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sábado, 3 de junho de 2017

Santana rasga a fantasia dos estadistas de galinheiro

Nem Santana consegue entender por que tanta gente acreditou por tanto tempo nas fantasias que inventou para tapear o eleitorado

Em novembro de 2010, numa entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, o marqueteiro João Santana, deslumbrado com a vitória da dupla formada por Dilma Rousseff e Michel Temer, garantiu que a seita lulopetista havia chegado ao reino dos céus pela rota do Planalto. Acabara de eleger uma mulher que tinha tudo para ocupar no imaginário brasileiro o trono à espera de uma rainha. E no banco de reservas, além do príncipe consorte Michel Temer, sentava-se ninguém menos que Lula, o Pelé da política.

Neste outono, nos depoimentos à Lava Jato, o delator premiado demonstrou que até Maria I, a Louca, era muito mais confiável e mentalmente equilibrada que a monarca provida de um neurônio só, transferiu o Pelé de araque para o banco dos réus e provou que Michel Temer fez bonito enquanto esteve alojado na corte infestada de vigaristas. O que nem Santana consegue entender é por que tanta gente acreditou por tanto tempo nas fantasias que criou para apresentar como salvadores da pátria três estadistas de galinheiro.  

Fonte: Revista VEJA

 

domingo, 31 de julho de 2016

Corrupção no palanque de Dilma, a Afastada

Corrupção no palanque

Investigações encaminhadas pelo TSE ao Supremo Tribunal Federal revelam novos crimes nas campanhas de Dilma. A presidente afastada não consegue se defender e apresenta uma série de versões contraditórias

Os fatos revelados nos últimos dias sobre a origem dos recursos usados nas campanhas presidenciais de Dilma Rousseff desmentem categoricamente a versão apresentada pela presidente afastada. Desde que a operação Lava Jato passou a desvendar a corrupção que o PT e seus aliados institucionalizaram no País, Dilma insiste em se definir como uma pessoa honesta, alheia a todos os crimes praticados em sua gestão. Agora, a comprovação de que milhões desviados da Petrobras abasteceram suas campanhas reforçam as acusações existentes na Justiça Eleitoral e remetem a presidente afastada para a alçada da justiça criminal.  

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Gilmar Mendes, já encaminhou para o STF uma série de documentos e perícias que demonstram a prática de crimes nas campanhas petistas. Caberá ao ministro Edson Fachin determinar o andamento do processo. “O que estamos verificando são crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Não se trata apenas de caixa dois eleitoral”, disse Mendes a interlocutores na última semana.

“Sem o meu conhecimento”

As novas provas contra Dilma vêm à tona exatamente no momento em que se aproxima a votação definitiva do impeachment pelo plenário do Senado, o que praticamente chancela o destino da presidente afastada. Diante dos fatos concretos apresentados pelos técnicos do TSE e nos contundentes depoimentos colhidos pela operação Lava Jato, Dilma passou a última semana se embaralhando em uma sucessão de versões que se modificam a cada dia. Desde o início das investigações, ela afirma que não houve irregularidades em suas campanhas. 

Na sexta-feira 22, depois de o marqueteiro João Santana revelar ter recebido no Exterior US$ 4,5 milhões de um dos operadores do Petrolão para saldar dívidas da eleição de Dilma, a presidente afastada mudou o tom do discurso. “Se houve caixa dois em minha campanha foi sem o meu conhecimento”, afirmou Dilma, como se fosse possível supor que a titular da disputa eleitoral nada soubesse sobre os maiores pagamentos feitos a seu staff mais próximo. Na quarta-feira 27, a presidente afastada apresentou uma terceira versão. Desta vez jogou a responsabilidade para o PT. “Ele (João Santana) disse que recebeu em 2013. A campanha foi encerrada em 2010 e a partir do momento em que é encerrada, tudo o que ficou pendente de pagamento passa a ser responsabilidade do partido”, disse Dilma. Ela nada comentou sobre o fato de o dinheiro usado para saldar a dívida com o marqueteiro ter origem em desvios praticados na Petrobras, durante seu mandato. Também nada afirmou sobre o pagador ser um dos operadores do Petrolão, já identificado e preso pela Lava Jato. “Quem tratou essa questão (o pagamento de US$ 4,5 milhões) com ele (João Santana) foi a tesouraria do PT”, disse Dilma.

Além dos criminosos pagamentos feitos ao marqueteiro, o TSE encontrou novos indícios de crime na prestação de contas da última campanha de Dilma. Depois de verificar que as gráficas Focal, VTPB e Red Seg receberam R$ 52 milhões por serviços jamais prestados à campanha, como revelado por ISTOÉ, ficou comprovado, na última semana, que a DCO Informática, de Uberlândia (MG), recebeu R$ 4,8 milhões também sem realizar serviço algum. Em tese, a empresa foi contratada para enviar mensagens de apoio a Dilma, via WhatsApp, durante a disputa eleitoral. As investigações do TSE mostraram que a empresa funciona em uma residência, não tem identificação na fachada, possui apenas um computador e três funcionários temporários. Aos investigadores, diretores da DCO disseram ter repassado a missão para a 2K Comunicações, empresa que pertence a Keffin Gracher, um ex-assessor do ex-ministro Edinho Silva, que foi o tesoureiro da campanha petista de 2014. “É evidente que usaram a campanha para lavar dinheiro desviado do Petrolão e poderá haver punição também na esfera penal”, afirmou o ministro Gilmar a um colega do TSE.

 Fonte: Revista Isto É

 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Conselheiro de Dilma diz a Moro que mentiu à PF para “não destruir a Presidência”



Em primeiro depoimento diante de juiz federal, o marqueteiro João Santana afirmou que queria "preservar" a presidente afastada ao negar a existência da caixa 2 eleitoral
Em seu primeiro depoimento diante do juiz da Lava Jato, o marqueteiro João Santana, que atuou nas campanhas eleitorais de Lula (2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2014), confessou que mentiu à Polícia Federal quando depôs aos investigadores em fevereiro deste ano, logo após ser preso pela Lava Jato, para “preservar” a presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

Na ocasião, o marqueteiro disse que recebeu valores em contas no exterior referentes a campanhas para as quais ele trabalhou em outros países e negou que o dinheiro tinha relação com campanhas no Brasil. João Santana e sua mulher e sócia Mônica Moura vinham atuando nos últimos anos em campanhas petistas, mas também em campanhas presidenciais em outros países, sobretudo na América Latina.

Nesta quinta-feira, 21, o casal negou sua própria versão inicial e admitiu ter recebido o caixa 2 de US$ 4,5 milhões para quitar uma dívida da campanha de Dilma de 2010. João Santana citou três fatores que, segundo ele, pesaram para que mentisse em seu primeiro depoimento à Polícia Federal: o psicológico (o “susto” da prisão, ele disse que não imaginava que seria preso), o “profissional” (queria manter o sigilo do contrato com o PT) e o “político”.

Em relação ao terceiro fator, Santana, que atuava como conselheiro de campanhas e estratégias eleitorais da petista, disse que não queria “destruir a Presidência”, em um momento em que o impeachment de Dilma Rousseff era discutido na Câmara. “Eu raciocinava comigo, eu que ajudei de certa maneira a eleição dela não seria a pessoa que iria destruir a Presidência, trazer um problema. Nessa época já iniciava o processo de impeachment, mas ainda não havia nada aberto, e sabia que isso poderia gerar um grave problema até para o próprio Brasil”, afirmou. A assessoria da presidente afastada Dilma Rousseff foi consultada pela reportagem e informou que não iria se posicionar sobre o caso neste momento.

Fonte: Agência Brasil 


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Lobista fecha delação premiada e vai revelar os segredos do PT

A expectativa dos investigadores é que Zwi Skornicki conte tudo sobre o dinheiro sujo que abasteceu campanhas políticas realizadas pelo marqueteiro João Santana

Preso com o ex-marqueteiro do PT João Santana, na 23ª fase da Operação Lava-Jato, denominada Acarajé, o engenheiro e lobista polonês Zwi Skornicki fechou com o Ministério Público Federal (MPF) acordo de delação premiada com o objetivo de diminuir a pena. Um dos filhos dele, Bruno Skornicki, alvo de condução coercitiva, também está negociando a colaboração. A informação preocupou os aliados da presidente afastada Dilma Rousseff, que tenta reverter votação no Senado para retornar ao poder. Os investigadores querem comprovar repasses de propina para abastecer a campanha de reeleição da petista, em 2014. Skornicki, assim como Santana e a mulher, Mônica Moura, além de outras cinco pessoas, viraram réus na Lava-Jato e respondem pelos crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O lobista é responsável pela intermediação de contratos na Petrobras que somam R$ 6 bilhões. A expectativa do Ministério Público Federal é de que o polonês ofereça provas contundentes de como o dinheiro sujo abasteceu campanhas políticas. Ele é representante no Brasil no estaleiro Keppel e, de acordo com o MPF, foi citado por delatores como um forte operador do esquema de pagamento de subornos. Segundo reportagem publicada ontem pelo site do jornal O Globo, Zwi Skornicki disse à Lava-Jato que João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, lhe pediu US$ 4,5 milhões para ajudar a financiar a campanha pela reeleição de Dilma Rousseff, em 2014. O pagamento foi realizado diretamente para o marqueteiro João Santana e não foi declarado à Justiça Eleitoral.

A Polícia Federal investigou inicialmente o destino de US$ 7,5 milhões recebidos na Suíça por João Santana
. A maior parte dos recursos — 60% — teria sido remetida, em 2013 e 2014, ao exterior por Skornicki, utilizando a empresa Shellbill Finance S.A. A Lava-Jato já sabe que pelo menos US$ 3 milhões, depositados entre abril de 2012 e março de 2013, foram repassados para um conta de Santana a partir de uma articulação de offshores controladas pela construtora Norberto Odebrecht. Na Inovation, a Odebrecht teria repassado US$ 500 mil. A outra parte, no valor de US$ 2,5 milhões, foi encaminhada a Klienfield. As duas offshores transferiram os valores para a Shellbill Finance S.A., que teria repassado a contas de Santana.
 
Fonte: CB

 

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Um passo para o impeachment



Trata-se da aprovação da admissibilidade do pedido de impedimento, ainda a ser julgado pelo Senado. Mas tudo precisa ser rápido, devido à situação do país
A aprovação, pela Câmara dos Deputados, da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma abre uma possibilidade concreta de que a crise econômica e o nó político possam ser equacionados antes de 2018, a partir da saída do PT do Planalto, onde se encontra há 13 anos, o mais longo período na República de um grupo político no poder, por meio de eleição direta. Mas patrocinador de uma catástrofe ética e uma hecatombe econômica.

É previsão infalível garantir que hoje Bolsa sobe e dólar cai, sinais característicos do bom humor dos mercados. Como tem sido nos últimos meses na repercussão de toda notícia negativa para o governo Dilma e, mais recentemente, sobre o ex-presidente Lula, convertido em chefe das forças de defesa da cidadela do Planalto sob o controle do PT. São características dos mercados oscilações nervosas, que buscam se antecipar a fatos. Eles operam no vácuo das expectativas. Como é neste caso do processo de impeachment.

Mas a derrota de ontem da presidente, revés grave para o projeto de poder do partido, não é definitiva. Para o vice-presidente Michel Temer assumir, à frente do seu PMDB, com uma diversificada aliança entre partidos de histórica oposição ao PT (PSDB, DEM, PPS) e legendas recém-desembarcadas de um navio que faz água (PSD, PR, PP etc.), ainda há pela frente o julgamento propriamente dito, conduzido no Senado pelo ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal.

Mas o Brasil tem pressa, esta é a questão. Dois dados: o desemprego aumenta à razão de 100 mil pessoas por mês e já se aproxima o saldo tenebroso de 10 milhões de brasileiros sem trabalho. O lado de vida real da crise é dramático: debacle social, pobreza, queda de padrão de vida, aumento da violência, e assim por diante, sempre ladeira abaixo. Portanto, picuinhas entre caciques peemedebistas, Renan Calheiros e Temer, e jogo de cena para buscar favores do Planalto precisam ser deixados de lado a fim de que se ponha para andar, com rapidez, o julgamento da presidente no Senado.

Aceito o processo pelo Senado, Dilma será afastada por até 180 dias, durante os quais governará Temer. Mas, se esgotado o prazo e o julgamento não tiver sido concluído, Dilma volta. É indiscutível que este cenário será letal para todos: para Dilma, PT e Lula, porque serão mais fortemente responsabilizados pela catástrofe, e para a aliança que terá assumido o governo, ao lado de Temer, por não ter estabilizado o país. Perdem os políticos e sofre mais ainda a população.

Logo, inexiste qualquer justificativa razoável para o Senado não dar início à fase de julgamento da presidente com urgência máxima, obedecidos todos os trâmites legais, com respaldo do STF. Chega a ser uma questão de segurança nacional.

Mesmo que ainda falte o essencial, o julgamento, o vice Michel Temer tem de agir, diante da situação em que está a economia. Ela é tão crítica que as únicas duas boas notícias — a inflação perde fôlego e o superávit comercial pode ser recorde histórico — derivam de um sério problema: a profunda recessão interna. Com o nível baixo de atividade na produção, importa-se menos; com a perda de poder de compra da população, devido ao desemprego e a uma persistente inflação elevada, indústria e comércio são obrigados a reduzir preços. Mas há limites. O remédio que produz os bons resultados matará o doente. Ele é veneno. É ilusório achar que o pior passou, que se bateu no “fundo do poço”.

  As coisas não funcionam assim numa severa crise fiscal e em que o governo ainda no poder mantém os mecanismos que alimentam esta crise — deseja continuar a elevar os gastos quando as receitas caem, puxadas pela recessão. 

E, como sempre em nome da defesa do pobre, também rejeita desindexar o Orçamento, cujas despesas crescem rumo ao infinito porque a inflação não para de subir, embora numa velocidade mais baixa. É receita infalível do agravamento ainda maior da crise fiscal, que tornará o pobre miserável. Já se sabe o que esta fórmula econômica tóxica produz. Michel Temer, então, não pode esperar inerte a abertura da fase de julgamento pelo Senado. Imóvel ele não está, a considerar o noticiário sobre sondagens a Arminio Fraga, economista, presidente do Banco Central no momento delicado de liberação do câmbio, com FH, formulador do projeto econômico do candidato tucano Aécio Neves, derrotado por Dilma em 2014
.
Se o olfato do político aponta para onde migra o podermotivo pelo qual houve debandada na Câmara da base do governo para o Palácio Jaburu —, mercados têm também sentidos apurados. O exemplo pode não ser o ideal, mas ajuda a entender do que se trata: logo ao assumir, depois de derrotar nas urnas o kirchnerismo na Argentina, Mauricio Macri fez fortes sinalizações para superar a profunda crise em que Néstor e Cristina Kirchner mergulharam o país em 12 anos de poder — semelhante ao que o lulopetismo fez no Brasil —, e em poucas semanas conseguiu reverter o humor interno e mundial com relação à economia argentina. Macri já detinha a caneta para tomar decisões concretas. Mas mostrou ao parceiro do Mercosul que postura é capaz de começar a romper a mais espessa argamassa de pessimismo em pouco tempo. Temer precisa ensaiar, agora, um choque de credibilidade.

Até porque, como ficou exposto no vídeo que a presidente Dilma difundiu sexta-feira pela internet, ela retomou o discurso de campanha para tentar semear o pânico na população, como em 2014 com seu marqueteiro, João Santana, hoje preso, exibindo filmes em que a comida desaparecia do prato das famílias humildes se adversários ganhassem a eleição. Dilma garante que Temer e aliados acabarão com o Bolsa Família — criada por tucanos —, e o vice-presidente nega. Mas Temer precisa ir além. Não basta negar, mas, por exemplo, apresentar nomes de peso, respeitados, para pastas-chave. Raposas da política — e Temer é uma delas — devem estar aconselhando o vice-presidente a evitar temas sobre a corrupção. Mas ele não deveria ouvi-los. Lembremo-nos da reação espontânea do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, ao ver a foto em que Eduardo Cunha e Romero Jucá, de mãos dadas e braços erguidos, comemoravam a formalização da saída do PMDB da base do governo. “Meu Deus do céu! Esta é nossa alternativa de poder...” Cunha e Jucá, este, braço-direito de Temer, os dois denunciados pela Lava-Jato, sendo o primeiro dono de extenso prontuário, são vistos como símbolos dos riscos que um governo Temer corre neste campo.
Ora, no lado do governo também há extensas folhas corridas de delitos, inclusive com o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, ainda preso em Curitiba. O próprio Lula é investigado. Não se trata, portanto, de estabelecer uma disputa sobre quem tem fichas mais limpas. Ou mais sujas. Mas de deixar claro de forma veemente que um possível governo do vice, com característica de salvação nacional, nada fará para criar obstáculos à Lava-Jato ou a qualquer outra ação anticorrupção, mesmo que tenha, como se diz, de cortar a própria carne. 

No sábado, Temer fez, por escrito, uma defesa da Lava-Jato. Agiu bem e precisa continuar assim. Não transigir em questões éticas também é uma forma de se diferenciar da era lulopetista. Não é apenas na economia.

Fonte: Editorial – O Globo