O êxito do governo Jair Bolsonaro depende da aprovação da Reforma da Previdência — entenda-se, o projeto original do Ministério da Economia.
Caso as mudanças de regras sejam tímidas, promovendo uma economia muito abaixo do estimado — cerca de R$ 1 trilhão —, o quadriênio presidencial irá fracassar ainda no seu primeiro ano de mandato. Nessa hipótese, dificilmente Paulo Guedes continuará no ministério — e o apoio dos grandes empresários tenderá a diminuir.
Não custa lembrar que Bolsonaro era visto com muita desconfiança pelo mercado no início da campanha presidencial de 2018. Foi Guedes quem deu a unção que lhe angariou o necessário apoio político e econômico do alto empresariado. Os sinais econômicos são preocupantes. No último trimestre de 2018, o crescimento do PIB foi de apenas 0,1%. Só que em janeiro deste ano piorou, com um encolhimento de 0,1%. E nada indica que nos meses de fevereiro e março houve alguma recuperação. Sendo assim, é muito provável que a economia brasileira feche o primeiro trimestre com um PIB negativo ou, na melhor das hipóteses, próximo a zero.
A expectativa inicial — muito positiva — por parte do mercado está sendo substituída pela cautela. Não faltam fatores para justificar esta mudança de comportamento. A formação do ministério foi uma ducha de água fria. A ação de alguns ministros no exercício de seus cargos agravou este sentimento. São os casos, especialmente, dos ministros da Educação e das Relações Exteriores, duas pastas estratégicas, principalmente a última. A constante atuação política dos filhos também colabora para que o mercado desconfie da liderança do presidente. Os três são uma constante fonte de problemas e exercem informalmente funções ministeriais, caso único na história do Brasil.
O encaminhamento congressual da Reforma da Previdência tem sido realizado sem a participação de políticos experientes, que poderiam construir um caminho que facilitasse seu trâmite. Contudo, o governo optou pela designação de parlamentares de primeiro mandato e, até agora, pouco avançou nas articulações na Câmara dos Deputados. O que foi feito de positivo deve-se a Rodrigo Maia, que, percebendo a incapacidade política do Palácio do Planalto, assumiu o papel de coordenador do projeto. [comentando: o projeto que o Rodrigo coordena é o de sua desejada - por ele - candidatura ao lugar de Bolsonaro em 2022, finge estar do lado do governo e do Brasil, mas, sempre que pode age contra.
É público e notório que Maia está presidindo a Câmara dos Deputados, mas, nas eleições 2018, obteve menos de 1% dos votos válidos no Rio = 74.232, assim, para pensar em ser presidente da República não basta ser a quinta coluna do governo Bolsonaro, tem que conseguir muito voto.
Quanto aos filhos do presidente, ou Bolsonaro pai se separa do Bolsonaro Presidente, ou ele vai ter muita dor de cabeça e atrapalhar um governo que tem tudo para dar certo.] Ainda é tempo de mudar. Mas o relógio corre contra o governo.
É provável que o Brasil feche o primeiro trimestre com PIB negativo. Para piorar, os filhos do presidente causam dores de cabeça e a Reforma da Previdência segue na mão de gente inexperiente.
Marco Antônio Villa é historiador, escritor e comentarista da Jovem Pan e TV
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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sábado, 23 de março de 2019
Bolsonaro e a recuperação
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sábado, 13 de janeiro de 2018
Ducha de água fria
Não adianta o governo Temer querer tapar o sol com a peneira na
explicação do rebaixamento da nota de crédito da Standard & Poor’s.
Tem que enfrentar a realidade. E a realidade é que, mesmo que a recessão
econômica esteja acabando, a crise ética e política está longe de um
fim a ser festejado. Ao contrário, o governo abriga suspeitos e é
infiltrado por gente de confiança de presidiários e ex-presidiários.
...
Emanuel Hoje na primeira página do portal
do Estadão há reportagem de nossa comentarista Eliane Cantanhêde
relatando que, no almoço que teve com Temer no Palácio do Jaburu
anteontem, Temer criticou o fato de a posse ter sido barrada pela
Justiça. Essa teimosia tem razão de ser?
Temer disse a Eliane que não se conforma
como um juiz de primeira instância derruba uma decisão privativa do
presidente da República. De fato, a Constituição reserva ao presidente a
prerrogativa de nomear seus ministros. Ninguém duvida disso. Mas as
evidências sobre a impropriedade de Cristiane Brasil, condenada por
descumprimento da lei trabalhista, assumir a pasta que vai conduzir a
política do governo no ano em que vai ser iniciada a prática da reforma
trabalhista. Acontece que a nomeação abriu a caixa de Pandora do
desempenho dela e de lá não saiu um odor agradável. Ficou evidente a
contumácia com que violou a legislação trabalhista e, embora isso não
configure corrupção nem abale a prerrogativa presidencial, a decisão é
equivocada do ponto de vista da administração republicana e desastrada
do ponto de vista da credibilidade do governo.
Temer disse ainda a Eliane que não aceitou o
nome do deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), primeiro indicado pelo
partido, por sua ligação com o governador Flávio Dino (PCdoB), que,
segundo ele, mantém o retrato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na
parede. O filho de Fernandes é secretário de Dino.
Alguém de posse das faculdades mentais e
com um mínimo de lógica pode acreditar que Temer não tinha ninguém no
palácio capaz de lhe informar dessa obviedade. Meu neto de 3 anos sabe
que o filho de Pedro Fernandes é secretário de Flávio Dino que considera
Temer golpista e é devoto da presidente deposta, Dilma Rousseff. Se não
foi Sarney quem vetou Pedro Fernandes, pode ter sido quem avisou de uma
obviedade que teria de ter sido considerada pelos próceres do PTB e
pela cúpula do Palácio. É aceitável que Temer se considere o espertinho
do ano, mas pensar que nós somos tolos não é esperto.
De acordo com o relato feito por Eliane, o
nome de Cristiane foi colocado em reunião entre Temer, Roberto Jefferson
e o líder do partido na Câmara, Jovair Arantes (GO). No encontro foram
cogitados outros dois deputados – Sérgio Moraes (RS), que ficou
conhecido por dizer que estava “se lixando para a opinião pública”, e
Pastor Josué Bengtson (PA). Para Temer, Moraes “iria dar problema” por
ser lembrado pela frase e Bengtson não tinha apoio da bancada.
Mas até os patos do lago do Planalto sabem
que o acordo foi feito a portas fechadas entre o pai amoroso e o
presidente compassivo, que tem necessidade de atender ao pleito do
partido fiel na base. O líder na Câmara entrou depois como pretexto de
união partidária. E a recusa dos dois parlamentares encrencados, um
pretexto. O resto é mentira. Outro absurdo do discurso do Temer é
limitar a decisão do Judiciário à primeira instância. A decisão do juiz
de primeira instância foi confirmada duas vezes na segunda e a
entrevista que vi a advogada geral da União dar ontem no Jornal Nacional
deixa claro que Temer busca uma “estratégia” para conseguir superar
essa decisão no Supremo Tribunal Federal. Se ele e seus assessores não
duvidassem da concordância de Cármen Lúcia, presidente em seu último
plantão de recesso de fim de ano, com a própria tese jurídica, por que
não submeteu a posse da nova ministra à decisão dela? [o que mais estimula recursos das decisões, que mantém a liminar concedida pelo juiz de primeira instância suspendendo a posse de Cristiane Brasil, é que nenhuma delas analisa o mérito;
quanto a deixar por conta da presidente do STF, em seu último plantão de fim de ano, é temerário, haja vista decisões da suprema magistrada aceitando intolerâncias indevidas no governo Temer por outros poderes e mesmo pelo MP.
O melhor mesmo, já que até agora nenhum colegiado analisou o mérito, levar para a 7ª Turma do TRF-2 e caso a suspensão seja mantida, levar para o STJ e se necessário deixar que a matéria só vá ao STF as vésperas do fim do plantão da ministra-presidente.]
Carolina. Em nota na internet, o Movimento
Brasil Livre diz que o brasileiro que foi preso na Venezuela, Jonatan
Moisés Diniz, enganou parentes e envolveu País na sua libertação
‘utilizando táticas desonestas’; antes, o grupo tinha acusado a imprensa
e o governo de não agirem em relação ao caso. O que aconteceu para o
caso virar?
O Movimento Brasil Livre (MBL) acusou o
brasileiro Jonatan Moisés Diniz, preso durante 11 dias na Venezuela, de
utilizar práticas desonestas semelhantes às do governo de Nicolás
Maduro, a quem acusa de “levar as crianças venezuelanas à mais pura
miséria”. Ou seja, ficou claro que o Brasileiro planejou ser preso na
Venezuela para chamar atenção. A crítica foi feita em nota na internet
depois da divulgação do vídeo (veja abaixo) em que o catarinense revela
ter premeditado sua detenção para chamar atenção para a causa defendida
por sua ONG, a Time to Change the Earth (Hora de mudar a Terra, em
tradução livre).
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