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terça-feira, 8 de maio de 2018

Defesa antiaérea síria intercepta misseis israelenses perto de Damasco

Mísseis israelenses matam 9 combatentes pró-regime na região de Damasco

Ao menos nove combatentes pró-regime morreram na noite desta terça-feira (8) em um ataque de mísseis israelenses contra um setor próximo a Damasco, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).  “Nove combatentes dos Guardiães da Revolução iranianos ou das milícias xiitas pró-iranianas morreram” no setor de Kesswa, indicou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman. Os “depósitos de armas visados pertenciam aos Guardiães da Revolução iranianos”, acrescentou.

As Forças Armadas sírias interceptaram dois mísseis israelenses disparados contra um bairro de Damasco, segundo a agência oficial síria Sana.  “A defesa antiaérea interceptou dois mísseis israelenses lançados contra o setor de Kessna e os destruíram”, segundo a agência.  O OSDH informou à AFP que os mísseis visavam “um depósito de armas das milícias iranianas ou do Hezbollah libanês”.

Israel não comentou o ataque mas a parte das colinas de Golã ocupada por Israel no território sírio foi colocada em alerta diante de um possível ataque iraniano a partir da Síria.
Em 9 de abril, o regime sírio e seu aliado iraniano acusaram Israel de atacar com mísseis a base militar T-4, no centro da Síria, matando 14 combatentes, incluindo sete iranianos. Em 26 de abril, o ministro israelense da Defesa, Avigdor Lieberman, declarou que seu país “não permitiria qualquer implantação iraniana na Síria”. Três dias mais tarde, ao menos 26 combatentes pró-sírios, a maioria iranianos, morreram em um ataque com mísseis contra uma base militar síria.

AFP


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Papa Francisco pede que 'status quo' de Jerusalém seja respeitado



Representante diplomático da ONU sugeriu negociação entre israelenses e palestinos



Diante da expectativa de que o presidente americano, Donald Trump, anuncie nesta quarta-feira o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, o Papa Francisco apelou que o "status quo" da cidade sagrada seja respeitado. A intenção do republicano, que deve ocorrer por meio da transferência da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv, gerou preocupação entre líderes da comunidade internacional. Durante a audiência semanal, o pontífice pediu que se impusesse "a sabedoria e a prudência" para evitar conflitos na região.


 Papa Francisco pediu respeito ao 'status quo' de Jerusalém - MUNIR UZ ZAMAN / AFP




"Rezo a Deus para que sua identidade seja preservada e fortalecida em benefício da Terra Santa, Oriente Médio e todo o mundo. E que a sabedoria e a prudência prevaleçam para evitar novos elementos de tensão em um contexto global já abalado por muitos conflitos cruéis", destacou o papa.

Apesar da decisão de Trump, a recolocação de Jerusalém como parte de Israel na política externa americana deve demorar: só a construção do prédio pode levar quatro anos. Líder maior da Igreja Católica no mundo, o Papa Francisco destacou que o diálogo só viria por meio do "reconhecimento dos direitos de todas as pessoas da região".

O prazo para decidir se iria transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém venceu na última segunda-feira. O presidente poderia, então, assinar ou não uma dispensa que adiaria por mais seis meses a transferência da representação diplomática, como tem feito todo presidente dos EUA desde que o Congresso aprovou uma lei sobre a questão em 1995. A mudança por si só já representaria um reconhecimento americano de que a cidade sagrada é a capital de Israel. Isso reverteria 70 anos de consenso internacional, o que muitos indicam que atrapalharia o processo de paz.


Segundo fontes do governo americano, o presidente deve reconhecer nesta quarta-feira Jerusalém como capital de Israel, ordenando a funcionários que comecem a planejar a mudança da representação diplomática. A medida frustraria o sonho palestino de ver a cidade como capital de um futuro Estado e promete acirrar os ânimos na região: facções palestinas já convocaram "três dias de cólera" em reação.  Trump foi advertido sobre as perigosas consequências da decisão sobre o processo de paz, a segurança e a estabilidade na região. Facções palestinas na Cisjordânia convocaram nesta terça-feira três dias de protestos contra a possível decisão de Trump.

Os Estados Unidos pediram nesta terça-feira a seus funcionários que evitem ir à Cidade Velha de Jerusalém por causa das manifestações, segundo o Departamento de Estado.
Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, o Exército de Israel, tomou quase 6 mil quilômetros quadrados da Cisjordânia, de Jerusalém Oriental e de mais de 20 aldeias no leste da cidade. As forças governamentais israelenses também conquistaram as Colinas de Golã da Síria, e o Monte Sinai e a Faixa de Gaza do Egito. Hoje, o governo israelense reclama toda Jerusalém como sua capital indivisível, enquanto os palestinos pedem que a porção oriental da cidade seja a capital do seu desejado Estado.

AFP