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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Justiça rápida = JUSTIÇA JUSTA = tenente


Justiça liberta policial militar que atirou em turista espanhola na Rocinha

Juiz diz que tenente 'estava trabalhando e possui imaculada ficha criminal' 

Em audiência de custódia, o juiz Juarez Costa de Andrade concedeu liberdade provisória ao tenente da Polícia Militar Davi dos Santos Ribeiro. Ele foi identificado como o policial responsável pelo disparo que matou a turista espanhola María Esperanza Jiménez Ruiz, na Rocinha, nesta segunda-feira. Na decisão, o juiz Juarez Costa de Andrade afirma que "o custodiado estava trabalhando, possui imaculada ficha funcional, não havendo indícios de que solto possa reiterar o comportamento criminoso ocorrido à luz do dia". 


Mas essa não foi a primeira vez que o tenente é acusado de atirar contra um carro durante uma abordagem policial. No início da noite do dia 19 de novembro de 2016, o oficial — que, na época, era lotado no 16º BPM (Olaria) — atirou cinco vezes com um fuzil calibre 556 contra um FordEcosport branco que havia fugido da abordagem do grupo de agentes do qual o tenente fazia parte. Nesta segunda-feira, o tenente disparou pelo menos uma vez contra o Fiat Freemont onde a turista estava. Ela foi atingida no pescoço e morreu pouco depois.
[furou blitz tem que ser detido pelo meio mais eficiente disponível naquela ocasião; não podemos é responsabilizar um policial por estar presente em blitz na qual condutores de veículo tentam se evadir - a decisão pela fuga não é do policial e sim do motorista.]


O oficial, que era lotado no 5º BPM (Praça da Harmonia), estava emprestado ao 23º BPM (Leblon) por conta da guerra entre facções na Rocinha. Ele tinha sido preso em flagrante pelo homicídio. O pedido de prisão preventiva foi feito com base no depoimento dos ocupantes do carro onde estava Maria Esperanza e do soldado Luís Eduardo de Noronha Rangel, que acompanhava Ribeiro. O tenente preferiu permanecer calado durante seu depoimento. No entanto, na tarde desta segunda-feira, Ribeiro afirmou a agentes da Corregedoria da PM que tentou acertar o chão e acabou errando o tiro.

De acordo com o soldado Rangel, ele, o tenente Ribeiro e outro tenente foram até o Largo do Boiadeiro para tentar abordar um carro “suspeito”, que já havia furado um bloqueio da PM anteriormente. Ao avistarem o veículo, ele e os tenentes foram para o meio da rua e deram ordem para o carro parar. O soldado disse que o veículo tinha os vidros escuros e levantados, não sendo possível ver os ocupantes. Ainda segundo ele, o carro desrespeitou a ordem dos policiais e atravessou o cerco. O soldado disse que ele e o tenente Davi atiraram de fuzil para o alto e que, logo depois, ouviu mais dois disparos, mas que não sabe dizer de onde partiram esses tiros.

Fonte: O Globo

 


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Já nas primeiras notícias se percebe uma indisfarçável tendência de acusar os policiais militares




Vídeo mostra PMs correndo atrás de carro de turista baleada na Rocinha

[a apresentação da matéria, destacando que um vídeo mostra PMs correndo atrás do carro da turista, busca considerar estranho que os policiais militares estejam correndo atrás do veículo que acabou de "furar" uma blitz.

Qualquer pessoa que pare para pensar antes de acusar os policiais, vai concluir que os PMs realizavam uma blitz em área perigosa um veículo desobedeceu a ordem de parada e os policiais militares no estrito cumprimento do DEVER LEGAL efetuaram disparos contra o veículo, levando-o a parar.

E até a parada total do veículo, desembarque e rendição de todos os seus ocupantes, é absolutamente normal e necessário que os policiais empunhem suas armas.

Percebam que os policiais agiram rigorosamente em consonância com o protocolo específico para aquela missão, não tendo sentido qualquer apresentação da matéria de forma a insinuar, ainda que sutilmente, que os policiais agiram de forma incorreta.]





Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que o carro que estava com a turista espanhola morta por um tiro de um policial passou pela Rua José Paulino da Silva, na Rocinha, na Zona Sul. Logo após o veículo, aparecem três policiais militares correndo. Segundo comerciantes, foram ouvidos cinco tiros vindos do Largo do Boiadeiro, bem próximo dali, e, segundos depois, outros quatro disparos.

De acordo com a polícia, o motorista não obedeceu à ordem de parar o veículo em um bloqueio e seguiu. Um tenente da PM disparou. O oficial foi preso em flagrante pela Corregedoria da corporação. Um soldado que fez um disparo a esmo também foi autuado em flagrante. [a prisão em flagrante seguida de autuação é normal, faz parte do processo de investigação dos fatos.] Maria Esperanza Jimenez Ruiz, de 67 anos, estava na parte de trás do carro, que levava ainda em um Fiat Freemont com um guia, um italiano, e mais dois espanhóis. Os vidros do carro tinham uma película escura de proteção. 

Maria Esperanza estava de férias na cidade junto com o irmão e a cunhada, de acordo com informações do jornal "El País". Ela natural de Puerto de Santa María, Cádiz, na Andaluzia, no sul do país. Ela chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Miguel Couto, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Em nota, a PM afirma que está apurando o caso.

Mais cedo, um policial militar foi atingido na cabeça e o outro, no peito na comunidade, que vivencia, desde 17 de setembro, uma disputa pelas bocas de fumo travada pelas quadrilhas de Rogério Avelino dos Santos, o Rogério 157, e de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, preso em Rondônia. Os dois PMs foram levados para o Hospital Miguel Couto. Em nota, a PM diz que um suspeito também ficou ferido no confronto.

Os disparos na favela foram ouvidos em vários locais da Zona Sul. Na Pontifícia Universidade Católica (PUC), na Gávea, alunos e professores se assustaram com os barulhos dos disparos. No Alto Leblon, moradores relataram ter ouvido rajadas vindas na região de mata.

  Espanhola morta: imagens mostram PMs correndo atrás de carro na Rocinha

Segundo Polícia Militar, agente atirou no veículo que desobedeceu a ordem de parada


[é lamentável a fatalidade, mas, medidas devem ser adotadas no sentido de orientar aos motoristas - tanto os de carro conduzindo turistas quanto os que conduzem seu próprio veículo - que uma ordem de parada emitida por policiais realizando uma BLITZ deve ser obedecida.
Houve uma total imprudência, absurda irresponsabilidade, do motorista do veículo. Desobedeceu uma ordem de parada, dada por policiais militares fardados e que realizavam uma blitz.
Além do mais o veículo dispunha de uma película de proteção o que dificulta a ação da autoridade policial.
O mínimo que se espera de um motorista que é abordado em uma blitz é que pare o veículo, desligue o motor, baixe os vidros e coloque as mãos sobre o volante.
Se a noite, deve apagar os faróis, acender luz interna.
Os policiais apesar de treinados e armados estão tenso - nunca sabem o que os espera quando se aproxima do veículo.
Se existe um responsável por essa morte é o motorista do veículo que conduzia a turista.]