.

No caso das receitas previdenciárias, a arrecadação registrou queda real de 3,14% no período. A arrecadação sofreu o efeito ainda da queda do Imposto de Renda-Pessoa Jurídica (IRPJ), com decréscimo de 7,58%. “A retomada da arrecadação virá com a recuperação do nível de emprego, consequentemente com o nível de renda das famílias e a retomada do consumo”, disse Claudemir Malaquias. Para ele, indicadores permitem que a Receita Federal observe sinais melhores do que os projetos inicialmente para a arrecadação. “Nós tínhamos um resultado no início do ano previsto para o final do ano negativo [que era] maior do que os que estamos tendo hoje”, disse.

Fonte: Agência Brasil


sexta-feira, 22 de julho de 2016

Conselheiro de Dilma diz a Moro que mentiu à PF para “não destruir a Presidência”



Em primeiro depoimento diante de juiz federal, o marqueteiro João Santana afirmou que queria "preservar" a presidente afastada ao negar a existência da caixa 2 eleitoral
Em seu primeiro depoimento diante do juiz da Lava Jato, o marqueteiro João Santana, que atuou nas campanhas eleitorais de Lula (2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2014), confessou que mentiu à Polícia Federal quando depôs aos investigadores em fevereiro deste ano, logo após ser preso pela Lava Jato, para “preservar” a presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

Na ocasião, o marqueteiro disse que recebeu valores em contas no exterior referentes a campanhas para as quais ele trabalhou em outros países e negou que o dinheiro tinha relação com campanhas no Brasil. João Santana e sua mulher e sócia Mônica Moura vinham atuando nos últimos anos em campanhas petistas, mas também em campanhas presidenciais em outros países, sobretudo na América Latina.

Nesta quinta-feira, 21, o casal negou sua própria versão inicial e admitiu ter recebido o caixa 2 de US$ 4,5 milhões para quitar uma dívida da campanha de Dilma de 2010. João Santana citou três fatores que, segundo ele, pesaram para que mentisse em seu primeiro depoimento à Polícia Federal: o psicológico (o “susto” da prisão, ele disse que não imaginava que seria preso), o “profissional” (queria manter o sigilo do contrato com o PT) e o “político”.

Em relação ao terceiro fator, Santana, que atuava como conselheiro de campanhas e estratégias eleitorais da petista, disse que não queria “destruir a Presidência”, em um momento em que o impeachment de Dilma Rousseff era discutido na Câmara. “Eu raciocinava comigo, eu que ajudei de certa maneira a eleição dela não seria a pessoa que iria destruir a Presidência, trazer um problema. Nessa época já iniciava o processo de impeachment, mas ainda não havia nada aberto, e sabia que isso poderia gerar um grave problema até para o próprio Brasil”, afirmou. A assessoria da presidente afastada Dilma Rousseff foi consultada pela reportagem e informou que não iria se posicionar sobre o caso neste momento.

Fonte: Agência Brasil