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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Após criticar embargo dos EUA a Cuba, Lula vai se reunir com Biden - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo

Relações exteriores

Antes de reunião com Biden, Lula se encontrou com o ditador cubano, Miguel Díaz-Canel.
Antes de reunião com Biden, Lula se encontrou com o ditador cubano, Miguel Díaz-Canel.| Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está em Nova York para a reunião da Organização das Nações Unidas (ONU). Essas visitas a Nova York não significam uma visita ao governo americano, mas à Organização das Nações Unidas. 
Mas ele ainda assim vai ter encontro, é o que estão dizendo, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na quarta-feira (20), depois de amanhã.

Vai ter a abertura da Assembleia da ONU, em que tradicionalmente o presidente do Brasil é que fala, abrindo mais um período de sessões.[essa tradição submeteu os participantes da Assembleia da ONU, durante 13 (treze) anos seguidos, 2003 a 2015, a verdadeiras sessões anuais de tortura, sendo forçados a ouvir discursos vazios, em conteúdo e sentido, expelidos por nulidades.]  Fala-se também de um possível encontro com Volodymyr Zelenski, o presidente da Ucrânia, que não quis falar com Lula em Tóquio, na última reunião do G20.

Ele evitou falar com Lula, que estava fazendo manifestações sobre o presidente russo, Vladimir Putin, e teve aquela desculpa. Acho que foi desculpa, inclusive, dos dois lados. Porque o governo brasileiro também alegou problemas de agenda, não deu. Meu Deus do céu. E agora talvez dê. Eu estou vendo a notícia de que foi Zelenski que tomou a iniciativa dessa conversa. [Zelenski, o mestre em guerras para outros combaterem, tem muito tempo a perder e resolveu agora desperdiçar algum  com o estadista dos estadistas.]

Lula tem reunião marcada com Biden
Agora, a conversa com Biden, eu imagino o rumo que vai ter, né? 
Porque, é dois ou três dias depois de Lula ter dito em Havana, em Cuba, que a culpa do atraso econômico de Cuba é dos Estados Unidos por causa do embargo econômico. 
O embargo econômico é uma coisa unilateral de um país. 
O Brasil, por exemplo, no governo Bolsonaro ano passado, o comércio com Cuba cresceu 60%. Só que  Cuba compra mais do Brasil do que o Brasil compra de Cuba, porque Cuba tem poucas coisas a oferecer pro Brasil.
 
O Brasil já tem açúcar, não precisa do açúcar cubano, não tem charuto e não tem rum Havana branco
São mais ou menos esses os produtos, eu não sei se tem alguns medicamentos que o Brasil compra, talvez tenha um de vitiligo. 
Cuba está assim por causa do regime. O regime não funciona. Não funcionou na União Soviética, não funcionou na China.  
A China tem uma economia capitalista e um governo comunista.  
Teve que colocar a sabedoria chinesa, colocar Confúcio, e não Marx. Confúcio é muito prático.
 
G77 com Lula foi "quase um comício"
Então é esse o problema, eu não sei se o presidente está sentindo isso, porque a reunião de Cuba com 134 países foi quase comício
É G77, mas na verdade é G134 e está cheio daquilo que o presidente Lula chamou de bagrinho. Quando ele quis diminuir o Tribunal Penal Internacional (TPI), do tratado de Roma, ele disse “Ah, é um tratado que não foi assinado pelos Estados Unidos, China e nem Rússia, é só de bagrinho”.

Pois é, tem 134 países em geral do Hemisfério Sul. Como a gente sabe, no Hemisfério Sul, o Brasil está numa companhia de muitos países que têm um certo atraso em relação aos países do Hemisfério Norte. [como habitual, a generosidade leva o articulista a classificar grande atraso como 'certo atraso'. Paciência... .]   Mas, enfim, vamos ver o que dá. Lá em Cuba, Lula deu jeito de sair da agenda, foi visitar o Raúl Castro, o irmão e companheiro de Sierra Maestra do Fidel.

Os ditadores da Nicarágua e da Venezuela se uniram para dizer que é para dizer que eles estão contra a hegemonia dos Estados Unidos. 
Os Estados Unidos não estão nem aí. 
Estados Unidos, inclusive, na sua prática, estão diminuindo o comércio com a China, e aumentando as relações econômicas com os dois vizinhos, porque fica melhor, fica mais perto, não gasta frete, é só atravessar a linha de fronteira, Canadá e México.

E o México deve estar gostando muito, porque daqui a pouco não tem desemprego no México, porque as empresas americanas vão para lá para produzir automóveis, muitos dos automóveis que a gente compra aqui no Brasil foram produzidos no México.

Brasil deve reforçar poder nacional
Na prática, eu estou falando de política externa e da necessidade de ter um pragmatismo na presença nacional, tem que se impor. 
Eu recomendo a quem estiver interessado por esse assunto, e no futuro de seus filhos e netos, que leia artigo de um general quatro estrelas da ativa e não apenas da ativa como chefe do Estado Maior do Exército, general Fernando Soares e Silva, um artigo no Estadão de sábado (16).
 
No texto, o general recomenda neutralidade em política externa e reforço do poder nacional
Como a gente sabe, o poder nacional se compõe, não apenas do poder militar, mas é do poder econômico, do poder psicossocial, que é o poder da sociedade brasileira, mas o poder militar também… é a última razão dos reis, né? 
Quando cessa tudo o que a diplomacia tenta, o que a gente ouve é barulho dos canhões.
E a gente estaria preparado pra isso? Por isso é uma leitura que eu recomendo.


Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

 

 

quarta-feira, 14 de julho de 2021

"O regime está reprimindo o povo nas ruas, onde clamam por Cuba libre"

"A explosão, liderada pelos jovens cubanos, derruba as narrativas sobre um regime que acena com igualdade e bem-estar, mas na verdade fracassa em ambos e suprime a liberdade"

Cuba me fala de muito perto. Como repórter radiofônico, passei dois anos na Rádio Independente falando em Fidel na Sierra Maestra, em 1957 e 1958, até a queda do ditador Fulgencio Baptista, no início de 1959. Também fui influenciado pela reportagem de Herbert L. Matthews, do New York Times, de fevereiro de 1957, que mostrava um Fidel democrata, com um Exército pronto para derrubar Batista, quando, na verdade, tinha pouco mais de 20 homens e era um comunista dissimulado. A história daquela narrativa resultou no livro O Homem que Inventou Fidel, de Anthony DePalma, também do NY Times.

Nos anos 1960, Cuba exportava La Revolución para a América Latina, para criar “muitos vietnames” — quase chegou a isso no Chile de Allende. Em Cuba, foi um período de milhares morrendo nas prisões políticas e de um número calculado em até 17 mil fuzilados no paredón. Em 1982, nos céus de Angola, precisei pilotar um bimotor sem ter brevê, porque o piloto apagou, e só estávamos ele e eu. Quando o piloto acordou, constatou que eu havia saído da rota segura e estávamos acima de baterias cubanas. Eles demoraram a perceber, e nos safamos voando baixíssimo. Por fim, Cuba me fala perto, porque prezo muito os cubanos que conheço, refugiados aqui em Brasília; alguns foram apresentados ao vinho em minha casa.

Nos anos 1980, meu companheiro de almoços, o então embaixador de Cuba, Jorge Bolaños, figura importante do regime, me disse, em gracejo, que Fidel aprendera com o carro inglês: “Hace los cambios com la izquierda, pero maneja com la derecha”. Enquanto durou a União Soviética, Cuba teve ajuda econômica; depois de 1989, começou a afundar. Agora, os cubanos chegam ao limite. Por 62 anos privados de liberdade, estão explodindo, mesmo sem armas. O regime está reprimindo o povo nas ruas, onde clamam por Cuba libre, e por Libertad — palavras banidas por seis décadas.

A explosão, liderada pelos jovens cubanos, derruba as narrativas sobre um regime que acena com igualdade e bem-estar, mas na verdade fracassa em ambos e suprime a liberdade. Que cria a burguesia da nomenclatura do partido. 
Uma utopia que vende sonhos e se transforma em pesadelo. Ontem, manifestantes com bandeiras do PCdoB e do PT, diante da Embaixada de Cuba, no Lago Sul, prestaram sonora solidariedade ao regime.
 
Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense
 

 

sábado, 9 de maio de 2020

A marcha dos camisas pardas – Editorial - O Estado de S. Paulo

Um grupo de brucutus apoiadores do presidente Jair Bolsonaro – chamados “300 do Brasil” – armou acampamento no entorno da Praça dos Três Poderes para organizar uma invasão ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os camisas pardas do bolsonarismo, que agora vestem verde e amarelo e roupas camufladas, programam uma marcha sobre Brasília neste fim de semana. “Nós temos um comboio organizado para chegar a Brasília até o final desta semana. Pelo menos uns 300 caminhões, muitos militares da reserva, muitos civis, homens e mulheres, talvez até crianças, para virem para cá e darmos cabo dessa patifaria”, ameaçou Paulo Felipe, um dos líderes da milícia acampada, em vídeo divulgado em uma rede social.

A palavra “patifaria” não foi escolhida ao acaso. Resulta de uma irresponsável incitação. No dia 19 de abril, dirigindo-se a apoiares reunidos em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro exortou a súcia que pedia o fechamento das instituições democráticas a “lutar” com ele. “Nós não queremos negociar nada. Nós queremos é ação pelo Brasil. Acabou a patifaria!”, bradou Bolsonaro, como se estivesse prestes a descer da Sierra Maestra, e não de uma caminhonete transformada em palanque.

Segundo o portal Congresso em Foco, outro que está por trás da gravíssima ameaça de assalto ao Congresso e à Corte Suprema é Marcelo Stachin, um dos líderes da campanha de formação da Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar para chamar de seu. Ainda não se sabe quando, e se, a Aliança pelo Brasil cumprirá os requisitos legais e será autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Fato é que a agremiação está muito mais próxima de um movimento golpista do que de um partido político.

Nos regimes democráticos, em especial em democracias representativas  como é o caso do Brasil, os partidos políticos são as organizações por meio das quais os cidadãos participam da vida pública para contribuir na construção daquilo que em ciência política se convencionou chamar de “vontade do Estado”. Como se afigura, a Aliança pelo Brasil pretende o exato oposto, qual seja, eliminar qualquer possibilidade de diálogo para a formação daquela vontade. Assumindo a ação direta, como a criminosa intentona em Brasília, assemelha-se à tropa de segurança do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, criada em 1920 e precursora da temida Sturmabteilung (SA), a Seção de Assalto de triste memória. Quem duvida que veja as imagens das agressões dos camisas  pardas a enfermeiras e jornalistas. [nada justifica comparar apoiadores do presidente Bolsonaro com as SA de 
Ernst Röhm - até mesmo no aspecto comportamental.
Também a comparação efetuada no parágrafo abaixo, atribuindo caráter golpista a determinado comportamento,é sem nenhuma fundamentação, até mesmo por não objetivo do Aliança pelo Brasil, ainda em formação, assumir o poder pela via golpista.] 

Na essência do movimento de formação da Aliança pelo Brasil, defendido e liderado por alguns dos que estão acampados em Brasília a ameaçar o Congresso e o STF, estão todos os elementos que identificam um movimento golpista, e não um partido político: 
a evocação a um passado mítico e glorioso; 
a propaganda (não raro disseminando informações falsas ou distorcendo fatos); 
o anti-intelectualismo; 
a vitimização de Jair Bolsonaro, tratado como um bom homem cercado de “patifes” por todos os lados, o “sistema”; 
o apelo a uma noção de “pátria” por meio da apropriação dos símbolos nacionais; e, por fim, 
a ação pela desarticulação da União e da sociedade. 

O que pode ser mais desagregador do que um movimento que ameaça partir para a ação violenta com o objetivo de fechar a Casa de representação do povo e a mais alta instância do Poder Judiciário? Não por acaso, o STF tem despertado especial revolta entre os camisas pardas do bolsonarismo. Classificada pelo tal Paulo Felipe como uma “casa maldita, composta por onze gângsteres”, a Corte Suprema tem se erguido em defesa da Constituição contra os avanços autoritários do presidente Jair Bolsonaro.
Um ato golpista desse jaez, cujos desdobramentos são imprevisíveis, é repugnante por si só e merece imediata condenação por todas as forças amantes da lei e da liberdade no País, em especial as Forças Armadas, citadas nominalmente tanto pelo presidente como por alguns dos líderes da ação golpista. É ainda mais acintoso porque toma justamente o local que representa a essência desta República para urdir um ataque aos Poderes Legislativo e Judiciário. Terá esse episódio mais uma vez o apoio explícito do chefe do Poder Executivo?

 Editorial - O Estado de S. Paulo


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Idiotolatria

“Enquanto ‘lutava’ em Sierra Maestra, sua coluna fez amizade com um cãozinho de algumas semanas, segundo confessa. O bichinho apareceu no acampamento por causa dos restos de comida e para brincar com os homens, e se tornou o mascote do grupo. Certo dia, enquanto marchavam com o intuito de fazer uma emboscada ao exército de Batista, o cãozinho os seguiu, sempre brincando e balançando a cauda.
Mate o cão Felix, ordenou a um de seus homens. Mas não atire nele. Estrangule-o. Lentamente, segundo ele próprio, Felix fez um laço, colocou em volta do pescoço do cão e começou a enforcá-lo. Naturalmente, o cão esperava os carinhos habituais. É por isso que balançava a cauda quando Felix colocou a corda no seu pescoço. Este último, à medida que apertava o laço, contorcia o rosto como se fosse a vítima, não o algoz. ‘O alegre balanço da cauda se tornou convulsivo’, escreve. ‘Finalmente, o cão soltou um último latido, que mal se pôde ouvir. Não sei quanto tempo isso levou, mas a mim me pareceu um longo tempo até chegar ao final’, conta. Depois de um último espasmo, o cãozinho jazia imóvel, a cabecinha sobre um ramo qualquer”.¹
O chefe de Félix, o homem que matou o cãozinho sob suas ordens, é idolatrado e tido como um “santo libertador”, que queria a liberdade dos povos. Esse homem, cujo rosto está estampado em show business, nas faculdades, bandas de rock movimento LGBT e nas camisetas de intelectuais em geral foi responsável por perseguir e matar roqueiros, homossexuais, escritores, músicos e qualquer outra pessoa que, minimamente, lhe falasse algo contrário a si mesmo. Seu nome: Ernesto “Che” Guevara.
No ideário mundial, Che é um ícone pop; o modelo de revolucionário, pacifista e humanista. A realidade histórica, entretanto, é diametralmente oposta. Médico fracassado, guerrilheiro medíocre, apologista do ódio e carrasco de um regime que transformou Fidel Castro no homem com o maior número de escravos do planeta. Che era apenas o que ele mesmo dizia que o guerrilheiro deveria ser: uma fria máquina de matar. Mas com uma ressalva: Che apenas matava as vítimas após ela estar devidamente desnuda, imobilizada e torturada, sem qualquer chance de defesa.
Sua sede de sangue não poupou a ninguém. Seu ódio era estilado especialmente aos artistas e homossexuais. Era comum a viatura da polícia política cubana prender homossexuais num conhecido ponto de Havana (frequentado por eles) para levá-los ao fuzilamento. Afinal, para Che, os homossexuais são “aberrações da natureza”. No entanto, Jean Wyllys, deputado que supostamente luta pela causa gay, o admira com devoção, chegando mesmo a posar como se ele próprio fosse o Che.
Guevara também não hesitou em matar crianças, mulheres, idosos, homens, enfim, qualquer pessoa que lhe apetecesse. Foram inúmeros os casos de “julgamentos” em tribunais forjados com uma “testemunha que havia sido estuprada” nada mais era do que uma atriz do partido comunista. Ou então a simples captura de qualquer pessoa acusada de discordar da revolução. Defesa? Contraditório? Nada dessas formalidades burguesas, segundo Che. Ele era a Lei, juiz, o júri, a acusação e a defesa. E assim que sentenciava a pobre alma à morte, vislumbrava de sua ampla janela em La Cabaña, o pelotão de fuzilamento executando suas ordens. É esse homem que os estudantes universitários e o pessoal da esquerda estampam orgulhosamente em bonés, camisetas e bandeiras como símbolo de humanismo e tolerância.
Como administrador, Che também teve destaque... Negativo. Ele simplesmente destruiu a economia cubana, ignorando as necessidades e as relações de mercado/consumo, impondo a instalação de fábricas de produtos ou prestadores de serviço que não atendiam a demanda da ilha. E o resultado foi catastrófico. Cuba, que em 1958 tinha o terceiro maior consumo proteico do mundo, passou a racionar comida. Sua inflação era de 1,4% ao ano, menor do que a dos EUA. O peso era equivalente ao dólar. A genialidade de Che fez com que, já em 1962, Cuba se transformasse de um país em franco desenvolvimento para um dos mais pobres do mundo.
Para termos uma ideia, vejamos quanto de ração diária o Rei da Espanha destinava aos escravos no ano de 1842:
Carne, Frango e Peixe.
230g
Arroz
110g
Carboidratos
470g
Feijão
120g
 Muito pouco, não é mesmo. Mas... E quanto será que Fidel destina de ração diária aos cidadãos comuns? A resposta:
Carne, Frango e Peixe.
55g
Arroz
80g
Carboidratos
180g
Feijão
50g
 
É meus caros. Depois que Che se tornou o czar da economia cubana, a população da ilha passou a comer menos da metade do que os escravos nos tempos da colônia.
Se como humanista, Guevara foi um assassino. Como médico, um fracassado que nem médico era. E como mágico da economia, o semeador da escassez, resta a seus admiradores segurarem-se às habilidades militares de Che que, como conta a lenda, era um guerrilheiro genial. Será?
A suposta genialidade de Che como guerrilheiro era, virtualmente, inexistente. Sua grande habilidade era a de puxar o saco de Fidel Castro, destinando inclusive poemas para o comandante. Pela revolução cubana, nada fez além de dar um tiro no próprio pé, matar inocentes imobilizados e seus próprios companheiros de guerrilha.
Quando na África, Guevara foi derrotado ao tentar montar um foco guerrilheiro, colocando a culpa nos africanos. O detalhe é que foram esses mesmos africanos que lhe impuseram a derrota. Na Bolívia, repete-se a mesma situação. Seu grupo, formado por professores, advogados e estudantes idealistas, não conseguiu cooptar um único camponês sequer. Antes de ser abatido, Che havia ficado cerca de 40 dias perdido na selva o que, para um “guerrilheiro experiente” é, no mínimo, vexatório.
Como se vê Che Guevara é idolatrado por tudo o que ele não era. Claro que a propaganda cubana tem muita influência na construção de sua imagem fictícia. A realidade histórica, entretanto, é completamente diferente. Che não passou de um homem frio, assassino e sanguinário e que, ao mandar seus homens lutarem "até a última bala”, entregou-se como um cãozinho com o rabo entre as pernas a seus captores enquanto sua guerrilha lutava até o último tiro.
A aura do revolucionário humanista, reforçada por filmes-propagandas como o famoso “Diários de Motocicleta” (que omite as atrocidades cometidas por Che e escrita em seus diários) fazem com que os grupos que mais o idolatram sejam justamente aqueles que mais Guevara perseguiu, matou e torturou. São, enfim, uma multidão de idiotas, alienados de qualquer sopro de realidade.
Aqueles que os idolatram e tem orgulho de posar em fotos ao lado de seu retrato em Cuba (feito no prédio sede da polícia secreta cubana) são, além de completos imbecis, cúmplices de inúmeras torturas, assassinatos e violência cometida por ele o sob suas ordens. Os “idiolótras” não conseguem ver que, a única igualdade que Che pregava e fez cumprir foi a das vítimas de seus crimes inomináveis que não diferenciavam sexo, credo, idade ou condição social.
Fonte: Blog do Lenilton Morato 
 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Quem foi Che Guevara?

É hora de tirar a sorridente máscara de Che e revelar a sua verdadeira face.

Por: general Ion Mihai Pacepa:


Hollywood se despede de 2009 com uma fraude monumental: o épico Che, de Steven Soderbergh, com quatro horas de duração, em Castelhano, transformando um assassino marxista sádico num, de acordo com o New York Times, “genuíno revolucionário durante as estações do seu martírio”.  A palavra “estações” faz referência a Cristo nas Estações do Calvário – a Via Crucis.  O protagonista do filme, Benicio del Toro, realmente comparou “o herói revolucionário cubano Ernesto Che Guevara” a Jesus Cristo.
O Che de Soderbergh é uma ficção criada pela comunidade KGB, da qual fez parte o serviço de espionagem romeno ao qual pertenci – o DIE – numa época que me coloca diretamente na trama. O Che real foi um assassino que comandou pelotões de fuzilamento comunistas e fundou o terrível gulag cubano. Foi também um covarde que obrigou os outros a lutar até a morte pela causa comunista e que mandou para o patíbulo centenas de pessoas que se recusaram a fazê-lo, mas que se rendeu sem luta ao exército boliviano embora estivesse armado até os dentes. “Não me matem” implorou Che aos seus captores. “Valho mais vivo do que morto”.  O filme de Soderbergh omite este episódio – o qual demoliria o seu Che.
Eu poderia escrever um livro sobre como o terrorista Che foi transformado num ídolo esquerdista inspirador como um belo príncipe emergindo lindamente de uma repulsiva lagarta – e pode ser que o faça algum dia. Por enquanto, aqui vai um resumo de como a KGB criou o seu Che de ficção.
Na década de 1960, a popularidade do bloco soviético estava em baixa. A brutal repressão soviética ao levante húngaro de 1956 e o seu papel na crise dos mísseis cubanos de 1962 enojaram o mundo, e cada um dos ditadores dos países satélites soviéticos tentou se safar como pôde. Khrushchev substituiu a “imutável” teoria marxista-leninista da revolução proletária mundial pela política de coexistência pacífica e fingiu ser um defensor da paz. Dubcek apostou num “socialismo com face humana” e Gomulka no lema “deixe a Polônia ser a Polônia”. Ceausescu proclamou a sua “independência” de Moscou e se retratou como um “dissidente” dentre os líderes comunistas.
Os irmãos Castro, que temiam qualquer tipo de liberalização, decidiram apenas maquiar, com uma romântica fachada revolucionária, o seu comunismo desastroso que estava matando o país de fome. Escolheram Che como garoto propaganda, já que ele havia sido executado na Bolívia – na época um aliado dos EUA – e assim podia ser retratado como um mártir do imperialismo americano.
A “Operação Che” foi lançada mundialmente pelo livro “Revolution in the Revolution”uma cartilha para insurreição guerrilheira comunista escrita pelo terrorista francês Régis Debray – que elevou Che aos altares. Debray dedicou a sua vida a exportar a revolução estilo cubano por toda a América Latina; em 1967, entretanto, uma unidade das forças especiais bolivianas treinada pelos EUA o capturou, juntamente com todo o bando guerrilheiro de Che.
Che foi sentenciado à morte e executado por terrorismo e assassinato em massa. Debray foi sentenciado a 30 anos de prisão mas foi libertado depois de três anos devido à intervenção do filósofo francês Jean Paul Sartre, um comunista romanticamente envolvido com a KGB, que também era o ideólogo do bando terrorista Baader-Meinhof. Sartre aclamou Che Guevara como “o ser humano mais completo do nosso tempo”. [4] Em 1972, Debray retornou à França, onde trabalhou como conselheiro para a América Latina do presidente François Mitterrand, e dedicou o resto da vida a disseminar o ódio contra os Estados Unidos.

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