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terça-feira, 4 de julho de 2023

General G. Dias tem muito o que explicar à CPMI do 8 de Janeiro - Alexandre Garcia

Gazeta do Povo - VOZES

Ex-ministro do GSI
 
Na CPMI do 8 de Janeiro, o senador Sergio Moro está insistindo, com mais um requerimento, na convocação do general Gonçalves Dias, que era o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional de Lula. Como se sabe, ele foi visto circulando no Planalto, enquanto Lula estava em Araraquara e enquanto o ministro da Justiça estava olhando tudo pela janela do seu gabinete no ministério. Moro quer esclarecimentos com base em um documento que o Exército enviou no último dia 30 à CPMI, a pedido da comissão. 
Ali se explicava que a tropa estava em prontidão do Comando Militar do Planalto há referência a duas unidades; devem ser o Batalhão da Guarda Presidencial e o Regimento de Cavalaria de Guardas, que são as guardas do Palácio do Planalto, cerimonial e de segurança, embora não sejam a segurança mais próxima pessoal do presidente Lula  [essa última condição em nada influi no valor,conceito,  das duas unidades - a vantagem, caso fossem da guarda pessoal do petista, seria mais facilidade para prendê-lo, caso recebessem ordens para tanto.]  
E que o CMP só foi avisado por telefone, verbalmente, às 11h54, quase ao meio-dia do dia 8 de janeiro.
 
Moro lembra que o próprio general G. Dias, no depoimento à CPI do Legislativo de Brasília, admitiu ter cancelado avisos da Abin enviados nos dias 6 e 7.  
O general disse também que não podia falar de nenhuma responsabilidade de Anderson Torres, que está em prisão domiciliar,   de férias ["crime": estava no exterior, em gozo de férias, tendo deixado o exercício de suas atribuições, funções,  por conta do seu substituto legal.]assim como o comandante de Operações da PM, o coronel Jorge Naime, que está preso sem motivo nenhum que não seja uma declaração da ex-mulher dele, que disse que ele pretendia fugir, não sei o quê. E ele está aí. Ele estava de folga no dia 8 de janeiro, se apresentou, vestiu a farda e agiu, inclusive foi ferido inclusive. 
O exército ainda esclareceu que chegou um pelotão do BGP e depois, às 12h30, vieram mais 182 soldados. 
Às 14h50, o pessoal começou a entrar no Palácio do Planalto, pela rampa e pelo térreo. 
Depois chegaram mais tropas, que fizeram prisões e evacuação do prédio. É isso que G. Dias está sendo chamado para explicar.
 
Agora, entre nós aqui, a grande explicação que nos devem é: por que os governistas, ou seja, a liderança do governo, comandaram essa votação e, por 22 votos, negaram o requerimento de convocação do general G. Dias?  
Deve ser pelo mesmo motivo pelo qual o governo não queria mostrar as imagens, nem queria CPI. 
Ficamos nos perguntando, será que ninguém avisou o presidente? 
Ele saiu de Brasília naquele dia; deveria ter ficado no Alvorada para comandar a proteção do palácio, mas foi para Araraquara. 
Tudo isso intriga muito o pessoal da CPMI e, de um modo geral, os eleitores, os cidadãos brasileiros. 
Foram 22 votos impedindo a convocação de G. Dias, e agora se insiste para ele vir. A CPI aceitou, mas ele está protelando a data e ficamos nos perguntando por quê.

Bolsonaro entra com recurso, mas sua situação parece irreversível

Jair Bolsonaro entrou com recurso na Justiça Eleitoral contra sua condenação. 
O recurso vai ser examinado pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Ainda pode ter embargo, pode ter agravo, mas, quando a pessoa entra com recurso, não há embargo nem agravo.  
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come: é mais ou menos essa a situação de Bolsonaro, e tudo indica que ela é irreversível. 
Bem diferente da Dilma, que, ao ser condenada, não ficou inelegível por oito anos, como manda a Constituição expressamente, claramente, com todas as linhas da língua portuguesa, que o artigo 13 da Carta Magna diz ser a língua oficial do Brasil. 
Até hoje, temos de lembrar dessa sessão presidida pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, com o Senado presidido por Renan Calheiros, em que a maioria dos senadores optou por rasgar a Constituição.[Resta agora ao ex-presidente JAIR BOLSONARO, se valer de que continua em pleno gozo dos seus direitos políticos, não pode ser votado mas pode apoiar e votar - ainda que a turma do 'establishment' não goste, é fato que as pessoas apoiadas por BOLSONARO COSTUMAM GANHAR; por oportuno, lembramos que temos o atual governador paulista e outros nomes que não serão vencidos.]
 
 Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos
 
 Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES




segunda-feira, 24 de abril de 2023

Imagens de um País sem lei - O Estado de S. Paulo

 J. R. Guzzo

General G. Dias tinha de estar preso enquanto Torres e mais 200 acusados estiverem detidos

Não existe mais um sistema de Justiça no Brasil. Em seu lugar há uma espécie de Comitê Central que tem poderes absolutos, extinguiu as leis em vigor e governa o País em favor de uma facção política – a do presidente Lula e do consórcio de interesses que opera à sua volta. 
A comprovação mais recente disso é o assombroso episódio das imagens, publicadas num furo da CNN Brasil, que mostram o general Gonçalves Dias, chefe supremo da “segurança institucional” de Lula, em atitude de convívio pacífico com os invasores do Palácio do Planalto em 8 de janeiro
Seus subordinados fazem a cortesia de oferecer garrafas de água a eles; eram, de qualquer forma, em número inexplicavelmente reduzido para proteger seja lá o que fosse, embora o general e o governo já soubessem desde a véspera que o ataque iria acontecer. 
Suspeitou-se desde o começo que havia colaboração do Sistema Lula nos “atentados terroristas” – uma farsa para ele se fazer de vítima e para o STF radicalizar ainda mais a sua caçada ilegal à “extrema direita”.

A verdade começou enfim a aparecer e fica explicado por que Lula e o PT vinham lutando tão histericamente contra a CPMI que quer apurar os fatos, e que agora tornou-se inevitável.

O STF, diante desse desastre, age mais uma vez em benefício do governo. O ministro Alexandre de Moraes acaba de decidir que o ex-secretário de Segurança de Brasília, que estava nos Estados Unidos no dia dos ataques, [em gozo de férias e com  substituto legalmente designado.para exercer na plenitude todas atividades exigidas para o perfeito desempenho no cargo.] tem de continuar na cadeia, onde está há mais de três meses. 
O general, que estava dentro do palácio, está solto – demitido, mas solto. 
Ele não deveria estar “depondo na PF”, com tratamento de “Xá da Pérsia”. Tinha de estar preso enquanto estiverem presos o secretário e mais 200 acusados, ou com tornozeleira eletrônica, e sem passaporte.
 
Por conta do 8 de janeiro cerca de 1.500 pessoas foram presas, mais de mil indiciadas, centenas submetidas à tortura da tornozeleira, após meses de prisão ilegal.  
Muitos nem sequer estavam no local do crime, mas apenas na frente dos quartéis; foram enganados por oficiais do Exército, enfiados em ônibus e entregues à polícia. 
O STF faz, agora, julgamentos por “lotes” de cem ou 200 pessoas – aberração que não existe em nenhuma lei deste País.
 
Pior, talvez, do que tudo: mais de mil pessoas estão indiciadas por incitação ao crime e unicamente por isso, segundo o próprio STF.  
A pena máxima que o artigo 286 do Código Penal fixa para esse delito são seis meses de detenção. Todos já cumpriram mais da metade disso, antes de serem julgados e muito menos condenados – e são réus primários, com direito à liberdade após cumprirem um sexto da pena. Justiça? [vale lembrar que a pena de detenção, a cominada pelo artigo 286, CP,  é bem mais leve e cumprida em regime aberto ou semiaberto.]
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo