Análise Política
A cobertura da imprensa traz o ritmo da vacinação no Brasil (leia) e mundo afora (leia). Apesar dos pesares, especialmente apesar da barafunda política, não estamos tão para trás.
A tabela abaixo
mostra bem. Com um pouco de sorte, e quando a fabricação por aqui
estiver no ritmo, poderemos dizer que se acendeu a luz no fim do túnel.
Enquanto isso, seguem as medidas restritivas (leia).
A
boa notícia é que nos países onde a vacinação vai mais acelerada (EUA,
Reino Unido, Israel) se nota um declínio consistente do número de novos
casos (leia).
O quanto isso se deve à vacina ou à transmissão viral propriamente
dita, cabe aos cientistas dizer. Mas não deixa de ser um alívio notar a
melhora nos lugares que vacinam suas populações de modo mais agressivo,
ou eficiente.
Por falar em eficiência, ou ineficiência, quem não vai bem no quesito é a Europa (leia).
Em parte porque os laboratórios não estão entregando os imunizantes no
ritmo prometido. Em parte por causa da desconfiança de segmentos em
relação às vacinas. Este último problema, causado por desinformação e
comunicação precária.
Não chega a ser um alívio completo, mas, olhando os números frios, estamos no jogo. [Estamos em décimo lugar em taxa de mortalidade, e vacinamos apenas 3% da nossa população e a vacinação teve inicio com mais de um mês de atraso em relação ao Reino Unido que tem a segunda maior taxa de mortalidade, vacinou mais de 25% de sua população e iniciou a imunização em dezembro 2020, e está no terceiro lockdown - o vigente começou em janeiro 2021.]
Alon Feuerwerker, jornalista e analista político