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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Nova condenação de Lula constrange Supremo

 [O Supremo não pode soltar Lula - o presidiário petista, ainda que favorecido pela legislação que manda soltar o criminoso após cumprir um sexto da pena só poderá usufruir de tal benesse após cumprir mais 3 anos de cadeia.
Ele agora é um criminoso condenado a 25 anos de cadeia.
 1/6 de 25 anos = 4 anos e dois meses.]

Ao condenar Lula a 12 anos e 11 meses de cadeia no caso do sítio de Atibaia, a juíza Gabriela Hardt deixa o Supremo Tribunal Federal em má situação. O presidente da Corte, Dias Toffoli, marcou para 10 de abril o julgamento das ações que questionam a regra que permitiu a prisão de condenados em tribunais de segunda instância. Uma eventual revisão da jurisprudência abriria a cela de Lula num instante em que a nova sentença faz dele um colecionador de condenações. O Supremo já viveu esse problema no início de 2018. Presidia a Corte a ministra Cármen Lúcia. Ela foi questionada sobre o desejo de alguns dos seus colegas de apressar a reanálise da regra sobre prisão numa hora em que Lula, condenado no caso do tríplex, estava na bica de ser preso. "Não sei por que um caso específico geraria uma pauta diferente", respondeu Cármen Lúcia. "Seria apequenar muito o Supremo." Vai começar tudo de novo.

Cármen Lúcia, justiça se lhe faça, não pautou o tema enquanto esteve no comando do Supremo. Sobreveio, em abril do ano passado, a prisão de Lula, com o aval da maioria do plenário da Suprema Corte. Entretando, ao assumir a poltrona de Cármen, em setembro do ano passado, Dias Toffoli retirou da gaveta as ações que questionam as prisões em segunda instância.

Em 10 de abril, quando os ministros do Supremo se debruçarem novamente sobre a encrenca que tem potencial para "apequenar" o tribunal, Lula terá acumulado um ano e três dias de encarceramento. É quase nada para alguém que, com a nova sentença da substituta de Sergio Moro, carrega sobre os ombros condenações que somam 25 anos de cadeia

O Supremo está diante de duas opções:  
mantendo a cela de Lula fechada, fica do mesmo tamanho.  
Virando a chave, rebaixa o pé-direito da instância máxima do Judiciário brasileiro.

Blog do Josias de Souza

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Bolsonaro e Vilas-Boas determinaram silêncio sobre questão. Melhor assim, claro! Mas por que militares precisam se mobilizar por isso?

Embora tenha parabenizado Dias Toffoli mais tarde, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, teve o bom senso de determinar à sua equipe o silêncio a respeito enquanto não se tinha o desfecho da coisa. Eduardo Villas-Boas, comandante do Exército, em recado à tropa, fez o mesmo, ressaltando que se tratava de uma questão que dizia respeito ao Judiciário. Melhor assim. 

Ainda que, convenham, não deixa de ser exótico que o comandante do Exército, numa democracia  [o preço da liberdade é a eterna vigilância - afinal, a decisãO SORRATEIRA implicaria na libertação de dezenas de milhares de bandidos, incluindo o presidiário Lula] , se veja na contingência de ter de se pronunciar sobre decisões da corte constitucional.

Marco Aurélio chamou a atenção em abril para manipulação da pauta, levada a efeito por Cármen Lúcia

Marco Aurélio aponta em sua liminar a demora do tribunal em apreciar uma questão que está pronta para votação desde abril. Cármen Lúcia, então presidente do tribunal, se negou a fazê-lo. Naquele mesmo mês, o ministro apontou: “Que isso fique nos anais do tribunal. Vence a estratégia: o fato de Vossa Excelência não ter pautado as Ações Declaratórias de Constitucionalidade…” E a ministra continuou a ignorar a questão até o fim do seu período à frente da Presidência da Casa, em setembro, quando Toffoli assumiu. 

Ele finalmente pautou a questão: mas só para o dia 10 de abril. O que constrange no caso da liminar de Marco Aurélio é a hora: tomou a sua decisão quando se inicia o recesso, sem tempo, pois, para a apreciação do pleno. Não tivesse Toffoli já marcado a data do julgamento da ADC, vá lá. Mas está marcada. 

Marco Aurélio não é um ingênuo. Sabia que Toffoli cassaria a sua decisão. Tudo indica que quis chamar a atenção para a manipulação da pauta. Entendo que poderia tê-lo feito antes. A decisão, que restou inócua, acabou servindo para gerar uma onda de críticas absolutamente estúpidas ao Supremo, em que o que menos importa é a lei.
 
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Blog do Reinaldo Azevedo 

NÃO DEIXE DE LER: O que se viu nesta quarta foi muito barulho por nada. Era certo que Toffoli suspenderia os efeitos de liminar