Podemos
considerar tudo uma ‘baianada’, já que a responsável pela c ***** foi a ‘Dilma
Baiana’ – legitima esposa do
segundo em comando no MST
Com a correção, competência
para atos relativos a pessoal fica delegada ao ministro da Defesa, mas está permitida
a 'subdelegação aos comandantes das
Forças Armadas' O governo publicou
no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 10, uma retificação do Decreto 8.515, publicado na sexta-feira, 4, da
semana passada. O decreto tirou poder dos comandantes
das Forças Armadas de editar atos relativos a
pessoal militar, como
transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários
e subalternos, reforma de oficiais da ativa e transferências para o exterior.
Planalto vai publicar errata de decreto que tira poder de militares
Dilma
retira poderes dos militares e é obrigada a recuar para não enfrentar nova
crise. E logo com quem
Edição de decreto retirando
poderes dos comandantes militares quase provoca uma crise desnecessária ... com as Forças Armadas. É mais uma
amostra da forma atabalhoada com que Dilma conduz o governo.
Para a surpresa dos comandantes, as atribuições passariam para o petista Jaques Wagner, atual ministro da Defesa, que poderia, a seu critério, subdelegar as funções aos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica. A decisão de tirar poderes dos comandantes e colocar um civil partidário da presidente à frente de questões importantes para a atividade militar criou um clima de revolta nas Forças Armadas. O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que estava ocupando o cargo de ministro interino da Defesa, e que viu seu nome publicado no Diário Oficial endossando o decreto, disse que não sabia da existência dele. “O decreto não passou por mim. Meu nome apareceu só porque eu era ministro da Defesa interino. Não era do meu conhecimento”, disse o comandante.
Os militares reagiram e ameaçaram tomar posição na crise política que aflige o Planalto, tornando-se mais um setor a trabalhar nos bastidores pela saída de Dilma Rousseff do comando do País. Para evitar um novo dissabor, a presidente não teve outra alternativa senão recuar. Cinco dias depois da publicação do decreto, o ministro Jaques Wagner disse que o governo faria uma errata devolvendo as prerrogativas confiscadas dos militares. As idas e vindas expuseram mais um erro de gestão presidencial. Embora o recuo tenha acalmado os ânimos da tropa, a tentativa de esvaziar o poder e a independência das Forças Armadas justamente no momento de crise política grave foi mal interpretada internamente.
Até porque, a proposta de decreto estava na Casa Civil havia três anos e nunca foi tirada do papel. “Há uma preocupação de que este decreto, que estava dormindo há anos, foi resgatado por algum radical do mal ou oportunista, com intuito de criar problema”, disse um oficial-general, ao lembrar que a publicação do texto foi “absolutamente desnecessária”.
Os militares acusam a secretária-geral do Ministério da Defesa, petista Eva Maria Chiavon, de articular a edição da regra. Ela é casada com o número dois do Movimento dos Sem Terras, Francisco Dal Chiavon. Além de ser mulher do sub do MST, Eva Chiavon é uma velha conhecida da população baiana. Com a alcunha de “Dilma da Bahia”, pelo estilo de gerentona, Eva é acusada de validar uma série de licitações sob suspeita de irregularidades, quando respondia pela Casa Civil do governo da Bahia, comandado pelo petista Jaques Wagner.
SURPRESA
Comandante da Marinha,
Eduardo Bacellar, viu seu nome endossando o decreto e não gostou
Um general ouvido por ISTOÉ
lembra que as relações entre os governos petistas e os
militares sempre foram conturbadas, com períodos de calmaria. Em 2010, dois assuntos criaram atritos
entre o Planalto comandado por Lula e o setor. O primeiro foi em relação à
compra de caças. O governo avisou que iria ignorar o parecer da Aeronáutica
sobre os melhores aviões e realizaria aquisições com caráter político. Os militares reagiram e a compra foi
adiada. O segundo impasse, esse bem mais grave, ocorreu quando os militares
decidiram desobedecer às orientações do então ministro Nelson Jobim para
discutir os casos de abuso de direitos humanos dentro de quartéis das Forças
Armadas nos anos de ditadura. Apesar das
divergências na era petista, ninguém esperava uma tentativa mal ensaiada da
presidente de reduzir os poderes da tropa interferindo
em suas decisões.
Transcrito do Blog do Sombra