É hora de tirar a sorridente máscara de Che e revelar a sua verdadeira face.
Por: general Ion Mihai Pacepa:
Hollywood se
despede de 2009 com uma fraude monumental: o épico Che, de Steven Soderbergh, com
quatro horas de duração, em Castelhano, transformando
um assassino marxista sádico num, de
acordo com o New York Times, “genuíno
revolucionário durante as estações do seu martírio”. A palavra “estações”
faz referência a Cristo nas Estações do Calvário – a Via Crucis. O
protagonista do filme, Benicio del Toro, realmente comparou “o herói revolucionário cubano Ernesto Che
Guevara” a Jesus Cristo.
O Che de
Soderbergh é uma ficção criada pela comunidade KGB, da qual fez parte o
serviço de espionagem romeno ao qual pertenci – o DIE – numa época que me coloca diretamente na trama. O Che real foi um assassino que comandou
pelotões de fuzilamento comunistas e fundou o terrível gulag cubano. Foi também um covarde que obrigou os outros a lutar até a morte pela
causa comunista e que mandou para o patíbulo centenas de pessoas que se recusaram a fazê-lo, mas que se rendeu sem luta ao exército
boliviano embora estivesse armado até os dentes. “Não me matem” implorou Che aos seus captores. “Valho mais vivo do que morto”.
O filme de Soderbergh omite este episódio – o qual demoliria o seu Che.
Eu poderia
escrever um livro sobre como o terrorista Che foi transformado num ídolo
esquerdista inspirador – como um belo príncipe
emergindo lindamente de uma repulsiva lagarta – e pode ser que o faça algum
dia. Por
enquanto, aqui vai um resumo de como a
KGB criou o seu Che de ficção.
Na década de
1960, a popularidade do bloco soviético estava em baixa. A brutal repressão soviética
ao levante húngaro de 1956 e o seu
papel na crise dos mísseis cubanos de
1962 enojaram o mundo, e cada um dos ditadores
dos países satélites soviéticos tentou se safar como pôde. Khrushchev
substituiu a “imutável” teoria
marxista-leninista da revolução proletária mundial pela política de
coexistência pacífica e fingiu ser um defensor da paz. Dubcek apostou num “socialismo com face humana” e Gomulka
no lema “deixe a Polônia ser a Polônia”.
Ceausescu proclamou a sua “independência” de Moscou e se retratou como um “dissidente”
dentre os líderes comunistas.
Os irmãos
Castro, que temiam qualquer tipo de liberalização, decidiram apenas
maquiar, com uma romântica fachada revolucionária, o seu
comunismo desastroso que estava matando o país de fome. Escolheram Che como garoto
propaganda, já que ele havia sido executado na Bolívia – na época um aliado dos
EUA – e assim podia ser retratado como um mártir do imperialismo americano.
A “Operação Che” foi
lançada mundialmente pelo livro “Revolution
in the Revolution” – uma cartilha para insurreição guerrilheira comunista escrita pelo
terrorista francês Régis Debray – que elevou Che aos altares. Debray
dedicou a sua vida a exportar a revolução estilo cubano por toda a América
Latina; em 1967, entretanto, uma unidade das forças especiais bolivianas
treinada pelos EUA o capturou, juntamente com todo o bando guerrilheiro de Che.
Che foi
sentenciado à morte e executado por terrorismo e assassinato em massa. Debray foi
sentenciado a 30 anos de prisão mas foi libertado depois de três anos devido à intervenção do
filósofo francês Jean Paul Sartre,
um comunista romanticamente
envolvido com a KGB, que também era o ideólogo
do bando terrorista Baader-Meinhof. Sartre aclamou Che Guevara como “o ser humano mais completo do nosso tempo”.
[4] Em 1972, Debray retornou à França, onde trabalhou como conselheiro para a
América Latina do presidente François Mitterrand, e dedicou o resto da vida a
disseminar o ódio contra os Estados Unidos.
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