Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Fúria e ressentimentos são continuamente atiçados e se espalham pelo mundo. A solução só virá quando se abrir uma brecha no império do rancor
DO LADO DE CÁ - Violência: soldado de Israel usa a força para reprimir manifestante palestino na Cisjordânia (Jaafar Ashtiyeh/AFP)
As guerras são a mais extrema expressão da barbárie e desgraçadamente não faltam exemplos de horrores e mortandade ao longo da história.
Mas poucas vezes a violência sem limites escalou de maneira tão vertiginosa quanto a que se observa no duelo atual entre a força militar de Israel e os militantes do Hamas, que acaba de completar um mês.
A trágica contabilidade de mortos partiu do altíssimo patamar de 1 400 pessoas massacradas no dia 7 de outubro, quando o grupo palestino cruzou os limites da Faixa de Gaza em um devastador ataque-surpresa.
A resposta israelense foi deslanchar uma ofensiva para aniquilar o inimigo que, na conta do Ministério da Saúde da superpovoada Gaza, já matou mais de 10 000 pessoas, quase metade delas crianças.
Os sangrentos trinta dias de confronto desembocaram em uma agressividade de proporção inédita no campo de batalha da opinião pública, com o disparo maciço nas redes sociais de cenas de execuções, bombardeios de escolas, colapso de hospitais e bebês sem vida.
O mundo se repartiu entre contra e a favor, sufocando o meio-termo e abrindo espaço para o mais virulento preconceito. “A mente está cheia até a borda com nossa própria dor e não sobra espaço nem para reconhecer a dor dos outros”, escreveu o historiador e filósofo israelense Yuval Harari. Pairando sobre tudo, o ódio, sentimento que cega e escraviza, vai cumprindo seu papel de aprofundar as históricas desavenças entre árabes e judeus, fazendo delas uma questão pessoal, de indivíduo contra indivíduo, com ecos em toda parte e sem solução à vista.
Nos últimos dias, tanques e tropas cercaram a cidade de Gaza, a maior do enclave, e iniciaram a incursão pela rede de túneis controlada pelo Hamas. “Estamos em uma nova etapa da guerra”, declarou o porta-voz do Exército Daniel Hagari, ao mesmo tempo em que o secretário-geral da ONU, António Guterres, subia o tom, afirmando que Gaza está se tornando “um cemitério de crianças”. Discute-se a implantação de “pequenas pausas humanitárias” nos combates — as forças israelenses deram quatro horas para moradores da Cidade de Gaza deixarem o local —, e as listas para a saída de estrangeiros e feridos graves pelo Egito são divulgadas a conta-gotas (34 brasileiros estão na fila).
Não se sabe o que será de Gaza após a ofensiva militar. Negociações estão em curso para que a mais moderada Autoridade Palestina, que administra a Cisjordânia, assuma o território, mas ela terá que conviver com a presença israelense— o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu antecipou que o país “será responsável pela segurança por um período indefinido”.A marcha da insensatez se acelerou com a declaração de Amihai Eliyahu, ministro do Patrimônio — cargo criado para acomodar a extrema direita religiosa que faz parte do governo —, de que o uso de bombas nucleares em Gaza “seria uma opção”. Foi afastado e desautorizado, mas o estrago estava feito.
Nada do que se discute agora sinaliza um caminho para a paz — pelo contrário, são ações que, como já aconteceu outras vezes, cristalizam raiva e ressentimentos que se espalham pelo planeta.
Os casos de antissemitismo e de islamofobia mais do que triplicaram na Europa e nos Estados Unidos no último mês. No estado de Illinois, o menino de origem palestina Wadea Al Fayun, 6 anos, foi esfaqueado pelo dono do apartamento onde ele morava com a família, um septuagenário que, segundo sua mulher, “escuta talk shows conservadores no rádio” e andava obcecado pelo conflito no Oriente Médio.
Em Lyon, na França, uma mulher judia foi ferida a facadas por um homem que bateu à sua porta e, para não deixar dúvida quanto à motivação do crime, pichou uma suástica na entrada da casa.
Estrelas de Davi apareceram pintadas na fachada de prédios habitados por judeus em Paris.
No longínquo Daguestão, país muçulmano às margens do Mar Cáspio, uma turba invadiu o saguão de um aeroporto pretendendo linchar passageiros que desembarcavam de Tel Aviv. “No mundo conectado em que vivemos, quem já têm inclinação para a violência reforça sua visão. As pessoas estão buscando motivos para confirmar seus preconceitos”, diz Wendy Via, cofundadora do Global Project Against Hate and Extremism.
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As expressões de ódio despertadas pelo conflito entre árabes e judeus derramaram-se, com força nunca vista, pelas universidades americanas, um terreno minado pela polarização política e pelo racha talhado pela cultura woke, que leva às últimas consequências o conceito do politicamente correto. Em Harvard, trinta organizações estudantis não só condenaram Israel como abraçaram o execrável slogan “Do rio ao mar, a Palestina será livre” — à primeira vista inocente, mas que embute a sumária destruição total do Estado judeu (por repetir o desatino, Rashida Tlaib, única deputada de origem palestina dos Estados Unidos, recebeu um raríssimo voto de censura da Câmara).
Em Cornell, outra instituição de elite, um aluno disparou nas redes sociais ameaças de morte a estudantes judeus. Tulane, em Nova Orleans, foi palco de agressões generalizadas entre apoiadores dos dois lados quando um manifestante tentou incendiar uma bandeira de Israel. Em Stanford, na Califórnia, a polícia investiga como crime de ódio a morte de um judeu nas proximidades de um ato pró-Palestina. “O discurso, no meio universitário, repisa que os dois povos não podem viver naquela região porque um lado representa o domínio imperialista e o outro rejeita a civilização ocidental. É a islamofobia batendo boca com o antissemitismo”, resume Michel Gherman, professor de história da UFRJ nascido em Israel e tachado de antissemita em um debate na PUC carioca.
O antissemitismo observado nos dias de hoje é uma chaga que teve origem no fim do século XIX, concentrado principalmente na Europa.
As aceleradas mudanças políticas e econômicas da época, um processo repleto de conflitos que iriam descambar em duas guerras mundiais, desagradaram a nacionalistas que, em busca de um bode expiatório, atribuíram os problemas surgidos à minoria religiosa que controlava parte das instituições financeiras — início de uma perseguição movida pela intolerância que culminou no Holocausto e nos 6 milhões de mortos pelas atrocidades nazistas.
A fogueira da islamofobia se acenderia meio século depois,quando árabes começaram a migrar para países europeus em busca de vida melhor. Ela explodiria neste século, em que as imensas levas de imigrantes ilegais, associadas à violência latente nas periferias pobres das grandes cidades, desencadearam um turbilhão antimuçulmano. “O antissemitismo e a islamofobia têm a mesma raiz ideológica e é justamente isso que impede que as duas vítimas se reconheçam em pé de igualdade e possam dialogar”, ressalta Arlene Clemesha, professora de história árabe da USP.
O clima de animosidade entre árabes e judeus se fez presente já na origem dos dois povos: como era comum na convivência das tribos naquela época, as escrituras relatam choques entre os descendentes dos dois filhos de Abraão — Ismael, que viria a formar a nação árabe, e Isaac, tronco do judaísmo.“Os dois povos semitas entraram em conflito por terras já em XVII a.C.”, relata o teólogo Jacir de Freitas, autor de A História de Israel e as Pesquisas Mais Recentes. Apesar dessas diferenças, árabes e judeus repartiram o que é hoje a Palestina com relativa civilidade durante milênios.
O conflito do qual a guerra atual é a mais recente e mais mortífera consequênciatem como ponto de partida as movimentações que resultaram na proposta, apresentada pela ONU em 1947, de divisão da Palestina para a formação do Estado de Israel.
Nacionalistas palestinos e sionistas se mobilizaram contra e a favor da partilha, a Liga Árabe tomou partido e os tiros começaram a ser disparados.
Três guerras entre israelenses e alianças militares árabes, inúmeros e horripilantes atentados terroristas e seguidas revoltas sufocadas a bala e bombas depois, judeus e palestinos vivem no mesmo espaço, mas separados por uma montanha de fúria e desconfiança. “O ódio não é a causa dos acontecimentos históricos, mas sim seu subproduto. Frequentemente políticos e ideólogos incitam esse sentimento para ganhar poder e influência”, ensina Norman Naimark, professor de história da Universidade de Stanford.
Sentimento inerente à condição humana, o ódio se situa entre a raiva e o nojo, duas das seis emoções básicas universais descritas pelo psicólogo americano Paul Ekman. Ambas têm lá sua justificativa: enquanto a raiva pressupõe ação diante de algo percebido como errado ou injusto, o nojo serve para evitar contato com perigos e ameaças — na evolução, manteve humanos longe de comidas venenosas ou estragadas. “Mas a combinação é destrutiva”, explica Robert Sternberg, professor de psicologia da Universidade Cornell. “Seu estímulo provém de narrativas falsas, que convencem as pessoas de que o outro está roubando seus recursos e seu destino.” O psicólogo social Aharon Levy completa: “Em uma situação de ódio entre grupos, cada lado acredita que está moralmente correto, ao passo que o inimigo é imoral e não pode mudar”.
A dinâmica do ódio já serviu de base para episódios estarrecedores de massacres de populações. Em 1995, 8 000 muçulmanos foram brutalmente assassinados por forças sérvias em Srebrenica, na Bósnia e Herzegovina. Um ano antes, os hútus executaram 800 000 tútsis, só por serem tútsis, em Ruanda.
No mais impactante ato de terrorismo jamais visto, dois aviões lotados derrubaram as torres gêmeas do World Trade Center, em plena Nova York, matando cerca de 3 000 pessoas, todas civis.
Individualmente, o escritor indo-britânico Salman Rushdie passou anos escondido, com a cabeça posta a prêmio por citar o profeta Maomé no romance Os Versos Satânicos.
Voltou a circular e em 2022, mais de três décadas depois, um fanático o esfaqueou.
Sobreviveu, mas perdeu a visão de um olho e teve o fígado perfurado.
Por outro lado, conflitos que pareciam impossíveis de ser contornados deixaram de existir: franceses se reconciliaram com ingleses após séculos de enfrentamentos, japoneses fizeram as pazes com americanos, depois da II Guerra, alemães assumiram a responsabilidade e se penitenciaram pelos crimes nazistas. No sofrido Oriente Médio, resta torcer para que uma brecha se abra e a voz da razão possa um dia ser ouvida.
Publicado em VEJA, edição nº 2867, de 10 de novembro de 2023
A
Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e a Comissão de
Agricultura do Senado aprovaram convite ao ministro da Educação, Camilo
Santana, para explicar esse disparate de domingo passado, que foi essa
prova do Enem.
Eu não quero nem falar da politização, da ideologia; quero falar é da
falta de entendimento.
O próprio ministro diz que ele não conseguiria
responder as questões; eu também não conseguiria, porque eu não entendi
os enunciados, os pressupostos, que estão redigidos em um português
horrível, sem nenhuma clareza ou simplicidade. Isso mostra a
complexidade mental desses tais “professores independentes” que
confeccionaram a prova.
Pobre do aluno do ensino médio
que teve de tentar entender aqueles absurdos, como a proposta de
redação.
Era para falar sobre a profissional que também é dona de casa,
mas eles inventam termos que não existem: “desafios para o enfrentamento
da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no
Brasil”. “De cuidado”?
Que trabalho é esse? Seria o de cuidar da casa,
mas eles são muito obtusos, já pressupõem a “invisibilidade”. Como
assim? Todas as famílias aplaudem a mãe, a avó, que cuidam da casa.
Nunca esquecemos desse cuidado.
Marina Silva terá de explicar “perseguição ao agro” na Câmara Também houve a convocação – não um mero convite, mas convocação – da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pela Comissão de Agricultura da Câmara. Ela terá de explicar por que, segundo os deputados, o Ministério do Meio Ambiente está perseguindo a agropecuária brasileira, principalmente na Amazônia.
Como no caso daqueles pobres coitados que foram postos lá pelo Incra, em 1994, e agora estão sendo retirados de uma terra onde eles estão plantando há 30 anos, tudo porque criaram depois uma reserva indígena.
São pessoas que não têm para onde ir e estão sendo tratados pelo governo como criminosos, quando na verdade deveriam receber pedidos de desculpas, indenização, casa nova e terra equivalente à área em que o Incra os tinha colocado.
Além disso, Marina Silva também terá de explicar por que as queimadas desse ano estão sendo maiores que as do ano passado no Amazonas, em Roraima e no Acre; e será questionada sobre a burocracia que está amarrando o setor agropecuário.
PF prende dois suspeitos de ligação com o Hezbollah Tenho dito aqui que os problemas da Amazônia estão mais perto de nós que os problemas do Oriente Médio, da Faixa de Gaza.
Mas agora vimos que a Polícia Federal prendeu duas pessoas – uma no aeroporto de Guarulhos (SP) – suspeitas de ligação com o Hezbollah, grupo que segue as ordens do Irã, considerado país terrorista pelos Estados Unidos.
Segundo a PF, eles estavam planejando atentados e manifestações contra a comunidade judaica aqui do Brasil – e recrutando brasileiros para isso! Não foi pouco, foram sete ações da Polícia Federal em Minas Gerais, duas no Distrito Federal e mais essas duas prisões; e há outros dois brasileiros no Líbano fazendo ligação com o Hezbollah e que estão na lista da Interpol.
O Hezbollah é uma milícia xiita, como xiita foi o atirador que descarregou
um fuzil AK-47 em mim, em 1982.
Se eu não tivesse formação de infantaria
estaria morto.
Quando eu vi o zumbido que eu conhecia, fui para o chão.
Levantei a cabeça, deu mais uma rajada.
Eu rastejei até uma proteção de uma
floreira de concreto e rolei para dentro. Só que eu estava desarmado.
Temos um histórico na região da Tríplice Fronteira, em Foz do Iguaçu
(PR), de pessoas que, perseguidas por terrorismo, vão “esfriar” naquela
região. Respeitam as leis brasileiras, até para serem esquecidos. Ficam
lá anos.
E o terrorismo islâmico já agiu contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires,
em 1992. O atentado de lá matou 30 pessoas. Não há como descansar. É a
eterna vigilância para não aparecer o terror aqui no Brasil. É uma
guerra que chega aqui dentro, infelizmente. Por isso, parabéns para a
PF, que inclusive recebeu informações de agências de inteligência de
Israel e dos Estados Unidos.
Lista
de estrangeiros não foi divulgada neste domingo, diz Cairo, após forças
israelenses atingirem uma ambulância no sábado; brasileiros no enclave
seguem esperando liberação [qual a explicação do 'estadista' Lula? = o boquirroto]
Homem
reage enquanto está sentado perto do portão do posto de fronteira de
Rafah com o Egito, no sul da Faixa de Gaza — Foto: SAID KHATIB / AFP
O Egito anunciou a suspensão das saídas dos moradores de Gaza feridos e portadores de passaportes estrangeiros através da passagem de Rafah,
informou o embaixador brasileiro junto à Autoridade Nacional Palestina
(ANP), na Cisjordânia, Alessandro Candeas.
Desde quarta-feira, quando a
passagem foi finalmente liberada, cerca de 2.700 estrangeiros, de um
total de 7.500, cruzaram a fronteira.
Devido à suspensão,que ocorreu após forças israelenses atingirem um comboio de ambulâncias
no sábado — deixando 15 mortos e 60 feridos —, as autoridades não
divulgaram uma nova lista de estrangeiros liberados para a saída do
território neste domingo. Do Brasil, há 34 pessoas no aguardo: 24 são
brasileiros, 7 são palestinos em processo de imigração e 3 são parentes
próximos.
A única saída viável de Gaza hoje é pela passagem de Rafah, no sul do
enclave, na fronteira com a Península do Sinai egípcia.
A passagem está
sob controle do Egito desde um acordo fechado com Israel, em 2007,
quando o Hamas tomou o poder na Faixa de Gaza e expulsou o grupo
palestino laico Fatah para a Cisjordânia, onde controla a Autoridade
Nacional Palestina (ANP), reconhecida pela ONU como legítima liderança
dos palestinos.
Nos 16 anos seguintes, Israel e Egito mantiveram um duro controle do
que (e de quem) entra e sai do território dominado pelo Hamas. Caminhões
de ajuda humanitária, entretanto, ainda podem entrar na região.
A Faixa de Gaza tem apenas outras duas passagens para saída e entrada
de pessoas e mercadorias.
Uma é a de Erez, que fica ao norte e leva ao
sul do território israelense, e foi atacada pelo Hamas na invasão do dia
7 de outubro.
A outra passagem, de Kerem Shalom, serve apenas ao
transporte de cargas e também está no sul de Gaza, na fronteira com
Israel e perto do território egípcio.
As saídas por Rafah começaram na quarta-feira como parte de um acordo
internacional mediado pelo Catar para permitir que detentores de
passaporte estrangeiro, seus dependentes e feridos de Gaza deixassem a
região e, desde então, centenas de pessoas já saíram do território,
incluindo feridos que estão recebendo tratamento em hospitais no Sinai.
Pouco depois dos ataques terroristas do Hamas, em 7 de outubro, o
governo de Israel emitiu um ultimato aos palestinos de Gaza para
esvaziarem o Norte do enclave,antes de uma invasão por terra. "Saiam
agora", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aos
moradores da região que inclui a Cidade de Gaza, a maior e mais
importante do território. Pelo menos 1 milhão de pessoas foram obrigadas
a se retirar de uma vez só, em meio à destruição dos bombardeios.
Gaza é palco de bombardeios e combates terrestres entre tropas
israelenses e o grupo Hamas, que lançou um ataque sem precedentes contra
o Estado judeu em 7 de outubro, deixando mais de 1.400 mortos, segundo
as autoridades israelenses. O governo do Hamas em Gaza afirma, por sua
vez, que mais de 9.770 pessoas, a maioria civis, morreram no território
devido aos bombardeios retaliatórios israelenses.
Neste
sábado, a lista incluiu 599 pessoas dos Estados Unidos, Reino Unido,
França e Alemanha, todos países aliados a Israel na guerra contra o
Hamas
[esquecem que o atual presidente do Brasil se considera o maior dos estadistas. Tanto que quando em seus passeios pelo exterior e provocam risos pensam ser de satisfação dos anfitrioões em recebê-los.
Na verdade, sorriem das bobagens que o boquirroto presidente expele pela boca e a 'elegância' que primeira-dama pensa carregar consigo.
Na realidade a dupla é cômica e queima a imagem dos brasileiros.
O resultado é que os 'turistas' brasileiros, que na maioria fizeram o L, estão se f ... .
Além do mais, o correto é que a exemplo de outros países os repatriados paguem suas passagens.]
Neste sábado, mais 599 estrangeiros foram autorizados a sair da Faixa de Gaza através da passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.
Por quarto dia consecutivo,não há brasileiros na lista de
pessoas que poderão deixar o território palestino, fugindo do conflito
entre Israel e Hamas, que já ultrapassou 10 mil mortos.
Os americanos, por terceiro dia consecutivo e em plena visita do secretário de Estado americano,
Antony Blinken, a Israel, são a maioria do grupo, com 386 cidadãos
autorizados.
Em seguida, há britânicos (112), franceses (51) e alemães
(50).
As negociações para a retirada de civis com nacionalidade
estrangeira, pouco transparentes e sem um critério claro, envolvem
Israel, Egito, Catar e EUA.
No momento, 34 brasileiros aguardam a autorização para deixar a Faixa
de Gaza. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira,
informou, nesta sexta-feira, que seu par de Israel, Eli Cohen, garantiu a
ele que os brasileiros poderão cruzar a passagem de Rafah até a próxima
quarta-feira. "O ministro Mauro Vieira falou hoje novamente ao telefone com o
ministro de Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen. Vieira reiterou as
gestões pela liberação da passagem dos brasileiros retidos em Gaza,
para que possam ser imediatamente repatriados, via Egito", informou o
Itamaraty, também pelas redes sociais.
Essa foi a terceira conversa entre os ministros nas últimas semanas, e a
primeira desde a abertura da fronteira de Rafah, que ocorreu na última
quarta-feira. Ontem, Vieira havia falado com o chanceler egípcio, Sameh
Shoukry, também na tentativa de agilizar a liberação de brasileiros pela
fronteira do país. Na sexta, o ministro brasileiro também conversou com
seus colegas de pasta do Reino Unido e do Irã.
Ao GLOBO, o embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, negou que
haja razões políticas para o fato de os brasileiros terem sido excluídos
das primeiras listas de estrangeiros sendo liberados de Gaza. Os
critérios para definir a inclusão de cidadãos não são claros. Egito,
EUA, Catar e Israel são os responsáveis pelas tratativas para a
liberação. — Interpretar isso [a não inclusão de brasileiros] como sendo fruto da
relação bilateral, ou política, é realmente uma análise incorreta. A
lista não tem nada a ver com a relação bilateral do países. Na primeira
lista, por exemplo, onde não constava os EUA, constava a Indonésia, que
não reconhece Israel — afirma Meyer.
Por que o Brasil ainda não conseguiu entrar na lista é uma pergunta que
fontes do governo e diplomáticas não sabem responder. Algumas
especulações têm crescido no âmbito político, diplomático e acadêmico,
entre elas a de uma retaliação ao governo brasileiro por suas posições
em votações no Conselho de Segurança da ONU, que foi presidido pelo
Brasil no mês de outubro.
Outras versões indicam que declarações do presidente Lulasobre
o conflito teriam causado mal no governo de Benjamin Netanyahu. Mas
ninguém tem uma explicação clara para a exclusão, até agora, dos
brasileiros. O Itamaraty continua em negociações frenéticas, e apostando
em conseguir a saída do grupo, dividido entre as cidades de Rafah, onde
está a passagem para o Egito, e Khan Younes.
Mais de 9 mil pessoas morreram na Palestina e em Israel, e uma
criança é morta a cada 15 minutos em Gaza. Isso é uma loucura total e
está piorando. Como aliado mais próximo de Israel, o presidente dos
Estados Unidos tem a chave para um cessar-fogo que evitaria a morte de
milhares de outras pessoas -- assine este apelo urgente pela paz e
nós o entregaremos ao presidente Biden e à imprensa do mundo inteiro.
Mais de 2 milhões de pessoas vivem em Gaza, e quase 50% são jovens e
crianças menores de 18 anos. O bloqueio as deixou praticamente sem água
potável, comida ou combustível.
Isso é ilegal nos termos do direito internacional. Os hospitais estão
operando civis feridos sem anestesia. Imagine: crianças machucadas,
gritando, sem analgésicos para ajudá-las.
Isso não é um ataque direcionado ao Hamas -- é uma punição coletiva de um povo
inteiro.
O povo israelense também corre perigo. Após os horrores cometidos
pelo Hamas, seu primeiro-ministro de extrema direita, que se assemelha a
Trump, está levando Israel para uma guerra que pode durar anos e custar
milhares de vidas. Apoiar os cidadãos israelenses não significa apoiar o
primeiro-ministro Netanyahu ou apoiar uma guerra cruel que deixará todos
menos seguros.
Com governos poderosos, como o dos EUA, permitindo a guerra de Netanyahu, as
vozes dos senhores da guerra são mais altas do que as que pedem paz. E
podemos mudar isso se agirmos juntos, exigindo a liderança necessária
para trazer segurança e justiça para os dois lados.
Junte-se ao apelo global para ACABAR com essa insanidade antes que seja
tarde demais. Deixe sua voz abaixo e a Avaaz publicará nossa mensagem
em anúncios em todo o mundo, e a entregará diretamente aos principais
chefes de Estado.
Não há libertação para nenhum de nós quando permitimos que pessoas
inocentes sofram dessa forma, e todos nós temos um papel importante para
impedir isso. Podemos ser as pessoas que escolhem a justiça, e não a
vingança. Que escolhem a vida, e não a morte. Que escolhem a paz, e não a
guerra. Vamos fazer o mundo acordar para a razão juntos e juntas!
Com esperança e determinação,
Nell, Abdelrahman, Alice, Fadi, Christoph, John, Kanika, Lily, Mo, João e
todo o time da Avaaz